Onde você esconde seu racismo?, por Joice Berth

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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do Justificando

Onde você esconde seu racismo? Porta dos Fundos e o token nosso de cada dia

Por Joice Berth

 

No vocabulário técnico das práticas racistas e machistas, chamamos de TOKEN quando uma pessoa acusada de ser opressora usa pessoas de suas relações sociais que pertence as ditas minorias para se defender e justificar sua atitude ofensiva e preconceituosa.

O grupo de humoristas do programa Porta dos Fundos, exemplificou isso de maneira brilhante e ousada, no vídeo intitulado “Amiguinho” onde um casal que mantém filho em escola particular vai questionar a direção da escola sobre a expulsão de um aluno negro. Eles imploram para que a diretora mantenha o aluno negro, porque sem esse aluno eles não teriam como se desviar das acusações de racismo.

Grande sacada. Não é a primeira vez que o programa esboça críticas sociais desse nível, eu por acaso já vi mais dois vídeos sobre a questão, um deles que descreve uma excursão na favela e outro que fala da questão da dificuldade de se dizer a palavra ‘negro’.

Esses vídeos, embora explorem de maneira bem humorada questões sérias para discussões sobre racismo, desperta questionamentos que casam com a fama da democracia racial que nosso país ostentava antes dos apontamentos da ONU que visitou o Brasil em dezembro de 2013.

É justamente esse mito que representa o grande entrave na luta contra o racismo institucionalizado, pois seus efeitos são bastante convincentes no senso comum da sociedade. Para quem vê o vídeo humorístico entre outras manifestações de pessoas brancas em outras mídias (como o #somostodoshumanos por exemplo), inevitavelmente acredita nas eficácias das boas intenções e a impressão que fica é que todos estão lutando juntos pela igualdade de oportunidades para as raças estruturais que ocupam nosso país.

Mas, olhando de perto, facilmente se destrói esse pensamento. Apesar do bem intencionado programa expor uma situação típica de tokenização, faltou a crítica de suas próprias práticas e condutas. Ora, se uma turma de brancos jovens, talentosos e intelectualizados o suficiente para captar a sutileza dessa prática racista e retratá-la de maneira consciente, porque a mesma precisão de raciocínio não se volta para o fato de que no seu elenco não há pessoas negras?          

Temos aí uma segunda situação de tokenização, só que dessa vez inconsciente até certo ponto, pois apesar de assertiva, a crítica racial não vem acompanhada de um mea culpa capaz de identificar que embora os roteiristas sejam supostamente contra a situação exposta, não caminham em direção a solução da situação de racismo.

Ou seja, racismo é ruim quando é com os outros, comigo é naturalizado a ponto de eu nunca ter notado que não há representatividade negra no meu programa.

Isso é bem costumeiro na rotina das relações sociais entre negros e brancos no Brasil. Temos um contingente de cerca de 90% de pessoas que afirmam que racismo existe e que já presenciaram situações de racismo contra 92% de pessoas que se afirmam não racistas. Essa discrepância entre discurso e realidade é resultante da falta de crítica da pessoa branca, que grosso modo, não se inclui no conjunto de práticas que fomentam o racismo. Ela na verdade nem cogita o fato de que pode (e é!) racista

É necessário que as pessoas brancas olhem para as suas vidas com honestidade e não apenas reconheça seus privilégios, mas trabalhe para que dentro do meio onde se relacionam socialmente, essas distâncias sejam eliminadas. Os avanços na questão racial são ínfimos, apesar de estarmos exatamente há 127 anos do pós-abolição. Tivemos um hiato de quase um século e meio e as distâncias entre negros e brancos são abismais.

Também devemos considerar a total falta de interesse por parte das pessoas brancas em estudar a fundo o que de fato é o racismo.

Sendo assim, não sabem exatamente do que se trata em termos teóricos, prioritariamente reduzem a uma simples expressão de preconceito e acham que conviver com pessoas negras de maneira aceitável o excluí do conjunto de práticas que constituem a institucionalização do racismo.

Pergunte a uma pessoa branca, quantos autores negros ela já leu, em quantos eventos que discutem essas questões com seriedade ela já participou, entre outras coisas que pessoas negras promovem e a resposta não virá, porque não fazem isso.

Pergunte a uma pessoa branca, quais são os reais problemas que a população negra sofre e como lidam com as inúmeras limitações que enfrentam no seu cotidiano e ela não saberá. Peça para uma pessoa branca identificar uma situação de racismo, daquelas extremamente sutis que só quem convive com a sua pele negra desde o nascimento reconhece, e ela não vai passar do lugar comum.

Mas sejamos francos, há uma necessidade urgente de cada pessoa branca fazer uma autocrítica e perguntar a si mesmo:

Onde eu escondo MEU RACISMO?

Porque vivendo em uma sociedade estruturada pelo sistema de poder onde um grupo está acima do outro e um dos determinantes que estabelece essas relações é o fator raça, é mais do que óbvio que dificilmente alguma pessoa branca consegue escapar. Todos são racistas, em escalas diferenciadas, guardadas as devidas desconstruções a que alguns se permitem, mas à medida que usufruem livremente dos privilégios que esse sistema de poder lhes garante já está automaticamente enquadrado na estrutura racial que oprime pessoas em função da manutenção desses privilégios.

É necessário que as pessoas brancas olhem para as suas vidas com honestidade e não apenas reconheça seus privilégios, mas trabalhe para que dentro do meio onde se relacionam socialmente, essas distâncias sejam eliminadas. Os avanços na questão racial são ínfimos, apesar de estarmos exatamente há 127 anos do pós-abolição. Tivemos um hiato de quase um século e meio e as distâncias entre negros e brancos são abismais.

O racismo, como bem observou a ONU, é institucionalizado. Ele está nos hospitais, nas escolas, na mídia, nas rodas de conversa, nas bibliotecas, nos centros de consumo, nas relações afetivas, nas relações familiares, em toda parte. Ele está lá naturalizado e é preciso que se diga o óbvio: não estamos falando de uma entidade autônoma que se mantém à revelia das dinâmicas sociais e sim de um conjunto de práticas onde pessoas brancas são protagonistas ativas e/ou passivas.

Mas em todos os lugares onde o assunto racismo é abordado, há sempre uma pessoa branca usando a presença de pessoas negras em suas vidas como passaporte para a absolvição do posto de racista.

No Brasil, ser racista é considerado abominável pelo senso comum justamente pela ignorância que a sociedade mantém sobre o assunto. Essa ignorância vem da recusa em não se aprofundar no assunto, que por sua vez vem da falta de importância dada ao assunto. E não é importante para quem não é atingido diariamente por ele. E esse o maior cinismo do racista brasileiro: achar o racismo insuportável, mas nadar no raso quando a oportunidade de se mudar a situação é apontada por pessoas negras.

Assim, uma sociedade inteira mantém as diferenças gritantes entre indivíduos da raça negra e da raça branca, simplesmente porque não se permite ouvir e refletir para além da superficialidade de considerar casos de preconceito racial como racismo propriamente dito.

No nível coletivo, a culpabilidade do racismo alheio é unânime, vide o caso do Goleiro Aranha. As pessoas brancas que condenaram pareciam estar convencidas de que não são racistas tanto quanto a acusada. Mas no nível individual, se permite, por exemplo usar o problema central da vida de pessoas negras para garantir sua visibilidade e ao mesmo tempo rejeitar a presença de pessoas negras no mesmo lugar em que ocupa.

Quando a pessoa branca se permite retirar a venda dos olhos, um mundo novo se abre e os efeitos do racismo na vida de pessoas negras, passa a constituir para essa pessoa motivo de vergonha. Mas isso é ainda muito raro. Para nossa tristeza.

O racismo de uma pessoa pode estar escondido atrás da falta de autocrítica, como no caso dos redatores do programa Porta dos Fundos, pode estar escondido atrás da afirmação de que não se relaciona afetivamente com pessoas negras por questão de gosto pessoal, pode estar escondido atrás da suposta falta de oportunidade de conhecer a cultura negra e seus principais atores, pode estar escondido na recusa da empregabilidade de pessoas negras em lugares de poder e alta intelectualidade, pode estar escondido na aparente inocência em negar seu próprio racismo. Enfim, em algum lugar ele está escondido e em algum momento vai fugir do controle.

Então, chegamos a uma conclusão óbvia: pessoas brancas escondem seu racismo, principalmente de si mesmas, por covardia, por conforto, por ignorância e por conveniência. Mas ele continuará lá, atuando silencioso, independente do seu amigo/amor/familiar/colega participar da sua vida e independente da frequência com que você convive com essas pessoas.

A ausência de pessoas negras no cotidiano de pessoas brancas é sim sintomático, mas a presença também não é indicativo de um lugar onde racismo é inexistente, principalmente quando fica muito visível que a pessoa negra está ali para cumprir cotas e proteger pessoas brancas de suas próprias consciências pesadas (ou não!).

E esse racismo que age livremente, embora silencioso para quem é branco, porque para negros ele é extremamente ruidoso, vai continuar alimentando o caos social em que vivemos e do qual em maior escala atinge negro, mas em menor escala atinge brancos também. E ele precisa da sua sinceridade para ser expurgado de maneira eficiente para que seja desconstruído a passos curtos e não vai ser com acusações e apontamentos isolados ao racismo do outro que esse processo será implementado.

Joice Berth é Arquiteta e Urbanista pela Universidade Nove de Julho e Pós graduada em Direito Urbanístico pela PUC-MG. Feminista Interseccional Negra e integrante do Coletivo Imprensa Feminista.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

8 Comentários

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  1. Não tenho gostado muito como já gostei do Porta, mas esse está

    excelente.

    Esse PRETINHO OSTENTAÇÃO é um soco no estômago., grande sacada na hipocrisia reinante.  

  2. Num país sem oportunidade de

    Num país sem oportunidade de estudo, cultura ou negócios, as consequencias serão elaboradas por pessoas de “visão”, como a articulista, em um mundo de racismo, ódio, golpismo, luta de classes,…A transferência de riqueza intelectual é a única garantia de combate a desigualdade e ao racismo (coisa que o Brasil nunca fez). O sentimento de inferioridade aflora em países injustos. Os Estados Unidos, apesar de sua terível história de segregação, vem nos ensinando que o respeito aos negros vem sendo conquistado pelo domínio da confiança dos próprios negros, já que através de seus méritos, sem a muleta da auto-piedade, conquistaram todos os níveis da sociedade americana, inclusive a presidência. 

  3. Deixa ver se eu entendi.

    Todas as vezes que pessoas brancas excluírem de seu convívio pessoas pretas elas são racistas. E todas as vezes que pessoas brancas e pretas conviverem, as brancas serão racistas.

    A demonstração desse racismo está ou no fato de não existirem pretos convivendo no grupo de pessoas brancas, ou no fato de estarem em menor número, ou no fato de estarem em posição subalterna seja econômica ou socialmente.

    Logo, como racismo é uma condição da pessoa branca, a única maneira de haver grupos de convívio interracial não racistas é se neles os pretos forem maioria e estiverem em proeminência econômica e de comando.

    Por exemplo, na foto do grupo Porta dos Fundos deveriam estar 7 pretos e 6 brancos. Fora disso, é racismo.

    Entendi?

    Claro que não.

    Exclui da minha observação a condição de perfeito igualitarismo. O que inclui, por óbvio, a formação de grupos interraciais sempre em número par de componentes.

    Agora sim.

    1. Foi tudo muito bem ate isso

      Foi tudo muito bem ate isso aqui, Sergio:

      “Logo, como racismo é uma condição da pessoa branca, a única maneira de haver grupos de convívio interracial não racistas é se neles os pretos forem maioria e estiverem em proeminência econômica e de comando”:

      Sim, tudo que voce disse antes eh verdade.  Mas nao tem essa de “maioria” -so faltaa mesmo!

      Por sinal, eu falei que a critica era “pequena” e nao ficou claro que eu estava falando da falta de perspectiva historica e especialmente do que aconteceu nos EUA.  Se nao me engano o “pequena” que eu usei tem um sentido diferente no Brasil.

      De qualquer maneira, quem esta falhando EH O GOVERNO.

      A ultima vez que vi alguem reclamar que a rede golpe so tinha preto como empregada e chofer foi uns 10 anos atraz -nao sei o que acontece no Brasil e jamais colocaria essa rede na minha casa.

      Mas a essa eu poderia adicionar um milhao de outras perguntas, e TODAS ELAS mostram como o governo brasileiro falha quando PPPP precisa.  A rede golpe, por exemplo, tem um MUNDO DE FAVORES do governo brasileiro, custava muito ser mais egalitaria?  Nao, nao pode ser pois todos os favores do governo brasileiro a ela sao somente concessoes sem exigencias, nada, zero.

      Pra nao ficar sem pe nem cabeca, aqui esta a parte certa, certissima (troque “menor” por “infimo) do seu comentario que mostra as falhas governamentais monstruosas:

      “Todas as vezes que pessoas brancas excluírem de seu convívio pessoas pretas elas são racistas. E todas as vezes que pessoas brancas e pretas conviverem, as brancas serão racistas.

      A demonstração desse racismo está ou no fato de não existirem pretos convivendo no grupo de pessoas brancas, ou no fato de estarem em menor número, ou no fato de estarem em posição subalterna seja econômica ou socialmente.”

  4. “Ora, se uma turma de brancos

    “Ora, se uma turma de brancos jovens, talentosos e intelectualizados o suficiente para captar a sutileza dessa prática racista e retratá-la de maneira consciente, porque a mesma precisão de raciocínio não se volta para o fato de que no seu elenco não há pessoas negras?”:

    Porque nao ha exigencia do governo.  Voce acha que foi por pura bondade do coracao dos americanos que as prefeituras, televisoes, departamentos publicos, revistas e media em geral, e policias se encheram de pretos sem mais nem menos?

    Nao foi.  Tampouco aconteceu da noite pro dia, eh trabalho de decadas.  NAO, nao ha “racismo” escondido ou nao no elenco do programa.  Alias, todos os programas de televisao que eram so “brancos” antigamente se viraram, e muitissimo bem, com os, digamos, “novatos”.  Nao houve incidente nenhum de racismo que eu me lembre -nao que nao tenham existido, eu so nao vi reportagem nenhuma a respeito.

    Por sinal, o incidente do Denny’s foi exemplar.  Nao serviram os pretos, que bom pra eles, nao eh?  Era politica do restaurante, nao era?  So que os meros pretos eram agentes de seguranca presidencial, e todos eram do FBI.  A multa ao restaurante ta documentada em varios lugares, foi cavalar.  E ainda tiveram que seguir um monte -literalmente uma montanha- de exigencias governamentais dali pra frente.

    Nesse meio tempo, empregador de trabalhador escravo no Brasil pode ate processar blog. -nao chegaram nem a tratar o assunto “racismo” ainda, estao looooonge disso.

    A critica eh pequena (small minded) por nao considerar o que aconteceu nos Estados Unidos, onde era tudo igualzinho o Brasil…  ate o dia que mudou tudo gradualmente.

    Pra quem acha que tou brincando, tente entrar em qualquer prefeitura dos EUA:  na maior parte das grandes cidades voce so ve preto em posicao de poder.  E tem que ser assim mesmo.  Ache me um preto em posicao de poder, digamos, na PM brasileira…

    (Se nao me engano, a unica classe profissional dos EUA que definitivamente nao tem pretos eh a de gerente de times de esporte.)

  5. Essas bobagens racialistas

    Essas bobagens racialistas são mesmos nauseantes.

    Texto para agradar os radicais do movimento negro que se especializaram em tentar fazer os inocentes úteis achar que lutam por igualdade.

    Na verdade prezam diferenças e acham FUNDAMENTAL A EXISTENCIA DELAS 

    Por isso dão tanto a valor a idéia maligna de RAÇA.

    Raça foi feita para segregar através da concessão ou subtração ( pouco importa ) de direitos entre um cidadão e outro apenas tendo como base seu “fenótipo” não condição fisica, etaria ou de gênero.

    A função desse mecanismo e disseminar a ideia de PERTENCIMENTO  que somente depois de consolidada na sociedade que for receptivel a ela, se terá criada as condições para a segunda etapa desse câncer ( que nossa sociedade nunca conheceu ) que é a tensão racial.

    Como nao há ideia de pertencimento racial no Brasil aqui só existe ( como em todo mundo ) racismo.

    Para haver tensão racial é necessario o estabelecimento da ideia de PERTENCIMENTO RACIAL que é algo presente na sociedade norte americada desde sempre.

    é a ideia de pertencimento que faz pessoas por exemplo conviverem no trabalho, na infancia , serem amigos mas jamais aceitar estar uma com a outra em dia de jogo do seu time contra o dele, nesse dia se vc estiver com ‘” OS SEUS ” o seu amigo nao pode se aproximar pq vc simplesmente nao pode garantir a integridade fisica dele e dependendo do animo do local ele podera inclusive ser morto.

    Essa é a ESSENCIA da ideia de PERTENCIMENTO e o que ela produz quando aplicada no futebol.

    Quando aplicada em algo como “RAÇA ” (que é o sonho do movimento negro radical e seus cumplices)  dá origem a nefasta TENSÃO RACIAL

    Essa gente deve ser ignorada nos seus discursos de ódio supostamente voltados para acabar com o racismo.

    Não se acaba com racismo sendo adepto da RAZAO DE SER DO MESMO QUE É O CONCEITO DE RAÇA!!!! rs

    Raça é SINONIMO DE DIFERENÇA e a unica forma de se lutar por direitos em uma sociedade republicana e democratica  é através do conceito de IGUALDADE!

    esses desavergonhados, estelionatarios da boa vontade alheia, junto com os seus aliados que não passam de inocentes úteis são verdadeiros boçais que ocupam um espaço precioso que poderia ser usado para acabar com o racismo e não consolida-lo que na verdade ( repito ) é o sonho deles pois como radicais eles precisam acirrar os ânimos pois em ambientes estavéis não há espaço para sua pregaçao falaciosa… 

  6. Na minha opinião, a luta

    Na minha opinião, a luta contra o racismo ou qualquer outro tipo de preconceito pode prescindir desse tipo de exortação tipo “rosca sem fim”. 

    Vejamos: o texto utiliza como exemplo um quadro humorístico cujo enredo se coaduna com o mesmo, ou seja, o racismo “escondido”(ou com álibi). Para ir mais além, toma o próprio grupo Porta dos Fundos como hipócrita(o termo é meu) ao criticar o racismo sem contudo conter em seus quadros pelo MENOS UM NEGRO. Só que a articulista não atentou, ou se atentou deixou  para lá, que ela mesmo passou a ser um exemplo do que ela mesmo condena.

    Apreenderam até aonde pode chegar uma obsessão para sustentar uma tese? 

    O racismo é abominável, sim. É obrigação de todos deplorá-lo e denunciá-lo. Mas sem patrulha, por favor.

  7. Nem tudo é “Racicmo”!

    Eu conheço 3 humorístas atuantes de cor negra(no Brasil), os 3 são feras…pode ser também, que nenhum deles queira fazer parte desse grupo…e aí ?!?. Acho que é preciso, parar com essa obcessão generalizada, julgando tudo como racismo

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