O julgamento de Lula no TRF-4: ou, a Operação Lava Jato no banco dos réus, por William Nozaki

O julgamento de Lula no TRF-4: ou, a Operação Lava Jato no banco dos réus

por William Nozaki

A Lava Jato como agente da desconstrução de um projeto nacional:

A Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014, caminha para o seu quarto ano próxima de enfrentar um de seus maiores testes no próximo dia 24 de janeiro: o julgamento em segunda instância do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

O combate e a prevenção contra a corrupção são desafios fundamentais para a construção de uma sociedade efetivamente republicana no Brasil. Entretanto, os desembargadores, juízes, procuradores e policiais que atuam na Operação Lava Jato não tem o direito, tampouco mandato, para se apresentarem como detentores de um monopólio moral cuja suposta finalidade seria higienizar o Estado e a política no país.

Aliás, as contradições da Operação emergem de sua visão simplista e esquemática sobre o problema da corrupção, ao tratar a questão como mera manifestação do patrimonialismo enquanto peculiaridade brasileira, deixa-se de ir ao cerne do problema: a mistura entre público e privado não é uma singularidade nacional, é antes e sobretudo um traço da economia capitalista como um todo. Ao negligenciar esse diagnóstico fundamental os operadores da Lava Jato tratam uma questão sistêmica como um problema localizado, ou seja, como uma questão particular do setor petróleo, buscando desconstruir e distorcer o papel central da Petrobras no desenvolvimento econômico brasileiro. Com isso a Operação se mostra ineficiente sob três aspectos: político, econômico e mesmo ético. Vejamos cada um desses pontos.

Do ponto de vista político, não há nada que justifique o desmonte do Estado e da Petrobras como resposta à ilícitos, os rankings da Transparência Internacional e do próprio Fórum Econômico Mundial evidenciam: não há uma correlação entre prevenção da corrupção, redução do tamanho do Estado e transferência do patrimônio público para a iniciativa privada, seja ela nacional ou internacional. Até mesmo porque grandes petrolíferas estatais, como a Statoil, e privadas, como a Shell e a Total, enfrentaram casos graves de corrupção, respectivamente, na Líbia, Angola e Nigéria e em nenhum momento isso serviu como argumento para encolher os planos estratégicos de investimento dessas companhias.

Do ponto de vista econômico, por seu turno, quando se iniciou a Operação Lava Jato, o segmento industrial de petróleo e gás natural representava cerca de 13% do PIB brasileiro e a Petrobras previa um pacote de investimentos de US$ 220,6 bilhões para o período 2014-2018. No entanto, a drástica mudança de rota fez com que em 2016 e 2017 a Petrobras e a cadeia de óleo e gás fossem responsáveis por mais da metade da queda do PIB afetando duramente sua lista de mais de vinte mil fornecedores, muitos deles foram judicialmente impossibilitados de participar de licitações junto a governos e de acessar fontes de financiamento público, deixando atrás de si um rastro de obras interrompidas, aumento no desemprego, diminuição na arrecadação fiscal e, consequentemente, piora no quadro econômico do país.

Um dos setores mais afetados foi o das empreiteiras, construção civil e engenharia pesada. Para usar um exemplo ilustrativo, em 2014 a Odebrecht auferiu mais de R$ 109 bilhões em receita bruta contando com 276.224 trabalhadores próprios, já em 2016 a receita sofreu uma queda significativa alcançando R$ 89 bilhões e diminuindo seu quadro de trabalhadores para 79.616, o cenário é análogo para as dez maiores empreiteiras do país: Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, MRV, Construcap, Direcional, A.R.G e Mendes Júnior. Nesse período, em média, as receitas brutas das empresas caíram 18%, mas os postos de trabalho foram reduzidos em 72%, é flagrante a diferença de punição: nesse setor a perda dos trabalhadores tem sido quatro vezes maior do que a dos empresários.               

Do ponto de vista ético-moral, por fim, a Lava Jato também pode ser interrogada. No final de 2017 o Ministério Público apresentou a última sistematização dos dados da Operação, a equipe de Curitiba ostentou como mérito a realização de 222 conduções coercitivas, 163 delações premiadas, mas apenas 10 acordos de leniência. Ao que tudo indica, há um verdadeiro exagero no uso de procedimentos jurídicos pouco convencionais. Entretanto, por trás de tais números há elementos pouco debatidos pela opinião pública. A legislação brasileira da colaboração premiada prevê a aplicação de um elemento chamado “cláusula de performance”, trata-se de uma vantagem financeira, pois cada delator pode negociar para si um percentual do dinheiro recuperado a partir de sua delação, infelizmente a maior parte dessas cláusulas ficam sob segredo de justiça.

Entretanto, em 2015, a imprensa publicizou parte dos termos do acordo firmado pela defesa de Alberto Youssef, que foi agraciado com uma cláusula de desempenho de 2%. Considerando a própria hipótese do Ministério Público, de que esta delação poderia revelar a existência de até R$ 1 bilhão em paraísos fiscais, Youssef poderia embolsar até R$ 20 milhões. Se o nosso delator tivesse apenas guardado seus milhões na poupança, que em 2017 teve retorno real médio de 0,3% ao mês, ele poderia ter um rendimento mensal de RS 60 mil por mês, continuando a fazer parte daquele 1% mais endinheirado da população brasileira. Nada mal para quem, além disso, foi sentenciado a cumprir 121 anos de prisão em regime fechado, mas no mesmo acordo de delação premiada negociou migrar para a prisão domiciliar após apenas 3 anos, cumprindo sua pena em uma cobertura de luxo em um bairro nobre de São Paulo enquanto os 2% negociados com a Lava Jato continuam sendo creditados em alguma de suas contas bancárias.

Não surpreende a existência de inúmeros casos análogos a este, até mesmo porque a negociação das delação premiadas tornou-se um mercado de fraudes e extorsões, como dão notícias os depoimentos do advogado Rodrigo Tacla Duran, infelizmente pouco divulgadas pela grnade imprensa.  

O Ministério Público do Paraná aponta que o valor dos ressarcimentos aos cofres públicos, acrescidos de multas, totalizam R$ 38,1 bilhões. Em um exercício hipotético, se supusermos que todo esse dinheiro foi auferido por meio das mais de 160 delações premiadas, e se considerarmos 2% como parâmetro para as cláusulas de performance de cada delator, poderemos chegar a conclusão de que talvez a Operação Lava Jato possa chegar a redistribuir cerca de R$ 760 milhões em dinheiro – agora limpo – entre corruptos e corruptores confessos.

Tal fato evidencia porque é possível dizer que a Lava Jata pune as empresas, mas não necessariamente ela pune de forma efetiva os empresários.

O alto número e a intensa celeridade das delações premiadas contrastam com o baixo número e a vagareza dos acordos de leniência, sem os quais as empresas ficam impedidas de levar adiante projetos já iniciados e precisam cancelar investimentos eventualmente já previstos. Em quatro anos de Operação, como já foi dito, apenas dez acordos de leniência foram firmados.

O clima de incerteza e as más expectativas acabam, fatalmente, impactando de forma negativa as decisões de gasto e investimento, criando obstáculos para a retomada do desenvolvimento econômico. É nesse sentido que a Operação Lava Jato, voluntária ou involuntariamente, direta ou indiretamente, acaba contribuindo para o avanço do desmonte temerário do Estado-nacional e da economia brasileira. Ao criminalizar empresas estatais e ao inviabilizar empresas privadas nacionais o resultado é o fortalecimento relativo do poder das grandes corporações internacionais que atuam no país, muitas delas com interesses financeirizados. Em última instância trata-se de desmontar e desnacionalizar o arranjo institucional que viabilizou a modernização da estrutura produtiva e social do país.

 

A Lava Jato como instrumento de um projeto de desnacionalização do país:

Desde 2015 quando a Petrobras iniciou seu processo de desinvestimentos, os movimentos estrangeiros em relação ao setor petróleo ficaram ainda mais claros. A Franca, por exemplo, iniciou um processo de compras de ativos brasileiros que representa um ingresso integrado na cadeia de energia nacional. A Total comprou participações no pré-sal dos campos de Libra (20%), de Iara (22,5%) e realizou uma “parceria estratégica” para atuar no setor de refino e do gás, a Entrepose, com a compra da empresa de engenharia Intech, entrou no mercado de fornecedores locais e a Tereos ampliou sua participação no mercado de biocombustíveis.

Nesse mesmo intervalo, a chinesa CNPC um conjunto de conversas com a Petrobras e com o governa estadual de São Paulo a fim de articular a compra de ativos na Bacia de Santos, desde então a China tem se tornado uma das principais compradoras de campos do pré-sal.

Outro exemplo emblemático se deu em 2017 com a nebulosa historia do lobby britânico para a mudança da legislação de petróleo no Brasil que visava principalmente acabar com a politica de conteúdo local existente no país.

Sendo assim, os calendários da Lava Jato e do Golpe devem ser observados em conjunto e o epicentro que os articula passa necessariamente pela Petrobras, mais especificamente pela convergência entre (i) o apetite de governos e petrolíferas estrangeiras no pré-sal, (ii) o moralismo de corporações e castas do Estado que elegeram a petrolífera brasileira como exemplo de ilicitude a ser combatida e (iii) o coesionamento de forças políticas interessadas em manter sua auto-preservação às custas do desmonte do Estado e das empresas estatais brasileiras, claro, tudo bem regado com alguns temperos: derrapadas do governo na gestão da política econômica, campanhas virulentas propagadas pela grande imprensa e pelas redes sociais, além de uma opinião pública oscilando entre a intolerância e a apatia, dardejada que foi por uma profusão de informações que de tão chocantes provocam aquele instante de silêncio que pode anteceder um grito de revolta ou uma mudez de anomia.

O ápice dessa desnacionalização pode ser catalisado pela combinação fatal entre a diminuição dos índices de conteúdo local prejudicando empresas nacionais e a renúncia fiscal favorecendo petrolíferas estrangeiras; ao passo que o auge da contradição do discurso de combate à corrupção emerge de uma decisão recente da atual direção da Petrobras: a companhia declara em seus balanços uma perda de cerca de R$ 6,2 bilhões com os ilícitos investigados pela Lava Jato, mas aceitou negociar e pagar voluntariamente aos investidores norte-americanos cerca de R$ 9,7 bilhões. Até dezembro de 2017, a Lava Jato devolveu efetivamente cerca de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos, dos quais R$ 821 milhões foram ressarcidos à Petrobras. Ou seja: o valor pago para os investidores norte-americanos é quase quatro vezes maior do que o total recuperado pela Lava Jato e é quase doze vezes maior do que o já devolvido a Petrobras. A pergunta que fica é: quanto os EUA vão pagar por terem feito espionagem industrial do pré-sal em 2008, por terem cooptado juízes e procuradores em 2009, por terem tentado bloquear o regime de partilha do pré-sal em 2010 e por terem grampeado telefones da presidenta da República e de altos executivos da Petrobras?

Nunca é demais lembrar: em 2012 o governo norte-americano publicizou suas diretrizes para a política energética, neste documento o Brasil aparece em três das sete linhas estratégicas como um país cujas tecnologias nas áreas do pré-sal, de biocombustíveis e de hidrocarbonetos não-convencionais deveriam ser observadas com atenção (ve em Blueprint for a Secure Energy Future). Já em 2017 o governo dos EUA publicou suas novas orientações para a política de defesa, o documento enuncia explicitamente: “instrumentos econômicos – incluindo sanções, medidas de combate à corrupção e ações jurídicas contra empresas – podem ser elementos importantes de estratégias mais amplas para dissuadir, coagir e restringir adversários” (ver em National Security Strategy of the USA). Há importantes interesses internacionais por trás da instabilidade brasileira, não se trata de teoria da conspiração, até mesmo porque a conspiração não é uma teoria, e sim uma prática que compõe a gramática de qualquer estratégia geopolítica e geoeconômica.

 

Julgamento de Lula ou julgamento da Lava Jato?

O passo do Golpe ora em curso consiste na tentativa de condenação da mais importante liderança popular do Brasil, sem crime, sem provas, em um processo marcado do início ao fim por vícios e parcialidades. Lula tem hoje a ampla maioria das intenções de voto em todos os cenários testados pelas pesquisas, subtrair o nome do ex-presidente da urna eleitoral significa impedir que uma parcela importante da população brasileira expresse sua vontade, trata-se, portanto, de mais um cerceamento grave contra a soberania popular.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região em Porto Alegre (TRF-4) pode reafirmar ou reformar a sentença proferida pela 13ª Vara Federal de Curitiba, condenando o presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão. Como sabemos, nessa arena os supostos justiceiros e os vorazes moedeiros levam vantagem, o processo de criminalização das políticas pró-desenvolvimento e anti-desigualdade, o fechamento do cerco contra partidos, movimentos, lideranças, militantes, intelectuais e artistas do campo progressista de esquerda e centro-esquerda, bem como a tentativa de desmoralizar Lula material e simbolicamente, não parece ser um projeto de curto-prazo, muito embora os ilícitos e trapalhadas dos golpistas mantenham o desfecho do cenário em aberto, até mesmo alimentando vitórias pontuais dos críticos e opositores do governo Temer.  

Entretanto, diante das ruas e da opinião pública, as diversas instâncias do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal, vão ter que se haver com um cenário ainda incerto. Em 2016, quando da condução coercitiva de Lula, A Lava Jato e Sérgio Moro eram rejeitados por 33% da população, no final de 2017 a rejeição do juiz e da Operação subiram para cerca de 45%, segundo dados do Instituto Ipsos. Além disso, nesse mesmo intervalo o PT ressurgiu como o partido favorito da população, aprovado por 18% do povo brasileiro, enquanto isso o governo Temer atingiu um recorde e conseguiu angariar a desaprovação de 95% da população, segundo dados do Instituto Datafolha.

Mais ainda, nesse período ao menos cinco episódios contribuíram para aumentar o sentimento de impunidade na opinião pública: (i) a delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista; (ii) a mala com R$ 500 mil transportada pelo ex-deputado e assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures; (iii) as caixas com R$ 51 milhões encontradas no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima; (iv) a gravação sobre desvios, propinas e outros ilícitos que incriminaram o senador Aécio Neves e (v) as duas denúncias de corrupção passiva e organização criminosa contra Michel Temer.

Por tudo isso se pode concluir: o grande crime cometido contra o Brasil não foi perpetrado por Lula, mas por aqueles que estão inviabilizando a construção de um projeto de nação internacionalmente soberana, politicamente democrática, economicamente desenvolvida, socialmente inclusiva e culturalmente plural. No próximo dia 24 de janeiro Lula estará no banco dos réus, sendo observado com atenção e suspeição por uma parte da população, mas quem estará sendo silenciosamente julgada pelo conjunto da opinião pública é a Operação Lava Jato.

William Nozaki – Professor de Ciência Política e Economia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Grupo de Estudos Estratégicos e Propostas da Federação Única dos Petroleiros (GEEP-FUP).
 
William Nozaki

5 Comentários

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  1. estratégia

    Defesas prolixas como esta não tem a minima chance de sucesso.

    Parece David contra Golias.

    Somente que repetir o conto bliblico parece ser completamente implausivel.

    Todo guerreiro sabe que em determinadas batalhas se a desvantagem é real e concreta, não adianta mais atacar, porque é suicidio. A unica chance é recuar e tentar estabelecer nova posição com algum potencial de se fortalecer.

    Agora se o general atravessou o rio e mandou que estourassem a ponte para cortar qualquer possibilidade de recuo a estratégia tem que ser outra. Se o inimigo for muito mais forte e não se perceberam disto resta a rendição ou o ataque suicida. As esquerdas estão com este dilema.

    O predador ferido, bate em retirada e vai se lamber esperando se recuperar. Até agora ninguem viu as esquerdas fazerem isto. Talvez acreditem que não chegou a hora.

    As reformas que estão sendo feitas é quase consenso na sociedade, como necessarias, e a bem da verdade são elas que ajudam a manter o Temer no poder. A direção dos acontecimentos mudaram e tentar não aceitar isto é como nadar contra a correnteza, até se afogar.

    Até que tentar manter o mito Lula é uma boa estratégia, é necesssario apenas, mudar o discurso socialista que caducou.

     

    1. Conde de Rochester

      Você de fato é um nobre, provavelmente  vai dizer que é consenso , que na falta de pão, o povo deve comer brioches, e gritar abaixo o socialismo, viva a monarquia!!!!!

       

  2. Não me faça rir… As

    Não me faça rir… As “reformas” seriam “consenso” entre a poipulação brasileira? É mentira e você sabe disso, você sabe muito bem que a opinião da população não é tomada e quando acontece de ser tomada ela é escondida ou ignorada.

     

  3. ESSE É O SHOWZINHO PARA PROMOVER E ELEGER O LULA!

    Essa é a pergunta fundamental, que o PT não consegue responder:

    Por que, quando controlavam o governo, e podiam, eles não convocaram a CADEIA NACIONAL DE TVS para denunciar a quadrilha que queria tomar conta do Brasil, além de seu novo programa de governo, feito bem antes da Dilma cair?

    A foto acima do Aécio e do Moro dando risadas juntos é bem sugestiva! Precisamos compreender uma coisa básica, 97% dos brasileiros não lêem conteúdo político independente, como este, na internet. O PT sabia disso, e deixou de propósito que toda essa gente soubesse apenas o que a globo contou. Hoje, o que o povão sabe é que os políticos são todos ladrões, a Dilma destruiu o Brasil; e o Temer, usando as fórmulas da globo,  pelo menos está tentando reparar os erros dela. O que não é verdade, como provamos no link abaixo:

    https://democraciadiretanobrasil.blogspot.com.br/2017/08/o-golpe-do-pt.html

    Está mais do que óbvio que o PT saiu do governo, porque quis. E isso levanta sérias suspeitas de que tenha se entupido de propinas, para deixar que o Temer vendesse nossos campos de petróleo, uma fortuna, como demonstrado no link acima, que pode chegar a 5 TRILHÕES DE DÓLARES!

    O Lula atualmente se faz de vítima, e ganha muitos votos com isso; mas quando deveria estar articulando e convocando uma GREVE GERAL na véspera do impeachment, durante as comemorações do primeiro de maio, para nos defender da quadrilha hoje instalada no governo, ele NEM DEU AS CARAS NO COMÍCIO. Vamos refrescar a cabeça da galera:

    https://www.youtube.com/watch?v=L-X19g7k4cE

    A TRAIÇÃO: O que estamos aqui denunciando é muito grave! Pois o GOLPE DE ESTADO não foi tirar a Dilma do poder. Isso chama-se impeachment. O golpe consiste em mudar os compromissos assumidos conosco em 2014, sem nos consultar nas urnas. O que foi feito através do novo programa de governo, que está sendo aplicado pelo Temer. Se o Temer mantivesse tais compromissos, nem poderíamos falar em golpe de estado. O PT tinha o controle do governo, das Forças Armadas, e da CADEIA NACIONAL DE TVS, mas nada fez, nem ao menos para alertar a população. O que explica também a falta de oposição popular que o Temer tem hoje. Ou seja:

    O PT ADERIU AO PLANO “TEMER” POR OMISSÃO!

    O que nos faz refletir sobre o que um partido assim poderia oferecer aos brasileiros. E também, se tudo isso não é um teatrinho, com o Lula e o PMDB continuando muito amigos. Nesse caso, o Temer teria sido escalado apenas para fazer o “serviço sujo”, que o PT se recusou a fazer. Não por razões morais, e sim eleitorais. Já que havia se comprometido com a soberania do Pré Sal, e sairia muito desmoralizado, caso rompesse tal compromisso.

    O GRANDE ACORDÃO!

     

    A INCRÍVEL HIPOCRISIA DO PT: Todo o partido pediu a prisão do Delcídio, mas quando chegou a vez do Aécio Neves, eles o socorreram. E o que é pior, o PT usou de toda sua influência junto aos juízes que nomeou para o STF, para que tal tribunal decidisse que a “justiça” não possa mais punir senador e deputado. Ou seja, o PT transformou o Brasil definitivamente na TERRA DA IMPUNIDADE E DA ROUBALHEIRA, amarrando as mãos do judiciário. Algo que deve existir apenas no Brasil, dentre todo o Continente Americano, Europa, Rússia, China, Japão,
    Austrália, e demais países civilizados. Confiram:

    https://democraciadiretanobrasil.blogspot.com.br/2017/09/o-pt-apodrece-defende-aecio-e-impunidade.html

    Reparem que a corrupção é alimentada pela impunidade dos políticos. Durante o governo Lula, diversos países vizinhos ao Brasil conquistaram o direito de convocar PLEBISCITOS e REFERENDOS com ABAIXO ASSINADOS do povo, inclusive para destituir seus políticos do cargo, como se faz desde o século 13 no mundo desenvolvido. Entretanto, aqui no Brasil o próprio PT retirou da lei o direito de se CONVOCAR REFERENDOS com nossos ABAIXO ASSINADOS. Ou seja, o que acabaram de fazer agora com o judiciário, lá atrás, o Lula e o PT já haviam feito com o povo, amarrando nossas mãos, para que também nada possamos fazer para interferir nos “negócios” dos políticos. Confiram:

    https://democraciadiretanobrasil.blogspot.com.br/2017/06/lindberg-farias-traiu-o-povo-brasileiro.html

    Inclusive, temos hoje um judiciário tendencioso, sem moral, e injusto; a ponto de promover uma vergonhosa perseguição ao Lula, como essa, por culpa do próprio PT! Casos assim precisam ser levados ao STF, pedindo o afastamento do juiz do processo, por ser nitidamente inimigo de uma das partes, e poder fazer um julgamento tendencioso. Algo que, por pior que seja o Lula, não podemos admitir; porque amanhã tal injustiça poderá voltar-se contra nós mesmos. É um absurdo que o Moro (família fundadora do PSDB), inimigo político do Lula, possa julgá-lo, ainda mais depois de todos os abusos e declarações tendenciosas que cometeu.

    Absurdo desse tamanho, não nos leva a desconfiar que o PT gosta, se beneficia com toda essa perseguição, tornando-se a VÍTIMA?

    Afinal, por que o PT nada faz para mudar essa pouca vergonha, e apoia a continuidade dessa situação?

    Caso o STF não afastasse o Moro do processo, a sociedade deveria pedir o impeachment desse juiz, um direito que qualquer cidadão pode exercer. Entretanto, o presidente do senado engaveta todos os pedidos de impeachment contra os juízes do STF. Por isso nosso judiciário virou um caos, porque a população não tem direito de corrigi-lo! Mas se tivéssemos o poder de CONVOCAR O PLEBISCITO DESTITUINTE desse senador com nossos ABAIXO ASSINADOS, ele pensaria mil vezes antes de agir contra a sociedade, para não perder seu cargo. Aliás, já teríamos colocado muitos juízes no olho da rua, e nossa Justiça seria moralizada. Confiram como funciona o judiciário no mundo desenvolvido, que o Lula e o PT não aceitam para o Brasil:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/07/diferenca-entre-o-nosso-judiciario-e-o.html

    E se tudo fizer parte de um acordão, para livrar o Aécio, e o Lula poder disputar a eleição?

    Ora, nesse caso,
    MORO + TEMER + GLOBO = CABOS ELEITORAIS DO LULA

    Não podemos ser ingênuos, a globo e o Moro não são idiotas. Eles já perceberam seu próprio desgaste junto à opinião pública. Aliás, sabiam disso desde o princípio. Na medida em que o povo percebesse que a perseguição ao Lula era algo injusto e nojento, já que recebia um tratamento muito diferente dos outros políticos, como o próprio Temer e o Aécio; quanto mais batessem no Lula, mais votos ele receberia. Assim, eles o transformaram propositadamente em VÍTIMA!

    Porque será que o Lula e o PT não quebraram o monopólio da globo?

    Ora, seria impossível vender o Pré Sal sem apoio da globo! E também, seria impossível o Lula estar disparado nas pesquisas, sem esse apoio da globo. Porque se houvesse uma mídia independente, que numa única matéria de jornal na TV atingisse milhões e milhões de pessoas, ela bateria e muito nesses detalhes do PT, e não os esconderia, como faz a globo. Confiram:

    __Veto da Dilma à AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA.
    __Veto da Dilma ao VOTO IMPRESSO.
    __Omissão da Dilma em convocar a CADEIA NACIONAL DE TVS para denunciar o novo programa de governo do Temer.
    __Omissão do PT, sindicatos, e partidos aliados, em colocar suas “maquinas” (militância, cabos eleitorais, blogs, programas de TV, carros de som, etc) nas ruas contra as reformas do Temer. Dando, aliás, a impressão de que também podem estar envolvidos na venda do Pré Sal, e levando propinas para isso. Pois tais reformas são fundamentais para a reduzir a renda, direcionar o país para exportações, e atrair compradores para nossos campos de petróleo.
    __A vergonhosa hipocrisia do PT em pedir a prisão do Delcídio, e depois usar de sua influência com os juízes que nomearam ao STF, para que livrassem o Aécio Neves da cadeia. 
    __O jeito que o PT desarmou completamente a população, para que nada pudesse fazer contra essas reformas, retirando da lei, através do senador Lindberg Farias / PT, o direito de se CONVOCAR REFERENDOS com nossos ABAIXO ASSINADOS.
    __A omissão do PT, como um todo, em apoiar e cobrar nas ruas, carros de som, blogs, e programas de TV, medidas, como as propostas pelo próprio Suplicy / PT, para que o povo tenha o direito de CONVOCAR PLEBISCITO DESTITUINTE de políticos com seus ABAIXO ASSINADOS.

    SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO!

    Cabe agora a cada um de nós decidir, se seremos ou não PARCEIROS DA GLOBO nessa empreitada!

    Não parece que mais uma vez o Lula colocou os “coxinhas” no bolso?

    E junto com os “cumpanherus”, é claro…

    CONFIRAM GRAFICAMENTE QUANTO PERDEMOS COM ISSO:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2017/01/avanco-do-idh-padrao-de-vida-no-brasil.html

    Reparem que em pouco tempo atingiríamos o padrão de vida dos europeus, como fez a Argentina. Ou seja, mesmo se mantivermos nosso atual padrão de vida, ainda estamos perdendo, e muito!

    Felizmente, para “los ermanos” argentinos, parece que não existem por lá políticos “cumpanherus” tão “camaradas”…

    Confiram a demonstração do desenvolvimento argentino, através de seu IDH (índice de desenvolvimento humano):

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2014/11/argentinos-pedem-cassacao-de-politico.html

  4. Julgamento Lula

    Reformas necessáris? Quer dizer que o senhor Conde acha normal uma Universidade privada mandar embora 1.200 professores com mestrado para contratar outros msis baratos? A cultura virou mercadoria? E o gaz de cozinha a R$ 80,00? Muitos já voltaram a cozinhar a carvão e até a alcool….E a gasolina a R$ 5,00 o litro? Mas o governo diz que a economia está estável e que is índices econômicos melhoraram….Quem acredita?

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