Lava Jato encerra fase empresarial para o impeachment, por Marcos Nobre

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

 
Jornal GGN – “Depois de dois anos, está praticamente encerrada a fase empresarial da Lava-Jato. Tem início agora a fase da política oficial”, analisa o pesquisar do Cebrap e professor de filosofia política da Unicamp, Marcos Nobre. Para ele, o teor das investigações ficou explícito e com o objetivo no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
 
Lava-Jato chegou a Brasília para o impeachment
 
Por Marcos Nobre
 
Do Valor
 
A característica marcante do momento atual é a coincidência entre o processo de impeachment e uma mudança estrutural no desenvolvimento da Lava-Jato. É uma mudança ainda pouco evidente, obscurecida pelo impeachment e pela fase curitibana da operação. Depois de dois anos, está praticamente encerrada a fase empresarial da Lava-Jato. Tem início agora  a fase da política oficial. O que significa que o juiz Sergio Moro acaba de passar o bastão para o ministro Teori Zavascki. 
 
A senha da troca de guarda veio com o recado do responsável pela Lava-Jato no STF ao juiz federal de Curitiba: “Papel de juiz é o de resolver conflitos, não o de criar conflitos.” O recado foi muito além de um pito funcional. A mensagem do ministro Zavascki foi a de que o ritmo e o tempo da operação estão agora sob sua responsabilidade. Não serão tolerados vazamentos ou recursos diretos à opinião pública com o objetivo de influenciar o andamento do processo.
 
A Lava-Jato se transferiu de vez para Brasília. Ao mesmo tempo, a nova etapa do processo reacendeu a expectativa de figuras centrais do tabuleiro de que seja possível não apenas adiar a exclusão inevitável do jogo político, mas encontrar até mesmo uma maneira de se manter nele. A primeira condição para isso seria o estabelecimento de um ritmo de delações e de condenações bem menos acelerado do que aquele imposto por Sergio Moro no caso de empresários e políticos sem mandato ou cargo.
 
Não se trata de trancar a Lava-Jato. Essa é tarefa impossível, mesmo se desejada por boa parte da política oficial. O que é possível é tentar encontrar um andamento tal que a sequência do processo deixe de significar um travamento permanente do sistema político e permita alguma reorganização que viabilize a constituição de um governo o quanto possível estável, seja com Dilma, seja sem ela.
 
Essa é a moldura em que se desenrola o processo de impeachment. Sua indefinição explica também por que o sistema político ainda não se decidiu em definitivo sobre o destino da presidente, apesar de sua extrema fragilidade. Da perspectiva da política oficial, o decisivo é a demonstração de que há governo viável no horizonte. E, desse ponto de vista, é uma demonstração que coincide com a apresentação de garantias de que o andamento da Lava-Jato ficará menos veloz com a chegada da fase político-oficial do processo. Na lógica do sistema político, ganha a queda de braço o lado que conseguir convencer de que somente seu governo está apto a fornecer os anteparos necessários para que um ritmo mais lento se instale na nova etapa da Lava-Jato. Um novo andamento a ser então apresentado e justificado publicamente como aquele de fato adequado ao Estado Democrático de Direito.
 
Mesmo acuado, mesmo ao custo de uma união forçada da esquerda, o governo conseguiu demonstrar nas ruas que não está inteiramente isolado. Conseguiu demonstrar que há uma parcela minoritária, mas significativa do país que não concorda com o afastamento de Dilma nem com a aniquilação do PT. Minou assim a pretensão de Temer de se apresentar como líder de um governo de união nacional, tirou-lhe uma pretensa aura de unanimidade. Só que conseguir introduzir alguma desconfiança em um possível governo Temer a partir de manifestações de rua está muito longe de ser o mesmo que conquistar 171 votos na Câmara e barrar o atual pedido de impeachment. Até mesmo alcançar um número de votos contra o impeachment próximo do mínimo necessário não resolve, apenas adia a derrota.
 
De seu lado, Temer tem a enorme vantagem da rejeição acachapante de Dilma. Mas, do ponto de vista do sistema político, ainda não conseguiu demonstrar que é viável um governo em que o PMDB deixa de ser sombra para se tornar vidraça. O emparedamento de Dilma produzido pelos presidentes da Câmara e do Senado pode parecer brisa de verão perto do que fariam com Temer na Presidência da República. Não bastasse isso, também não ficou claro como seria possível desfazer a teia de interesses eleitorais conflitantes para 2018 sobre a qual Temer teria de construir a coalizão de um futuro governo.
 
Tanto no caso da permanência de Dilma como no de um eventual governo Temer, um dos anteparos considerados necessários pelo sistema político para aderir a um ou a outro lado é a perspectiva de que as ruas se acalmem. Mas nada indica até o momento que a carga irá arrefecer, seja qual for o resultado, seja qual for o governo. Se a promessa de que será possível administrar o andamento da Lava-Jato já é aposta de alto risco em um ambiente controlado como o da política oficial, prometer que a crise não continuará a transbordar para as ruas beira a galhofa. Para que esse transbordamento continue a acontecer basta, por exemplo, que o farto material já recolhido pela Lava-Jato contra políticos com cargo ou mandato ganhe de alguma maneira a esfera pública.
 
Em política, quando a situação é desfavorável, ganhar tempo passa a ser o único objetivo. Mas o que é ganhar tempo em política costuma ser perder tempo em economia, especialmente do ponto de vista do seu sensor de alarme primeiro, o mercado financeiro. Acontece também que querer encurtar o tempo da democracia costuma ter por resultado apenas mais confusão do que se tinha antes.
 
O fato de o governo Dilma estar condenado não garante automaticamente a viabilidade de um governo Temer. Esse é o cerne do impasse atual. Nenhum dos lados conseguiu garantir até agora às brigadas de autodefesa do sistema político o que é por elas exigido para escolher o vencedor. Para tomar uma decisão em relação ao impeachment, o sistema político está exigindo garantias que nenhum dos lados pode dar, o que dá ao processo ares de salve-se quem puder. Os momentos de grande angústia e emoção ainda estão longe de terminar. Em meio a tal balbúrdia, qualquer sinalização por parte de Teori Zavascki adquire a partir de agora dramática importância. Sua devida interpretação pode ser dos poucos indicadores de como deve ser lido o rótulo em que vai se inscrever o prazo de validade do governo de Dilma Rousseff.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

24 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O Ministro Teori Zavascki tem

    O Ministro Teori Zavascki tem que agir com serenidade. O primeiro passo é a revisão por inteiro de todos atos praticados por Moro com o fim de restaurar a justiça e a lava jato. Punir somente com provas e não com base em delações premiadas que não são fontes seguras. Não ter medo das pressões da mídia e investigar todos os partidos, se possível solicitar a presença de outros procuradores e delegados que busquem investigar a todos sem vazametos e imparcialidades. Não ligar para o tempo, pode passar mais uns quatro anos desde que faça uma investigação serena e imparcial. Acredito muito no supremo. Quanto ao Moro depois que vi tantos vazamentos para a imprensa eu confesso que perdi a confiança. E outra, parecia que só investigava o PT, isso foi sentido nas ruas…

  2. TEMER/JÂNIO/FERNANDINHO HC

    O Temer, depois da sua carta em Latim (cheia de Mi..Mi..Mi..), parece o Fernando H. Cardoso quando sentou na cadeira (antecipadamente) do Jânio Quadros na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O Cerra “Bolinha de Papel”, querendo governar ao seu lado como Super Ministro. Faltou combinar com o Povo das manifestações do dia 18/03/2016. Esqueceram de combinar  também com os Russos, Chinezes, Sulafricanos, Índianos (membros do BRICS). Não sei se existe algum desinfetante que consiga tirar a inhaca das cadeiras ocupadas por duas figuras tão repugnantes da nossa política. Se existir esse desinfetante, com certeza é na cor vermelha. NÃO VAI TER GOLPE!. Viva o Povo Trabalhador Brasileiro!.

  3. Ruim, sabe?

    O Marcos Nobre parece ser bom para propor grandes modelos interpretativos (se ele tiver mais algum além do modelo do “peemedebismo”).

    Para análises pontuais ele se ata a circunlóquios e evidentes insuficiências. Assisti a uma mesa redonda com ele na Unicamp no ano passado que foi incrivelmente desalentadora em termos de refinamento de análise.

    Não quero simplesmente bater no sujeito, mas é que as análises de conjuntura mais pontuais dele começam a desvelar um notório padrão de insuficiência analítica e até factual.

  4. Sejamos honestos e realistas

    Vamos ser honestos e realistas:

    O PMDB quer mais que o circo pegue fogo. Não vai importar se for haver resistência das esquerdas. A imprensa estará ao lado o tempo todo de Temer, mesmo sabendo que ele não é a figura preferida dela, pois sabe que a oposição na figura do PSDB vai preparar o terreno para que 

    Todos os índices do governo serão excepcionalmente favoráveis com a saída de Dilma. O dólar cai, as bolsas sobem, os investimentos serão retomados. Por mais que esses índices possam ter outra explicação, como a dissipação das incertezas no cenário político (afinal o mercado não se preocupa com A ou B, desde que esses supram suas demandas). Colocarão todos os números para trabalhar favoravelmente ao novo governo. Tudo para dar ares de que o problema sempre fôra Dilma e o PT.

    E saindo Dilma, de repente para a imprensa volta a reinar um mar de rosas, toda a corrupção se encerra e o país passa a ser o shangrilá com a queda do PT.

    E os midiotas vão comemorar como se fosse conquista de campeonato. Lula cai junto com Dilma e Moro decreta a sua prisão para. A Lava Jato terá cumprido seu papel e Moro passa a ser o novo herói nacional.

    E a Globo passa a dar total aval para o governo de transição enquanto escolhe o sucessor do PSDB para as próximas eleições.

    1. O GRAVE RISCO DO RACIOCÍNIO LINEAR

      O nosso prezado comentarista Cintra Beutler fez um comentário, em que mostra não  estar habituado com o acompanhamento político-partidário.

      Cintra escreveu:

      ” Não vai importar se for haver resistência das esquerdas. A imprensa estará ao lado o tempo todo de Temer, mesmo sabendo que ele não é a figura preferida dela,… “

      Nada disso.  O seu comentário está desconsiderando algo muito importante e que foi exatamente o mote para que a tal “linha dura” aprofundasse o golpe de 1964.

      Você, Cintra, está desconsiderando que esse golpe parlamentar é um golpe sem a presença das forças armadas.

      Ou seja, daqui a dois anos e nove meses, acontecerão novas eleições.

      Tempo mais do que suficiente para que os partidos de massa e alguma parte de partidos de quadros ( boa parte do PMDB, PDT, PT, PSOL, PCdoB e REDE ) façam exatamente o que os parlamentares rebeles estão fazendo hoje, impedindo o Poder Executivo de cumprir o mandato: aplicarem o recurso da obstrução.

      O recurso da obstrução significa manter um constante fluxo de requerimentos, pedidos de ordem regimental, recursos regimentais e moções judiciais, impedindo que uma votação parlamentar ocorra.

      Se o golpe fosse militar, as consequências parlamentares seriam mínimas, pois não haveria um Congresso ativo pelo voto daqui a dois anos e nove meses.  Isso não ocorre.

      E mais… a imprensa já colou demais na mente da população o significado da palavra governo como sinônimo de Poder Executivo.  Adivinhe de quem a população vai cobrar as consequências da obstrução parlamentar, sem saber o que é isso ?

      ————————————–

      Cintra escreveu:

      ” Todos os índices do governo serão excepcionalmente favoráveis com a saída de Dilma. O dólar cai, as bolsas sobem, os investimentos serão retomados. Por mais que esses índices possam ter outra explicação, como a dissipação das incertezas no cenário político (afinal o mercado não se preocupa com A ou B, desde que esses supram suas demandas). Colocarão todos os números para trabalhar favoravelmente ao novo governo. Tudo para dar ares de que o problema sempre fôra Dilma e o PT “.

      Isso somente ocorreria se o atual governo não tivesse amarrado e bem amarrado a questão do saque das reservas internacionais.  A aplicação do dinheiro das reservas está amarradíssima à impagável dívida norte-americana e a questões que envolvem diretamente as forças armadas.  Dilma não é nenhuma tonta. 

      Em caso de golpe, o saque ( ou achaque ) desse cobiçado dinheiro que o Brasil nunca sonhou ter ( e que hoje tem ) não será uma maobra nada simples e os índices econômicos piorarão muito mais, porque, como já disse acima , a situação parlamentar se inverte e será Temer quem precisará de compor com quem ele traiu.

      Temer, o maçônico adorador de jabulon , é traidor confesso e para se sentar ao trono trairá quem for preciso. A população ele já está traíndo abertamente agora, por que não a trairia depois ?

      Os tais investimentos não  quererão aportar automaticamente num país em que as regras políticas são voláteis de fato e que terá novas eleições daqui a pouco menos de três anos. Coisa que não aconteceria, se o golpe fosse um golpe clássico.

      A imprensa de fato continuará a sua sanha destruidora do PT, mas não há qualquer garantia que a situação econômica melhorará. A menos que Temer faça como fez Fernando Henrique. Capte dinheiro a juros altíssimos. Ocorre que a bomba atômica da dívida pública brasileira já paga a astrofísica cifra de mais de três bilhões de reais por dia… é como se o Brasil fizesse uma ferrovia novinha todos os dias… inclusive sábados, domingos, dias santos e feriados…

      Assim como Dilma, Temer não conseguirá aprovar o ajuste fiscal.  A turma do Cunha não quer só o golpe… a turma do Cunha quer arrebentar com o país. Que fique bem claro que o patrocinador do Cunha e do golpe é justamente o sistema da dívida.

      ——————————-

      São essas as minhas considerações, concordando plenamente com o restante do comentário  do nosso prezado Cintra.

      Sergio Govea.

      ———————————————————-

  5. Xeque mate, o jiumau é o

    Xeque mate, o jiumau é o jiumau e o resto é o resto, inclusive o “festejado”, que não teve coragem de chamar uma sessão plenaria extraordinária, Lula tinha razão………………………..

  6. nobre valor

    Desculpe-me, mas não se entende uma palavra de seu artigo, prezado Marcos Nobre.

    Afinal de contas: o que é que você quer dizer?

  7. Prezado Marcos,
    será que a

    Prezado Marcos,

    será que a frase ensaiada em seu artigo, de forma meio confusa, não seria, na verdade, a que se segue?

     

    “O fato de o governo Temer estar condenado não garante automaticamente a viabilidade de um governo Dilma”

  8. Já que os procuradores

    Já que os procuradores reclamaram para si a DIREÇÃO DA LAVA JATO:

    Tem-se que atentar a:

    1 – Foram contra a recuperação das empresas envolvidas na Lava-jato, queriam que as empresas QUEBRASSEM –  o que demonstra que o QUANTO PIOR MELHOR DOS TUCANOS ESTAVA EM PAUTA.

    2 – Foram aos EUA e conversaram com membros da Justiça Americana e na volta, chegou-se ao General Othon e a publicidade das Empreiteiras com governos de outros paises QUE CERTAMENTE NUNCA MAIS FARÃO NEGÓCIO COM EMPREITEIRAS BRASILEIRAS. Se os EUA e EUROPA divulgassem os NOMES DOS PRESIDENTES QUE FIZERAM FALCATRUAS POR AQUI, pré-LULA NÃO SOBRARIA NINGUEM…

    3 – O objetivo politico vem sendo construido desde as primeiras investigações.

  9. É o golpe, estúpido!

    “Encurtar o tempo da democracia” é golpe de Estado. “O fato de o governo Dilma estar condenado não garante” é o Estado de Direito.

    Dilma é acusada de pedaladas fiscais. O vice Temer assinou pedaladas fiscais. FHC era ciclista olímpico.

    “Desconfiança em um possível governo Temer” não parte “de manifestações de rua”: o Cunha é seu colega!

    Desejamos “que o farto material já recolhido pela Lava-Jato contra políticos com cargo ou mandato ganhe de alguma maneira a esfera pública”. Falta publicidade sobre a Lista de Furnas, o Caso Concorde dormindo no assento do Moro e outras denúncias envolvendo políticos do PSDB!

  10.  
    Os bbilhões das nossas

     

    Os bbilhões das nossas reservas sumirão e chaamarão o FMI .

    Recomeça a desgraça estilo Grécia , etc .

    Certo que Temer terá apoio Globo, mas não  possui   bases  populares..

    Até  os ETS  sabiam que essa Lava jato era para desmoraliar o governo  mas popupando o PSDB e amigos ao estilo 470 .

    Armínio Fraga já anda pelos bastidores e sabemos da sua pauta.

    Quem sabe um novo AI5  surgirá .

    O STF anda na lua .

    Quem está  mandando é Moro/janot/gilmar/ PF  sob as asas da PLIM PLIM  .

     

     

     

  11. A dúvida

    E agora?

    Governo indefensável, e oposição inapoiável.

    Se deixar Dilma no poder, ela destrói a economia e o país; se entregar para a oposição, ela entrega a economia e o país para o Império, com todos os direitos e conquistas cortados e jogados na lata do lixo. .

  12. Pedido de HC impetrado pelos

    Pedido de HC impetrado pelos advogados de Lula, depois de alegada incompetencia pelo covardão Fachin, caiu agora nas mãos de Rosa Weber que teve Moro como assessor no mensalão e que orientou a ministra a votar pela condenação do Dirceu por que a literatura lhe permitia, sem ter provas contra ele.

    Pergunta: Se a alegação do famigerado Fachin foi por que era amigo de um dos advogados de Lula, muito mais motivos tem a Rosa para recusar o julgamento por suspeição por Moro ter sido seu assessor dela. Será que a porra do STF não pode antes do sorteio , saber quem se declara sob suspeição? É tão dificil isso?

  13. A instituição Presidência da República é um cocô

    Quando as coisas ficam enroladas, cheias de franjas, bicos e babados é sinal de que a República Tupiniquim está funcionando a todo vapor.

    Moro vai ser repreendido pelo guarda da esquina e receber uma garrafa de vinho envelhecido. Daqui a dez anos tudo se repete porque  “…moramos num país tropical, abençoado por Deus…”

    E porque nós temos bananas.

  14. Mais um

    Sem levar em consideração possíveis semelhanças do enredo, mas o final desta história está apontando ao mesmo caminho para onde seguiu De Sanctis.Este , pelo menos se tornou desembargador. O de Curitiba supostamente sofrerá sanções,  caindo no ostracismo.Pobre tristes trópicos.

  15. UNIÃO

    Conforme entendimento antigo a esquerda não se une nem no cancer.

    Pois parece que vamos ter que agradecer ao moro, gilmau, globo, temer, aébrio, cerrote, fhcgaga….

    O mundo progressista intelectual não só nacional mas também internacional parece que começa a se movimentar no sentido de se unir e dar um freio nesses golpistas bananeiros…..aguardemos…..

  16. Prezado Mouro Bom

    Prezado Mouro

    Bom dia

    Desculpe discordar do Marcos Nobre!

    Prender CEO´s de empreiteiras e não CHAIRMAN´s e seus “financiadores” é colocar a culpa em testas de ferro que ganham para segurar o rojão.

    Continuo com a tese que a Lava Jato tinha como objetivo destruir uma das cadeias produtivas do país que mais se desenvolveram no Brasil e era de conhecimento até do “mundo mineral” internacional que tinham que destrui-la por atrapalhar seus negócios em mercados em desenvolvimento.

    Politicos e CEO´s , são  marionetes descartaveis!

    Abração

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador