Malak e o barco: algumas histórias não são para crianças, por Matê da Luz

por Matê da Luz

Ando tão à flor da pele… mas duvido que exista alguém que não se sensibilize com este desenho: 

 https://www.youtube.com/watch?v=0wXDmJu840I

Ops… quer dizer, tem sim, e muita gente que, na vida real mesmo, não se sensibiliza com este tipo de coisa. A questão dos refugiados tem tomado proporção tão preocupante que já não sei se cabe mais somente aos países que os recebem ou decidem não acolhe-los: creio que esta é uma tarefa mundial, de redistribuição de pessoas ao redor do globo e, então, num nível que beira o “Pollyana”, repensar pelo que estamos brigando. 

Ok, desde que o mundo é mundo as guerras existem por poder, religião, poder, petróleo, poder, terras, poder, e até por temperos! Acontece que é exigido tanto daqueles que não se envolvem, que são as sementes do futuro – as crianças – que sem romantismo algum dá uma sensação de estarmos fadados ao ressecamento da própria existência. Ciclos de renovação são conhecidos históricamente, não é coisa de terapeuta holística não, dá uma procurada na Barsa, dá. 

Não sou capaz de escrever ou refletir com precisão ou argumentos sobre o que penso ou sinto à respeito desta situação, quando milhares de pessoas e dentre elas pessoas pequenininhas, cheias de sonhos e sensibilidade são obrigadas a sair de sua terra, de suas vidas, do lugar de onde chamam de seu. Tenho consciência de que a UNICEF, assim como toda e qualquer organização, possa não ser completamente idônea e isso e aquilo mas, de um jeito ou de outro, eles estão fazendo o que eu gostaria muito de fazer: que é informar sobre e transformar a realidade de gente que é sim importante. Não é porque não impacta em mim e em você de forma tão direta que não tem relevância, sabe? 

Só consigo fechar os olhos e desejar que este ciclo logo acabe e, no mais, que o mundo se reordene com mais amorosidade no lugar de poder, guerras, poder, temperos, poder e petróleo. 

 

Mariana A. Nassif

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