Macron convoca exército em retaguarda à polícia contra os Gilets Jaunes, por Rogerio Maestri

Operação Sentinela é o esquema militar organizado na França para evitar a ação de ataques terroristas, ou seja, soldados treinados e armados para ações letais contra ataques terroristas

Imagem do site do R7

Macron convoca o exército francês para ser a linha de retaguarda da polícia contra os Gilets Jaunes!

por Rogério Maestri

Sei que a situação no Brasil não está simples, porém também em outros lugares elas se complicam e o que parecia impossível de ocorrer, está ocorrendo, ações fascistas e autoritárias no França andam progredindo a passos largos sobre o governo de Emmanuel Macron!

Esta frase não é uma frase de efeito, é real, pois neste sábado segundo declarações do porta voz do governo Francês, Benjamin Griveaux, anuncia uma ação que poderíamos qualificar como algo típico de um governo de uma república de bananas quando se vê acossado por um movimento que é apoiado por mais de 70% do povo francês.A ação é o emprego de tropas do exército que participam da chamada Operação Sentinela para servir de apoio à polícia francesa.

Para quem não sabe a Operação Sentinela é o esquema militar organizado na França para evitar a ação de ataques terroristas, ou seja, soldados treinados e armados para ações letais contra ataques terroristas, e na verdade nunca dispararam um tiro contra qualquer terrorista, serão colocados como retaguarda da polícia para defender prédios públicos ou mesmo privados, ou seja, no limite se vier para cima dos policiais um grupo de Black Bocks infiltrados no meio das manifestações razoavelmente bem comportadas dos Gilets Jaunes, e estes conseguirem superar as barreiras dos policiais franceses, para os militares só haverá duas possibilidades, ou sair da frente ou provocar um banho de sangue de franceses.

Além disto o governo francês está estabelecendo áreas onde não poderão ocorrer protestos e o pior de tudo é que todas as pessoas que estiverem nesta área e, por exemplo, tirarem fotos ou filmarem serão automaticamente definidos como manifestantes.

Em resumo, as palavras Liberté, Egalité, Fraternité estão virando na França mais uma referência histórica do que uma realidade atual.

Redação

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