O facebook, a nudez e o fantasma do comunismo, por Vânia

por Vânia

Eu podia estar pregando ódio, eu podia estar incitando a violência, eu podia estar xingando todo mundo, mas… eu estava só brincando, tirando um sarro dos burros malucos fascistas que impregnam as redes sociais, notadamente o facebook.

Resumindo, foi assim: Depois da última notória história de histerismo anticomunista (aquela da bandeira do japão, todos sabem) rolou nas redes sociais uma foto muito espirituosa de alguém fantasiado de fantasma do comunismo. Gostei tanto que adotei como foto de perfil.

Até que … chegou o verão! Rio 40 graus, 50 graus de sensação térmica. Ninguém aguenta aquele traje! Morrendo de calor, resolvi tirar a roupa de fantasma e adotei uma foto que achei bastante oportuna e propícia para a estação Eutonoinferno. Foto esta que tirei de uma reportagem da revista TRIP*, após uma pequena pesquisa com as palavras “comunista  + biquíni”. Fui bastante feliz no resultado da pesquisa, na qual encontrei uma fotomontagem que retratava bem a continuidade das estações no contexto da situação de ironia pretendida.

Adivinhem o que aconteceu?

O facebook removeu a minha foto de capa e em seguida a foto do perfil – que era um recorte da foto de capa – e me bloqueou por ofender ou desrespeitar sei lá quem.

Aí volto ao começo.

Eu podia estar pregando ódio, eu podia estar incitando a violência, eu podia estar xingando todo mundo, mas… talvez por não estar fazendo nenhuma dessas coisas que são praxe nas redes sociais, sobretudo no própria rede em questão, o facebook me bloqueou.

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da Trip

Os comunistas não usavam biquíni

por Nina Lemos

Ficar pelado no parque, no lago e na fazenda é uma tradição alemã herdada dos comunistas

Quer ficar pelado? Venha para a Alemanha! Quer pagar peito, fazer nudismo? Bem-vindo ao Leste. A Tpm acaba de descobrir que os comunistas não usavam biquíni. E deve ser por isso, quem sabe, que uma pesquisa comprovou que os comunistas da Alemanha Oriental faziam sexo melhor do que seus vizinhos da Alemanha Ocidental.

Na Alemanha Oriental, o biquíni era uma raridade. “Minha amiga disse que usou o primeiro biquíni quando tinha 28 anos”, disse minha flatmate, em choque.

Sim, a tradição do lado oriental da Alemanha era ir para a praia pelado. E também para o lago, para o parque ou para qualquer lugaronde batesse sol. Vi isso em uma sauna de Friedrichshain, Leste. Se alguém aparecesse de biquíni, estaria pagando mico. As senhorinhas que sobreviveram à queda do Muro esfilavam numa boa sem roupa. E seus netos de 20 e poucos anos também. Eba!

É verão em Berlim. Pela janela do ônibus, vejo um grupo de uns dez pelados no Tiegarten (um parque superfamoso e turístico da cidade). Minha amiga me fala que esse é um ponto gay de nudismo. Todos dizem que eu preciso ir a uma praia e preciso ficar pelada. No Wansse, o lago mais badalado de Berlim, uma parte é reservada para nudistas. Mas alguém me disse que eu devia ir para um lago mais para o Leste. Os comunistas não usavam biquíni, lembram?

Recentemente, uma foto de Angela Merkel adolescente nua na praia com amigas começou a circular pela internet. Angela era do… Leste, claro! No livro Love in the time of communism, o escritor Josie Mclellan fala sobre a liberação sexual na Alemanha comunista, inclusive, com comunidades para a prática do amor livre.

Hora de provar. Com uma temperatura de 17 graus, arrastei uma amiga para o Müggelsee – isso é longe. Demos de cara com uma praia de crianças. Saco. Cadê os pelados? Sem resposta possível em alguma língua que a gente entendesse, saímos andando pela beira do lago em busca de uma praia de pelados. Andamos 3 quilômetros até achar um píer. Alguns adolescentes de férias ouviam música e bebiam vinho. “Onde estão as pessoas peladas?”, “Aqui você pode ficar pelado onde você quiser”, responde um deles, que deveria ter por volta de 13 anos, sem ficar nem um pouco vermelho.

Ah, é? Pois então, com calor, era minha hora de provar. Eu tinha andado 3 quilômetros, pegado um metrô, um trem e um ônibus para fazer esta reportagem. Então, subitamente, virei para a minha amiga e disse: “Vou tirar a camiseta”. E fiquei de peito de fora (calça comprida e bota) pegando sol no píer. Várias famílias apareceram. Ninguém reparou em mim. Foi ótimo. Difícil foi achar o caminho de casa e andar mais 3 quilômetros no meio da floresta com medo de ser acometida por um surto. Mas o que a gente não faz pelo jornalismo?

Redação

21 Comentários

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  1. Nenhuma novidade.
    Fui

    Nenhuma novidade.

    Fui bloqueado por 30 dias em razão de afirmar que Putin deveria mandar mísseis e bombardeiros para ajudar Obama a combater os policiais brancos nazistas nos EUA.

    30 dias bloqueado porque os gringos e seus sabujos no Facebook brasileiros não tem senso de humor.

    Ha, ha, ha…

    Babacas. 

  2. Como???

    Na minha diversidade de idéias e conceitos esta é a maior novidade do planeta.

    Como isto acontecia na Alemanha Oriental e ninguém sabia???

    Querida Vânia: vc tem a obrigação de mandar mais informações sobre isto aí.

     Vou ter que passar o anti-virus nos meus neurônios.

    A Alemanha Oriental era o paraíso e a gente não sabia…malditos filmes americanos!!!

  3. Mas o Facebook, ora, o Facebook…

    O Facebook é aquela rede social que permite fotos de decapitações e bloqueia uma foto de mulher amamentando, não é? As decapitações tudo bem, uma mãe amamentando “viola as regras” da rede, por conter “nudez”.

    O Facebook, ora, o Facebook…

    1.  
      Primeiramente Fora

       

      Primeiramente Fora Temer!

      Sim, Alan Souza, nada a estranhar. E, no entanto, nos submetemos a estas “regras”.  Tempo da total inversão de valores! Cansei e abandonei o facebook. O facebook é um horror! 

      E pra encerrar, Fora Temer!

       

       

      1. Eu também

        Não tenho facebook, cancelei a conta há três anos. Justamente por conta dessas regras, somado ao fato de que estaria trabalhando de graça pra encher as arcas do mau-caráter do Zuckerberg e seus amigos empresários ultraneoliberais de dinheiro…

  4. Acho que há uma inversão de

    Acho que há uma inversão de fatores. Não eram os comunistas quem gostavam de nudismo, mas sim os alemães, de ambos os lados da fronteira. Desde fins do século XIX que o movimento naturista é fortíssimo na alemanha que inclusive exige nudismo em determinadas áreas, chamadas de FKK, localizadas em geral em praias.

  5. Aos 17 graus eu provavelmente

    Aos 17 graus eu provavelmente estaria com uma camisa de malha de manga comprida.

    … E tomando um vinho.

    Mas gostei das imagens. Vou mandar pelo zap pra uns neuróticos-de-guerra-fria que eu conheço.

  6. Documentário “O Leste Amava Diferente?”

    Sexo em um país dividido no documentário “O Leste Amava Diferente?”

      sexta-feira, agosto 09, 2013  Wilson Roberto Vieira Ferreira 

    http://cinegnose.blogspot.com.br/2013/08/sexo-em-um-pais-dividido-no.html

     A oposição entre Capitalismo e Comunismo durante a Guerra Fria não significou somente a divisão entre diferentes modelos econômicos e políticos. Mas também diferentes vidas sexuais em cada lado do muro que dividia a Alemanha. O documentário “O Leste Amava Diferente? – Sexo na Alemanha Dividida” (2006) confirmaria décadas depois as teses da chamada Nova Esquerda alemã nos anos 1970 a respeito da exploração da sexualidade pela “indústria da consciência”: enquanto na Alemanha Oriental o sexo era francamente discutido nas escolas e na TV, no Ocidente a chamada “revolução sexual” teria sido apenas uma “revolução de vendas” com a expansão da indústria pornográfica e publicitária. Quarenta anos depois da publicação do livro de Michael Schneider, Neurose und Klassenkampf (Neurose e Luta de Classes, publicado no Brasil como Neurose e Classes Sociais pela Zahar Editores), marco da chamada “Nova Esquerda” nos anos 1970, eis que em 2006 André Meir dirigiu um documentário para a TV alemã chamado “Liebte der Osten Anders? – Sex im geteilten Deutschland” – “O Leste Amava Diferente? – Sexo na Alemanha Dividida”, confirmando algumas teses de Schneider a respeito da exploração da sexualidade pela “indústria da consciência” – veja o documentário abaixo, com legendas em inglês. Na Alemanha, a chamada “Nova Esquerda”, corrente teórica antidogmática que pretendia estabelecer uma síntese freudiano-marxista nas investigações sobre a exploração das fantasias, desejos e o inconsciente pela mídia e sociedade de consumo foi representada por pesquisadores como Fritz Haugh, M. Schneider, Dieter Prokop, M. Busselmeir etc. – que alguns chamam de “nova geração da Escola de Frankfurt”.
     Todos eles viveram o contexto da chamada “revolução sexual”, principalmente desencadeada pelo anúncio da pílula anticoncepcional nos anos 1960 que, definitivamente, desatrelou a sexualidade das funções de reprodução e dos papéis social do matrimônio e da família. As consequências econômico-culturais foram a expansão da indústria pornográfica e a erotização generalizada da mídia, publicidade e sociedade de consumo. Mas a chamada Nova Esquerda não via em tudo isso um movimento de libertação mas, ao contrário, uma estratégia de “revolução nas vendas”. 

    Vida sexual sob o capitalismo e o comunismo

     Filmes sobre educação sexual na TV
    eram comuns na Alemanha OrientalO documentário explora as diferenças na vida sexual de alemães orientais e ocidentais dentro do período entre o erguimento e a derrubada do Muro de Berlim em 1989, apresentando a tese de que as mulheres comunistas da Alemanha Oriental tinham uma vida sexual melhor que as do Ocidente. O documentário compara os costumes sexuais pós-guerra. Enquanto as mulheres da Alemanha Ocidental eram submetidas aos conceitos de família, feminilidade, os deveres domésticos para com seus maridos e o tabu relacionado à discussão de assuntos sexuais em público ou diante de crianças, na Alemanha Oriental teríamos um cenário totalmente oposto: as mulheres eram membros ativos da força de trabalho, a sexualidade era discutida abertamente na escola e na televisão e o sexo era vinculado muito mais ao amor do que ao casamento. Historiadores e sexólogos são entrevistados, entre animações bem humoradas, notícias de arquivo e clipes de filmes pós-guerra na Alemanha, proporcionando uma comparação sempre informativa não só entre as duas Alemanhas, mas entre os costumes sexuais capitalistas e comunistas. “Em nenhuma área a emancipação feminina avançou tanto quanto na sexualidade. As mulheres davam as regras na cama. Isso era muito típico da Alemanha Oriental”, diz um especialista ouvido no filme. No final dos anos 1960, uma em cada três mulheres trabalhava fora na Alemanha Ocidental; do lado Oriental eram 70%. Historiadores e sexólogos defendem no documentário que este papel protagonista da mulher influía positivamente em sua vida sexual. Segundo o documentário, quando os Beatles aparecem na Alemanha Ocidental para fazer os célebres concertos em Hamburgo e Paul McCarthney defendeu a utilização da pílula em uma entrevista coletiva para a imprensa dando início à revolução sexual naquele país, o sexo já era um tema aberto e cotidiano na Alemanha Oriental, mesmo em um país fortemente controlado por um Estado policial: a repressão era antes de tudo política e não religiosa (como na Alemanha Ocidental) – livres da religião os comunistas podiam se dedicar aos prazeres sexuais sem culpa em um local onde a temida polícia secreta Stasi não vigiava: a cama. 

    Sexo sequestrado pela indústria do entretenimento

      O documentário toca em um ponto nevrálgico da discussão: se a pílula foi uma revelação para as mulheres ocidentais, não foi uma mudança tão radical como a que já existia do outro lado do muro. Principalmente porque no Ocidente a revolução sexual foi rapidamente incorporada pela música, moda e a indústria da Publicidade. Centímetro por centímetro as imagens publicitárias começaram a se aproximar das zonas erógenas. A liberdade sexual oferecida pela pílula foi rapidamente absorvida pelo marketing e revistas pornográficas. Numa sociedade competitiva como a capitalista, a sexualidade passou a ser encarada por critérios de rentabilidade e performance: para ser sexy você tem que estar em forma, ser atraente, ter orgasmos mais rapidamente e em maior número. Cada vez mais uma ansiedade começa a dominar a todos – de que alguém poderia ter uma vida sexual melhor do que a sua. Esse ponto confirmaria as velhas teses da chamada Nova Esquerda nos anos 1970 sintetizada no Obra de Michael Schneider “Neurose e Classes Sociais”. Schneider parte de um ponto simples a respeito do valor da forma-mercadoria no Capitalismo: para qualquer coisa ser valorizada e se transformar em mercadoria, ela deve ser um bem escasso. Com o sexo não foi diferente: na medida em que foi sequestrado pela indústria do entretenimento e sociedade de consumo o sexo tem que ser oferecido através de imagens e narrativas de uma tal forma que permita apenas uma satisfação parcial, fragmentada e abstrata. Um “bem” natural, disponível livremente em nossos corpos tem que se tornar escasso para ter um “valor” e ser mercantilizado, à venda para aqueles que se disponha a pagar para ter de volta essa pulsão que foi atrelada a produtos e imagens. Vejamos o que Schneider nos diz:“A cada aquisição o comprador recebe a promessa de uma “amada”, ou pelo menos uma parte dela: seios, pernas, coxas. Assim, o capital de hoje traz à luz os fragmentos eróticos que a moral sexual cultural costumava deixar nas sombras, isto é, traz à luz de neon, já que mesmo fragmentos fetichizados da boneca consumista são lucrativos. A tendência da fragmentação da estrutura instintiva, no rastro da especialização progressiva e da fragmentação do trabalho industrial, torna-se ainda mais nítida graças à “provocação parcial” da estética consumista.” (SCHNEIDER, M. Neurose e Classes Sociais, R. de Janeiro: Zahar Editores, 1977, p. 295).Schneider aqui fala de uma “pornograficização” dos bens de consumo e o simultâneo embonecamento dos traços faciais e de caráter associado à prática promiscuidade sexual e de consumo celebrado pela máquina de vendas como “a grande revolução sexual”. 

    Semiótica do erotismo

     A excitação sexual pelos “fragmentos eróticos” leva a uma estratégia semiótica recorrente nas fotografias no sentido de fragmentar o corpo da mulher levando o desejo sexual a uma realização parcial: coxas, bundas ou seios isolados resultando na impossibilidade de, na vida real, reuni-las numa mulher concreta. Um dos clichês fisionômicos que mais chama a atenção numa análise comparativa de diversas fotos é a desconexão entre a expressão do rosto e o resto do corpo, sugerindo uma contradição de intenções na mulher. Enquanto o rosto aparece com uma expressão de estátua ou um ar de indiferença e distância, cool, ‑ e, algumas vezes, nem olhando para a lente da câmara mas para um ponto distante ‑ , o resto do corpo, ao contrário, se oferece provocativamente para o observador. Rosto frio/corpo quente. Esta fragmentação se acentua na modelo ninfeta: rosto de menina ‑ muitas vezes “forçando a barra” com franjinhas e dedo na ponta da boca para conferir um ar de timidez ‑ e corpo provocativo de uma mulher. A desconexão rosto/corpo muitas vezes é acentuada pelo jogo luz e sombra ‑ rosto na sombra e nádegas e coxas bem iluminadas ou, então, o rosto encoberto pelos cabelos longos. Um dos emblemáticos
    livros da Nova Esquerda
    alemãAlém disso, as mão e pés dificilmente aparecem no campo das fotos, a não ser que estejam associados a algum acessório, reforçando o caráter fetichista. A fragmentação sistemática do corpo feminino parece ter o mesmo sentido da fragmentação das narrativas dos vídeo‑clips da estética MTV. Se lá o objetivo da edição cheia de cortes é amplificar o prazer visual e auditivo de certos detalhes que se tomarão, por isso, efêmeros ‑ criando o estilo de vida esquizo e hedonista do “eterno presente”‑, aqui nas revistas masculinas as partes se hipostasiam do todo, criando o efeito de criar mulheres e prazeres hiper‑reais. Para Schneider quanto mais fragmentada e fraccionada torna-se a satisfação erótica, mais aumenta a demanda por modelos eróticos que personifiquem a totalidade sensual que é negada: perversões cada vez mais fetichistas e especializadas através de acessórios e objetos que movimentam a indústria pornográfica, tão abstratos e fragmentados quanto o trabalho de um operário em uma linha de montagem, desconectado do sentido total da produção. O resultado seria o paradoxo de que a frigidez e a impotência sexual e psíquica convivem em ambientes altamente erotizados. Pesquisadores como Denise Alves no livro O Desencontro Marcado, por exemplo, apontam que esses modelos eróticos abstratos e hiper-reais (seios enormes, corpos retocados em computação gráfica e fragmentados pela especialização fetichista) trazidos para os relacionamentos reais produziriam desencontros, frustrações, impotência e frigidez. E por uma razão simples: os corpos, o amor e o sexo são uma totalidade que não se encaixam nos modelos fragmentados e especializados de prazer. Em outras palavras: bundas e seios anabolizados seriam análogos às doenças funcionais da hiperespecialização dos movimentos repetitivos em atividades alienantes em fábricas ou escritórios como tendinites ou bursites. Dessa maneira o sexo torna-se um bem escasso e, por isso, sempre valorizado no mercado. Por isso, se a pílula anticoncepcional nos anos 1960 foi uma revolução ao abrir um novo mercado de vendas, a pílula azul do Viagra seria a nova revolução que combateria os efeitos colaterais dessa verdadeira “revolução de vendas”.

    Ficha Técnica

     Título: Liebte der Osten Anders? – Sex im geteilten DeutschlandDiretor: André MeierRoteiro: André MeierProdução: Ma.Ja.De. FilmproduktionDistribuição: Arbeitsgemeinschaft der öffentlich-rechtlichen Rundfunkanstalten der Bundesrepublik Deutschland (TV)Ano: 2006País: Alemanha

     

    1. Esses yankees…

      Profanam os povos, as Nações, as religiões, as almas, o sexo.

      São ou não o Grande Satã?

      A turma da paranoia da conspiração deve estar certa, eles são Reptilianos.

       

  7. Eu sei que o Facebook é

    Eu sei que o Facebook é importante para ficar sabendo de eventos. O pessoal só convida pelo “Face”, não manda mais email, convite por correio então nem pensar! “Voce não ficou sabendo do meu evento? Como não te convidei? Botei no Face”.

    Eu até fico sabendo de eventos do Face, já que voce está no gmail e aí vem um aviso de que Fulano, Cicrano e Beltrano fazem aniversário hoje. Como eu não faço a menor idéia de quem sejam, não presto mais atenção.

    Eu não sou que nem o Roberto Carlos que quer ter um milhão de amigos. Uns poucos mas que eu pelo menos conheça está de bom tamanho.

    Então junta essa encheção de saco do mala do Zukeberg com o fato de que um belo e inocente corpo nú é mais ofensivo do que pregar o extermínio de vadias e viados. Pronto, contiuno na resistência dos “sem face”.

    PS: Belo corpitcho que tinha esse tal de Karl, einh? Barbas a parte

    1. O facebook, a nudez e o fantasma do comunismo

      -> PS: Belo corpitcho que tinha esse tal de Karl, einh? Barbas a parte

      e olha que hoje quase não mais se vê mais barbas assim…

      não leva a mal a sacanagem. abraços.

      .

  8. Eh por isso que somos comunistas, hein 🙂

    Vânia, os americanos são capazes de num jantar passarem a noite toda falando em dinheiro e trabalho, inclusive falam sem problema quanto ganham, mas pouco adentram sobre qualquer tema que possa abrir mais a cabeça e a alma. Tenho uma amiga americana, pianista, que mora ha trinta anos na França, e ela diz que não suporta a hipocrisia americana com o sexo e corpo.

    Então, para o Facebook, altamente ideologico, é mais facil bloquear a conta do Museu d’Orsay por conta de um quadro mostrando seios nus ou então bloquear a Vânia com um Marx liberado do que bloquear toda  a violência que é postada por la.

    Passei pelo Orkut vi como funcionava, conheci o Facebook antes de todo esse sucesso porque foi a rede social que funcionou desde a origem na França, mas deixei de lado tudo isso por cansaço, tédio e por preferir investir meu tempo livre me informando melhor e sobrevivi ao tal isolamento ao qual me predestinaram.

  9. O facebook, a nudez e o fantasma do comunismo

    o Facebook é uma tirania virtual, na qual os milhões de usuários não tem qualquer participação a não ser fazer do lazer uma forma de trabalho escravo.

    quanto mais postam, mais gratuitamente agregam valor a uma perigosa corporação supranacional, que se considera acima da lei.

    o Facebook é não apenas um modelo de empresa pós nacional como o tipo de organização social que os proprietários da humanidade desejam nos impor.

    sua missão: todos agora são livres para se comunicar, e quanto mais se comunicam menos livres são.

    se deve acessá-lo com absoluto cuidado e plena consciência de se estar sob as garras do Big Data.

    abraços, Vânia

    .

     

    1. Saia do Algoritmo!

      Antes de ser devorado, decifre-o de fora. É meia verdade dizer que a Internet organizou os imbecis. Ela apenas os reuniu, quem organiza são embusteiros, aventureiros e psicopatas diversos, para os quais o Algoritmo opera. Como esta sociedade produz alienação e promove estupidez e imbecilidade de montão, o fasciobook prepara grandes ninhadas, pra aquela cadela que anda sempre no cio.

      “Muita gente interroga-se como foi possível o êxito de Trump, se teve contra si todos os grandes media. Foi na Internet e não na televisão que Trump fez propaganda. Com o estratega neofascista Steve Bannon e a sua equipa de físicos e engenheiros da Analytica, a campanha de Trump desenvolveu 50 mil perfis individuais de eleitor, permitindo aquilo a que se pode chamar micro-propaganda…

      … não, não foram os operários do Cinturão da Ferrugem quem deu a Casa Branca a Trump; é mentira que os trabalhadores mais pobres se tenham virado para o Partido Republicano e todas estatísticas que atribuem o ónus à cor da pele, ao sexo ou à habilitação literária esquecem-se de que Mitt Romney perdeu as eleições de 2012 com mais votos do que Trump e um eleitorado idêntico. Mas, com este péssimo exemplo de informação desinformada, a comunicação social da classe dominante conseguiu, acidentalmente, revelar um dos segredos da vitória de Trump: a Internet como arma de desinformação individualizada”.

      http://www.odiario.info/google-trump-e-o-futuro-da/

      Por aqui já temos ensaios similares:

      DCM: Você diz que MBL, Vem Pra Rua e afins não são movimentos sociais? O que são então?
       
      Schwery: Eles são profissionais da comunicação. Eles estudam as massas e tal. Rogério Chequer é um profissional da comunicação. Quando ia a eventos ele orientava até na hora de tirar fotos. A Carla Zambelli é amiga do Augusto Nunes. A cúpula do PSDB é toda ligada ao Reinaldo Azevedo. Eles foram se infiltrando e forjando ser algo espontâneo…

      https://jornalggn.com.br/noticia/ex-ativista-do-psdb-denuncia-aecio-e-caiado-de-financiar-impeachment

  10. Obrigada, mas vou continuar sendo má

    Obrigada aos amigos que apoiaram e entendo as críticas contra o fb, embora não concorde que basta fingir que o facebook não existe para combater suas mazelas. Seria inútil. Ou, pior, útil apenas para os que se beneficiam em usá-lo segundo as regras… as regras do mundo dos homens que mandam no mundo. Infelizmente não existe mundo paralelo. A internet é uma porcaria? É! A gente é uma porcaria? …

    O facebook (essa merda!) é uma realidade, tal qual o mundo capitalista, tal qual o mundo machista, tal qual o mundo homofóbico, tal qual o mundo no qual vivemos… Como mudar esses mundos? Será que é suficiente se enfiar numa bolha (blogs sujos em geral ou ggn em particular) e fingir que esse mundo imundo não existe? Ou talvez devessemos mudarmos para Marte, ou para além, para outra Galáxia? Outro Universo?

    Não se iludam! O facebook é uma merda. Mas o mundo …

    Por isso é que a gente que discorda tem que estar presente e mostrar que existe outro mundo dentro desse mundo imundo que raimundo seu olhar é tão profundo…

    Não esqueçam suas garotinhas (interiores ou exteriores). Elas são e precisam ser más. 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=bFRBQjBuQmo%5D

     

  11. Ah, mas se até na

    Ah, mas se até na conservadora Bavaria o verão enche de pelados nas ruas, clubes, parques e piscinas publicas… E no inverno são nas saunas (nada a ver com a ideia de sauna que temos no Brasil) . Acho ótimo, tem mais com que me preocupar do que com o corpo alheio.

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