Jesus não morreu pelos “nossos pecados” e sim por enfrentar o sistema

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Cruz (detalhe), Arcabas (Jean-Marie Pirot), Igreja do Espírito Santo e de S. Alessandro Mártir, Arquidiocese de Portoviejo, Equador

Por Alberto Maggi

Tradução: Francisco Cornélio

No blog Outras Palavras

Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados. Essa é a resposta que normalmente se dá para aqueles que perguntam por que o Filho de Deus terminou seus dias na forma mais infame para um judeu, o patíbulo da cruz, a morte dos amaldiçoados por Deus (Gl 3,13).

Jesus morreu pelos nossos pecados. Não só pelos nossos, mas também por aqueles homens e mulheres que viveram antes dele e, portanto, não o conheceram e, enfim, por toda a humanidade vindoura. Sendo assim, é inevitável que olhando para o crucifixo, com aquele corpo que foi torturado, ferido, riscado de correntes e coágulos de sangue expostos, aqueles pregos que perfuram a carne, aqueles espinhos presos na cabeça de Jesus, qualquer um se sinta culpado … o Filho de Deus acabou no patíbulo pelos nossos pecados! Corre-se o risco de sentimentos de culpa infiltrarem-se como um tóxico nas profundezas da psiquê humana, tornando-se irreversíveis, a ponto de condicionar permanentemente a existência do indivíduo, como bem sabem psicólogos e psiquiatras, que não param de atender pessoas religiosas devastadas por medos e distúrbios.

No entanto, basta ler os Evangelhos para ver que as coisas são diferentes. Jesus foi assassinado pelos interesses da casta sacerdotal no poder, aterrorizada pelo medo de perder o domínio sobre o povo e, sobretudo, de ver desaparecer a riqueza acumulada às custas da fé das pessoas.

A morte de Jesus não se deve apenas a um problema teológico, mas econômico. O Cristo não era um perigo para a teologia (no judaísmo havia muitas correntes espirituais que competiam entre si, mas que eram toleradas pelas autoridades), mas para a economia. O crime pelo qual Jesus foi eliminado foi ter apresentado um Deus completamente diferente daquele imposto pelos líderes religiosos, um Pai que nunca pede a seus filhos, mas que sempre dá.

A próspera economia do templo de Jerusalém, que o tornava o banco mais forte em todo o Oriente Médio, era sustentada pelos impostos, ofertas e, acima de tudo, pelos rituais para obter, mediante pagamento, o perdão de Deus. Era todo um comércio de animais, de peles, de ofertas em dinheiro, frutos, grãos, tudo para a “honra de Deus” e os bolsos dos sacerdotes, nunca saturados: “cães vorazes: desconhecem a saciedade; são pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria”  (Is 56, 11).

Quando os escribas, a mais alta autoridade teológica no país, considerando o ensinamento infalível da Lei, vêem Jesus perdoar os pecados a um paralítico, imediatamente sentenciam: “Este homem está blasfemando!” (Mt 9,3). E os blasfemos devem ser mortos imediatamente (Lv 24,11-14). A indignação dos escribas pode parecer uma defesa da ortodoxia, mas na verdade, visa salvaguardar a economia. Para receber o perdão dos pecados, de fato, o pecador tinha que ir ao templo e oferecer aquilo que o tarifário das culpas prescrevia, de acordo com a categoria do pecado, listando detalhadamente quantas cabras, galinhas, pombos ou outras coisas se deveria oferecer em reparação pela ofensa ao Senhor. E Jesus, pelo contrário, perdoa gratuitamente, sem convidar o perdoado a subir ao templo para levar a sua oferta.

“Perdoai e sereis perdoados” (Lc 6,37) é, de fato, o chocante anúncio de Jesus: apenas duas palavras que, no entanto, ameaçaram desestabilizar toda a economia de Jerusalém. Para obter o perdão de Deus, não havia mais necessidade de ir ao templo levando ofertas, nem de submeter-se a ritos de purificação, nada disso. Não, bastava perdoar para ser imediatamente perdoado…

O alarme cresceu, os sumos sacerdotes e escribas, os fariseus e saduceus ficaram todos inquietos, sentiram o chão afundar sob seus pés, até que, em uma reunião dramática do Sinédrio, o mais alto órgão jurídico do país, o sumo sacerdote Caifás tomou a decisão. “Jesus deve ser morto”, e não apenas ele, mas também todos os discípulos porque não era perigoso apenas o Nazareno, mas a sua doutrina, e enquanto houvesse apenas um seguidor capaz de propagá-la, as autoridades não dormiriram tranquilas (“Se deixarmos ele continuar, todos acreditarão nele … “, Jo 11,48). Para convencer o Sinédrio da urgência de eliminar Jesus, Caifás não se referiu a temas teológicos, espirituais; não, o sumo sacerdote conhecia bem os seus, então brutalmente pôs em jogo o que mais estava em seu coração, o interesse: “Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?” (Jo 11,50).

Jesus não morreu pelos nossos pecados, e muito menos por ser essa a vontade de Deus, mas pela ganância da instituição religiosa, capaz de eliminar qualquer um que interfira em seus interesses, até mesmo o Filho de Deus: “Este é o herdeiro: vamos! Matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança” (Mt 21,38). O verdadeiro inimigo de Deus não é o pecado, que o Senhor em sua misericórdia sempre consegue apagar, mas o interesse, a conveniência e a cobiça que tornam os homens completamente refratários à ação divina.

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Alberto Maggi, biblista italiano, frade da Ordem dos Servos de Maria, estudou nas Pontíficias Faculdades Teológicas Marianum e Gregoriana de Roma e na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém. É autor de diversos livros, como A loucura de Deus: o Cristo de João, Nossa Senhora dos heréticos

Francisco Cornélio, sacerdote e biblista brasileiro, é professor no curso de Teologia da Faculdade Diocesana de Mossoró (RN). Fez seu bacharelado no Ateneo Pontificio Regina Apostolorum, em Roma. Atualmente, está em Roma novamente, para o doutorado no Angelicum (Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino), onde fez seu mestrado

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

32 Comentários

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    1. Se existe um deus perfeito

      Se existe um deus perfeito como dizem e ele nos criou assim tão cheio de defeitos que fazem nossas vidas um tormento, então ele provavelmente é um psicopata. 

      1. Paradoxo de Epicuro
        Enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente.

        Enquanto onipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. Então ele não é onisciente.

        Enquanto onisciente e onibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas não o faz, pois não é capaz. Então ele não é onipotente.

        Então por que o chamamos de Deus?

  1. Este autor efetivamente soube ler a Bíblia.

    Parabéns  ao autor Alberto Maggi e ao tradutor Francisco Cornélio.

    A ocupação daqueles territórios por Roma tinha a óbvia aquiescência da  poderosa casta sacerdotal então no poder.  

  2. SEJAMOS CLAROS

    SEJAMOS CLAROS: o que se cuida nesse texto é de  demonstrar que “enfrentar o sistema” pode nos levar à morte, ao sofrimento imposto pelos representantes do sistema, à prisão…tal qual Lula.   MAS OS IDIOTIZADOS POR CRENDICES OU PELA IMUNDÍCIE MIDIÁTICA PREFEREM CONTINUAR CRENDO NO QUE QUEREM CRER, POR FÉ E NADA MAIS QUE ISSO OU POR IGNORÂNCIA PURA, POR VAGABUNDICIE EM QUERER APRENDER ALGUMA COISA, SENDO MAIS CÔMODO, POR ISSO ACREDITAR NA MIDIA GOLPISTA. Infelizmente, assim, nos tornamos um país de vagabundos, covardes, que não nos dispomos a reagir pra valer, cruxificando sim os malditos golpistas.   AFINAL, DE QUE VALE A MERDA DE VIDA QUE SOMOS OU SEREMOS OBRIGADOS A VIVER, HUMILHADOS PELOS CAFAJESTES DO JUDICIÁRIO SEM REAÇÃO NENHUMA, PELOS CAFAJESTES DO CONGRESSO SEM REAÇÃO NENHUMA….ENFIM……..HOMENS BOMBAS É QUE ESTÃO CERTOS.

  3. Discordo, Jesus morreu pelos

    Discordo, Jesus morreu pelos nossos pecados sim, pelo menos por um deles, talvez o maior de todos, o de se acomodar, se omitir, se acovardar, e de não enfrentar o Sistema corrupto. Corrupto de verdade, não de Curitiba. Humildemente, eu, pecador, me confesso. E alerto àqueles que pretendem me atirar pedras, podem estar cometendo mais um pecado, o da arrogância, da dissimulação.

    1. Errado você!
      Jesus morreu por
      Errado você!
      Jesus morreu por TODOS os nossos pecados, principalmente para nos remir do primeiro pecado, o PECADO ORIGINAL.

  4. Jesus foi um bem comum…

    incorporou todos os bens criados por Deus para todos

    e não apenas para pecadores, culpados, inocentes, puros, sujos, santos ou corruptos

    e se até hoje praticam o que a própria igreja não permite, sinal de que seguidores e representes principais nunca perderam a visão capitalista na fé a impedir até hoje que os bens criados por Deus a todos cheguem

    mas isto não significa que considero Jesus um comunista

  5. Sempre acreditei nisto

    Excelente post

    Sempre acreditei nisto, que Jesus morreu porque desafiou o sistema. Sua morte não era desejada pelo Criador, e isto não apenas não pagou pecado nenhum da humanidade, como até aumentou as culpas da humanidade em muito, por terem assassinado um inocente. 

    Sempre acreditei, que a  elite, perante a História, para justificar um crime tão bárbaro e  monstruoso, contra um homem que defendia inclusive o respeito aos mais pobres, inventou a História de que o assassinato  de Jesus já era desejada pelo Criador, pois assim, acharam que se safavam perante o povo de terem assassinado um homem justo. 

    Se o assassinato de Jesus já era desejado pelo Criador, então por que Judas se enforcou, após ter delatado falsamente Jesus? Ele se sentiu culpado e com a consciência pesada  de ter cumprido as supostas  ” ordens do Criador ” ? 

    E a verdadeira missão de Jesus, que era  que a Palavra dele fosse vivida pela humanidade, acabou ficando em segundo plano, diante deste assassinato. Tanto é que neste últimos  2 mil anos,  a cristandade  fez guerras, escravizações, inquisições,  e continuou matando inocentes, inclusive sob bandeira do cristianismo, sendo que Cristo nunca mandou matar ninguém em sua vida. 

    1. Meu amigo, então você quer
      Meu amigo, então você quer dizer que Jesus ou o próprio Deus não tinham poder para se livrar das mãos de uns simples homens miseráveis pecadores, é muita simplesmente anti biblico este pensamento. O homem é incapaz de se salvar foi por isso que Jesus veio e se entregou por nós, mas é necessário crer e não ter achismo.

    2. VOCÊ ACHA QUE JESUS NÃO TINHA PODER PARA SE LIVRAR ? Se ele morreu por causa disso por que ele mesmo já sabia que ia morrer ? Vai aceitar jesus vai

  6. Deus todo poderoso
    Se vc acredita que jesus não morreu pelos seus e meus pecados então TB nao ressuscitou,pois o teor da pregação de Cristo não é carnal e sim espiritual, vc não tem ciência espiritual para entender o que é espiritual. O apóstolo Paulo diz que as coisas espirituais só se disserne espiritualmente. Mais vc mostrou o lado material. Vc está olhando pela visão judaica aonde até hoje esperam o messias. Lamento te informar que ele já veio e assim como explicou a Nicodemos a respeito do nascer de novo ele não entendeu assim está vc.abra seu olhos ore antes de lê a Bíblia e peça que o Espírito santo de Deus te mostre e tenho certeza que seu olhos serão abertos. Queira vc acredita ou não chegará o dia em que todo joelho se dobrará e toda linqua confessará que só ele é o senhor. E não vai demorar.maranata hora vem Senhor jesus. E pra os que não acreditam a bíblia diz que já estão condenados, sei que é forte essas palavras mais vejam como que Deus corrige aquele que ele ama.amem

  7. Resposta sobre a morte de Jesus
    Observe como começa este versículo: “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus” (At 2:23). Preste atenção, por favor, na palavra “conselho”. Ela equivale a “designo” ou “plano”. Em seguida, vem a palavra “presciência”. O que essas palavras nos ensinam sobre a morte de Jesus? Mostram-nos que a sua morte não foi um acidente. Não ocorreu por acaso. Ela é resultado de um projeto previamente elaborado. Ele mesmo confirma isso: “Ninguém tira [a minha vida] de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la” (Jo 10:18). Com base na palavra de Deus, podemos afirmar que Jesus é “Imatável”, mas, por amor, ele se permitiu morrer para nos salvar.

    Não quero ser longo nas considerações pois existem muitos textos na Bíblia que respaldam o por que de sua morte.ele morreu sim pelos nossos pecados.

  8. Morte de Jesus – O REAL MOTIVO
    “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3.16

  9. Interpretação tendenciosa e limitada da Bíblia.
    A Bíblia é clará ao dizer o preço do pecado: a morte. A história do pecado nesse mundo começa com uma sentença de que ao Adão e Eva comerem do fruto eles morreriam. Toda a história Bíblica do antigo testamento está baseada no sacrifício de cordeiros para pagar o preço do pecado. Esses cordeiros sabemos simboliza o sacrifício perfeito de Cristo na cruz. Se dizemos que Cristo não morreru para pagar o preço do pecado então devemos desconsiderar a fala de João Batista que diz: “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus morreu sim como pagamento pela dívida do pecado, o que não desconsidera o fato de que o sistema religioso corrupto daquele tempo tenha sua parcela de culpa na falsa acusação e condenação do Messias. O que percebemos ao estudar a bíblia já havia sido previsto. Se Cristo não morreu por nossos pecados ainda continuamos com uma dívida impagável. Portanto todos merecem a condenação. Acreditar na fala deste homem é desconsiderar o sacrifício de Jesus. Prefiro ficar com a Bíblia que me diz que aonde abundou o pecado superabundou a graca. (Rm 5:20)

  10. Porque Jesus morreu na cruz e oque provicou sua morte.
    Brevemente apresento três motivos para a morte de Jesus. (1) Jesus morreu em cumprimento a profecias bíblicas.Quando Pedro tentou livrá-lo de seus perseguidores, o Senhor repreendeu-lhe: “Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder? ” (Mateus 26:54). Mesmo após a ressurreição, os discípulos ainda não compreendiam a necessidade da morte de Cristo. “Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24:45).

    Há na Bíblia dois blocos de profecias referentes ao Messias. Um apresenta a sua vinda em glória e majestade, e o outro a sua humilhação e morte. Cronologicamente, é primeiro a cruz, e depois a glória (Lucas 24:25-27). Portanto, focalizemos as profecias sobre o seu sacrifício. Algumas foram dadas em símbolos, como por exemplo o ritual de sacrifícios hebraico, o qual visava dramatizar e ensinar o plano da salvação. Elas são melhor denominadas como tipologia. Leia alguns destes textos: Gênesis 4:4; Êxodo 29:38-42; Levítico 4:1-35.

    Observe agora esta relação tipológica: “Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando daí em diante que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés” (Hebreus 10:11-13). As profecias clássicas também falam da morte expiatória de Jesus Cristo (Isaías 53:1-8), e de outros aspectos relacionados, por exemplo: Nenhum osso seria quebrado (Êxodo 12:46). Lançariam sortes sobre suas roupas (Salmo 22:18). Seus assassinos veriam aquele a quem traspassaram (Zacarias 12:10).

    (2) Jesus morreu para expulsar a Satanás.Parece um paradoxo. Como poderia Cristo pregado na cruz expulsar o Diabo? A Bíblia fala de duas expulsões de Satanás. A física e a moral. A primeira ocorreu quando ele foi expulso do Céu (Apocalipse 12:7-9). A segunda aconteceu na cruz (João 12:32). Jesus veio para reivindicar o caráter de Deus (João 17:25, 26), e destruir as obras do Diabo (1 João 3:8). Ao ser levantado na cruz, Cristo atraiu todos para Deus (João 12:32). Como instigador da morte do Filho de Deus (João 8:44), Satanás foi então desmascarado, antipatizado, e desacreditado perante o expectante Universo.

    (3) Jesus morreu porque necessitávamos de um Salvador e Substituto. Amigo, através de um homem a morte entrou no mundo como consequência do pecado (Romanos 5:12). Tomando em conta que pecado é a transgressão da santa Lei de Deus (1 João 3:4), e que todos as pessoas pecaram (Romanos 3:23), logo, todos deveríamos perecer eternamente, a fim de extinguir-se a maldição do pecado. Entretanto, há uma boa notícia: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

    Deus revelou um amor inigualável, incomensurável e inexplicável. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Como a lei transgredida era divina, somente alguém igual a Deus poderia salvar-nos. Essa Pessoa era o Filho divino Jesus Cristo. Só nele há salvação (Atos 4:12). Amigo, entende agora por que Jesus tinha de morrer? Ele tomou o nosso lugar, experimentando a separação do Pai (Mateus 27:46), e o horror da nossa condenação (Isaías 53:5).

    Mas, quem causou a morte de Jesus? Três vontades causaram a morte de Jesus. Primeiro, a vontade pessoal do Filho de Deus. “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (João 10:17, 18). Jesus não foi forçado a morrer pelos nossos pecados. Foi uma decisão voluntária motivada pelo amor. Assim, a seguir, pela vontade de Deus, Jesus bebeu o amargo cálice levando sobre si nossos pecados, e sofrendo a pena que nos cabia (Mateus 26:42).

    Entretanto, Jesus, também padeceu por causa da vontade de homens perversos que o condenaram “porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel” (Atos 4:27). Mas a morte de Jesus não foi primariamente causada pela perversa vontade deles, pois eles fizeram “…tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram” (Atos 4:28). Note, Deus predeterminou acontecimentos, não pessoas.

    A profecia não anula a liberdade, e nem a responsabilidade humana. Aquelas pessoas escolheram fazer o que fizeram, e são responsáveis diante de Deus pelos seus atos iníquos. Sobretudo, o quecausou a morte do amado Filho de Deus na cruz foram os nossos pecados. Amigo, você só tem duas opções: vida eterna ou morte eterna. Salvação ou condenação. Aceitar a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, ou sem o Salvador, perdido enfrentar o juízo. Tome agora, a decisão certa!

    Veja o assunto abordado pelo colunista em vídeo: Wilson Borba

    https://youtu.be/Xk8CAv1A3uA

    SOLA SCRIPTURA

    As doutrinas bíblicas explicadas de uma forma simples e prática para o viver cristão.

    Perfil do autor

    Bacharel em Teologia, tem mestrado e doutorado na mesma área pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Foi professor do Seminário Adventista no Equador, o qual dirigiu, e hoje é docente e diretor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT) da Faculdade Adventista da Amazônia (Faama).

  11. A motivação da morte de Jesus
    A motivação da morte de Jesus e algo a ser pensado separadamente porque? O que motivou os homens vcs estão correto mais o que motivou Jesus esse sim me interessa. Conforme as profecias que se encontram no livro de Isaías (Isaías 7;14, Isaías 53 ) confirma a tese que amou o homem de tal maneira que entregou o seu único filho em resgate da àqueles que acreditaram ( João 3;16 ). O amor motivou Deus e ao próprio Jesus fico com essa motivação amém.

  12. Câncer de teologia da libertação!
    Jesus morreu sim pelos nossos pecados, e é o que a igreja nos ensina há 2000 anos. Essa PORCARIA de Teologia da libertação que distorce a mensagem do evangelho e a transforma em questões puramente sociais, trazendo Jesus como um “revolucionário”, “enfrentando o sistema”.
    A morte de Jesus teve um único fim: remir os NOSSOS PECADOS e abrir as portas do céu para os filhos de Deus.
    Triste ver padres, Bispos, religiosos e religiosas comungando dessa TL. Acorda, católico!
    Devemos nos arrepender de todos os nossos pecados e chorar as dores de Jesus por ser tão ofendido, principalmente pelos seus servos prediletos (o clero) e todos aqueles que comungam desse pensamento. A cruz não significa somente a dor, mas é o significado mais puro e SUBLIME do AMOR de um Deus que se fez homem, assumiu nossa condição humana e MORREU POR NÓS.

    Salve Maria imaculada!
    Deo Gratias.

  13. O SENHOR JESUS CRISTO MORREU
    O SENHOR JESUS CRISTO MORREU PELO PECADO DE TODAS AS PESSOAS OU SEJA PELO PECADO DE TODA A HUMANIDADE PARA QUE TODOS OS QUE SE ARREPENDEREM E CRER NELE TENHA OS SEUS PECADOS PERDOADOS!. o SENHOR JESUS CRISTO NÃO MORREU PELO SISTEMA NEM POR CAUSA DO SISTEMA. APENAS DEUS USOU O SISTEMA PARA CUMPRIR OS SEUS PROPÓSITOS PARA QUE A SUA PALAVRA PROFETIZADA PELOS PROFETAS SE CUMPRISSE FIELMENTE MAS O SEU PLANO DE SALVAÇÃO DE REMIR A HUMANIDADE É ATRAVÉS DA MORTE E RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO! O SISTEMA FOI TUDO COMO LEVOU O PLANO DE DEUS REALIZADO MAS JESUS NÃO MORREU PELO SISTEMA NEM POR CAUSA DO SISTEMA. O SISTEMA APENAS FOI UM MEIO DE DEUS USAR O SISTEMA PARA QUE O SENHOR JESUS CRISTO MORRESSE PELA HUMANIDADE PARA PEDOAR A TODOS OS QUE TEM FÉ NELE E VIVER DE ACORDO COM O EVANGELHO.

  14. Infelizmente existem pessoas
    Infelizmente existem pessoas que preferem ter sua interpretação, a querer a compreensão da bíblia através do espírito santo. E nesse post, é claro que o autor está mostrando sua opinião, e não o que a palavra de Deus nos relata. Apenas tome cuidado, pois acima de nós, existe um Deus que mais cedo ou “mais tarde” nos apresenta a verdade. Então ela vem, quer queiram ou não.

  15. Tudo isso é uma verdade, no
    Tudo isso é uma verdade, no sentido de que os motivos pelos quais os religiosos incitaram a população para a crucificação de Cristo. O fato é que Ele se permitiu a morte pelo perdão dos nossos pecados sim. Pois Ele seria o sacrifício vivo. Para que todo aquele que nele crê obtenha o perdão dos pecados e a salvação eterna. Se ele não quisesse morrer, bastaria uma Palavra e ele estaria salvo.
    Ele morreu para nos reestabelecer o direito aos céus.

  16. Isso é o que chamamos de heresia

    Em todo o tempo da história da igreja houve heresia por parte de “mestres” que querem diminuir a obra de Cristo. Segue um texto claro da bíblia que contradiz perfeitamente o que esse texto tenta provar: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito… – 1 Pedro 3:18. O que mais vemos hoje em dia é gente usando um texto fora do contexto para criar um pretexto.

  17. Absurdo de teologo
    E um absurdo um teologo que tanto estudou para ser como oa escribas fariseus sauduceus da epoca de jesus que nao reconheceram os tempos e o proposito de deus e seu filho que desde de o genesis passando por todos o livros do atigo testamento que afirmava que ele seria o cordeiro de deus sactificado para salvar o povo dos seus pecados. E isso e afirmado nos evalhos e nos escrito do novo teatamento

  18. Absurdo de teologo
    E um absurdo um teologo que tanto estudou para ser como oa escribas fariseus sauduceus da epoca de jesus que nao reconheceram os tempos e o proposito de deus e seu filho que desde de o genesis passando por todos o livros do atigo testamento que afirmava que ele seria o cordeiro de deus sactificado para salvar o povo dos seus pecados. E isso e afirmado nos evalhos e nos escrito do novo teatamento que ele morreu pelos nossos pecados o justo pelos injustos.

    1. Concordo, Leandro. Nunca li tanta baboseira junta!

      Destaco um trecho que é a cereja no bolo deste articulista desnaturado:

       

      “Jesus não morreu pelos nossos pecados, e muito menos por ser essa a vontade de Deus…”

      Ou seja, Deus não tinha/tem pleno controle da situação e foi logrado pelo acontecimentos!!

      Mas as misericórdias do Senhor são tão grandes que até mesmo essa criatura (por quem Jesus tb morreu) tem oportunidade de tomar para si o sacrificio vicário de Cristo.

      1. deus pleno controle ? kkkkk

        deus pleno controle ? kkkkk do que.faça-me o favor !!!

        deus já cagou na época de adão e eva.

        se o sujeito sabia da estranha e folclorica serpente falante , porque não estava lá para iliminar esse cogrema ?

        depois , ele podia bem ter perdoado adão e eva

        assim com perdoou o assassino davi

        e o escravagista salomão…

        conta outra

        tu nunca leu a biblia

        alias, acho que nem sabe como o canon foi composto e por quem .

      2. Mas as misericórdias do

        Mas as misericórdias do Senhor

        kkk deus nunca , em momento algum teve misericordia. na época do fdp noé forma mortas milhares de criancinhas. depois o proprio bebum noé amaldiçoou oque viria a ser uma linhagem de jesus. mandava : matar,roubar,violentar e escravisar povos. e jesus,sinto muito mano,mas ele veio pregar sómente para os judeus… quem inovou foi o louco paulo entre badernas e heresias ele quem inaugurou a pregação para os ( porcos ) gentios…

  19. Tão letrado, culto, mas tão ignorante ou mal intencionado acerca das coisas de Deus!
    Jesus SE ENTREGOU a Deus como sacrifício vivo pela remissão dos nossos pecados!
    Somos corpo que volta ao pó, espírito que volta a Deus e alma que nos representa perante Deus. Nossa alma é tudo o que somos, desejos, aspirações, decisões, pensamentos, palavras, atos, sentimentos, enfim, tudo que nos diferencia dos irracionais!
    Ele não nos alertou para irmos contra o sistema, mas contra o pecado que atualmente superabunda em nosso meio e um dos pecados que mais cresce atualmente é a mentira!
    Suas ordens não foi para lutarmos contra a carne, mas contra o pecado que há em nós, o qual nos leva a nos afastarmos de Deus que nos ama e nos quer perante Ele remidos (justificados pela fé), já que somos imperfeitos. E é justamente essa imperfeição que nos faz aproximarmos de Deus e Sua misericórdia. Nas fraquezas nos tornamos fortes, pois é quando nos achegamos a Deus!
    Jesus Cristo agiu de forma enérgica contra certos abusos dentro do templo para dizer que a Casa de Deus não era local de comércio, haja visto que a sua finalidade havia sido deturpada, assim como as instituições, no Brasil, ao longo dos anos têm servido aos intereces escusos de certos grupos políticos!
    A hora de desmascarar o pecado já chegou, não com sua morte, mas sim com sua ressureição dentre os mortos. A hora de desmascarar o sistema será na Sua segunda vinda, quando Ele virá como um Rei revestido de toda autoridade de Deus.
    Ai daqueles que não estiverem com suas vestes lavadas no Sangue do Cordeiro!

  20. A casta sacerdotal era movida por interesses pecaminosos, explorando a fé religiosa do povo para obter lucros financeiros, onde o sentimento de religiosidade não existia, mas apenas o sentimento da ambição por dinheiro e poder. Jesus foi morto pelo pecado da ganância dos lideres religiosos, não aceitando um Messias que não lhe prometia um reino terreno, mas, sim um reino espiritual, o reino celeste. Porem Jesus veio ao mundo para nos trazer a chave da nossa salvação que é o seu Evangelho, através da prática dos seus ensinamentos, realizamos a nossa reforma intima moral, eliminando de nós todos os pecados, tais como: o egoísmo, a ganância, o ódio, a inveja, a vaidade, o orgulho, os adultérios, os latrocínios e corrupções, etc. Jesus resumiu a Lei de Deus em 2 mandamentos: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”.

  21. A casta sacerdotal era movida por interesses pecaminosos, explorando a fé religiosa do povo para obter lucros financeiros, onde o sentimento de religiosidade não existia, mas apenas o sentimento da ambição por dinheiro e poder. Jesus foi morto pelo pecado da ganância dos lideres religiosos, não aceitando um Messias que não lhe prometia um reino terreno, mas, sim um reino espiritual, o reino celeste. Porem Jesus veio ao mundo para nos trazer a chave da nossa salvação que é o seu Evangelho, através da prática dos seus ensinamentos, realizamos a nossa reforma intima moral, eliminando de nós todos os pecados, tais como: o egoísmo, a ganância, o ódio, a inveja, a vaidade, o orgulho, os adultérios, os latrocínios e corrupções,etc. Jesus resumiu a Lei de Deus em 2 mandamentos: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti memso”.

  22. Segundo as Escrituras, o que elimina os nossos pecados é a nossa reforma intima através dos ensinos do Evangelho de Jesus Cristo. Veja o que diz o apostolo Paulo em Corintios – 15 : 1a 4. “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” Está bem claro, aí, na palavra de Paulo, que somos salvos pela pratica do evangelho, se não a nossa crença será vã. Jesus morreu por nossos pecados, e os ensinos morais do evangelho realizará a nossa reforma intima, eliminando dentro de nós as causas do pecado, a raiz do mal. Se simplesmente crermos que Jesus morreu para nos livrá do pecado, e não eliminarmos de dentro de nós a raiz do pecado, será vã a nossa crença.

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