Bolsonaros criaram fama de incorruptíveis enquanto lama subia o Planalto, por Luiz Vianna

"O trabalho do MP indica que os Bolsonaro criaram sua fama de incorruptíveis enquanto chafurdavam nos subterrâneos da política do Rio"

Jornal GGN – “Quem acompanhava a história dos Bolsonaro na política fluminense sabia ou ao menos desconfiava que a ascensão material não era fruto de orações. E estranhava, para dizer o mínimo, o apreço da família por notórios milicianos”, escreveu Luiz Fernando Vianna, em coluna para a Época.

Vianna lembra que a atual frase “pelo menos ele não rouba” era constante durante a campanha que elegeu o atual presidente da República, que carregava entre suas bandeiras não só “o antipetismo no aspecto ideológico”, mas todo um conceito de “político impoluto contra os ladravazes barbudos – lavando de brinde todo um sistema corrupto”.

Mas a bandeira de campanha caiu e a atual investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro foi prova disso. A informação de que foram feitos 483 depósitos na conta de Fabrício Queiroz, sendo que pelo menos 13 deles de ex-assessores de Flávio Bolsonaro, o filho do presidente, totalizando R$ 2 milhões, foi a que explicitou o esquema. “É mais fácil acreditar em Papai Noel do que na lisura dessas transações”, comentou Vianna.

“O trabalho do MP indica que os Bolsonaro criaram sua fama de incorruptíveis enquanto chafurdavam nos subterrâneos da política do Rio. Fizeram o mesmo que diversos outros grupos fazem. A diferença é que chegaram ao Palácio do Planalto. E uma porção de lama foi junto.”

Leia a coluna completa na revista Época.

 

Redação

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