Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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O governo Temer e o triunfo da razão criminosa, por Aldo Fornazieri

O governo Temer e o triunfo da razão criminosa

por Aldo Fornazieri

A degradação da democracia brasileira e a existência do governo Temer não são fruto acidental da conjuntura política, dos muitos erros do PT e do governo Dilma, da mera vontade moralizadora da Lava Jato, da parcialidade manipuladora de setores da grande mídia, da permanente disposição do assalto ao botim por parte do PMDB e dos partidos do centrão, do inconformismo golpista de Aécio Neves e do PSDB em face da derrota eleitoral. Sim, todos esses fatores contribuíram para degradar a democracia e viabilizar o governo Temer.

Mas ele é expressão de algo mais profundo, de um mal entranhado na genética política, social e moral da sociedade brasileira, de uma vocação criminosa, de uma vontade de morte. Algo que dormita sobre as cinzas de um passado escravocrata e criminoso e que emerge de tempos em tempos com toda a sua virulência trágica que degrada e degrada,  sem sublimar, sem produzir uma força de transcendência desta realidade mutilada de sentido histórico e de força e virtude morais.

A qualidade da política e dos políticos brasileiros é da pior espécie. Os motivos são vários, mas alguns são cardeais: herança do patrimonialismo orientado para a privatização do poder público; prevalência dos interesses de grupos econômicos e do particularismo dos interesses partidários postos acima do bem comum e da perspectiva universalizante do Estado; ausência de uma cultura política elevada de debate e formulação de ideias e programas; ausência de uma cultura republicana; visão instrumentalista da moralidade pública e ausência de efetiva prática moral orientada para os fins éticos da coisa pública.

Os políticos não são possuidores e não cultuam as virtudes republicanas da prudência, da simplicidade, da frugalidade e da humildade. Ao assumirem posições de poder – seja num partido ou no Estado – se tornam pequenos tiranos. Tornam-se fascinados pelo brilho do poder e deixam as causas em segundo plano. Aliás, manejam as causas de forma instrumental para alimentar a vaidade. Terminam querendo o poder pelo poder e subordinam os fins aos meios.

Atavismo e vontade de morte

Esse atavismo social, político e cultural criminoso, anti-social, anti-povo, com sua existência recorrente e com frequentes surtos eruptivos, aprisiona o país à desigualdade, à violência e a incultura. Mantém o Brasil dentre os países mais violentos do mundo, mais violento que as guerras e somente quando a erupção despadronizada da morte se evidencia a sociedade percebe a dimensão dos massacres. Mas no dia-a-dia são massacrados índios, jovens negros, mulheres, trabalhadores, camponeses num país que tem como pedras fundamentais o sangue e a violência, a escravidão prolongada, a injustiça e a desigualdade sistêmica. Esse atavismo se  evidencia no apoio que teve o agente da chacina de Campinas, em manifestações nas redes sociais, no desejo de que novos massacres ocorram nos presídios, na desumanização tornada um elemento da opinião pública, nos campos de concentração que são as nossas cadeias, na transformação da política em atividade criminosa.

Esse atavismo criminoso distorce a moral mesmo daqueles que defendem um país mais justo. Na velha prática da subordinação dos fins aos meios e da transformação dos meios em fins, aceitam práticas criminosas contra a res publica em nome de que todos os partidos as praticam, aceitam que campões nacionais sejam erguidos com o suor dos trabalhadores e com o assalto aos cofres públicos. O atavismo criminoso entorpeceu ou apodreceu até mesmo a consciência dos “bons” e dos “justos”.

O país não precisa viver uma condenação eterna a este atavismo. Mas para libertar-se dele será preciso que surjam líderes com novas qualidades e novas virtudes, partidos que sejam capazes de amalgamar uma nova vontade coletiva, práticas efetivamente democráticas e republicanas. É preciso extrair as duras lições do passado, rever o nosso presente e repensar o futuro com novas visões e concepções. Muito do que foi e é a nossa política precisa receber a extrema unção para ser enterrado, sem esperança de salvação, pois não há o que ser salvo.

O colapso  moral do país

Mesmo que hoje o governo Temer seja rejeitado pela imensa maioria da população, o fato é que essa maioria o aceitou como uma solução de conveniência. Esse governo não tem apenas os requisitos de legitimidade para existir, mas não tem também os requisitos morais. O ex-Secretário Nacional da Juventude, Bruno Julio, é a expressão moral desse governo. Trata-se de um agressor de mulheres e um defensor de massacres. Isto não pode ser individualizado, mas é uma expressão do que esse governo representa.

Qual é o significado ou o papel de um Secretário Nacional de Juventude? Ele deve ser a manifestação do que se quer para o futuro, do que se exige dos novos líderes, do que se vislumbra para o amanhã, o exemplo para a juventude brasileira. Quem Temer escolheu como expressão simbólica desse futuro? Exatamente um agressor de mulheres, um defensor  de massacres, um catecúmeno do mal, um noviço da  degradação moral. Mais do que em qualquer outro lugar e pela sua relevância simbólica, a ocupação dessa Secretaria por tal tipo, expressa, de agressiva, o triunfo da razão criminosa.

Que governo é esse que manteve até ontem sob seu auspícios tal infame representação do futuro? Que governo é esse que mantém como seu articulador político principal um criminoso ambiental, um acusado de grilagem, um condenado em juízo que não paga a dívida da condenação? Que governo é esse cujo ministro da Justiça mente publicamente acerca de um pedido de ajuda do Estado de Rorâima para evitar a violência nas prisões?

E que governo é esse cujo presidente demora três dias para se manifestar  acerca de um brutal massacre e ainda o classifica como acidente? Acidente, senhor Temer, é algo que acontece por acaso, por imprevisto, é algo fortuito. Ali não foi acidente, foi um massacre eruptivo, somado a massacres menores que vêm se prolongando ao longo dos anos. Alguém que se pretende condutor de uma nação não tem o direito de se comportar de forma leviana como se comportou Temer.

Neste país dilacerado, desigual, com milhões de desempregados, violento, corroído e corrompido, cada vez mais dominado pelo crime organizado, com a juventude da periferia sendo recrutada pelo narcotráfico a sociedade está à procura de um amálgama moral, de um conforto espiritual, de uma esperança material. Mas o que se encontra são consciências embotadas, líderes embotados, partidos degradados, palavras estéreis, discursos vazios. O que se vê é um governo que é a expressão do triunfo da razão criminosa, que dá vazão a violências e massacres, que investe com vigor contra a segurança social dos cidadãos e contra os seus direitos.

O que se vê são os representantes do povo agindo contra o povo. O que se  vê é um Judiciário que aceita a violação da Constituição e que condena à degradação e à morte centenas e milhares de presos. Prendem ladrões de  salames e de galinhas, mas não prendem sonegadores e outros altos criminosos. O que se vê é uma oposição pálida, impotente, quando não conivente com isto que está aí. O que se vê é um país que aumenta a verba para a construção de presídios onde se formam os criminosos e reduz os recursos da saúde e da educação. É preciso até mesmo colocar em dúvida se temos capacidades de nos livrar desse atavismo social e cultural perverso e de construir uma perspectiva mais promissora para o futuro.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política. 

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

23 Comentários

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  1. Para variar o artigo começa criticando o PT e Dilma.

    Parece que Aldo Fornazieri apreendeu com o Globo, mesmo para falar mal do governo atual é sempre necessário nos artigos de SEGUNDA-FEIRA uma introdução citando o PT e Lula (ou Dilma), depois do intróito padrão dando ênfase ao mau desempenho das política do PT, vai-se ao assunto.

    Tem pessoas que são repetitivas.

    1. Parece-me que esse cacoete de

      Parece-me que esse cacoete de colocar o governo do PT em tudo, vem da falta de comunicação e de se defender do governo dilma. Tudo de ruim colou nesse ex governo nos ultimos 3 anos.

      Infelizmente vamos ouvir isso por mais uns 10 anos. Mas pra um professor inteligente como o Aldo não pega bem.

    2. Na mosca, Maestri

      Caro Rogério Maestri.

      Você foi direto ao ponto. Eu faço a mesma crítica a AF, ao WGS e a outros que são chamados “intelectuais esquerdistas”; leia depois o comentário que acabo de postar.

      Sds.

    3. é verdade!

      eu também tenho as minhas mágoas. mas não vislumbro outro possibilidade que não o pt. o que precisa é limitar a 5 partidos.

      e que determinadas alterações na legislação, mais radicais, tenham que ser aprovadas por plebiscito. e não mais no congresso.

  2. Fornazieri sair do conforto nem pensar

    Na engenharia e quando das analises de riscos aplicamos um peso para cada fator e nos dedicamos aos fatos a merecerem atenção. Não tem o mesmo peso a globo/psdb e o movimento daquele japonezinho marchador, portanto….

    O Fornazieri está obcecado perdeu referencias e equilíbrio para propor até analises do passado recente.

    Fornazieri grande insider do psdb e casa grande poderia informar o porque do FORA TEMER estar ainda usurpando o poder e quais forças o mantem.

  3. PT e sua porção Golpista!

    Enquanto isso……a maioria golpista do PT quer apoiar Quem? Quem? Quem? Rooooooodrigo Maaaaaia e Euuuuuuunicio ÓÓÓÓliveeira para câmara e senado. Cremação do PT! O PT foi morto e agora será cremado. I n a c r e d i t á v e l!!!!!!!

  4. Uma análise idealista e
    Uma análise idealista e moralista. No plano material e dialético, o que vemos é uma reação de uma parte da sociedade às mudanças aceleradas promovidas pelos governos Lula e Dilma. Não é um milenarismo purificador, como defendido no texto, que vai salvar o Brasil, mas a contínua luta política, mais inclusão social, maior acesso à educação. Essa sociedade escravagista e violenta não será mudada, mas substituída por outras gerações melhores.

  5. AF procura se libertar, mas o vírus é muito resistente.

    Prezados,

    Tenho sido um dos mais duros críticos de Aldo Fornazieri, que como outros ditos ‘intelectuais esquerdistas’ foi tomado pelo ressentimento, amargor e revanchismo. Aldo e outros ‘intelectuais esquerdistas’ atraíram atenção do PIG/PPV, que lhes deu muito espaço, para atacarem os governos e líderes do PT e da Esquerda que chegou ao poder por meio do voto. Aldo Fornazieri, Wanderley Guilherme dos Santos e outros ‘intelectuais esquerdistas’ perceberam que poderiam tirar vantagens dessa relação, pois sendo chamados constantemente a dar entrevistas no PIG/PPV, viam nisso a oportunidade de divulgar seus trabalhos e estudos acadêmicos, além de livros por eles escritos. Mesmo quando faziam críticas à então oposição neoliberal, AF e WGS sempre davam um jeito de encaixar uma sentença, um parágrafo que fosse, contra Lula, contra Dilma, contra o PT, contra a Esquerda. O PIG/PPV agradecia e colocava como manchete exatamente uma frase de efeito escrita ou dita pelos ‘intelectuais esquerdistas’ contra Lula, contra Dilma, contra o PT, contra a Esquerda. Essa técnica, que não é nova, é conhecida como “uma no cravo, outra na ferradura”. AF, WGS e outros ‘intelectuais esquerdistas’ usaram-na largamente.

    Mas diante do desmonte do Estado, da destruição da seguridade social, da legislação trabalhista, do congelamento dos investimentos públicos por 20 anos – reservando recursos do orçamento para o rentismo – e agora diante da carnificna e dos massacres de presos, mostrando uma omissão ou ação deliberada do Estado nessa violência exterminadora de pobres, pretos e excluídos socialmente, AF e WGS se indignaram e começam a chamar o governo golpista e criminoso pelo que de fato é. Sobre o ex-secretário nacional da juventude e sobre o atual ocupante da Casa Civil, AF foi contundente nas críticas, dando-lhes a qualificação que merece. Mas sobre o tucano paulista que ocupa o ministério da justiça, AF pegou muito leve ao lhe dedicar apenas uma sentença:

    “Que governo é esse cujo ministro da Justiça mente publicamente acerca de um pedido de ajuda do Estado de Rorâima para evitar a violência nas prisões?” 

    Será que Alexandre de Moraes – que foi SSP de SP na gestão de Geraldo Alckmin, que comandou uma máquina repressora de estudantes e professores, que foi omisso e conivente com os esquadrões da morte da PM paulista, chefiada por ele, que manipulou dados e informações, para mascarar a violência policial em SP, que travou, inviabilizou ou levou a arquivamento várias denúncias contra policiais que cometeram violências e crimes contra a parcela mais pobre da população, que desviou recursos que deveriam ser aplicados na melhoria das condições das penitenciárias para ser usado na atividade policial repressora, que subiu em palanque eleitoral do PSDB, para anunciar uma operação (que deveria ser sigilosa) da PF que resultaria na prisão de Antônio Pallocci, que juntamente com o general Sérgio Etchegoyen está envolvido na infiltração de agente do Exército em grupo de jovens que combinavam se reunir para participar de protestos contra o golpe de Estado na Av. Paulista, que advogou em 123 processos, defendendo a Transcooper, cooperativa de transporte que possui entre os integrantes várias pessoas ligadas ao PCC – mentiu pela primeira vez agora? AF deveria ter sido mais enfático na crítica a Alexandre de Moraes, citando esses epiódios que mostrei e certamente outros que ele deve conhecer.

    1. “Mas diante do desmonte do

      “Mas diante do desmonte do Estado, da destruição da seguridade social, da legislação trabalhista, do congelamento dos investimentos públicos por 20 anos – reservando recursos do orçamento para o rentismo – e agora diante da carnificna e dos massacres de presos, mostrando uma omissão ou ação deliberada do Estado nessa violência exterminadora de pobres, pretos e excluídos socialmente, AF e WGS se indignaram e começam a chamar o governo golpista e criminoso pelo que de fato é. Sobre o ex-secretário nacional da juventude e sobre o atual ocupante da Casa Civil, AF foi contundente nas críticas, dando-lhes a qualificação que merece. Mas sobre o tucano paulista que ocupa o ministério da justiça, AF pegou muito leve ao lhe dedicar apenas uma sentença:”

      Como dizia minha mãe, desculpa não levanta defunto. Esse pessoal viveu de atacar o outro governo para conseguir espaço na mídia, mas achavam que ele não cairia, e eles sempre teriam espaç… agora que o governo caiu, com a ajuda deles, e eles são contra o atual, ninguém mais liga para a opinião deles e ninguém mais dá espaço à eles.

      O povo perdeu muito para eles ganharem um pouco.

      1. Impecável!
         
        E q venha outro

        Impecável!

         

        E q venha outro governo popular , Aldo e os trotskistas serão os mesmos, se aliarão a direita mais cruel e reacionária p derrubá-lo. Estå na origem ideológica do trotskismo, desmontar qq Estado, mesmo q seja o de bem estar social,  apoiar a revoluçōes,fundamentalistas como a Primavera (Inverno) Arabe ou  a “Revolução Popular” de Luciana  Genro e Psol na Ucrânia, dirigida por nazistas.

        Depois que o monstro se solta, lavam as mãos como se não tivessem nada a ver com isso.O fato de serem “revolucionários” os “isenta” da responsabilidade do governo q ajudaram a empurrar p o poder qdo derrubam o anterior, popular, mas, não o governo deles, q nunca chegarå, porque nunca chegou, desde trotski. Nao querem governar, apenas desestabilizar,

  6. Não vejo o Temer como o

    Não vejo o Temer como o culpado pelo golpe e muito menos o idealizador das “reformas”.

    Precisamos enxergar o Temer apenas como um rato acuado. Provavelmente foi chantageado a participar do golpe e agora continua sendo pressionado para entregar tudo que “eles” querem, ou eles entregam a sua cabeça. 

    Também não condeno os “coxinhas” pela situação. Eles são vítimas de sua própria  ignorância e da manipulação que sofreram.

     

  7. O Prof.Fornazieri,depois de

    O Prof.Fornazieri,depois de um ou outro tropeço,retoma as redeas e produz historia em mais um belo artigo.Acresento.O maior jornalista brasileiro vivo,Mino Carta,indiretamente está presente no artigo em tela.O professor nos coloca diante de uma classe dominante,cruel,voraz e criminosa.Fala da imperiosa necessidade de mudar esses estado de coisas,com o surjimento de lideres com novas qualidades e novas virtudes.Mino Carta costuma enfatizar que as maiores tragedias brasileiras,foram a escravidão e a ditadura militar.Seria desnecessario me alongar mais,para afirmar quão serão dificeis o cumprimento das premissas do Professor Fornazieri.

  8. O governo Temer e o triunfo da razão criminosa, por Aldo Fornazi

    O Aldo Fornazeri vai sempre aos pontos centrais da Crise (s) Brasileira em 2017. Artigo para ser impresso e relido de tempos em tempos. Esclarecedor e direto.

  9. fac simile

    Em 2011 aproveitei uma viagem a Buenos Aires e pesquisei algumas porções sobre o período da volta do caudilho ao golpe militar. Me chamou a atenção o poder subterrâneo do governo de Isabelita. Lembra o Brasil de hoje. Temos agora um Isabelito.

  10. Sire Michel Temer queria ser

    Sire Michel Temer queria ser mundialmente famoso. Nós devemos ajudá-lo a conseguir o que ele deseja.

     

  11. O massacre continua

    Parabéns professor. Todos os dias leio artigos muito bem elaborados nesse jornal. A política do PT de conciliação fez muitas vítimas. Belo Monte , governo Lula, traz fome aos índios com o desvio do rio Xingú. O projeto Matopiba, Governo Dilma , pretende exterminar com as populações tradicionais. As elites sempre obtiveram lucro com a morte e a miséria do povo. Se o PT fez pouco, finalizaram colocando o Brasil nas mãos desses facínoras. Prossegue o etnocídio, agora sem intermediários!

  12. A degradação da democracia

    A degradação da democracia brasileira ocorria até antes da consumação do golpe. Após o golpe, dotô, entramos em uma ditadura. Não adianta ficar fazendo discurso como que não aceitando que estamos nas mãos de um grupo de bandidos mafiosos da pior espécie. Não adianta ficar chamando-os de políticos porque não são, são bandidos de um grupo organizado. A luta é reconquistar a democracia que estava em andamento com Dilma Roussef, por eleições diretas prá ontem ou devolução sumária a quem de direito. Estamos aqui falando o que queremos somente porque uma das bandeiras dos golpistas foi a liberdade de expressão, portanto, em princípio, não podem nos calar… em princípio… Então, vamos aproveitar e falar bem alto para o povo brasileiro: “ESTAMOS EM UMA DITADURA, NAS MÃOS DE BANDIDOS MAFIOSOS COMANDADOS PELOS DEMOTUCANOS E EUA!!!… e parar de ficar enchendo linguiças enganando a nós próprios e enganando a opinião pública.

  13. ongs para a educação politica

    a situação deplorável da nossa classe politica só vai melhorar com a educação politica do povo.

    para os cargos executivos as pessoas ainda tem oportunidade de fazer alguma critica porque há muitos debates, etc.., apesar da manipulação da midia e do marketing. mas para os cargos do legislativo o povo é sempre enganado e normalmente vota em quem NÃO vai defende-lo.

    eu acredito que a grande parte do povo brasileiro não sabe nem a diferença entre executivo, legislativo, judiciario e ministerio publico, que são os atores principais da politica.

    o problema é que a educação do povo está nas mãos desses mesmos politicos, que fazem o possivel para que o povo continue alheio.

    é claro que a luta diaria de pessoas como o aldo, nassif, etc ajuda a melhorar o panorama. e das pessoas que votam com consciencia. mas isso não é suficiente porque somos poucos.

    penso que deveriam ser criadas muitas ongs que tivessem como objetivo a educação politica do povo excluido. seria uma maneira de melhorar a situação sem depender da vontade desses politicos lamentaveis.

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