Brasil promulgou o programa de austeridade mais duro no mundo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Zeeshan Aleem

No Vox

Os americanos que temem que Donald Trump tente destruir programas de assistência social do país podem sentir algum conforto triste olhando para o sul: não importa o que os republicanos façam, serão insignificantes em comparação com as mudanças que estão prestes a assolar o Brasil.

Na quinta-feira, uma nova emenda constitucional entra em vigor no Brasil que congela eficazmente os gastos do governo federal para duas décadas. Uma vez que o limite de gastos só pode aumentar a taxa de inflação do ano anterior, o que significa que os gastos com programas governamentais, como a educação, cuidados de saúde, pensões, infra-estrutura, e defesa, em termos reais, permanecerá em pausa em 2016 níveis até o ano 2037.

A tampa não aumenta se a economia cresce, nem para acomodar o crescimento populacional, ou para permitir mais fundos para cuidar de envelhecimento da população do Brasil. Paulo Zahluth Bastos, professor de economia da Universidade de Campinas, estima que os gastos com educação por criança vai cair em quase um terço e os de saúde, quase 10 por cento por pessoa.

A medida, introduzida pelo presidente do Brasil, Michel Temer, inclui uma cláusula que diz que o ajuste pode ser revisto em 10 anos. Se o governo quiser fazer isso, será necessária a maioria de três quintos no Congresso, igual o que foi necessário para passar o projeto – um obstáculo alto que o sistema partidário fragmentado do Brasil raramente é capaz de superar.

Um certo número de analistas compara a mudança brasileira com outras duras medidas de austeridade em todo o mundo – muitas das quais foram implementadas pelos governos após a crise financeira em 2008 – e descobriu que ela parece ser singular em termos de gravidade.

Laura Carvalho, professora de economia na Universidade de São Paulo, contou-me que quando alguns países implementam regras para limitar o crescimento da despesa ao longo do tempo, nenhum deles retira os gastos do crescimento do PIB inteiramente. Ou seja, os planos de austeridade não costumam congelar os gastos de hospitais, por exemplo, mesmo quando a economia começa a crescer novamente e gerar mais receita do governo.

Ela disse que é também excepcional um conjunto de regras virar emenda constitucional e durar 20 anos – normalmente uma injeção de austeridade é implementada através de metas fiscais ou leis aprovadas pelos órgãos legislativos e projetada para durar alguns anos, conforme o país resiste à tempestade econômica. Essa é uma avaliação que ecoa de observações de um alto funcionário das Nações Unidas que advertiu ao Brasil sobre como a medida coloca o país em “uma categoria socialmente regressiva” e está em contradição com as suas obrigações de Direitos Humanos.

Como Carvalho diz: “Ele costumava ser campeão de futebol. Mas o Brasil é agora um campeão do mundo na austeridade.”

O Brasil em queda livre

Quando Temer se tornou presidente interino do Brasil em maio, ele herdou a pior recessão que o país tem visto em mais de um século. Desde o início de seu período turbulento no escritório, ele só viu a economia definhar ainda mais a cada dia. Agora ele está administrando a terapia de choque.

O Brasil está em um estado de caos institucional total no momento. Sua recessão contundente, que começou em 2014, coincidiu com – e, em parte, foi impulsionada por – crises políticas que trouxeram a fé dos brasileiros na liderança política do país para patamares mínimos.

Antes presidente do país, Dilma Rousseff foi cassada em agosto por supostamente fazer contabilidade criativa no orçamento para disfarçar o tamanho do déficit em anos passados. Mas seu impeachment foi uma operação altamente politizada, e o apoio para a sua remoção do cargo foi impulsionado em grande parte por um escândalo de corrupção colossal que canalizou recursos da gigante petrolífera estatal brasileira Petrobras para os três partidos do governo que formavam a base de coalizão.

O novo presidente, de centro-direita, Temer, agora está lutando com seus próprios escândalos de corrupção durante a tentativa de impulsionar a economia. Prender políticos é uma ocorrência diária no Brasil no momento.

Assim, o limite de gastos que Temer empurrada é um lance para, entre outras coisas, para demonstrar a disciplina que parece ter sido totalmente ausente no governo do Brasil. A lógica é que o excesso de intervenção do governo e os gastos são culpa por grande parte do déficit orçamental e da fraqueza da economia. Defensores de austeridade dizem que esta medida destina-se a congelar os gastos em uma tentativa de restabelecer o governo responsável e restaurar negócios, além da confiança dos investidores.

Na fase que antecede o da emenda, o governo de Temer colocou anúncios em jornais nacionais que dizia: “Vamos tirar Brasil fora do vermelho e voltar a crescer” (vermelho sendo um trocadilho porque joga fora a cor do partido de Dilma).

Tanto quanto inspirar a fé dos investidores, a medida de austeridade parece estar funcionando. Moeda e as ações do Brasil aumentaram no mês de dezembro, em parte por causa da aprovação de parte do ajuste fiscal.

O Brasil está colocando o peso da crise sobre os pobres

O problema com o limite de gastos é que o governo joga o ónus inteiramente sobre os beneficiários dos investimentos públicos – todos os brasileiros, mas especialmente os pobres e os vulneráveis.

Muitos no Brasil estão furiosos sobre o limite de gastos. Protestos ferozes foram surgindo em várias cidades do país, e confrontos violentos com a polícia são comuns. De acordo com uma pesquisa publicada no jornal Folha de S.Paulo, esta semana, 60% dos brasileiros são contra a PEC do Teto. Crítica foi mais forte entre os de baixa renda e jovens brasileiros; os ricos tendem a apoiá-lo.

Embora a PEC traga uma grande quantidade de limites às despesas do governo, ela não faz nada para resolver o problema dos impostos.

“A principal causa da nossa crise fiscal é a queda de receitas”, diz Carvalho, observando que a populista Rousseff, conhecida por seu apoio aos programas do governo, reduziu os impostos para o setor empresarial durante sua gestão nos últimos anos, numa tentativa de evitar a perda de apoio público.

Carvalho diz que o corte de gastos vem à custa de discutir “tributar os muito ricos, que não pagam muito em impostos, ou eliminar os benefícios fiscais que foram dados a grandes corporações.”

O incentivo fiscal no Brasil é extraordinariamente generoso para as corporações e os ricos, e ajuda a reforçar o seu estatuto como um dos países mais desiguais do mundo. A maior taxa de imposto de renda no Brasil é de apenas 27,5% – para comparação, as taxas de imposto nos EUA chegam a cerca de 40%, e na Escandinávia podem exceder 60%.

Mas o código de incentivo fiscal do Brasil é especialmente regressivo por causa de falhas, como a isenção de impostos pessoais a pessoas protegidas por ter uma empresa sob certas condições de investimento e lucro. (…) O resultado é que a maior parte da renda dos muito ricos no Brasil não está sujeita ao imposto de renda pessoal.

Carvalho estima que, se acabassem com benefícios fiscais para empresas e com o imposto pessoal que os ricos exploram, o déficit fiscal projetado para o próximo ano seria reduzido pela metade.”

Não serão as empresas e os ricos a sentirem a dor, no entanto. Como é frequentemente o caso, serão os pobres.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  1. ONU: infraestrutura, saúde e educação? Esqueça!!!

    “A longo prazo, as implicações serão de que os gastos públicos em proporção do PIB, Produto Interno Bruto, irão decair cada vez mais a cada ano em termos reais. Isso, naturalmente, vai afetar a capacidade de se investir em infraestruturas econômicas e atender demandas sociais, como investimentos em programas de bem-estar social, saúde e educação.”

    O FMI em 2013 revisou políticas de ajuste fiscal executadas durante os últimos 30 anos por países desenvolvidos e em desenvolvimento. A conclusão foi de que o primeiro reflexo de cortes nos gastos públicos é um aumento do desemprego e consequente aumento da desigualdade social.

    Da BBC Brasil – 13 dezembro 2016

    PEC do teto é radical e compromete investimentos em infraestrutura, saúde e educação, diz órgão da ONU para desenvolvimento

    Marina Wentzel De Basileia (Suíça) para a BBC Brasil

    Em meio à aprovação definitiva do Projeto de Emenda Constitucional que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, organizações internacionais se pronunciaram contra a mudança na base da legislação brasileira e afirmam que ela resultará em atraso no desenvolvimento econômico do país, aumentando a desigualdade social.

    A chamada PEC 55, aprovada em 2º turno no Senado nesta terça – por 53 votos a 16 -, determina que os gastos com políticas sociais, em especial educação e saúde, sejam apenas corrigidos pela inflação do ano anterior dentro das próximas duas décadas, não recebendo aumento conforme previsto no texto de 1988.

    Como já havia recebido aval da Câmara, a PEC entra imediatamente em vigor.
        
    Em entrevista à BBC Brasil na véspera da aprovação final, um especialista da UNCTAD, agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento, disse que a emenda é “radical” e seria uma “camisa de força”, que comprometeria a flexibilidade necessária para responder às mudanças que mercados enfrentam.

    O economista e pesquisador da organização, Ricardo Gottschalk, reconhece que é necessário se aplicar um controle às contas públicas, mas questiona se a desigualdade social gerada pela medida fará sentido.

    “O objetivo da PEC 55 é sinalizar aos mercados que o Brasil está levando a sério a austeridade fiscal e que a dívida nacional não vai ficar fora de controle nos próximos anos. Entretanto, aprovar uma medida que congela os gastos públicos em termos reais pelos próximos 20 anos é bastante radical”, afirmou Gottschalk.

    “Isso vai retirar a flexibilidade das políticas econômicas. Os gastos fiscais estarão amarrados por uma camisa de força, o que a UNCTAD não acredita que seja o melhor para qualquer país, seja ele desenvolvido ou em desenvolvimento. A política fiscal precisa ser flexível e ser aplicada de forma anticíclica, especialmente em tempos de recessão”, explica o especialista.

    Longo Prazo

    Gottschalk argumenta que o problema está no longo prazo, pois a PEC 55 “afetará uma geração inteira de brasileiros, com consequências cada vez mais negativas à medida que os anos passam”.

    “A longo prazo, as implicações serão de que os gastos públicos em proporção do PIB, Produto Interno Bruto, irão decair cada vez mais a cada ano em termos reais. Isso, naturalmente, vai afetar a capacidade de se investir em infraestruturas econômicas e atender demandas sociais, como investimentos em programas de bem-estar social, saúde e educação.”

    O engessamento do Brasil nesse rumo, sem a possibilidade de reavaliação de rota, é uma escolha com impactos estratégicos que preocupa Gottschalk, pois afetará toda a dinâmica da estrutura de investimento do governo e a capacidade da sociedade se desenvolver.

    “Haverá implicações enormes para a composição do gasto público total”, prevê. Segundo o economista, a alocação dos recursos públicos se dará pela manipulação da influência do lobby, de modo que setores frágeis, como o das políticas sociais, sairão perdendo.

    O governo contra-argumenta com a previsão de que somente com a implementação da PEC 55 será possível obter um saldo positivo entre arrecadação e gastos da ordem de 2,5% do PIB em 2026.

    Desafio

    Essencialmente, o desafio do governo é colocar as contas em equilíbrio, cortando gastos e aumentando arrecadação, para sanear a dívida pública. O Ministério da Fazenda estima que em 2016 o déficit fiscal será de 2,7% do Produto Interno Bruto.

    Em declaração dada à BBC Brasil, o Ministério da Fazenda defendeu a PEC 55 como “necessária para a recuperação econômica”, pois “o Brasil enfrenta a pior crise desde o começo do século 20, em que em dois anos o PIB per capita despencou 10%”.

    O Ministério ainda afirmou que a preocupação urgente com o corte de gastos é garantir estabilidade, para que se possa reduzir no futuro o pagamento de juros, o que consome cerca de 8% de toda a riqueza produzida pelo país a cada ano.

    “Uma vez que o controle sobre gastos públicos reduzir o desequilíbrio fiscal, os juros irão cair. Como resultado, haverá mais dinheiro disponível para gastos em políticas sociais.”

    Gottschalk, concorda que há a necessidade de um ajuste fiscal, mas questiona se a PEC 55 foi bem calibrada, adotando elementos que correspondam aos interesses da maioria da sociedade e não pesando apenas sobre os mais pobres.

    “As consequências para os segmentos mais vulneráveis da população podem ser bastante fortes e nocivos (…) a sociedade brasileira não teve a chance de debater a PEC 55 ou propor alternativas. Isso é lamentável, porque é perfeitamente possível se desenhar um caminho central para o equilíbrio dos gastos públicos (e dívida pública), que esteja ao mesmo tempo de acordo com as necessidades sociais e econômicas do Brasil e que seja sustentável ao longo do tempo.”

    Declarações x estudos do FMI

    Procurado pela reportagem, o Ministério da Fazenda ressaltou que “a política de austeridade fiscal está sendo implementada com a preservação das políticas de proteção social”. E ressaltou que “a PEC recebeu apoio expresso do FMI em nota divulgada pela diretora-geral Christine Lagarde em outubro, na qual foi destacada a importância da proposta para a volta do crescimento inclusivo e sustentável”.

    Lagarde realmente elogiou a medida e se disse “encorajada pelo foco e direção das reformas”. No último relatório sobre o Brasil, publicado em novembro, o fundo afirma que a PEC é necessária e põe educação e saúde na mira dos cortes.

    “A aprovação e rápida implementação de limites nos gastos poderia ajudar a melhorar a trajetória de longo-prazo do gasto público e permitir a estabilização e eventual redução da dívida pública em porcentagem do Produto Interno Bruto”, diz o documento, acrescentando ser necessário “acabar com o pré-destinamento de verbas” para setores de saúde e educação.

    Outros estudos econômicos do próprio Fundo Monetário Internacional, entretanto, mostram que pacotes de ajustes fiscais podem ter resultados adversos, dependendo das estratégias escolhidas na gestão pública.

    “Pacotes de cortes nos gastos públicos tendem a piorar mais significativamente a desigualdade social, do que pacotes de aumentos de impostos”, afirma levantamento publicado em 2013 e assinado pelos especialistas Jaejoon Woo, Elva Bova, Tidiane Kinda e Y. Sophia Zhang.

    A BBC Brasil contatou diretamente o FMI e os autores do estudo – para compreender se haveria alguma contradição entre esses posicionamentos – mas não houve resposta até a publicação dessa reportagem.

    O documento de 2013 revisou políticas de ajuste fiscal executadas durante os últimos 30 anos por países desenvolvidos e em desenvolvimento. A conclusão foi de que o primeiro reflexo de cortes nos gastos públicos é um aumento do desemprego e consequente aumento da desigualdade social, indicador medido pelo índice Gini. Um coeficiente Gini 0 representa a plena igualdade, enquanto que 1 é o máximo de desigualdade.

    Na média, um corte nos gastos da ordem de 1% do PIB gera aumento de 0.19 pontos percentuais no nível de desemprego durante o primeiro ano, enquanto que o aumento da desigualdade no índice Gini oscila de 0.4 a 0.7 porcento nos dois primeiros anos, afirma o estudo.

    Em termos amplos, é o desemprego gerado pelo corte nos gastos o grande vilão.

    “De forma aproximada, cerca de 15% a 20% do aumento de desigualdade social por conta de pacotes fiscais ocorrem por causa do aumento de desemprego.”

    O levantamento afirma ainda que “um alto nível educacional reduz a diferença social”, posição que parece contraditória em relação à recomendação recente do FMI para acabar com pré-destinamento de verbas a esse setor.

    Em entrevista exclusiva à BBC Brasil, o relator da ONU pra Direitos Humanos e Extrema Pobreza, Philip Alston lamentou o impacto da PEC 55.

    “Atualmente, o Brasil já não está investindo dinheiro suficiente em educação e, se ficar preso em um ciclo de diminuição de investimento, isso significará um revés não apenas para as crianças brasileiras, mas também para a competitividade global do país”, disse.

    Segundo dados compilados pela ONU, o Plano Nacional de Educação estima que são necessários investimentos anuais de R$37 bilhões para garantir a qualidade do ensino.

    A PEC 55, entretanto, irá reduzir os gastos em R$ 47 bilhões nos próximos oito anos. Isso dificultará ainda mais o futuro de 3,8 milhões de crianças carentes que atualmente já não vão à escola.

    Cortes de gastos ou aumento de impostos

    O mesmo estudo do FMI de 2013 destaca com relevância que o ajuste fiscal de um país não é feito somente de cortes, mas principalmente com aumento de arrecadação sobre os indivíduos com mais renda. No caso das economias mais avançadas, elas aplicaram no passado medidas de redistribuição, que diminuíram a desigualdade social.

    “Em economias avançadas, políticas fiscais redistributivas desempenharam um papel significante na redução da desigualdade de renda, por meio de um sistema progressivo de impostos e transferências sociais”, afirma o documento do FMI.

    Um estudo do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, divulgado em março, revelou que o Brasil cobra quase tantos impostos quantos os países ricos, mas não o faz da mesma maneira. Ao invés de mirar nos indivíduos com maior poder aquisitivo, o Brasil onera a classe média.

    Os “super-ricos” do Brasil, ou 0,05% da população, pagam proporcionalmente menos impostos do que pessoas de renda intermediária. Brasileiros com ganhos médios anuais de mais de R$ 4 milhões usufruem de isenções sobre lucros e dividendos, o que faz com que na prática paguem uma alíquota média de 7%, enquanto que cidadãos comuns pagam 12%.

    Essa prática de desoneração privilegiada é diferente da realidade nas economias avançadas. Entre os membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, a carga tributária recai maioritariamente sobre o patrimônio, enquanto que no Brasil os impostos recaem sobre bens e serviços.

    “O que realmente é chocante para mim é que se você olhar a análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) eles preveem que isso (o congelamento dos gastos) será problemático e eles não veem isso como uma solução necessariamente para os problemas do Brasil”, concluiu Alston.

  2. O brasil e sua mania de

    O brasil e sua mania de grandeza.

    Não basta fazer besteira, é preciso fazê-la maior e mais completamente que qualquer outro país.

  3. Foi promulgado

    a assassinato lento e “controlado” de milhões de “incovenientes”, como nossa classe mérdia é egoista e manipulável até o talo, está aplaudindo o “governo de salvação”.

     

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