Moro: o herói construído pela mídia, por Tarcis Prado Júnior

Para não se expor como artífice da infâmia a mídia elegeu o ex-juiz federal como salvador da pátria e substituí-la nessa jornada

Moro: o herói construído pela mídia

por Tarcis Prado Júnior

A primeira cena de “Polícia Federal: a lei é para todos” (Brasil, 2017), mostra Moro (interpretado pelo ator Marcelo Serrado) chegando às suas aulas na Universidade Federal do Paraná – UFPR de bicicleta. Nada mais emblemático que sugerir que a pessoa com maior poder no país no ano de 2016 seja alguém despojado e livre das tentações materiais, além de cultivar a proteção do meio ambiente, utilizando um transporte não poluente nos seus deslocamentos cotidianos. Moro é um mortal, é um de nós (classe média), é humilde, é calmo, seguro, veste terno e seu modo de ganhar a vida é por meio da atividade intelectual e não braçal, restrita ao campo dos valores do espírito e não ao dos da carne, nos termos do sociólogo Jessé Souza (para quem ao pobre é reservado o trabalho físico e ao membro da classe média e aos endinheirados, o do intelecto, da mente). O personagem perfeito, a figura exata que traduziria o estereótipo do vencedor para a classe média. O herói ideal para essa parcela da população, audiência principal dos grandes jornais e portais de notícias Brasil afora.

O então juiz – e agora Ministro da Justiça – Sérgio Moro foi construído herói pela mídia pois esta, aproveitando da atmosfera da época (2014/15 e especialmente, 2016), erigiu, pouco a pouco, tijolo a tijolo, matéria a matéria o espírito e a couraça de salvador da pátria inconteste do hoje Ministro da Justiça de Bolsonaro. Isso só foi possível por conta do clima que vigia no país naquela época e a mídia, interessada em simplificar o discurso para conquistar cada vez mais adeptos ao antiesquerdismo de um modo geral (e ao antipetismo, de maneira específica) não teve pudor em proceder o incensamento de alguém até 2014 desconhecido do grande público.

Desde o início da Operação Lava Jato, a mídia tem coberto cada uma de suas fases como destaque de primeira ordem e o juiz federal, em todas elas têm sido burilado como líder, justiceiro, aquele que redimiria o país de anos de corrupção e desgraça endêmica. Como isso pode ser possível? Que força ela teria para fazê-lo? Moro tinha perfil para tanto?

Para responder a essas questões temos que voltar ao ano de 2013 quando das manifestações nas famosas jornadas de junho, em que milhares de pessoas foram às ruas protestar contra, num primeiro momento, o aumento das tarifas de ônibus na capital paulista, e depois a crise econômica, o desemprego, e uma miríade de pautas difusas mas que guardavam um denominador comum: a insatisfação com o status quo, com o sistema e contra “tudo que está aí”. Não havia na época uma liderança desse movimento todo capaz de condensar toda a essa carga e servir de porta-voz para a opinião pública e a mídia pareceu confusa com a falta de protagonismo daqueles dias de agitação.

Chega 2014 e a Operação Lava Jato imprime um ritmo de investigações e prisões em diversos lugares do país, tudo novelizado pela grande mídia todos os dias. Políticos e empresários poderosos vão para a cadeia e as pessoas têm a impressão que a justiça enfim começava a ser feita. Vale lembrar que o povo andava meio desiludido com a suposta impunidade do caso Mensalão, então acompanhar diuturnamente (especialmente à noite, no Jornal Nacional da Rede Globo) cada história de mais um preso poderoso na Operação era como se sua alma levasse um jato de frescor no seu desejo fumegante de vingança.

Com a economia indo de mal a pior naqueles dias milhares de pessoas logo encheram as ruas pedindo o impeachment da então presidente Dilma. Nessas manifestações diversos cartazes, músicas e adesivos louvavam a figura de Moro como herói por estar lutando (e vencendo) a corrupção. Essa conclusão não vinha de maneira gratuita. Foi fruto de milhares de reportagens que edulcoravam o ex-juiz como herói na medida em que o colocavam como o responsável pela prisão deste ou daquele personagem, quando o mostravam recebendo prêmios país afora e especialmente no exterior (quando não inventavam um prêmio para ele, caso das premiações da revista Istoé e outras).

O herói Moro incensado pela mídia cumpre as etapas do herói proposto por Joseph Campbell, um dos maiores estudiosos do mito. O autor assinala na sua obra Jornada do Herói (1997) que a maioria das histórias sobre mitos e heróis em diversas culturas no mundo possui um perfil único e todos percorrem um mesmo caminho, uma jornada que começa com a partida, quando o herói sai do seu mundo comum para enfrentar desafios fora da sua terra; a iniciação, uma série de provas que o herói vai enfrentar e, por fim com o retorno, com o herói voltando para os seus trazendo o elixir.

A mídia mostrou Moro percorrendo esse caminho na medida em que mostrou o magistrado saindo do seu mundo comum como juiz de primeira instância em Curitiba promovendo a faxina geral na corrupção, a iniciação quando mostrava Moro vencendo batalhas contra os recursos apresentados pelos seus presos nas outras instâncias da Justiça (e da crítica dos setores progressistas do país), além da benção das maiores autoridades do país, STF incluso e o retorno com o elixir, a poção mágica, o troféu, com a prisão do ex-presidente Lula. Com isso, o juiz herói cumpre sua jornada e recebe sua recompensa: um lugar no Olimpo, junto com os deuses, o chefe supremo da Justiça. O ciclo se completou e o herói o fez com galhardia.

Para a mídia mainstream foi providencial o surgimento da figura de Moro, já que, praticando o que o prof. Álvaro Nunes Larangeira classifica como “jornalismo do mato” (aquele em que a mídia não serviria apenas de cão de guarda do regime mas iria além: guardaria a casa grande e ratificaria o imaginário de um herói messiânico que ataca a corrupção dos tolos além de prender os malfeitores de estimação para perpetuar assim seu poder disseminador das ideias dominantes) ela pode efetivar seu papel como artífice do estabelecimento de uma nova ordem antipovo no país, sem precisar expor seu rosto para isso.

Com efeito, a verdadeira face que este trabalho mostrou foi a de um operador jurídico, alguém de perfil tímido, blasé mas que, justamente por conta deste traço vem conseguindo escamotear o que as sombras um dia podem revelar: a perpetuação do herói e não seu fim como na Jornada de Campbell.

Tarcis Prado Júnior é professor nos cursos de jornalismo e comunicação na Universidade Tuiuti do Paraná e doutor em Comunicação e Linguagens com a tese “Livrai-nos do mal: a tecnologia do imaginário na construção do herói Moro pela mídia” pela mesma instituição.

Redação

22 Comentários

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  1. Só tolos acreditam que uma investigação que começou com lava rápidos no cu do mundo iria chegar na maior empresa da América latina a quilômetros de distância dali…………..

    Nem precisa ser jornalista investigativo, tinham as informações, só as repassaram para personagens conhecidos dos estadunidenses, gente que já tinha trabalhado com eles e testados na patranha do Banestado, só faltava uma desculpa esfarrapada para iniciar o processo por lá, métodos várias vezes reprisados posteriormente, inclusive na prisão de Lula e do almirante……….

    Também não precisa ser psicologo pra ver que a maioria desses personagens, inclusive o justiceiro, não teriam estofo nenhum para protagonizar tarefas importantes, ou são narcisistas que tropeçaram na fama ou incompetentes incrementados pela mídia, heróis de araque…

    Com a abolição do juiz natural ficou fácil, ousaram retirar Lula de um processo em São Paulo, que acarretou em rusgas entre os mps, e levá-lo para ser julgado na vara suprema……..oras, se não há juiz natural, pode-se tudo….. ..o processo paulista foi para o saco, ruiu por que baseado em fofocas de jornal, já Lula……………

    E quanto Cunha hein …….. já elvis?????????

    1. Menos companheiro! Moro, o herói construído pela mídia?
      .
      Menos companheiro, Moro herói construído pela mídia?

      Herói ou uma mera figura construída pela mídia, entre estas duas imagens há uma distância praticamente infinita.
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      A primeira coisa que temos que notar que um herói dentro do sentido popular da palavra é alguém que faz um ato de HEROÍSMO, no mesmo imaginário popular, o herói é aquele que coloca em risco a sua vida, ou algo que lhe é caro, para defender algo maior, logo por estes dois parâmetros Moro pode ser tudo, menos um herói.
      .
      Se fossemos comparar a figura de Moro com os juízes e procuradores italianos que durante décadas perseguiram as organizações mafiosas, poderíamos dizer que alguns agiram como heróis, pois colocavam a sua vida em risco e que Moro nem chegou perto disto.
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      Temos que sempre imaginar os heróis como aqueles que combatem os vilões, vilões estes que são figuras ardilosas e perigosas. Moro nos seu processo das prisões por tempo indeterminado dos empresários da construção civil agiu contra um grupo de empresários patéticos, que nem para carregadores de maletas de mafiosos serviriam.
      .
      Durante todo o período de investigações contra tanto os pseudo mafiosos das grandes construtoras, como também as perseguições políticas que as sucederam, jamais MORO se comportou como a visão fantasiosa que temos dos heróis do cinema ou de historinhas em quadrinhos.
      .
      Em nenhum momento não houve nenhuma ameaça de fato ou mesmo de brincadeirinha por qualquer um dos vilões construtores ou pelos perseguidos políticos.
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      Quando começou o processo contra os construtores eu estava até torcendo para um mero atentado que não desse certo para tornar a ação mais interessante, mas nenhum tiro, nenhuma ameaça, e Moro e seus asseclas dos MPF e PF continuaram passeando, indo a coqueteeis, premiações, atos públicos.
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      No lugar de termos notícias nas páginas policiais sobre investigações de tentativas de homicídio que falharam, ou mesmo, de investigações sobre ameaças, só vimos comentários nas revistas femininas sobre os vestidos da Senhora Moro.
      .
      Se considerássemos a tipologia física do Moro, com aquela vozinha de falsete, com muita dificuldade de encadear raciocínios lógicos mais pertinentes quando se confrontava com os advogados de defesa, e tinha que apelar para frases que diríamos, eu sou dono da bola e se eu não jogar vou embora.
      .
      Ou seja, Moro para herói falta muito. Se considerássemos legais todos os ardis, se desconsiderássemos as prisões ilegais, se desconsiderássemos todos os constrangimentos que muitos homens velhos no fim de carreira foram submetidos, se desconsiderássemos todas as provas ilegais ou mesmo a ausência de provas que foram empregadas pela Lava-jato, Moro não serviria nem como personagem de herói da seção da tarde.
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      Depois de tudo o escrito eu diria a quem escreveu:
      “Moro, o herói construído pela mídia?”
      Menos companheiro, muito menos, pois Moro é tudo menos alguém que se possa parecer ao longe um herói.
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  2. Uma análise perfeita do mito Moro e sua construção. Entretanto, deixa ao lado a questão que mais intriga, ao menos a mim. Trata-se de entender não como se constrói o mito, mas como essa construção encontra bases para sustentar-se.
    No caso em específico vimos pessoas ditas cultas, dotadas de saber e incluso o saber jurídico, mesmo no meio universitário e até no seio própria UTP, onde o autor dá aulas, aceitar essa construção. Como entender que tais pessoas aceitarem essa construção, baseada em falácias, atropelos da lei e visivelmente messiânica e oportunista? Talvez encontremos resposta parafraseando o procurador federal Carlos Fernando Lima acerca de recente decisão da PGR e do STF, “[…] pode-se dizer que há os que não leram e criticam; há os que leram, não entenderam, e criticam; e há os que leram, entenderam, e, por má-fé, criticam.”

    1. Bourdieu chama isso de poder simbólico, chega a ser uma espécie de mágica mesmo, mas fundamentada na autoridade exclusiva que tem o juiz de nomear quem é bandido ou não. Ao juntar-se com a mídia, Moro conseguiu transferir seu poder do campo jurídico ao político e à sociedade. Se não houvesse essa aliança com a mídia, dificilmente o resultado seria o mesmo, não pelos motivos alegados por Moro em seu artigo, mas porque o judiciário não exerce poder simbólico sobre ele mesmo, ou seja, outros juízes enfrentariam as aberrações jurídicas de todo o processo porque estariam restritas à esfera jurídica. Por isso eles pressionam instâncias superiores e até ameaçam ministros, para que não seja quebrada a corrente simbólica capaz de atestar a criminalidade de Lula. Veja que qualquer processo penal é muito frágil, pois provas definitivas são muito difíceis de existir, mas todos nós acreditamos e aceitamos as sentenças. Lula não é o único injustiçado do sistema judicial brasileiro. Por que os negros são os bandidos em nossa sociedade? Porque juizes e tribunais sacramentam isso todos os dias.

      1. A maior parte do pessoal que comenta aqui neste blog sãoviúvas inconsoláveis do lulo petismo. Gente patética tentando achar chifre em cabeça de cavalo. Dá náuseas…

  3. O Moro É UM HERÓI CONSTRUÍDO PELA MÍDIA, “””””E QUE A MÍDIA NÃO VAI CONSEGUIR TIRAR O CORPO FORA E RENEGA-LO COMO FEZ COM O: COLLOR, FHC, AÉCIO E O TEMER”””.

  4. O “escolhido”, pensemos, em primeiro lugar, antes do processo em si da construção mediatica do mito.
    E aqui chutamos colorir…: – Como o Guaidó!
    Depois se desenvolvem os enfeites à brasileira.
    Na TV mainstream.
    Raparam o taxo.
    Haverá algum sabujo que seguirá Moro para sempre? Até pegá-lo?
    Há Brasil ainda para tanto no Bruuéééziiuul ?!
    Pois que ficaram imóveis ja uma vez, também muitos academicos e juristas, como comentado acima…, quando poderiam ja ter arriscado suas poltronas com um pouco de risco de sucesso…
    Agora com nenhuma possibilidade de sucesso, e mais mudos agora, forçados, com tendencia à uma especie de “para sempre”.
    Só o sangue das ruas que nunca haverá como diz Mino…
    É Bruuéééziiuul com trêz “ééés”.
    Sem Supremo …sem nada.

  5. Eu concordo que todos envolvidos em corrupção deve ser preso que devolver o dinheiro agora só foi possível Sérgio Mouro fazer essa Justiça por que o Lula e a Dilma liberou Porque como presidente muito colocam os chefes da Polícia Federal culiados com eles para evitar afronta tipo assim FHC colocou Romeu Tuma o bolsonaro colocou o muro para poder encobrir suas falcatruas

  6. Eu tinha admiração pelo paladino da justiça até o dia que saiu correndo para os braços do presidente eleito apenas um dia após a eleição. De herói nacional passou a cúmplice dos garotos milicianos orientados pelo papai desde qdo deputado carioca. A atitude do juiz Moro foi precipitada e infeliz, pois perdeu o brilho da lealdade aos princípios da justiça ao repentinamente alterar o roteiro para ser o protagonista principal da conspiração pra tirar a possibilidade da esquerda voltar ao poder com o Lula. Pare Lula, esteve preso para abrir caminho ao mito…

  7. Herói ou uma mera figura construída pela mídia, entre estas duas imagens há uma distância praticamente infinita.
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    A primeira coisa que temos que notar que um herói dentro do sentido popular da palavra é alguém que faz um ato de HEROÍSMO, no mesmo imaginário popular, o herói é aquele que coloca em risco a sua vida, ou algo que lhe é caro, para defender algo maior, logo por estes dois parâmetros Moro pode ser tudo, menos um herói.
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    Se fossemos comparar a figura de Moro com os juízes e procuradores italianos que durante décadas perseguiram as organizações mafiosas, poderíamos dizer que alguns agiram como heróis, pois colocavam a sua vida em risco e que Moro nem chegou perto disto.
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    Temos que sempre imaginar os heróis como aqueles que combatem os vilões, vilões estes que são figuras ardilosas e perigosas. Moro nos seu processo das prisões por tempo indeterminado dos empresários da construção civil agiu contra um grupo de empresários patéticos, que nem para carregadores de maletas de mafiosos serviriam.
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    Durante todo o período de investigações contra tanto os pseudo mafiosos das grandes construtoras, como também as perseguições políticas que as sucederam, jamais MORO se comportou como a visão fantasiosa que temos dos heróis do cinema ou de historinhas em quadrinhos.
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    Em nenhum momento não houve nenhuma ameaça de fato ou mesmo de brincadeirinha por qualquer um dos vilões construtores ou pelos perseguidos políticos.
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    Quando começou o processo contra os construtores eu estava até torcendo para um mero atentado que não desse certo para tornar a ação mais interessante, mas nenhum tiro, nenhuma ameaça, e Moro e seus asseclas dos MPF e PF continuaram passeando, indo a coqueteeis, premiações, atos públicos.
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    No lugar de termos notícias nas páginas policiais sobre investigações de tentativas de homicídio que falharam, ou mesmo, de investigações sobre ameaças, só vimos comentários nas revistas femininas sobre os vestidos da Senhora Moro.
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    Se considerássemos a tipologia física do Moro, com aquela vozinha de falsete, com muita dificuldade de encadear raciocínios lógicos mais pertinentes quando se confrontava com os advogados de defesa, e tinha que apelar para frases que diríamos, eu sou dono da bola e se eu não jogar vou embora.
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    Ou seja, Moro para herói falta muito. Se considerássemos legais todos os ardis, se desconsiderássemos as prisões ilegais, se desconsiderássemos todos os constrangimentos que muitos homens velhos no fim de carreira foram submetidos, se desconsiderássemos todas as provas ilegais ou mesmo a ausência de provas que foram empregadas pela Lava-jato, Moro não serviria nem como personagem de herói da seção da tarde.
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    Depois de tudo o escrito eu diria a quem escreveu:
    “Moro, o herói construído pela mídia.”
    Menos companheiro, muito menos, pois Moro é tudo menos alguém que se possa parecer ao longe um herói.
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  8. VOCÊS NÃO CAÍRAM NA REALIDADE AINDA PILANTRAS: PRESIDENTE BOLSONARO MOSTROU PARA ESSA MÍDIA CORRUPTA E PODRE QUE HÁ DÉCADAS VEM MANIPULANDO A POPULAÇÃO QUE JAMAIS SERÁ MANOBRADO…. ACABOU A GRANA DO GOVERNO FEDERAL PARA VOCÊS..
    . VÃO TRABALHAR INTEIS

  9. Infelizmente existem juízes que são eivados de parcialidade. Não os citarei. Tornam, desta forma, aquilo que deveria nortear sua formação e conduta ilibada, uma pasmaceira, beirando o histrionismo em suas decisões estapafúrdias, céleres em auferir pecúnio descabido e desavergonhado. Lamentável um ou outro condenar e uma turma de toga desautorizá-los. Nossa pátria, tão bela e peculiar, merecia homens de maior honradez e destemor. Todavia o que se percebe é a troca de favores tão conhecida em nossa política e nos meandros judiciais. Triste realidade a nossa , a de preferir o Lularrabás do que paladino desconhecido, agora alçado ao mais alto posto da justiça federal.

  10. Já que aqui tem tantos intelectuais das mais diversas áreas, eu gostaria muito de saber dos senhores, quem vocês indicariam para ocupar o lugar de Sérgio Moro???

  11. Fucking Bullshit. No tempo que eu era de esquerda, jamais imaginei que um Odebrecht, das famílias que a 500 anos blablabla, seria preso… Seria ele também preso político? A esquerda brasileira é patética e o PT. Moro não é um herói de fato. Apenas fez muito bem o seu trabalho, que para um juiz brasileiro já é muita coisa

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