Francisco Celso Calmon
Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral - E o PT com isso?; Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula.
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AR15, Ak47, AC19, por Francisco Celso Calmon

Diante da pandemia do novo coronavírus Bolsonaro viu a oportunidade de uma aliança para consecução de seus objetivos genocidas.

AR15, Ak47, AC19

por Francisco Celso Calmon

O coronavírus é veloz e mortal. O Estado está letárgico, retardatário e sem compromisso com a vida de seus cidadãos. 

O onipresente e onipotente mercado, antes apregoado como capaz de tudo, mostrou-se débil, para cuja impotência não há “viagra” à vista. 

O dever estatal máster é zelar pela dignidade da pessoa humana, sem esse direito respeitado os demais se tornam caricatos, entretanto, até os órgãos de DH nos âmbitos estadual e municipal estão omissos ou tímidos. 

Antes que comecem os saques movidos pela fome e desespero, os governos devem agir com velocidade: distribuindo kit de alimentação e higiene, agilizando os hospitais de campanha, realizando massivamente campanhas educativas para a população respeitar o isolamento social e usar máscaras, e, por outro lado, coibir propaganda que estimule o convívio social. É o mínimo!

O Estado não produz, tudo que tem no tesouro é produto de impostos, e são os trabalhadores e a classe média que mais pagam impostos no Brasil, portanto, como contribuintes que somos, temos o direito-dever de dizer para o Estado que faça uso do nosso dinheiro colocando à disposição dos vulneráveis à pandemia do covid 19.

Se o Congresso liberou o governo federal de cumprir as metas fiscais e se não há risco de inflação, nem de demanda e nem de  custos, não há razões sólidas para impedir que o Estado gaste inumerável recursos financeiros para salvar vidas, sem as quais também a recuperação da economia será mais lenta. Quanto maior for as sequelas e traumas que a pandemia deixar, maiores serão os obstáculos de soerguimento econômico.  

Entretanto, o sociopata do planalto é um porra-louco político-ideológico, cuja mania de perseguição, o faz se vê rodeado de inimigos, inclusive os que antes estavam com ele.  

Inobstante, a tutela do presidente é uma anomalia institucional e também uma evidência de que o presidente é um anômalo.

Um anômalo adepto de armas, gosta de se exibir com algumas e de fazer o gesto de arminha com as mãos.

Sua ótica é a da belicosidade, pois o mundo para ele se divide em inimigos e aliados temporais. Todos para ele são inimigos em potencial.

Armas e inimigos fazem parte permanente de sua visão e ação sociopata.

Diante da pandemia do novo coronavírus ele viu a oportunidade de uma aliança para consecução de seus objetivos genocidas.

Deixou de lado provisoriamente a exibição de armas convencionais, como a AR15 e AK17, e está com uma nova arma, a AC19. 

A AC19 ele não precisa nem empunhar, ela está dentro do seu corpo e cospe bala, digo, projetil de vírus a quem e no que estiver próximo, quando abraça, cumprimenta, fala e toca. 

As evidências e a lógica nos permitem afirmar que ele está ou esteve acometido do COVID 19, seja como doente assintomático, seja com sintomas leves que lhe permitiu atravessar a doença sem necessitar de cuidados. E isso o tornou um homem-bomba-virótico, um terrorista do COVID 19.

Pode demorar, mas a história em algum tempo irá registrar o resultado dos seus testes e como a corte do planalto tratou o caso, assim como um dia a estória de sua facada também será esclarecida sem nada a obliterar.

Nesta conjuntura da pandemia no Brasil acelerando acima do previsto e tendo o capitão como seu aliado, disparando e ensinando como usar a AC19 para atingir à população, resta o caminho da interdição e camisa de força, ou as instituições serão todas cúmplices prante o tribunal da História.

Escrevo este artigo no sábado de aleluia, cujo costume é a malhação de Judas, provavelmente o Bolsonaro deve estar sendo  virtualmente malhado; contudo, faço uma distinção ente os dois: quando Judas renunciou à vida, por arrependimento, cometeu um gesto de dignidade, o Bolsonaro como não preza a dignidade, é mais difícil (não impossível) renunciar. 

A ressureição de Cristo se manifestou primeiramente à Madalena, cujo amor tornou a sua fé uma resistência à incredulidade de alguns apóstolos.

A força da mulher, do amor e da fé do povo trabalhador em um mundo melhor, há de ressuscitar a democracia no Brasil.

O mundo tem jeito, o Estado é que precisa ser reformado o quanto antes.

Francisco Celso Calmon é Advogado, Administrador, Coordenador do Fórum Memória, Verdade e Justiça do ES; autor do livro Combates pela Democracia (2012) e autor de artigos nos livros A Resistência ao Golpe de 2016 (2016) e Comentários a uma Sentença Anunciada: O Processo Lula (2017).

Francisco Celso Calmon

Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral - E o PT com isso?; Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula.

5 Comentários

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  1. Só há uma pergunta a fazer: 1) Se a `Polícia /federal, comandada por um ministro criminoso (conforme o chamaram Teori e Marco Aurélio) mas também covarde como outros não prende a besta; 2) Se Presidentes da Câmara, do Senado e do STF exercitam covardia todo dia e também não prendem a besta; 3) Se em nenhuma das outras instâncias judiciárias há pelo menos um único juiz com aquilo roxo para mandar prender a besta; 4 Se, enfim,são todos um bando de covardes tão irresponsáveis como a besta quanto à irresponsabilidade para com milhares de mortes causadas direta e indiretamente pela besta, então só resta perguntar: e cadê os generais que, segundo a midia, estariam tutelando a besta, cadê esses generais para botarem a besta trancafiada num quartel, sem celular para não continuar instigando a morte em massa?…sem direito de visitas, claro, até que os efeitos da pandemia passem. Pois quando os outros poderes se mostram uma merda só, cheia de covardes para fazer o que precisa ser feito, o lamentavelmente único jeito de impedir que a besta continue, com seu instinto assassino, matando, é esperar que algum general tenha vergonha na cara. Infelizmente, nós, do povão, não temos poder nenhum e se nos metêssemos a trancafiar a besta, seríamos tratados a cassetete e bala pelos fardados…QUE PELO MENOS ESTES, ESPERO, NÃO SEJAM TÃO COVARDES COMoI OS DEMAIS.

    1. Nossos generais são piores que Bolsonaro. Foram eles que o nomearam seu fantoche, pensam igual, só não possuem a coragem de revelar abertamente o que pensam, então se utilizam do fantoche.

  2. boa tarde quase noite é necessario e urgente a interdição do atual presidente da república pelo seu comportamento sociopata como bem aponta calmon deve para o bem do pais deve ser interditado imediatamente como ?não sei responder o que sei como diz calmon em sua boa analise o presidente trocou uma arma pea outra.

  3. Mas se um ministrp do STF expediu liminar proibindo o boçal de descumprir ou levar ao descumprimento das medidas de governadores que criaram o isolamento horizontal, outra pergunta cabe: e fazer o que o boçal está fazendo, fisicamente, de corpo presente afrontando as regras de isolamento, isso não é descumprimento da tal liminar? ou será que a liminar era só MIMInar? Vai lá ministro, interprete devidamente sua liminar e veja se o boçal não a está descumprindo….E SE TIVER, TRANQUE-O A SETE CHAVES E, ALIÁS JOGUE AS 7 CHAVES NO LAGO PARANOÁ….MAS VAI LOGO QUE ELE CONTINUA MATANDO

  4. A ligação direta entre o intestino e o lugar que seria o cérebro do porra-louca já gerava muitas razões para sua interdição. Agora, espargindo vírus, a razão sanitária se impõe. Um sujeito que não é respeitado em seu próprio governo, faz pirraça para desobedecer as ordens de um subalterno (ministro da saúde), revela o ápice da bizarrice teratológica. Tem que ser colocado urgentemente numa camisa-de-força. Ou enjaulado no zoológico.

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