A Shell anuncia que não colocará dinheiro no país e o governo festeja!, por Rogério Maestri

por Rogério Maestri

Este governo ou é muito burro ou é muito sem-vergonha! O anúncio da Shell que colocará no Brasil nos próximos 5 anos US$10,00 bilhões é um indício que a Shell simplesmente manterá seus interesses no Brasil e não colocará dinheiro novo no Pré-sal.

Ué, o pessoal está estranhando, deram a notícia e depois dela fala que isto não é dinheiro novo?

Claro, este volume de dinheiro em 5 anos que dá uma média de 2 bilhões de dólares por ano, para quem entende um pouco e sabe os custos de exploração em água profunda, mostra que a Shell só procurará manter a operação que já tem em conjunto com a Petrobrás e talvez algo em termos de pesquisa.

Se a Shell ou qualquer outra grande operadora de petróleo no mundo quisesse participar do pré-sal como líder ou mesmo em associação com a Petrobrás em outros campos os dez bilhões deveriam ser no mínimo o dobro e anuais. Sim, para investir num campo novo qualquer operadora precisaria no mínimo vinte ou mais bilhões por ano para entrar no mercado.

Dois bilhões de dólares comparados com os valores que a Petrobras pretendia em 2014 é menos do que 5% a.a..

Agora como a nossa imprensa é povoada de imbecis que nem noção de ordem de grandeza de investimentos, ficam colocando este valor como se fosse algo surpreendente, quando a leitura deveria ser:

A Shell não está acreditando no mercado de petróleo no Brasil, por isto só está mantendo a posição!

O Temer aparece nas fotos sobre o anuncia da Shell rindo, é um verdadeiro palhaço e imbecil.

Redação

24 Comentários

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  1. Eh bom que eles nao coloquem

    Eh bom que eles nao coloquem mesmo, por que uma vez derrotado o golpe tudo isso vai ser revertido. Eh melhor que eles nao se metam.

  2. Mas que completa falta de

    Mas que completa falta de logica. Os leilões de blocos no pre-sal na forma redefinida pela ultima legislação não foram sequer marcados,  não há nenhum edital rascunhado, como é possivel saber que a Shell vai ganhar e quanto investirá?

    Para explorar um bloco em parceria com outros não precisa de tanto capital, sondas são alugadas, a perfuração de um poço pode ser feita com 150 a 200 milhões de dolares, portanto US$10 bilhões dão para 50 poços, não creio que a Shell vai disputar e ganhar tantos poços, alem do que a Shell não vai arriscar sozinha cada poço, ela virá em consorcio como já fez, portanto não vai precisar nem investir tanto, acho US$10 bilhões  para o pre-sal um exagero para uma só empresa.

    1. mas….

      Caro sr. André: arriscar sozinha? Arriscar o que? Já está jorrando 1 bilhão de barris do Pré-Sal. Quem arriscou foi o país, a Petrobrás em 80 anos de tentaivas e erros. Agora não precisa nem mirar. Cada tiro é um ecrto. O planeta quer um pedaço desta mamata. Um mendigo sentado num baú de oruo. Era citação sobre o México. Um mendigo anencéfalo é o Brasil.  

      1. Absolutamente nada a ver. Não

        Absolutamente nada a ver. Não há exploração sem risco. No pre-sal  há poços SECOS em grande quantidade. São fissuras no leito oceanico, numa area onde já se econtrou petroleo a um quilometro há uma fissura com aparencia de deposito mas que se revela seca. A Petrbras já cansou de perfurar pontos secos no pre-sal. E as tentativas da Petrobras no pre-sal não tem 80 anos, tem 20 anos, a Petrobras como empresa tem 63 anos de fundação.

        E não tem mamata alguma,o campo do pre-sal é uma exploração cara, arriscada e complicada, depois de achado e bombeado o petroleo precisa ser transportado da plataforma para a terra por 300 quilometros, não é simples e nem barato.

        1. André, por favor, não continue…

          André, por favor, não continue. Fissuras no leito oceânico? Fissura com aparência de depósito?

          André, já olhaste o que se chama uma sismica? Pois eu já olhei muitas, não fica chutando que é feio.

          A única coisa que acertaste é que risco exploratório é grande, ou seja, os dados que se possui para perfurar um poço são 10% informação real e 90% intuição de quem os analisa.

    2. André, primeiro de tudo perfurar poços não é simplesmente….

      André, primeiro de tudo perfurar poços não é simplesmente perfurar e começar a retirar o petróleo, há toda uma incerteza que obriga a perfuração de vários poços para SE achado o petróleo procure-se a melhor forma de produção.

      Não se vendem poços em qualquer negócio, logo a “Shell não vai comprar 50, 10 ou mesmo 1 poço” simplesmente porque o negócio não é feito assim, são áreas e não poços.

      Olha André, da forma que escreves mostra que, de petróleo não entendes patavina, logo não fale muito tá pois está saindo um monte de besteiras.

      1. muitos confundindo quase tudo nesse ramo…

        tendência mundial é diminuição de esforços para encontrar………………………………..

        acham que estados unidos muito investem, mas na realidade só diminuem esforços, ou tomam na marra, invadem, fomentam golpes

        1. Com o “shale oil” e as areias do Canadá, a quantidade de ….

          Com o “shale oil” e as areias do Canadá, a quantidade de reservas aumentou assustdoramente, por isto até os sites dedicados ao “Peack oil” fecharam.

          Hoje o problema não é mais se há ou não petróleo, é o custo econômico e o custo político.

          Se, por exemplo, houvesse manifestações constra a Shell no Brasil, provavelmente esta empresa cairia fora só deixando os poços que já tem e a distribuição (que rende uma boa grana). A compliance da Shell é extremamente rígida e se tiverem algum problema no Brasil ou alguma denúncia de corrupção que abale o nome da empresa eles abrem mão de outros interesses.

    3. Estes 10 bi dol referem-se a

      Estes 10 bi dol referem-se a investimentos previstos nos ativos de E&P que a Shell já possui no Brasil. Claro que para a pesquisa exploratória de novos campos este montante é altíssimo. Nem a Petrobras vai investir isto nos próximos 5 anos (o PNG prevê apenas 6,7 bi até 2021). E, como você salientou, a Shell só vai definir novos investimentos exploratórios após da definição dos leilões do pré-sal, que, finalmente com a aprovação do projeto do Serra, vão ser destravados.

  3. temer ri com gosto, a parcela dele tá garantida!

    será que esta contabilizada dentro desses 10 bilhões, ou por fora?

    realmente estamos acabando com a corrupção na petrobras, e repassando para outras, tudo como dantes…

    1. falar nisso, já notei algo estranhíssimo…

      toda vez que ri se deforma assustadoramente………………………..

      o normal é ficar mais bonito ao rir

  4. Se já levaram Carcará muito
    Se já levaram Carcará muito abaixo do que valia, mais 4 poços na mesma condição já lhes trará muito lucro, não esqueça que eles atuam com a Cosan.

    1. O Carcará já era conhecido.

      Só se começarem a comprar os poços existentes no pré-sal já verificados era o caso dos acionistas processarem a direção da empresa, pois aí é roubo mesmo.

  5. golpista só tem uma coisa em mente…

    dinheiro

    golpistas são tão burros que pensam que dinheiro é a  mesma coisa que recursos

    tão burros que não percebem que estrangeiras investirão merrecas apenas para aumento do conhecimento

    e o conhecimento primordial era nosso

    conhecimento é tudo. É o que transforma dinheiro em recursos

    são tão burros que não entendem o motivo do retorno ser sempre decrescente durante a aquisição de conhecimento

    são tão burros a ponto de não saberem que recurso não existe por si só ou de imediato. Torna-se, com o conhecimento, recurso

    enfim, são tão canalhas e corruptos que só se preocuparam com dinheiro. Dinheiro nosso, sofrido, e recursos, fáceis e abundantes, para os que encomendaram o golpe

    1. Dê-me dinheiro, sofrido ou não…

      que eu construo ou transfomo ou altero qualquer sistema que só lhe dará recursos. Muito mais que dinheiro gotejado

  6. Se for esse o caso, é preocupante.

    Então quem vai investir os bilhões do qual o setor precisa, será, mais uma vez a Petrobrás.

    Ela que vai correr todos os riscos do negócio.

    E a Shell, deseja ficar só com os ouros das operações descobertas pela Petrobrás.

    Não acredito nesse negócio de que a SHELL não se interessa pelo Petróleo brasileiro.

    Interessa, e está de graça, vai investir para quê?

    1. Caro amigo, leia o seguinte artigo de 1995 na Folha de São Paulo

      A Internet tem uma grande vantagem, ela preserva a memória e para quem sabe procurar acha.

      Há na Folha de São Paulo de 18 de abril de 1995 um precioso artigo que fala sobre os contratos de risco que foram implantados no Brasil durante a primeira crise do petróleo.

      Nesta época o petróleo passava de 1,20 a 2,20US$ o barril em dólares da época não inflacionado que em dólares de 2012 (considerada a inflação do dólar) corresponde em torno de 18,50US$ o barril para algo em torno de 57US$, ou seja, maior do que o preço do petróleo para o dia de hoje (44US$ o barril).

      Pois bem, com o salto que era surpreendente para a época, o governo militar ouvindo os mesmos privativistas que ainda estão por aí, resolveu simplesmente inaugurar a quebra do monopólio estatal do petróleo com os chamados contratos de risco.

      Na época a Petrobras produzia uma merreca de petróleo, ou sejam em torno de 169 mil barris diários, importando com os dólares (que não tínhamos) 1 milhão de barris diários.

      Para sair do sufoco fizemos várias coisa, o Pro álcool e a abertura a exploração para as grandes empresas internacionais. No período em que existiram estes contratos de risco (1977-1989) foram investidos em dólares da época US$1,1 bilhão por 35 empresas internacionais resultando na perfuração de 205 poços que acharam praticamente nada, para não mentir a Pecten achou um poço com gás de economicidade duvidosa.

      Chamo a atenção que as lâminas de água que se perfuravam poços naqueles tempos eram em torno de 150 metros de profundidade, não podemos esquecer que em agosto de 1977 a Petrobras achou petróleo no campo de Enchova com a surpreendente lâmina de água de 120 metros.

      Nos blocos da bacia de Santos a associação da British Petroleum com o consórcio Chevron/Pecten/Marathon ficaram sentados sobre o campo atém 1989 e não acharam nada, terminado o contrato, a Petrobras a 1500 metros de distância onde as multinacionais estavam perfurando acharam o Campo de  Tubarão depois o Estrela do Mar e Caravela.

      Todos estes campos anteriormente citados têm uma característica, são campos em águas que hoje em dia se chamariam águas rasas, e são em depósitos turbidíticos. A experiência internacional é quase sempre em depósitos deste tipo, e com profundidades que atingem no máximo 2000 metros. O pré-sal está situado não só bem mais profundo do que isto mais de 5000 metros, mas em depósitos calcários, que não seria um grande problema, mas com uma espessa camada de sal sobre eles.

      Qual o problema do sal? Simples, o sal a grande pressão como os evaporitos que se acham no pré-sal têm um comportamento de uma pasta viscosa e que se deforma quando é perfurado, ou seja, se a broca desce, cava um pouco e quando se tira esta broca imediatamente o sal tenta ocupar o buraco e se não for colocado um tubo de aço bem depressa se perde todo o investimento do furo.

      Logo o que a Shell deve estar pensando, se não der certo a operação destes poços vamos perder rios de dinheiro e deixar de investir no “shale-oil” nos USA que com o Trump vai virar uma gandaia.

      O risco exploratório do pré-sal é enorme, a Petrobras na realidade teve mais sorte do que juízo, mas como os campos dos depósitos turbidíticos já estão entrando em decadência ou arriscavam tudo ou ficavam na M. Tiveram sorte.

      Porém não esqueçam que a primeira grande exploração de petróleo da Petrobras foi na Bahia e com isto há um monte de mães de santo que podem rezar para as multinacionais não acertarem em nada, coisa que já aconteceu nos contratos de risco, e eles ficarem na mão.

      É impossível ocorrer com empresas multinacionais um enorme insucesso na exploração do pré-sal, é! E diria mais a chance de ocorrer com uma empresa é bem mais do que 50%. 

      1. Saldável retorno a um passado pouco lembrado.

        Nos meus já distantes tempos de petroleiro tive contato (e participação) com contratos de risco da era Geisel. Apesar das enormes áreas virgens liberadas para exploração, onde se incluiu enorme parcela do nosso hoje conhecido pré-sal o interesse das multi se mostrou pífio. E uma única iniciativa resultou produtiva. Isto se deu no consórcio com participação da Shell (sob o nome Pecten). Resultou na atividade pioneira do campo de Merluza na costa de S.Paulo. Simultaneamente das atividades pioneiras da Petrobras na Bacia de Santos resultaram descobertas dos campos Estrela do Mar, Coral, Tubarão, Caravela…Me pareceu que a escolha do nome Estrela do Mar se prende ao fato de ser predadora de conchas e caramujos. Descoberta do início dos anos 80 Merluza iniciou atividades operacionais na década de 90. Durante discussões sobre a comercialidade do Campo de Merluza ouvi, de alguns geólogos o aconselhamento para se esquecer da Bacia de Santos. O Brasil através de sua Petrobras pode valorizar os resultados de sua persistência com os  já conhecidos do pré-sal. Após tão longo período, vivendo as mesmas agruras econômicas que motivaram os contratos de risco, nos confrontamos com apologistas das multis incentivando uma abertura inusitada de nossas melhores descobertas para o interesse estrangeiro. Mesmo com todo estrago deflagrado pela república do paraná contra empresas brasileiras do setor petróleo me parece impossível observar no futuro qualquer resposta melhor que aquelas que poderemos obter com nossos próprios recursos.

  7. Por conta desse conto do

    Por conta desse conto do vigário Mi Shell ta que faz propaganda gratis nos portais do governo usurpador.,..elite bizarra e caipira a nossa..,..não tem noção de nada….,…nem sabem onde caiu o último avião..,..fogem do progresso como o diabo foge da cruz: preferem a condição de colônia a um país forte, autônomo e que pertenca ao seu povo…triste

    https://www.instagram.com/p/BM0NsCWBwTU/

      

  8. PMDB? Nâo! PDS!Em mfins da
    PMDB? Não! PDS! Em fins da década de 70 eu nas séries finais do já Primeiro Grau, era corrente nos papos políticos de adolescentes a seguinte piada:”O FMI mandou um telegrama ao governo brasileiro: PMDB? Aí o governo brasileiro devolveu o telegrama com a seguinte resposta: Não, PDS!” (PMDB= Posso Mandar Dinheiro pro Brasil?)(PDS= Pode Depositar na Suiça)Seria o caso?

  9. Para efeito de comparação.

    Para efeito de comparação, o PNG da Petrobras 2017/2021 prevê investimentos de 60,6 bi dol em E&P nos próximos 5 anos. Para a pesquisa exploratória de novos campos reserva apenas 11% deste montante, ou seja, menos de 7 bi.

    A Shell deixou claro que estes 10 bi referem-se apenas às concessões que já possui no Brasil, basicamente Libra e os ativos que adquiriu da BG. Investimentos em novos blocos exploratórios só seriam decididos após sairem os editais dos futuros leilões e definição dos blocos adquiridos.

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