Marcos Lisboa: Imprensa terá de assumir outro papel na eleição

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O doutor em economia Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda entre 2003 e 2005, defendeu em artigo divulgado na Folha deste domingo (1º) que a imprensa assuma um papel mais crítico na cobertura da eleição presidencial de 2018.
 
Na avaliação de Lisboa, se não quiser repetir o desastre de 2014, quando candidatos venderam promessas que jamais seriam cumpridas, o jornalismo precisa ser mais atento “aos dados e às evidências”.
 
“A imprensa crítica e informada é a melhor aliada da democracia contra a repetição da campanha de 2014, que vendeu fantasia e entregou desastre”, escreveu.
 
O economista ressaltou que há uma “nova agenda de centro” que merece atenção. “Reformas duras são necessárias na Previdência e nos benefícios dos servidores. A baixa qualidade dos serviços públicos está na pauta do dia, inclusive para reduzir a desigualdade de renda. As políticas de proteção setorial devem ser revistas para estimular a competição, aumentar a produtividade e viabilizar maior crescimento econômico.” 
 
Quanto aos candidatos à extrema direita e esqueda, este “precisam explicar como a conta fecha” do que propõem.
 
Leia a coluna completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

14 Comentários

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  1. ????

    Um ilustre desconhecido recitando o senso comum mais vulgar e batido possível.

    Qual a utilidade desse vácuo?

  2. Jornalismo é algo muito sério para ficar nas mãos de empresários

    Sim, e vai confiar em quem para a verificação do que candidatos disserem? N’A Pública, a agência que promove um encontro para falar de erros de imprensa e inclui sob essa rubrica o apoio da firma “Globo” ao golpe de estado em ’64? Que trata, portanto, o apoio à ditadura civil-militar de ’64 como mero erro de jornalismo?

    Quando será que alguma agência de verificação de fatos veramente verificará o que dizem candidatos e ocupantes de cargos público, eletivos ou concursados?

    Será que algum dia a imprensa deixará de seguir o modelo anglo-americano mostrado pelo Jorge Furtado em “O Mercado de Notícias” (2014, disponível nos melhores torrents do ramo)? Será que demora muito para perceberemos o imenso prejuízo que nos dá a tentativa de imitar o caquético William Randolph Hearst?

     

  3. É óbvio que o dono da firma

    É óbvio que o dono da firma “Folha”, Octávio Frias de Oliveira, usa de seu produto “Folha de São Paulo” para tentar relembrar daquela história de que Dilma não cumpriu suas promessas de campanha ao ceder espaço para empresários capitalistas mobilizarem seus infiltrados na administração pública no caminho desse golpe de estado que vivemos hoje, este mera continuação dos golpes de ’64, 68′, do que assassinou JK e por aí vai.

    De fato Dilma subestimou o poder desses capitalistas. Que sirva de lição: capitalismo só sob rédeas curtas impostas pelo estado. Se não os empresários tomam o dinheiro público para si, sem um pingo de consciência cidadã… e é bom que capitalistas sejam assim “cobicentos”. Esse desejo de poder é o que faz uma empresa privada prosperar. Mas se esse poder se infiltra na administração pública… bem, é o que estamos vendo, né? Desmonte do próprio estado em relação à sua vocação social, mas manutenção do estado como viabilizador da iniciativa privada, algo como “eu e você pagamos impostos para a iniciativa privada enriquecer e nos vender empregos”.

  4. Marcos Lisboa, Insper,

    Marcos Lisboa, Insper, Instituto Millenium, Itaú, Roda Viva, Folha… bah!

    Millenium, OESP, Globo, MBL, Olavo de Carvalho… mediocridade desonesta em embalagem artificialmente bonita.

    E ainda tenta vender a ideia de que não é inimigo do povo – nem amigo do capital – só porque ocupou, por apenas os dois primeiros anos da gestão Lula, uma secretaria no Ministério da Fazenda.

    Privatistas infiltrados no estado, quem não os conhece que os comprem.

  5. Quem disse que a imprensa
    Quem disse que a imprensa quer assumir novo papel.
    O que a imprensa quer é destruir Lula/PT. O resto qualquer merda serve

  6. pauta liberal sob a capa do isentismo

    Neste artigo, Lisboa tenta dotar de margem de isentismo para conferir autenticidade à sua bandeira liberal. Nada mais grotesco e manjado. Pior que pessoas sábias e iluminadas como ele compreendem essa perspectiva. Nesse sentido, só tenho a dizem uma coisa: oportunismo e ludribriação pura.

     

     

     

  7. Mais um economista que repete o mantra

    Economistas jamais falam de política, falam de ações e debentures e mercado. Quando falam de política continuam pensando falando e agindo em prol de ações e debentures e mercados.  Este,  volta a repetir o mantra mentiroso dos que critcam o funcionalismo publico mas ao final apoiam o auxilio -moradia para juízes.

    Visam sobretudo a Previdência que foi durante andos expropriada e expoliada por economistas de plantão que desviam e desviavam seu dinheiro para a defesa do liberalismo de  mercado.  Vivem repetindo as mesmas coisas mas acham absolutamente normal os acordos do refis, as isenções fiscais para bancos e empresas, a anulação de dívidas etc.. etc… etc… Porque jamais um economista deste botou no papel toda a quantidade de benesses que o andar de cima ganha. Aliás foi durante este golpe que mais benesses ganharam Isto é no meio da crise  seus lucros aumentaram assim como a fome e o desemprego.  Porque um economista deste não fala que o drama da corrupção é que se tem corruptores e não apenas corruptos, e que estes corruptores são essencialmente do mercado livre. Digam a ele que as contas não fecham enquanto o andar de cima ganha desaforadamente. Para exemplificar, os juros de cartão de crédito é roubo a mão armada sob os auspícios das leis do mercado, ditadas pelo Banco Central . È isto que não fecha a conta. Estes juros não tem nada a ver com o preço das mercadorias ou dos serviços ou seja qual for a origem da dívida. Estes juros não tem nada a ver com a realidade. Esses juros não fecham a conta. Mas este economista diz que é o serviço publico que não fecha a conta. Porque nesta realidade tão falada por economistas o Banco Central só entra com a palavra de que deve ser independente, se possível deve ser preservado até da realidade.  Agora o economista esta dando um outro papel para a rainha da especulação, a rainha da virtualidade, a Imprensa.

    Mais um economista cabeça de planilha, que vive falando em realismo, e a décadas repetem o mesmo mantra sem que se tenha em nenhum lugar do mundo conhecimento de que este mantra é seguido como querem.   O mercado é a especulação que fugindo da realidade gerou a crise de 2008. O  mercado não vive de realidade mas sim de papeis virtuais e portanto não se pode escutar economistas do mercado sobre a realidade  e muito menos sobre economia real. Eles estão no ramo da virtualidade da especulação.

  8. sem surpresa

    Este é o tipo de post em que os comentários são mais interessantes do que o texto propriamente dito.

    O texto do sr Lisboa fala em “nova agenda do centro que merece atenção”!

    Desde o tempo de Bismark da Prússia que o centro não tem nova agenda. 

    Aliás, a direita também não.

    A agenda deles é bem conhecida, é só ler um texto do bom e velho K Marx.

  9. A imprensa assumirá uma

    A imprensa assumirá uma postura de corroborar as fontes, deixar de lado o “ouvi dizer”, as notícias forjadas…

    Opa, acordei.

  10. Descem o sarrado no Estado, mas…

    Descem o sarrafo no Estado, mas sempre falam de Estado.O caso do professor Marcos é ainda mais anacrônico: usa as passagens no setor público (sim no plural – como secretário de Política Econômica e como presidente do Resseguro) para dar lustre ao seu currículo.  

  11. Tem Cada Duas!

    “Imprensa terá que assumir outro papel na eleição.”

    Fala sério!

    Até parece que o Lisboa desconhece que a imprensa tem nome no Brasil: Marinho, Frias, Civita, Saad, Edir Macedo e Cia Limitada e o significado de cada uma dessas famílias e do instituto em que agendam a imprensa do Lisboa, em pauta única da hora. 

    Lisboa, vá pentear macacos, enquanto a febre amarela permite.

  12. Politica
    Realmente o jornalismo assim como o legislativo o executivo o judiciario e demais setores de influencia da sociedade que estão se esbaldando nas beneces do governo, fazem discursos cheios de intelecto e boas intenções, puro ingoto, pois não querem mudança, apenas enganar o povo “gado” trabalhador a acreditarem em mudança.
    A política não muda desde Roma “pão e circo”. Direita, esquerda, centro tudo igual assim como esses comentarios comprados, pobre e podres.
    Agora podem começar a atacar e tentar denegrir um comentário livre de um cidadão de bem que quer um país melhor livre desses sanguessugas.

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