Distantes nas razões, EUA e Rússia se repetem em justificativas, por Reginaldo Nasser

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Na Folha

Distantes nas razões, EUA e Rússia se repetem em justificativas

Reginaldo Nasser

Soa ingênua ou cínica a discussão sobre a intervenção militar na Síria. Nesta semana, a Rússia tornou-se o décimo país a atuar militarmente no território sírio, somando-se a EUA, Reino Unido, Canadá, França, Austrália, Turquia, Israel, Emirados Árabes Unidos e Jordânia.

Até então, a Rússia servia apenas de obstáculo a uma ação militar de grandes proporções da Otan, à semelhança do que ocorreu na Líbia quando o presidente Muammar Gaddafi foi destituído por ação internacional.

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, EUA e Rússia manifestaram profundas divergências sobre a estratégia a ser adotada, com Washington exigindo a saída de Bashar al-Assad e Moscou manifestando apoio incondicional ao presidente sírio.

Editoria de arte/Folhapress

Não poderia ser diferente, já que o Oriente Médio virou uma das regiões mais visadas pelos EUA, que desde a década de 80 ocuparam ou bombardearam pelo menos 14 países islâmicos. No mesmo período, é a primeira vez que tropas russas são postas em combate fora da região da antiga União Soviética.

Mas, se nas motivações as divergências entre Rússia e EUA se mostram irreconciliáveis, em suas justificativas para a guerra cada vez mais eles se assemelham.

Antes de ordenar o bombardeio de territórios controlados por grupos armados na Síria, Vladimir Putin declarou que o apoio militar dos EUA às milícias era uma afronta ao direito internacional e aos preceitos da ONU.

Por outro lado, argumentou, apoiar militarmente um governo reconhecido pela comunidade internacional na luta contra organizações terroristas era legal. Putin acrescentou ainda que se trata de uma “guerra preventiva” contra o Estado Islâmico e que é preciso “destruir os terroristas em seu território antes que eles nos ataquem em casa”.

GRANDES POTÊNCIAS

Se você pensou que foi essa a doutrina utilizada por George W. Bush para atacar o Iraque em 2003, acertou.

Trata-se de uma doutrina que, embora repetidamente condenada pela comunidade internacional, é conveniente para justificar ações com os mais diversos propósitos.

Mesmo Barack Obama, que se opôs à Guerra do Iraque, invocou, sem sucesso, a mesma doutrina para bombardear a Síria no ano passado.

Segundo Obama, na medida em que o EI se configura como ameaça à segurança nacional dos EUA, combatê-lo é ato de legitima defesa.

Pode-se notar na Rússia essa estratégia de recuperar o status de grande potência, dentro dos parâmetros internacionais, e ser aceita pelas nações ocidentais desde a ascensão de Putin, em 1999.

A Rússia invocou o direito internacional para criticar a ação militar da Otan em Kosovo e considerou sua independência afronta à integridade territorial da Sérvia. Depois, em 2006, na guerra da Geórgia, Putin citou Kosovo a seu favor: “Se foi concedido ao povo de Kosovo o direito a ter um Estado independente, por que negar esse direito à Abkházia e à Ossétia do Sul?”.

Assim o fez também sobre a Crimeia (2014), quando justificou a presença de suas tropas com a responsabilidade de proteger seus cidadãos, argumento sempre presente nas intervenções europeias.

Por mais paradoxal que possa parecer, Putin quer que a Rússia atue como “grande potência normal”, dentro de normas de comportamento internacionalmente aceitas. Por vezes, essa estratégia assume uma cooperação crescente com o sistema econômico e político do Ocidente, mas isso não significa que deva abdicar de seus interesses.

Putin reivindica ser tratado como igual pelas grandes potencias e recusa ser responsabilizado pelo que os outros também fazem.

Diante da situação trágica da população da Síria sob a ação de “potências normais”, só recorrendo à ironia do comediante inglês Mark Steel:

Em vez de apoiar ditaduras árabes por 20 anos, condená-las por três e voltar a apoiá-las, devíamos criar um rodízio: bombardeá-las às segundas, quartas e sextas; bombardear seus oponentes às terças, quintas e sábados; e deixar o domingo para que as construtoras dos EUA façam algum dinheiro reconstruindo o que destruímos.

REGINALDO MATTAR NASSER é professor de relações internacionais da PUC-SP e da pós-graduação em relações internacionais San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP)

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Os ataques russos na Síria e
    Os ataques russos na Síria e o jogo de forças entre Putin e Obama

    http://m.jb.com.br/internacional/noticias/2015/10/04/os-ataques-russos-na-siria-e-o-jogo-de-forcas-entre-putin-e-obama/

    Entre acusações e especulações, evidencia-se uma polarização e um novo cenário mundial
    Pamela Mascarenhas,
    Jornal do Brasil

    A Rússia tomou a iniciativa na quarta-feira (30) de combater o Estado Islâmico (EI) na Síria, evidenciando uma nova correlação de forças mundial e demonstrando que a intervenção dos Estados Unidos e de seus aliados em outros países agora geram respostas, explicam analistas consultados pelo JB. Eles questionam as críticas à ação russa e resgatam os movimentos que levaram a Síria a atual situação. Por outro lado, considerando o perfil político do presidente norte-americano, salientam a possibilidade de negociação efetiva entre Obama e Putin.

    “A tensão [na Síria] começou há muito tempo, e quem começou não foi a Rússia”, destaca o professor da Unicamp, João Quartim de Moraes. O chefe do Departamento de Relações Internacionais da Uerj, Williams Gonçalves, chama a atenção para a hesitação dos EUA em relação ao EI. O país não está satisfeito satisfeito com o Estado Islâmico, mas ainda assim espera que ele derrube o governo da Síria.
    Obama e Putin concordaram em negociar para evitar conflitos na Síria
    Obama e Putin concordaram em negociar para evitar conflitos na Síria

    Neste sábado (3), a aviação militar russa realizou 60 ataques na Síria e atingiu mais de 50 bases estratégicas do EI, informou o vice-secretário de Estado, Andrei Kartapolov. O governo russo anunciou que vai intensificar as ações no território sírio e que está disposto a se unir com “países interessados”. Segundo Kartapolov, mais de 600 militantes do EI teriam fugido de seus postos de comando e “diversos mercenários” começado a desertar.

    >> Rússia diz ter atingido 50 bases estratégicas do EI

    Dois dias após a reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente norte-americano, Barack Obama, o Parlamento russo aprovou o envio de militares à Síria, sob a alegação de que Assad teria pedido ajuda para combater o EI. O diálogo entre os dois líderes não era realizado há dois anos, em meio às sanções impostas à Rússia.

    Os EUA reclamaram que os bombardeios teriam tido como alvo, na verdade, o grupo de rebeldes treinados pela CIA. Putin, por sua vez, ressaltou que Estados Unidos, Austrália e França, que bombardearam as posições do EI, não receberam mandato do Conselho de Segurança da ONU nem tiveram a intervenção militar solicitada pelo país. Mais tarde, a Rússia informou que os ataques aéreos têm como alvo não apenas o EI, mas outras milícias em luta contra o regime de Bashar al-Assad.

    Na ONU, enquanto o presidente russo pediu o apoio da comunidade internacional ao governo de Assad, Obama disse que este deveria renunciar para iniciar uma transição que resolveria os conflitos na área. Para Putin, a apoio dos Estados Unidos às forças rebeldes é ilegal e ineficaz, e rebeldes treinados pelos norte-americanos estariam se unindo ao Estado Islâmico com armas financiadas por Washington. “Eu me relaciono muito respeitosamente com meus colegas dos Estados Unidos e da França, mas eles não são cidadãos da Síria e não deveriam se envolver com a escolha da liderança de outro país”, disse Putin.

    João Quartim de Moraes, professor na Unicamp, destaca que a iniciativa russa na Síria, apesar das críticas dos Estados Unidos e da Europa, demonstra que a situação internacional mudou. EUA e Europa não dão mais as cartas. Podem tomar iniciativa e realizar novos ataques, mas agora sabem que a resposta a esses ataques pode ser forte.

    “Eles não têm mais força para impor o que impuseram desde 1989, até meados de 2004, quando Putin já estava forte. Eles têm dificuldade de aceitar que, nos últimos dez anos, a situação mudou completamente, a desfavor deles, eles já não podem mais fazer o que querem”, comenta o professor. “Ao mesmo tempo, eu não creio que Obama queira incendiar o mundo, ele defende o Estado do qual ele é presidente, mas ele tem uma política muito diferente do Bush, isso dá um campo para eles [Obama e Putin] se entenderem, quem sabe eles não se entendem.”

    Moraes ajuda a traçar o histórico dos conflitos na Síria. A tensão começou há muito tempo, desde antes do movimento de Fundação da Síria Livre, que era controlado pelos sucessores do Talibã, que agora se intitulam Estado Islâmico. A ligação dos Estados Unidos, explica o professor, começa há 30 anos, com o armamento do Talibã, isto é, de sunitas fanáticos da Arábia Saudita, apoiados também pelo governo Reagan para derrubar a presença soviética do Afeganistão. A OTAN, por sua vez, criada para resistir a uma ameaça de ataque soviético, continua como a máquina de guerra colonial mais perigosa do mundo, destruindo países como a Iugoslávia e a Líbia, e que chegou antes à Síria.

    Para o professor, a revitalização da Rússia com o governo Putin assusta os interesses da Europa, Estados Unidos e aliados. Ele recorda que, quando houve a derrocada do URSS, Boris Yeltsin, conhecido publicamente como corrupto, criou um momento calamitoso na região. Putin, por sua vez, criou uma situação militar internacional que nunca tinha sido tão desfavorável para os EUA desde os anos 1960.

    “A Rússia entrou para estabilizar a situação, só que para estabilizar para valer, porque a Rússia, com todos os seus problemas, é o segundo arsenal nuclear do mundo, com um exército muito confiante em si, que derrotou o Hitler, venceram os nazistas”, destaca Moraes. “Putin entrou como fator de estabilização com apoio da China e várias potências asiáticas, em acordo militar de defesa contra a OTAN, e a OTAN sabe disso.”

    Sobre as denúncias norte-americanas de que os russos estariam atacando grupos de rebeldes treinados pela CIA e não o Estado Islâmico, o professor aponta que trata-se de uma “confissão escandalosa” de que grupos de rebeldes assessorados por eles há cinco anos criam confusão na Síria. Critica ainda o espanto norte-americano ao ataque russo nesta semana, depois deles terem jogado toneladas de bombas há quatro anos. “Realmente é uma desproporção.”

    Williams Gonçalves, chefe do Departamento de Relações Internacionais da Uerj, aponta que o mundo está diante de um processo um pouco diferente do que estava acostumado . Os EUA perdem a capacidade de tomar iniciativas isoladamente no que diz respeito aos conflitos internacionais. O mundo já não é mais unipolar, é multipolar.

    “A Rússia tomou a iniciativa de resolver o problema da Síria porque tem base militar na Síria e quer preservar essa base militar. A Rússia teme esses problemas do EI chegue a suas fronteiras”, indica o professor. “A atitude dos EUA tem sido ambígua, porque este Estado Islâmico foi invenção dos EUA, como a Al Qaeda. Os EUA inventam esses movimentos para se livrar dos inimigos e depois eles ganham pernas próprias”, diz o professor, explicando que a ideia era que o EI se juntasse a outros grupos e derrubasse o governo sírio.

    Gonçalves aponta ainda que o Estado Islâmico não seria tão forte se não houvesse quem comprasse o petróleo deles e vendesse armas para eles, já que não fabricam armas. “Alguém compra petróleo sabendo que está comprando petróleo deles. Esse horror ao Estado Islâmico é recheado de hipocrisia. Se não houvesse quem comprasse petróleo, o EI não teria chegado ao ponto que chegou. Os EUA não estão satisfeitos com o EI, mas esperam que ele derrube o governo da Síria.”

  2. O Departamento de Estado

    O Departamento de Estado Americano coloca sua tropa no front da guerra de informação. O Reginaldo Nasser – a serviço da Folha de SP, sucursal da mídia americana -, bem que tentou cumprir a missão a contento, mas falhou:

    1) Nasser deveria abandonar o “mumbo jumbo” e os clichés da Guerra Fria e reconhecer que a Rússia tem o direito de defender seus interesses no Oriente Médio. Multipolaridade é um termo que vale a pena entender melhor.

    2) Comparar a ação da Rússia com a dos EUA é puro jogo de retórica. Os EUA dão apoio ao governo iraquiano contra os sunitas no Iraque e ao cruzar a fronteira com a Síria apoiam os mesmos sunitas na luta contra Assad.

    3) Os russos têm uma estratégia clara, ainda que se possa discordar dos seus fins: garantir a permanência de Assad no poder. O que querem os EUA exatamente, além de derrubar Assad? Qual o plano de poder para Síria defendido pelos EUA após a derrubada do governo?

    4) A Rússia lançou seus ataques na Síria após solicitação do governo. Desde 2014 os EUA e seus aliados bombardeiam a Síria sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU, tampouco do governo sírio.

    5) A Síria é um país secular, onde há certa liberdade religiosa. Nenhum dos sucessores que os EUA pretendem colocar no poder garantiria essa liberdade. Toda a crise de imigração enfrentada pela Europa decorre diretamente da ação dos EUA na Síria. Mexeram onde não devia.

    6) Os EUA estão em guerra contra o terrorismo desde 11/09/2001 e foram derrotados após milhares de vidas perdidas. Só o Tea Party, ou talvez nem eles, acredita que agora é diferente.

  3. Péssimo artigo, o autor

    Péssimo artigo, o autor demonstra falta de conhecimento sobre o Direito Internacional.

    Não há qualquer paradoxo na ação russa na Síria. As forças russas atuam em território sírio sob pedido do governo legítimo desse país, não há violação da soberania daquele país, ao contrário das intervenções levadas a cabo pela OTAN.

    A comparação entre os ataques preventivos da Rússia contra o EI e a invasão do Iraque durante o governo Bush é constrangedora, parte do pressuposto de que o EI é o governo legítimo das áreas ocupadas por suas forças.

    Aparentemente, cursos de pós-graduação em RI estão sendo vendidos por correspondência.

  4. Triste primavera

    Quando a primavera árabe surgiu, eu já falava: vai acabar em teocracia ou guerra generalizada. Fato consumado, gostaria de dizer que existe um autoritarismo enraizado na cultura árabe e sus razões devem ser buscadas na religião. Com todo respeito à visão do Prof. Nasser, acho que é cômodo ficar dando em Chico e em Francisco enquanto o fundamentalismo destrói povos, patrimônios históricos e qualquer esperança. 

  5. A piada final é essencial

    Mas a realidade ultrapassa até o essencial, desafia o racional e aponta para o caos.

    Esse ataque ao hospital e a maneira como o grito de assombro e indignação ficou engasgado sem ser pouvido colocam as coisas num outro patamar.

  6. Não sei como o GGN publica um texto como este.

    Reclama-se muito da falta de critério do PIG, pois o GGN desta forma está se tornando o primeiro PIG virtual. Colocar um artigo de opinião onde o autor que usa o título de professor de Relações Internacionais para dar uma importância ao seu artigo escreve, como o PIG sempre faz:

    “à semelhança do que ocorreu na Líbia quando o presidente Muammar Gaddafi foi destituído por ação internacional.”

    Ao escrever isto parece que foi uma ação legítima de um órgão da ONU, se não está mentindo o autor ele está omitindo. A intervenção na Líbia foi uma verdadeira ação de guerra feita pela OTAN fora de seu bloco de atuação. Se analisarmos esta ação perante a legislação internacional foi um ato de agressão.

    O que está aproximando o GGN de se transformar um novo representante do PIG está na surrada fórmula de um órgão de imprensa publicar artigos eivados de meias-verdades (ou mesmo meias-mentiras), automaticamente sem nenhuma crítica se publica o artigo em outro local os simplesmente se reproduz como uma realidade.

    Este artigo do Professor Reginaldo Nasser é uma verdadeira perola de desinformação em termos de política internacional, porém como foi publicado na Folha, se replica no GGN dando mais credibilidade ao assunto.

    A explicação de Putin sobre a intervenção Russa na Síria, sob o ponto de vista do direito internacional, é clara, límpida e correta, porém para contrapor algo deste  status com a intervenção ilegal de agentes da CIA em território Sírio sem a mínima anuência dos órgãos competentes da ONU, ou no limite do governo legítimo da Síria, o autor com mais meias-mentiras do que meias-verdades distorce os fatos colocando-as no mesmo nível.

    Conforme o autor, e replicado pelo GGN, a manchete que deveria ser publicada quando a Alemanha e a URSS invadiram a Polônia na Segunda Grande Guerra, deveria ser:

    Forças internacionais invadiram a Polônia! Afinal de tudo foram forças da Alemanha, Áustria, URSS que invadiram a Polônia, e dentro do espírito das meias-mentiras seriam “Forças Internacionais

  7. Parei quando o articulista escreve: Se você pensou que foi essa

    Parei de ler quando o articulista escreve: “Se você pensou que foi essa a doutrina utilizada por George W. Bush para atacar o Iraque em 2003, acertou.”          

    Além de errado mostra a total falta de honestidade intelectual de quem escreve, pois a invasão do Iraque a única semelhança que tem com o atual bombardeio é que o Iraque faz fronteira com a Síria.

    Os Estados Unidos invadiram o Iraque sob o pretexto de destruir as armas de “destruição em massa” que nunca foram achadas e derrubar um governo no país. A Rússia ainda não entrou oficialmente com tropas na Síria e se entrasse não seria para derrubar o governo da Síria.

    Há sempre uma tentativa de misturar coisas de forma genérica para nivelar por baixo a participação das grandes potências.

    Vamos mostrar as diferenças para desqualificar este artiguinho escrito para justificar os atos de qualquer superpotência:

    1º) As intervenções Russas são sempre ao lado de suas fronteiras, e qualquer pessoa com o mínimo de informação não precisando ser professor de nada, sabe que os Estados Unidos e seus lacaios da OTAN estão tentando exatamente nas regiões junto as fronteiras da Rússia promover movimentos de desestabilização deste país.

    2º) Que os Estados Unidos, diferentemente da Rússia, projeta suas intervenções em qualquer parte do mundo, em países que estão a milhares de quilômetros longe do seu país.

    3º) Que os Estados Unidos, de novo diferente da Rússia, começa sempre a intervir criando conflitos em regiões somente para satisfazer os seus interesses estratégicos de DOMINAR O MUNDO.

    4º) Que regiões como a Criméia ou a Ucrânia foram durante SÉCULOS fizeram parte do Império Russo. O articulista faz de conta que ignora que a Ucrânia e a Criméia são as regiões onde se ORIGINOU o Império Russo, ou seja, o nascimento do Império Russo se dá na Ucrânia e não o inverso.

    5º) Que enquanto a Rússia AJUDA o governo Sírio a se manter os Estados Unidos DERRUBOU o governo Iraquiano.

    Ou seja, como se diria, a intervenção Russa na Síria é tão semelhante a intervenção Norte-Americana como o Branco dos Olhos entre qualquer cidadão do mundo.

  8. Ai, ai

    “Se você pensou que foi essa a doutrina utilizada por George W. Bush para atacar o Iraque em 2003, acertou.”

    O seu dotô em relações internacionais é uma piada. Estimam em mais de 2.000 terroristas islâmicos de cidadania russa atuando na Síria, fora os originários de países que foram membros da antiga URSS. São originários principalmente do Cáucaso, mas também da região fronteiriça com a Ásia Central. O grande medo russo é que vitoriosos no Oriente Médio retornem para fazerem o mesmo nas suas regiões de origem.

    O principal comandante militar do estado islâmico é georgiano, treinado pelos americanos, atuou nas regiões da Ossétia e da Abcássia, e é um possível líder para levar novamente a guerra sectária à Chechênia, Daguestão, etc. A mesma preocupação tem a China com os uigures e outras etnias das regiões islâmicas fronteiriças ao país.

    Na Síria a Rússia possui objetivos internos e externos:

    A) Manter a sua base naval em Tartus, o seu único porto no Mar Mediterrâneo;

    B) Garantir ao Irã equilíbrio estratégico com os seus inimigos sunitas, principalmente a Arábia Saudita;

    C) Exterminar no campo de batalha ameaças terroristas futuras no seu próprio território. Os fatos mostram que nos últimos 30 anos o terror sunita foi um exército patrocinado pelos EUA e seus aliados para desestabilizarem regimes considerados hostis.

    A análise do Dr. Mafalda foi uma coisas mais ingênuas que li recentemente. Tenho pena dos seus alunos, principalmente os de pós-graduação. Estão recebendo informações de alguém que aparenta ter uma idade mental de sete ou oito anos.

     

    1. Rebola, “uma coisas mais ingênuas que li recentemente.”

      Caro Rebola, classificar isto de “uma coisas mais ingênuas que li recentemente” é substimar muita coisa, o artigo foi escrito propositalmente para modificar os fatos, pois somente se o dito professor tenha tido uma prisão de ventre mental quando escrevia isto (das graves), não poderia jamais escrever o que escreveu.

      Na realidade eu fico com pena dos alunos deste professor que tem que ouvir alguém que se preta a uma mistificação como esta em nome de não sei o que.

      Tentar provar que a intervenção dos USA na Síria tem o mesmo teor que a intervenção Russa e com os mesmos motivos que para a intervenção no Iraque, é realmente uma imensa ginástica intelectual que pessoas ingênuas não conseguem fazer.

      1. Perfeito. De ingênuo esse

        Perfeito. De ingênuo esse professor não tem nada. Inicialmente, achei que ele era apenas acadêmico fraco, mas parece que não, ele está na verdade jogando um outro jogo.

  9.  
     
    Perfeito. Agora o

     

     

    Perfeito. Agora o Pentágono e suas marionetes dependuradas na OTAN, encontraram um concorrente de peso, para disputar o mercado de equipamento militar de alta-tecnologia.

    Quiçá, este novo momento funcione como um safanão na população norte-americana. Espero, seja capaz de fazê-los despertar da apatia, e da não mais confortável alienação em que se mantiveram esses anos todos.

    Espero que readquiram a lucidez que atingiram, quando do Vietnã seus filhos começavam a retornar empacotados na bandeira USA, que na verdade, servia mesmo aos interesses criminosos dos senhores da guerra. Quando o povo retirou o silencioso apoio aos criminosos, os safados retrocederam, recolhendo suas arapucas e mentiras.

    Orlando

  10. Como alguém já disse aqui no

    Como alguém já disse aqui no blog, tenho pena dos alunos do prof Reginaldo Nasser. A Folha encomendou um artigo pró-EUA, mas esperava um mínimo de coerência na argumentação. Se eu fosse orientando desse professor, defenderia minha tese/dissertação e iria pra bem longe dele. 

  11. Olha só como a nossa academia

    Olha só como a nossa academia vai mal das pernas. Esse é currículo do professor Nassar:

    Avaliador dos cursos de Relações Internacionais ( MEC 2002-2006), 

    Coordenador do curso de Relações Internacionais da PUC(SP) 1999-2009,

    Professor do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais(Unesp, Unicamp e PUC).

    Com alguém que escreve tanta besteira chega a ser coordenador de pós-graduação em Relações Internacionais? Alguém aí joga alguma luz sobre esse mistério acadêmico?

  12. É impressionante aqui a

    É impressionante aqui a torcida pro-Russia e acham perfeitamente natural que a Russia tenha uma base militar na Siria há 50 anos mas acham uma aberração que os EUA tenham bases na Colombia. A Russia de hoje que adoram não é mais a de Lenin e Stalin, é um Pais 100% capitalista, do pior capitalismo possivel, o mafioso, mesmo assim adoram a Russia, pais onde nem os sirios mais desesperados pedem para emigrar, de tão ruim que é a vida lá.

    1. Não vi torcida, mas análises

      Não vi torcida, mas análises fundamentadas.

      O suposto professor de RI comparou os ataques russos ao Estado Islâmico à invasão americana do Iraque, como se um o EI fosse um país soberano, como era o Iraque antes da invasão. Os bombardeios russos estão sendo realizados em território da Síria, a pedido do governo legitimamente constituído, reconhecido pela maioria dos países do mundo e pela ONU, bem diferente do ato de agressão do governo W. Bush contra o Iraque, violando não apenas a soberania daquele país, mas as disposições da própria ONU, da qual os EUA são signatários(a invasão do Iraque não teve autorização do Conselho de Segurança).

      A Síria era um exemplo de estabilidade no Oriente Médio, um país moderado em comparação a vizinhos como a Arábia Saudita. Hoje, seu povo migra para fugir das atrocidades cometidas pelos fundamentalistas treinados e armados pelos EUA e seus aliados.

       

      1. O André é um nostálgico…

        …deve sonhar com um califado. Sabe que com o passar do tempo e o acúmulo de riquezas pela casta governante o hedonismo se instala. Festas suntuosas com eunucos agitando imensos leques de penas para afastar as moscas e ventilar o ambiente. Almofadas de damasco e vestes de seda. Fragrâncias pulverizadas, dançarinas sensuais, cascatas de frutas exóticas e outros clichês orientais. Sem esquecer os olhos de cordeiros cozidos no mel… e não tentar penetrar no harém. 

        Vamos pedir para o Putin organizar recepções no palácio de inverno, com todo o fausto dos Romanovs… para que ele seja recepcionado trajando um casaco de zibelina e seja atirado numa piscina de caviar.

        A grande tristeza do André, na realidade, e ver os últimos traços das potênciais coloniais serem varridos. 

    2. André, uma nota falando um pouco fora do assunto.

      Já reparaste que nos filmes norte-americanos quando querem mostrar um mafioso da pior espécie, o que eles mostram?

      Um mafioso russo!

      Os Estados Unidos, mesmo na época do Bêbado do Iéltsin não largaram o pé da Rússia.

      Os povos eslavos, tanto pelos europeus como pelos norte-americanos sempre foram tratados com desprezo e raiva. Desprezo quando eles estão por baixo e raiva quando estão bem.

      Acho que estás meio influenciado pelos trocentos filmes de mafiosos russos fazendo horrores na grande pátria norte-americana!

      Eu conheci um velhinho Judeu polonês, uma pessoa com uma alma maravilhosa, que quando os alemães entraram na Polônia, ele que era esperto, se escondeu no mato. Quando o exército vermelho passou pela Polônia ele se alistou como voluntário e entrou até Berlim lutando, ele dizia de forma enigmática:

      – O povo russo é um povo muito bom, pois o que os russos fizeram quando entraram na Alemanha foi muito pouco em relação ao que os alemães fizeram na Rússia.

  13. Tendenciosidade

    O autor tergiversa. Primeiro ao comparar a situação dos EUA e da Federação Russa (chamada de “Rússia” pelo texto) em relação a possíveis ataques terroristas. As situações são radicalmente diferentes, pois a Rússia em várias ocasiões foi alvo de atentados jihadistas, enquanto que os EUA no máximo foram de dois – e os dois altamente controversos, em tudo se parecendo com “ataques de falsa bandeira”. Na Federação Russa existem países de cultura predominantemente muçulmana, ambiente natural dos jihadistas. Nos EUA isto não existe.

    Segundo ao desconsiderar que os EUA e a OTAN (além dos satélites Arábia Saudita, Israel e outros que tais) SÃO O PRINCIPAL fator de desestabilização da situação Síria: foram eles que armaram a “oposição” – oposição que abarca todos os grupos citados no texto dele; não há oposição “democrática” e oposição “anti-democrática” ou terrorista. Todas as oposições se auxiliam mutuamente no caso da Síria. Os EUA ao treinar setores da Al-Nusra e “rebeldes” genéricos (como os diversos “exércitos de libertação”) estão fazendo de conta que desconhecem que estes grupos todos trocam informações e armas entre si.

    O autor deixa de citar que os curdos combatem o Estado Islâmicos e outros grupos jihadistas que se apresentam como “democráticos”, como também deixa de citar o papel da Turquia neste contexto (leia-se: Otan).

    Desculpe, mas o texto é tendencioso e bem fraquinho, considerando as credenciais com que se apresenta o autor.

  14. Me impressiona também o que

    Me impressiona também o que tem de gente pró EUA.

    Bandido e mafioso tem em qualquer lugar.

    Mas só é ¨santo¨quem tem mídia.

  15. Russia x EUA

    Não há absolutamente nada que os EUA façam que os Russos(ou Soviéticos) não sejam capazes de fazer igual. Ou ingleses, ou franceses. Ou chineses. Na disputa pelo poder, vale tudo. Se não fazem hoje o que os EUA fazem, é simplesmente porque NÃO PODEM. Os russos fizeram contra seus próprios cidadãos coisas terríveis. A linguagem do KGB Putin é a do poder. Não concordo em engrossar as fileiras de Azazel para enfraquecer Lúcifer. Se a autoritária Rússia tivesse o poder dos EUA, o mundo seria um lugar menos livre. Vejam a situação dos Direitos Humanos na Rússia.

  16. Ocidente assustou

     E não sabe como reagir, proceder ou aliar-se ( claro que por debaixo dos “panos ).

       Volodya, rompeu uma tradição, até uma doutrina estratégica de mais de 100 anos, ao deslocar unidades militares russas, para a Siria, pois trata-se do 1o movimento direto de forças   significativas e combinadas ( maritimas, fuzileiros navais, forças aereas), alem das fronteiras da Federação Russa.

       É fato histórico, que mesmo a época da “guerra fria “, militares soviéticos, operando como assessores, foram enviados a varios locais, como Vietnam, Angola, Cuba, Siria, Egito etc.., mas envolverem-se diretamente em combate, o ultimo registro está nos anos 50 durante a Guerra da Coréia, e mesmo nesta ocasião, os pilotos russos ( VVS e PVO ) voavam com “bandeira trocada” ( chinesa ou norte-coreana ).

        Já outras intervnções militares diretas, época soviética, ou ocorreram na Europa, sob a égide do Pacto de Varsóvia, ou a mais famosa e duradoura delas, no Afeganistão – que fazia fronteira com a URSS, e com a qual tinha um Pacto de Auxilio Militar, como ocorre hoje com a Siria, e a intervenção foi solicitada pelo governo afegão -, já no periodo pós-soviético, intervenções militares russas, foram todas restritas a territórios fronteiriços, comumente ex-republicas soviéticas, participes da CEI.

         Este movimento russo, de boa envergadura, tanto operacional como logistico, assustou os planejadores estratégicos NATO, muito mais que a intervenção na Criméia, pois foi precedido de uma ação consistente de inteligência, não apenas militar como politica, uma vez que a Russia conseguiu se fazer presente em um “quintal” da NATO/USA, ao estabelecer um Comando Conjunto ( Russia – Siria- Iraque e Irã ) em Bagdá, é até suspeitavel a alegação norte-americana, sobre o desconhecimento das intenções russas, pois o governo iraquiano é uma fabrica de informações, e a embaixada americana em Bagdá, mais o Centro de Inteligência USA/NATO em Darhan ( Arabia Saudita ), “escuta tudo “, outra suspeição sobre este protagonismo russo, é em relação a Israel, pois no dia anterior ao inicio dos ataques russos, o PM israeli Netaniahu, acompanhado de altas patentes militares, se encontrava em Moscou, onde renovou o Acordo Militar Russia – Israel.

           Por alguns pesquisadores ocidentais ( NATO Europa ), tal movimento , uma mudança de paradigma e doutrina estratégica russa, estava patente desde 2010, quando a Aviação Estratégica Russa ( VVS – ADD ), reiniciou suas operações de longo alcance e persistência, suspeitas confirmadas nos recentes exercicios russos de 2014/2015 ( Vostok, Armii e Aprop ), nos quais alem da ADD, foram exercitados extensos deslocamentos de forças táticas, em operações combinadas ( exército, marinha e força aerea ).

           P.S.: O Ocidente assustou ? Sim – Mas, não é crivel,  talvez tal “susto” trate-se de algo a ser vendido para a midia, uma vez que é inconcebivel, que tal deslocamento de forças russas, que atravessaram o Bósforo, alguns navios de transporte em condição “aberta” ( equipamentos militares visiveis ), e unidades aereas, tanto de transporte médio-pesado, como caças ( SU-30 ) e aeronaves de ataque ( SU-25 SU-24, SU-34 ), sobrevoaram tanto o Irã, como o Iraque ( espaço aereo controlado pela NATO/USAF ), e ninguem percebeu, é dificilimo de acreditar.

    1. Acho que há uma avaliação militar da questão.

      Os USA com tantas frentes que vem abrindo e não conseguindo uma vitória em nenhuma tem demonstrado uma fraqueza político-militar que não se vê a tempos, talvez os russos pela primeira vez estão aceitando um confronto militar direto, coisa que de forma bem lembrada não foi feita nem na guerra da Coréia.

      Talvez o movimento dos russos, apoiado por forças locais e pela China, seja de ocupar a região não permitido o ingresso de forças da OTAN ou do próprio USA.

      Daqui por diante qualquer ação da OTAN ou norte-americana deverá ser contra armamentos e tropas russas, e acho que eles não vão querer isto.

      O mais inusitado e surpreendente é que as forças russas estão prontas para agir no Iraque a pedido do governo que foi eleito com a ajuda norte-americana. Isto sim que está sendo uma surpresa.

       

      1. Surpresa, em termos, e China

            Forças russas não irão atuar diretamente no Iraque, estão lá na função de C4I ( Comando, Controle, Comunicações, Computadores e Inteligência ), situação a qual deveria ter sido esperada pelo Ocidente, que deixou um vacuo na liderança militar iraquiana, o qual foi ocupado, primeiramente por unidades de campo, incluindo comando direto, com forças deslocadas do Irã, as “não convecionais”, mas as da IRIRG ( Islamic Republic of Iran Revolucionary Guards ), ou os “Expedicionários do Xiismo”, os quais não apenas operam no Irã, mas tb. no Libano e Siria.

             Estas unidades, necessitavam de apoio, o qual as forças NATO/USA, forneciam de forma seletiva, de acordo com seus interesses estratégicos, politicos e principalmente midiáticos, portanto a solução encontrada pelo staff iraquiano, foi recorrer ao auxilio russo. ( nunca podemos esquecer, que as doutrinas iraquianas, são russas de origem ).

             Já a China, apesar das inserções da midia ocidental, referentes a movimentação de forças militares dela, tanto no Mar Vermelho, demandando ao Mediterraneo, através de Suez,  e seus exercicios conjuntos com unidades russas, tanto da Frota do Mar Negro, em ações coordenadas de desembarque anfibio, apenas representam o que foi mostrado, a capacidade da China em projetar poder naval, alem de suas operações anti – pirataria na costa somaliana, pois o deslocamento de duas fragatas, mais um LPD e um navio logistico, chegando a Europa, só demosntram a capacidade chinesa de deslocamento ( pela programação do PLA/Navy – Marinha Chinesa ), este deslocamento irá se concluir na Finlandia.

               Mas tanto a Russia, quanto a China, por motivos diversos, mas compreensão estratégica semelhante, neste caso, demonstram força, e que possuem capacidade de defender externamente, independente da distancia, seus interesses.

  17. Sempre achei uma agressão

    Sempre achei uma agressão intoleravel à Federação Russa o fato da OTAN estender suas alianças at´as fronteiras russas, em um calro sinal de hostilidade e tentativa de isolamento territorial.  Todos os paises que estavam na esfera do Pacto de Varsovia dos tempos da Guerra Fria hoje são paises membros da OTAN, significando uma projeção de poder dos EUA até os portões da Russia, inclusive em paises quase dentro da Russia, como Estonia, Lituania e Letonia.

    PAISES MEMBROS DA OTAN e que estavam dentro da esfera sovietica até 1990.

    Albania, Bulgaria, Republica Checa, Croacia, Estonia, Hungria, Lituania, Letonia, Polonia, Rumania, Eslovaquia, Eslovenia.

    Com relação à UCRANIA, pais que fazia parte integrante da URSS e que nunca foi independente, mesmo antes da existencia da URSS, sempre foi parte da Russia Imperial, os EUA estão fornecendo ajuda militar em equipamentos

    e um emprestimo de US$5 bilhões do Fundo Monetario Internacional (tem nosso dinheiro nesse pacote) para o governo pro-ocidental da Ucrania reforçar sua economia diante da insurreição na Ucrania do leste.

    E para completar, os paises da OAN aplicam sanções economicas à Federação Russa, que estão prejudicando sua economia , o que é um ato ce hostilidade numa questão onde a Russia tem bons argumentos.

    Portanto a reação russa na Siria e até tardia e modesta,  Assad é o unico aliado que a Russia tem na região,  perto da agressão que a Russia vem sofrendo a operação na Siria é bastante modesta e dentro de uma logica estrategica

    legitima.

  18. https://www.youtube.com/watch

    https://www.youtube.com/watch?v=6IeZ9XnSOAA

    RAGHAD HUSSEIN, FILHA E HERDEIRA DE SADDAM em entrevista á LBC, a Globo do LIbano. Raghad é fanatica defensora da memoria do pai, que executou seu marido e pai de seus quatro filhos. A filha mais velha de Raghad vai casar este ano com grande festa em Amam, na Jordania, onde a familia vive. Consta que Raghad está ajudando com dinheiro o ISIS, movimento comandado por antigos oficiais do Exercito iraquiano, o que ela nega mas apoia politicamente o movimento.

    Raghad é bonita (tem 46 anos) e articulada, está na lista de procurados da Interpol por acusação de financiar terroristas.

    Os serviços de inteligencia americano e inglês atribuem a ela uma fortuna de US$1 bilhão que ninguem conseguiu achar

    em contas secretas, tem um padrão de vida alto e profissionalmente consta como designer de joias.

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