Faraós, Hitler e Bolsonaro: Todos não queriam morrer sozinhos, por Rogério Maestri

Os faraós quando morriam levavam consigo toda a sua corte, escravos, conselheiros e mesmo altos cargos da sua administração

Faraós, Hitler e Bolsonaro: Todos não queriam morrer sozinhos

por Rogério Maestri

Talvez a interpretação que estamos tendo das ações de Bolsonaro no momento que ele sabe que o fim do isolamento levará centena de milhares a morte, porém ele está tendo a mesma reação que os faraós egípcios, que Hitler já no fim da segunda-guerra e Bolsonaro nos dias de hoje esboçam, a solidão da morte.

Os faraós quando morriam levavam consigo toda a sua corte, escravos, conselheiros e mesmo altos cargos da sua administração, Hitler quando seu destino era inevitável, poderia ter se suicidado seis meses antes e poupado milhares de mortes do seu povo que uns anos antes o adoravam. Pois bem, Bolsonaro prevê talvez a sua morte, logo ele como os faraós e Hitler ele não quer ir sozinho.

Ele sabe que seus adeptos que ainda lhe seguem tem muito mais chance de morrer do que os que nunca o seguiram, logo o que ele está sentindo é a solidão da morte e inconscientemente ou conscientemente ele quer junto a ele todos aqueles que lhe são próximos nesta última caminhada de sua vida.

O isolamento que ele está sentindo da maior parte da população está levando-o a pelos menos ser seguido ao caminho final por uma quantidade significativa de pessoas e principalmente aqueles que ainda acham ele o Mito. Ao tomar o caminho do rio Aqueronte, onde Caronte, o barqueiro que faz a travessia das almas lhe espera ele quer que a balsa esteja plena de seus adoradores, para num macabro destino, passem com ele ao inferno.

Redação

4 Comentários

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  1. E a Economia? → https://youtu.be/d96wbITMigI
    Estudo aponta quais são as consequência econômicas e quais são os custos e benefícios das intervenções não farmacêuticas: Pandemics Depress the Economy, Public Health Interventions Do Not: Evidence from the 1918 Flu → https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3561884
    Por Sergio Correia (Board of Governors of the Federal Reserve System), Stephan Luck (Federal Reserve Bank of New York) e Emil Verner (Massachusetts Institute of Technology (MIT) – Sloan School of Management).

  2. No Livro “No Bunker de Hitler” de Jachim Frest, Hitler no fim da guerra, escondido como um rato, reclamava que o povo alemão merecia ser derrotado por não ter lutado mais corajosamente contra os inimigos.

    O usurpador também logo logo vai culpar os outros pelas mortes, pela crise…

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