Crônica do Brasil do Golpe: a mercantilização da Sociedade, por Alexandre Tambelli

por Alexandre Tambelli

Lendo essas notícias todas do Governo do Golpe de Estado, onde tudo virou mercadoria, dinheiro me veio essas imagens na cabeça, que coloco abaixo. 

Crônica do Brasil do Golpe. A mercantilização da Sociedade.

O Brasil do Golpe de Estado caminha para se tornar um grande Shopping Center!

Vende-se tudo por dinheiro! 

Nesse shopping até respirar custará dinheiro. 

Tudo o que afrontar a lógica do dinheiro, do valor monetário será banido. Imperará apenas a lógica do quanto devo pagar para poder ter acesso a qualquer coisa que exista. 

Uma hora dessas, a água dos rios e mares terá uma cerca elétrica em todas as suas margens e só poderá beber ou navegar nela quem pagar um pedágio. Pescar em rio será cobrado. Nadar será cobrado. Navegar será cobrado. 

O ultraneoliberalismo sem nenhum controle social está em plena efervescência no Brasil. 

Imaginar qualquer possibilidade de um programa que faz ligações gratuitas não dá mais. Tudo é precificado, como sonham ser a Internet limitada ou ilimitada dependendo de quanto se paga. Podendo pagar o pacote ilimitado ilimitada a Internet será, caso contrário, limitada será a quanto podemos pagar. 

Tudo virou um grande balcão de negócios. Tudo virou mercadoria. Tudo virou dinheiro.

Chegará um dia em que para irmos a um parque público se pagará, porque não haverá parque público, eles serão todos privatizados e só adentrará quem tiver grana para pagar quanto o dono pedir e se bobear dentro do parque jogar bola custará X, brincar na cadeira de balanço meio X, etc.

A Natureza irá pelo mesmo caminho. Visitar uma cachoeira em um Parque Estadual não será uma visita com pequeno custo simbólico para manutenção do local, será, talvez, um grande negócio só para endinheirados desfrutarem. 

As estradas poderão cobrar pedágios altíssimos e o povão que viajar de ônibus para outra cidade terá de provar que vai no endereço tal e que tem grana para a viagem, sendo carimbado o visto de permanência idêntico de um visto de turista estrangeiro.

Tudo será mercantilizado de tal maneira que se você ficar doente e não puder pagar uma consulta, um exame, um atendimento no posto de saúde você ficará doente e se morrer será um a menos na estatística de vivos, fato comemorado pelas autoridades. 

Você terá de trabalhar até 70 anos ou mais, e se aposentar com um salário mínimo defasado, não sendo sequer o mínimo para sobrevivência e sem direito à saúde, trabalhando 80 horas por semana durante a Vida, sem questionar e se possível, sem férias nem 13. 

Teremos bairros separados por muros e grades e a passagem de um bairro para outro somente será permitida com passaporte de entrada carimbado e dizendo, trabalho na empresa, no comércio, na casa de fulano de tal e tem até tal hora para sair do bairro, se não o fizer, sem a autorização do seu patrão, vai em cana por alguns dias, é multado em 50% do seu salário. Todos, é claro, de tornozeleira eletrônica para se seguir cada passo.

E a Educação será apenas para se exercer a capacidade de fazer contas de adição, multiplicação e subtração, sendo proibido ensinar a operação de divisão. Serão banidas as disciplinas de humanidades e ciências biológicas, para se evitar qualquer viés ideológico e o tema da ideologia de gêneros. Todos nós seremos educados como descendentes de Adão e Eva.

Ninguém mais terá smartphone, porque ele tem a capacidade de gravar eventos de imediato nas ruas, tirar fotos comprometedoras das autoridades. Ninguém poderá se comunicar pelo Facebook, Zap Zap e assemelhados porque haverá troca de ideias e grupos de ideias semelhantes podem se juntar. 

Será valorizada uma grande emissora de TV, que todo mundo assistirá sem nenhuma interação para além do BBB e The Voice, e será a emissora a Porta-Voz do Governante a ela subordinado, Governante que fará tudo o que ela mandar e, será a única voz das comunicações com imagens gravadas do Brasil.

Empregos só existirão os que não precisem gastar sequer uns minutos de inteligência e raciocínio. Só trabalho manual.

Todos serão robotizados. O Amor será apenas uma relação programada para a procriação de um outro robô idêntico a cada um de nós, sendo controlado os sentimentos humanos, a afetividade, o sexo e a vida para não ir além de buscar o TER. 

Tudo será obrigado a não ter qualquer traço de divisão, solidariedade, humanismo e partilha. 

Quem quiser dividir seus bens acumulados com quem não os conseguiu acumular será preso acusado de alimentar o Comunismo, de ser bolivariano e de não incentivar a meritocracia. 

Quem não puder ter as coisas e fizer um protesto que está passando fome será punido pelas autoridades com a exclusão definitiva da sociedade.

Quem defender uma Política Social voltada para os pobres será executado em praça pública com salva de tiros e escarros no rosto do sujeito, antes da execução, e o povo terá de aplaudir, convocados serão por carta para comparecerem na praça pública da execução e comemorarem o extermínio do defensor de políticas sociais, quem não comparecer e não obedecer ao protocolo será executado, também.

Nenhum traço de humanidade, civilização, solidariedade e apreço pelo semelhante serão tolerados. Seremos todos mercadorias e competidores, valeremos por aquilo que conseguirmos juntar em uma espécie chamada dinheiro!

Quem não defender a meritocracia abertamente será impedido de se candidatar à cargo público e terá seus direitos políticos cassados no ato e a sociedade lhe julgará como um pária, sendo levado a executar trabalhos forçados em um presídio agrícola até a morte sem direito de se aposentar.

E quanto mais dinheiro uma pessoa conseguir juntar na Vida, independente de como, se roubando, se explorando o trabalho escravo mais liberdade e mais direitos terá, até de não ir preso nem nunca ser julgado caso seja pego cometendo um assassinato, estuprando mulheres, etc. 

O Brasil do Golpe de Estado parece ser mais ou menos assim. 

Redação

19 Comentários

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  1. Concordo com tudo o que o

    Concordo com tudo o que o autor do texto nos coloca, menos com o parágrafo, onde ele diz que: ” Ninguém mais terá smartphone”. 

    O smartphone, com suas redes sociais, será (é) o instrumento perfeito para a idiotização da sociedade.

    1. Juan!

      Esse texto nasceu quando li que o MPF quer acabar com o ZAP ZAP no Brasil. 

      Ficou a impressão de que nada pode ser gratuito nem uma ligação telefônica neste processo mercantilista. 

      O processo de mercantilização precisa, sim! de Redes Sociais, só não precisa de mecanismos de tirar fotos ou gravar vídeos. Este, a Emissora Ofical do Sistema Mercantil faria. 

      Valeu por gostar do texto e comentar,

      Abraço,

      Alexandre!

  2. Mais além da superfície

    Como alguém que costuma olhar para as lógicas simbólicas e não para as impressões de superfície, o que me impressiona não é que “agora” tudo tenha sido reduzido ao império do dinheiro. O que me impressiona é que só agora alguém se dê conta disso!…

    Talvez por, finalmente, esse alguém se ver no lugar de realizar o exercício do distanciamento, algo que antes era da ordem do impensável.

    Na verdade, toda a lógica da “inclusão” pelo consumo dos governos petistas não fez outra coisa que cevar esse mesmíssimo império do dinheiro. Tudo que podia dizer respeito a direito e a cidadania foi a ele (o dinheiro) reduzido, transformando-o em operador social universal.

    O discurso das “oportunidades” individuais — e daí todas as políticas de quotas, créditos estudantis, bolsas e auxílios — sempre foi, em essência, o discurso utilitarista da redução de toda regulação social ao fetiche dos bens, à mercantilização de toda relação social.

    Inclusive o grande fetiche conceitual do pensamento social contemporâneo, a “identidade”, não é outra coisa que o locus por excelência de um operador de vantagens conversíveis em bens.

    A aparente “radicalização” do império do dinheiro só não escandaliza a todos porque, na verdade, os fundamentos da sua legitimidade já haviam sido plantados em bases bem sólidas ao longo de muitos anos. Nada se fez no sentido contrário a isso. Ao revés, esses alicerces só foram robustecidos, alentados como virtude progressista, vendidos como boa ração no mercado dos estelionatos morais.

    Agora é tarde para chorar o leite derramado por um acriticismo cego.

    1. Ricardo!

      Concordo com quase todo o seu comentário.

      Porém, faço uma colocação para discussão.

      Seria idêntico um agir de Lula, Dilma e de Temer?

      No processo de inclusão social do PT, que viabilizou o consumo, deu-se, também, possibilidades de Estudo, de sair da estagnação do filho que vai seguir o serviço do Pai pedreiro, de viagens para lugares bonitos e culturais, o que abre a cabeça das pessoas, E as permite saber o que querem e o que não querem para si, 

      É diferente um gesto de solidariedade de Lula, vindo da extrema pobreza, ele sabia que a população sequer tinha o direito de ter três refeições ao dia. que não podia ter a chance de visitar seus parentes distantes, que nunca viajou para uma praia, por exemplo. 

      Não foram mercantis o PT, Lula e Dilma, penso eu. Foram realistas. E, gesto humanista. A turma do Temer não tem um olhar humanista, apenas, tudo o que se toca se torna mercadoria. 

      É opinião.

      Abraço,

      Alexandre!

      1. Alexandre, seu texto é muito

        Alexandre, seu texto é muito bom, e retrata bem esta era de trevas que se aproxima.

        Mas parece que tem gente querendo sómente aparecer, ao invés do debate sincero. E ainda devemos ser pacientes…

      2. Caro Alexandre

        O que você chama de “possibilidades” é algo percebido e medido exclusivamente pela ótica individualista. Que essas “possibilidades” deveriam ser do usufruto de muito mais gente, me pareceria óbvio se não houvesse um limite a isso. Um dos limites é o da produção social; outro, o da sustentação ambiental. O reconhecimento desses limites é que permite ponderar criticamente o absoluto do argumento das “possibilidades”.

        Ao se reificar as “possibilidades” (ou o que eu antes chamara de “oportunidades”), perde-se de vista o todo, em nome do fetiche liberal individualista de uma apropriação potencialmente infinita. E essa é a armadilha “teológica” do capitalismo.

        O professor Eduardo Viveiros de Castro, em um dos seus artigos de imprensa, usou precisamente esse termo, “teológico”, para, inspirado em outro antropólogo, Marshall Sahlins, lembrar que o capitalismo não é um sistema de produção de bens. O capitalismo é um sistema de produção de necessidades!

        Esse é o significado da reificação das “possibilidades”. Porque quando se as reifica, o que se admite é essa lógica da necessidade (não importa qual seja) como transcendente.

        O desafio (e horizonte) utópico de um projeto social transformador vai muito mais além do que apenas a medida de uma conveniência complacente. Trata-se de lucidez lógica, e não de conveniências.

        Houvesse algo de mais consistente no projeto “transformador” do PT e suas “conquistas” e isso tudo não estaria indo por água abaixo tão facilmente como está indo agora, pelas mãos de um governo simplesmente habilidoso em tocar um programa de predação generalizada.

        Por que não há revolta? Por que os fatos dessa predação produzem, no máximo, uma certa melancolia, como a que você expressou nesse texto? Ora, porque as pessoas reconhecem que tudo isso é da ordem da normalidade!

        Comece-se então a se perguntar, como é que essa “normalidade” foi culturalmente construída, ou seja, como é que ela, no fim das contas, tem um lastro de legitimidade! Se você tiver coragem de ir longe o suficiente com o seu raciocínio, você vai chegar à conclusão de que essa legitimidade foi construída exatamente com o discurso que você defende, o das conveniências “realistas” e das oportunidades.

        1. Utópico para quem não sabe o que fazer, ai é impossível.

          Excelente reflexão sobre o projeto social que queremos, sua lógica e a eidética do Capitalismo. Voce escreveu:”O desafio (e horizonte) utópico de um projeto social transformador vai muito mais além do que apenas a medida de uma conveniência complacente. Trata-se de lucidez lógica, e não de conveniências.” 

          Onde está lógica num governo que se propõe a transformar a sociedade moral e economicamente? Minha resposta é de todos conhecidos, numa composição unitária proxy da Nação brasileira o governo estaria numa posição neutra (CG – centro de gravidade) de onde comandaria o governo montado em cima da Geometria, Astrologia e Tarot, com isto a completude estaria garantida por design e a legitimidade encontraria limites nas forças internas que se degladiriam por verbas, recursos e atenção.

          Mas o processo mercantil, montado com base em um dinheiro que lança uma moeda sexualmente economicizada, trás também o desafio dos Bens X Necessidades, que em seu bojo contém alguns tropeços para os mais afoitos. Não uma, nem duas vezes já coloquei aqui no blog da qualidade concupiscente da mercadoria, se o desejo de fruição do bem encontra-se junto com o bem em si, afirmar que o capitalismo é um sistema de produção de necessidades, não é toda a verdade, bem como os 4 pulsões básicos dos homens  também não é de sua seara, assim, esta afirmação é parcialmente verdadeira, mas o uso e benefício dela não é claro e com certeza, não é apropriado de forma equânime por todos os atores sociais.

          No resto, bom debate.

          1. Não, fio!

            Lógica é uma questão formal.

            Não está em nenhuma Razão Universal nem é propriedade desse ou daquele fulano ou governo.

            A lógica a que eu me referia é simples: qual é o antecedente e qual é o consequente. Se o antecedente lógico é o indivíduo, o bem comum não é dedutível dele senão como mágica mandevilliana imponderável. Se o antecedente lógico é o bem comum, então os direitos individuais são deles dedutíveis como possibilidade socialmente aceita.

            É o mesto tipo de exrcício a que uma vez se propôs fazer o Norberto Bobbio sobre a relação entre liberdade e igualdade. A igualdade não pode ser deduzida da liberdade, porque se a liberdade é absoluta, então a liberdade de escravizar os outros é uma possibilidade lógica consequente. Agora se a igualdade é o antecedente, então a liberdade pode ser dela deduzida, porque uma vez iguais, todos os indivíduos são livres da opressão alheia.

            Isso é lógica. O resto é embromação retórica.

          2. Faltou um a na minha pergunta, mas vamos aos esclarecimentos

            Prezado Ricardo,

            A pergunta sobre lógica ficou faltando, por falha de digitação, o a, assim o correto é:” Onde está a lógica num governo que se propõe a transformar a sociedade moral e economicamente?”

            Como eu propuz, a lógica, a que serve para apontar a verdade, está num processo abstrato que é formalmente definido usando Astrologia, Tarot e Geometria e indica o que é verdadeiro, necessário e útil para o governo. Logo, não falei de Lei Universal e muito menos de fulano ou governo, expus um método holistico que leva em consideração antecedentes gerais e universais e obtém resultados que  de maneira o mais justo possível, dentro das limitações humanas, geográficas e de conhecimento produz a verdade.

            Um sistema que leva em consideração as oito direções possíveis de todas as ações, buscando com isto o bem geral e o atendimento de todos os indivíduos e instituições.

            Dentro do processo lógico, importa para mim a completude formal, o que implica no uso concomitante da Astrologia, do Tarot e da Geometria, pois sem um deles a formalização abstrata da ferramenta de governo fica incompleta e com isto não produz equilibrio, harmonia e qualidade quando dinâmicamente ativada.

            Pensamento abstrato tri-dimensional é confuso mesmo, mas não é retórica barata nem embromação. O mundo seria fácil se fosse linear com antecedentes e consequentes facilmente identificáveis, a realidade é que o processo de consciência ocorre dentro de nós, seres tri-dimensionais, e as ferramentas criadas para este trabalho são simplificações que tornam parcialmente inteligíveis os processos de decisão visando o bem comum e o atendimento equânime das necessidades individuais.

            O que é interessante é que o processo não precisa ser perfeito, só melhor que todos os outros.

  3. O que deve ser cultivado nos homens e nas nações

    A humildade,

    A economia, 

    A compaixão.

    Já o dinheiro fiduciário que usamos dá origem a uma moeda que economiciza a sexualidade humana, com isto as distorções acima apontadas, se não forem corrigidas, irão desaguar nesta sociedade fria e calculista, sem graça e sem amor.

    Dai a necessidade do governo ter Rumo, Norte e Estrela o que dá poder para dirigir o povo e a Nação, evitando os extremos e buscando um caminho do meio, onde avanços são estimulados e retrocessos minimizados.

     

    1. cronica do Brasil….

      Caro Alexandre, sobre as águas é exatamente o que seria feito com a total privatização da energia elérica e saneamento básico. A ONU é que não permitiu! A imprensa deixou isto passar incólume, na maior inocência. Alguns talvez por interesses subsidiados. Nós fazemos graça com a bárbarie. O tucanato quase privatizou as usinas hidrelétricas e seriam privatizados todo o sistema. Lagos formadores e a extensão dos rios para garantia dos contratos. Nós esquecemos ou simplesmente somos tão ignorantes, que não percebemos as diferenças que estão nos levando a escravidão dentro do nosso próprio país. A discussão continua muito rasa. Abs. 

    2. Alexandre!

      Não nos parece ser as relações humanas de todas as personagens do Golpe relações apenas de interesses pessoais?

      Todos tentando salvar suas próprias peles e agindo de modo individual. 

      A compaixão e a humildade passam longe de tudo o que estamos vendo, com toda certeza. 

      Nada é feito com Amor nem por si próprio!

      Abraço,

      Alexandre!

      1. O golpe

        Alexandre, você escreveu: ” Não nos parece ser as relações humanas de todas as personagens do Golpe relações apenas de interesses pessoais? “

        Fico na dúvida de quem você inseriu no golpe, no meu ponto de vista o Golpe dado é um com matriz internacional e alienígena, tanto na sua elaboração, como implementação, contando com atores externos e nacionais.

        Os nacionais, em sua maioria, mas não na totalidade, estão realmente tentando fugir da Lei e não ir em cana, mas os interncionais e os mais graduados do Brasil (os que a Lei não alcança) estes têm outra motivação, muito mais sórdida e recôndida.

        Mas a parte sistêmica da falha das políticas sociais e desenvolvimentistas, devido ao uso do dinheiro fiduciário, lançado sobre uma sexualidade economicizada, sem um democrático controle social sobre ele não pode e na minha humilde opinião não deve, ser olvidada.

        Assim, um pacto que realmente funcione para o povo e a Nação brasileira não pode deixar de equacionar os vetores e sujeitos do Golpe na sua totalidade, bem como, não pode deixar de lado os instrumentos que teriam o condão de por o cabresto nestes que hoje ajem de forma distimorada e lasciva sobre o Brasil e sua população, impondo-nos juros pornográficos, verdadeiro imposto de captação, sem contrapartida.

  4. EQUALS de Ridley Scott

    Este filme fala algo sobre isso. Nem tanto sobre a mercantilização da sociedade, mas sobre as suas consequências: a desumanização, a perda das emoções e o absoluto controle das Corporações.

    Trailer:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=_RTN3HnQV3c%5D

    Sinopse:

    Em uma sociedade utópica futurista, emoções humanas foram erradicadas e todos vivem em paz, mas quando surge um novo tipo de doença, tudo muda para o ilustrador Silas. Ele se torna pário uma vez que infectado e é atraído para sua colega de trabalho Nia, que também está infectada, mas que esconde sua condição. A fim de sobreviver, eles têm de escapar juntos

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