Quem está por trás das ações do Facebook contra Bolsonaro, por Ruben Rosenthal

do Chacoalhando

Quem está por trás das ações do Facebook contra Bolsonaro

por Ruben Rosenthal

Instruído pelo Atlantic Council o Facebook cancelou contas de assessores da família Bolsonaro contendo mensagens de ódio e fake news. Mas que interesses o Atlantic Council representa?

A cooperação entre o Facebook e o think tank¹ norte-americano Atlantic Council possibilitou a identificação de perfis falsos em contas e páginas contendo “discurso de ódio” ligadas a assessores da família Bolsonaro e ao PSL.  Foram removidas 35 contas, 14 páginas e 1 grupo do Facebook, além de mais 38 contas do Instagram.

Estas irregularidades se encaixam no que o Facebook define como “Comportamento Inautêntico Coordenado”. O governo Bolsonaro retaliou, e em 9 de julho a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, cancelou a parceria firmada com o Atlantic Council em 2018.

As revelações vieram fortalecer as denúncias de envolvimento da trupe bolsonarista com a produção e propagação de fake news contra seus adversários, que retrocedem à campanha eleitoral de 2018.

O ministro do STF Alexandre Moraes já instruiu a Polícia Federal para solicitar ao Facebook que forneça as informações obtidas na investigação das contas irregulares. Estes recentes acontecimentos foram disparados a partir da pressão que o Atlantic Council fez sobre Mark Zuckerberg. Mas qual foi a motivação do think tank para se envolver nesta investigação?

Atlantic Council é uma organização norte-americana que tem o objetivo declarado é de turbinar o avanço do poder econômico dos Estados Unidos. Por sua vez, o governo Bolsonaro, mesmo se enquadrando no populismo de direita e na anti-globalização, não é um governo que defende políticas nacionalistas. Ao contrário, seu governo não vem demonstrando qualquer limite em prol de políticas que favorecem  interesses estrangeiros, notadamente os dos Estados Unidos, em detrimento dos nacionais.

Seria então de se esperar que o Atlantic Council tivesse uma atitude favorável a Bolsonaro. E, de fato, até recentemente as relações eram próximas. Surge naturalmente o questionamento sobre os motivos pelos quais o Atlantic Council agiu de forma  a contribuir para  investigações que poderão atingir o presidente e seus filhos. Esta discussão será feita no decorrer do artigo.

As denúncias. A identificação de irregularidades na rede bolsonarista foi realizada através do Laboratório Digital de Pesquisa Forense (DFRLab, na sigla em inglês), ligado ao Atlantic Council, em colaboração com o Facebook. A matéria de Luiza Bandeira, assistente de pesquisa do DFRLab, mostra diversos casos identificados de notícias falsas e de ataques a adversários de Bolsonaro.

O gráfico a seguir mostra as conexões entre contas e páginas dos investigados. Uma versão interativa do gráfico pode ser acessada, clicando aqui. (Fonte: @luizabandeira/DRFLab).

A cooperação entre o Atlantic Council e Facebook visando identificar supostos atos considerados nocivos na internet retrocede a 2017. Conforme mencionado  na matéria do DFRLab, cancelamentos de contas como os que ocorreram recentemente no Brasil, foram também efetuados em 2018 nos EUA (relacionados com a internet russa), em 2019 no Reino Unido, Rússia, e Israel, e em 2010 na Tunísia.

No caso do Brasil, a ação do Facebook veio de forma tardia, ocorrendo dois anos após a campanha presidencial de 2018, quando  irregularidades desta natureza foram recorrentes e contribuíram para a eleição de Jair Bolsonaro. Na análise do Atlantic Council, tanto a vitória  de Bolsonaro como a de Lula (e do PT) eram consideradas prejudiciais à recuperação da economia brasileira, segundo artigo no GGN. Este pode ter sido o motivo para  a falta de uma ação efetiva do Facebook na ocasião, deixando de denunciar as transgressões das regras de comportamento na rede.

A cooperação bilateral Brasil-EUA no governo Bolsonaro. Com Bolsonaro no poder, a Apex-Brasil passou a ser vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, e com isto ficou envolvida nas disputas entre militares e o grupo olavista, do qual o próprio ministro faz parte. Com o almirante Sérgio Segóvia assumindo a presidência da Apex, as principais diretorias foram ocupadas por militares.

Com a participação do Atlantic Council, um relatório conjunto foi elaborado com a Apex em que foram propostas recomendações para melhorar as relações econômicas bilaterais. A implementação das propostas abriria o caminho para um acordo de livre comércio, segundo Segóvia. Dentre os que participaram em 5 de março deste ano do evento do lançamento do relatório em Washington,  estavam Segóvia, Nestor Foster (indicado para embaixador nos EUA) e Adrienne Arsht, vice-presidente executiva do Atlantic Council (assista o vídeo com legendas em inglês).

Adrienne Arsht é fundadora do “Adrienne Arsht Latin America Center”, que é o setor específico do Atlantic Council que lida com as questões relacionadas com a América Latina. O Centro foi fundado em 2013 pela própria Adrienne, e teve  Peter Schechter como seu primeiro diretor.  Na equipe de especialistas brasileiros ligados ao Centro se incluem o economista Ricardo Sennes (indústria de defesa), Abrão Neto (finanças e economia), Roberta Braga, diretora-associada (corrupção, desinformação, mídia), e Luiza Bandeira (desinformação). Luiza é vinculada diretamente ao DFRlabe participou da autoria do gráfico interativo visto acima.

Em 4 de junho, o Centro Adrienne Arsht organizou um evento virtual com o tema “A próxima fase na relação Brasil-Estados Unidos, para tratar do futuro das relações Brasil-EUA em um cenário pós-pandemia, da qual os dois países são atualmente os principais afetados. Até então, as relações do Atlantic Council com o governo Bolsonaro pareciam produtivas.

Na ocasião, Nestor Foster aproveitou  para comentar sobre a forte oposição de congressistas Democratas ao aumento das relações econômicas com o Brasil, inclusive ao estabelecimento de acordos comerciais,  devido à política ambiental do governo Bolsonaro. Conforme declarou Foster, “a atual administração (do Brasil) está tão comprometida como qualquer outra (anterior), na proteção ambiental do país.

Em poucas semanas o panorama das relações do Atlantic Council com o governo Bolsonaro mudou radicalmente, com a ocorrência das denúncias do Facebook. A Apex-Brasil, que atuara ativamente com o Atlantic Council, rompeu a parceria. Em face deste novo contexto, a maior aproximação comercial entre os dois países deverá ficar prejudicada, seja isto para o bem ou para o mal do Brasil.

Por que poderia ser para o bem do Brasil, que estes novos acordos de comércio com os Estados Unidos, intermediados pelo Atlantic Council, não se concretizem? Por um lado, o governo Bolsonaro é totalmente submisso aos interesses norte-americanos, e  por outro, a ação pregressa do Atlantic Council  na América Latina apresenta um histórico deletério ao Brasil e demais países do continente.  Por estes dois motivos, pode-se esperar que acordos que derivassem desta relação seriam provavelmente lesivos ao país.

Quando o passado condena. Anteriormente o Atlantic Council já estivera envolvido  no apoio a Lava Jato, segundo artigo no GGN. A organização atuara como facilitadora dos encontros do então Procurador Geral Rodrigo Janot com o Departamento de Justiça norte-americano. Em julho de 2017, a entidade organizou a palestra “Lições do Brasil: lutando contra a corrupção em meio à turbulência política”, com a participação de Rodrigo Janot e de Maurício Valeixo, este o então diretor da Polícia Federal.

Quanto ao afastamento da presidente Dilma Roussef, é necessário relembrar que um outro think tank norte-americano foi também bastante atuante na ocasião, a Atlas Network, a organização que criou e apoiou o MBL. A Atlas possui uma rede em 95 países, consistindo de cerca de quatrocentos e quarenta institutos associados, que atuam em defesa de políticas ultraliberais.

Na Argentina, Atlantic Council e Atlas Network interagiram para eleger Mauricio Macri e apoiá-lo no poder, mas com o desastre econômico do governo Macri, a proposta ultraliberal foi derrotada nas urnas, após amplos protestos da população, então reprimidos com forte violência.

Joe Biden, orador frequente em eventos do Atlantic Council \ Crédito: domínio público

Fora do continente sulamericano, o Atlantic Council esteve envolvido em negócios com a empresa ucraniana de petróleo e gás Burisma Holdings, na qual o filho de Joe Biden fazia parte do conselho diretor.  Na ocasião Biden era vice-presidente de Obama, e fora indicado pela Casa Branca para ser o contato com o governo ucraniano, gerando críticas de que haveria conflito de interesses.

Este seria apenas um de inúmeros casos de “lavagem de dinheiro de corrupção legal envolvendo o Atlantic Council, segundo matéria de Max Blumenthal, no The GrayzoneEm outro  artigo Max Blumenthal revelou que o Atlantic Council arrecada fundos da Turquia e de outros países autocráticos apoiados pela OTAN, atuando para minimizar as políticas repressivas destes países, de forma a facilitar contatos políticos e acordos comerciais. No caso da Turquia, vultosas doações são obtidas da Companhia Petrolífera Turca e do Turkey Army College.

Antes de viajar para os Estados Unidos para se encontrar com Trump em maio de 2017, o presidente turco Recep Erdogan participou de um evento organizado pelo Atlantic Council, quando instou os Estados Unidos a deixarem de apoiar as milícias Curdas que enfrentavam o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Já nos Estados Unidos, após sair do encontro com Trump, Erdogan foi direto se encontrar com um seleto grupo de proeminentes funcionários de administrações anteriores, em uma reunião acertada pelo Atlantic Council. Ali estavam David Petraeus, ex-diretor da CIA, ex-secretários de defesa, e a ex-secretária de estado Madeleine Albright.

O presidente turco foi o orador principal na Istanbul Summit, 2017 \ Foto: Didar Yesilyurt

A estrutura do Atlantic Council. A entidade se apresenta como “uma organização não partidária, que estimula a liderança dos Estados Unidos e seu engajamento no mundo, em conjunto com aliados e parceiros, para moldar soluções aos desafios globais”.

O atual CEO e presidente é o jornalista alemão Frederick Kempe, formado nos Estados Unidos. No quadro de diretores inclui-se o ex-secretário de estado norte-americano Henry Kissinger, que para muitos deveria ser julgado por crimes contra a humanidade por seu apoio à ditaduras sanguinárias na América do Sul nos anos 70, bem como por crimes de guerra em diversos países asiáticos. Na diretoria estão também dois ex-chefes da CIA, um representante do banco Goldman Sachs, além de outros tantos representantes do establishment norte-americano. Na diretoria de honra constam, dentre outros, os nomes de Codoleezza Rice, Colin Powell e George Shultz, todos com um ótimo currículo a serviço da expansão do poder global dos Estados Unidos.

página do Conselho na internet menciona que o financiamento da instituição vem de “uma base diversificada de doadores, para ajudar a assegurar a credibilidade, integridade e sustentabilidade da instituição”. Aí se incluem fundações privadas, agências de governo nacionais e estrangeiras, empresas e indivíduos. A lista completa de doadores no ano fiscal de 2019 pode ser acessada no linque indicado acima.

No topo da lista está Adrianne Arsht, com um valor doado de 1 milhão de dólares ou acima.  Neste seleto grupo estão também o British Foreign and Commonwealth Office (Ministério do Exterior Britânico),  o Facebook, de Mark Zuckerberg, o banco Goldman Sachs, a Fundação Rockfeller e a Embaixada dos Emiratos Árabes. Dentre os doadores na faixa de 500.000 a 999.999 dólares estão a Saab North America, a SICPA S.A. (empresa suíça), e a empresa ucraniana de finanças e indústria, System Capital Management. A Saab atua no ramo da defesa militar e segurança civil.

O Departamento de Estado norte-americano está na lista das contribuições incluídas na faixa entre 250.000 e 499.999 dólares.  Estão também incluídos nesta faixa o Google, a empresa petrolífera de Abu Dhabi, a Chevron, o banco HSBC e outros. As embaixadas do Japão e do Bahrein, e dois setores distintos da OTAN estão na lista dos que doaram valores entre 100.000 e 249.999 dólares.

Mesmo com vários doadores preferindo permanecer anônimos, é instrutivo se examinar a relação completa dos doadores, incluindo governos estrangeiros, empresas e doadores individuais. Até 2013, os doadores não eram revelados. Foi por pressão do Senado norte-americano que em 2013, a relação completa (sem anonimatos) foi declarada, embora sem explicitar os valores das doações.

O exame das duas listas evidencia o enorme poder de lobby que tem o Atlantic CouncilNew York Times publicou declaração do CEO Frederick Kempe, em que este afirmou que “o trabalho de think tanks tem mais credibilidade que o de lobistas, a qual é preservada através da independência intelectual”.

Mas o mesmo artigo do NYT cita a atuação do Atlantic Council junto à Câmara de Comércio Europa-Estados Unidos, como exemplo de uma ação lobista típica.  Esta atuação levou à redução das tarifas transatlânticas, atendendo aos interesses da FedEx, que consta na relação das empresas que doaram ao Atlantic Council em 2019, valores entre 100.000 e 249.999 dólares.

Atlantic Council é mais do que um lobista atuando no varejo, sendo também um indutor de decisões por órgãos governamentais,  que podem trazer benefícios não apenas para uma empresa, mas para diversos setores da economia norte-americana. No entanto, a ação do Atlantic Council extrapola a atuação que se esperaria de uma organização voltada apenas para a facilitação de contatos entre empresas e governos.

Esta extrapolação ocorreu nos casos da ingerência em apoio à Lava Jato no Brasil, a Macri na Argentina, a Erdogan na Turquia, bem como em tantos casos em que o Atlantic Council atuou mais como um player político. Aí se enquadra também o envolvimento da organização, a partir de junho de 2018, no combate à supostas campanhas de desinformação que teriam sido conduzidas pelo Kremlin para favorecer Trump nas eleições presidenciais de 2016. Conforme análise de Luis Nassif no GGN, o foco na Rússia poderia ser  indicativo de objetivos geopolíticos por de trás dos combates à desinformação conduzidos pelo Atlantic Council.

O artigo no GGN mostrou também como o Atlantic Council conseguiu dobrar o Facebook, para que este passasse a censurar determinados conteúdos. Mark Zuckerberg foi encurralado e forçado a aceitar que o Facebook fosse assessorado no combate à desinformação na rede. O pretexto surgiu quando fake news de que a Rússia havia interferido nas eleições de 2016 se difundiram nos Estados Unidos.

Atlantic Council, através de sua equipe forense, o DRFLab, passaria a trabalhar em cooperação com o Facebook na identificação de desinformação nas mídias sociais. Ou melhor, o Facebook se submeteria às instruções do Atlantic Council na escolha seletiva de alvos a serem investigados na campanha. Era a oportunidade esperada para fazer com que o Facebook passasse a filtrar as informações que difundia.

O artigo no GGN também indicou como o Atlantic Council  buscou combater na internet os discursos contrários à globalização. Agências de checagem passaram a atuar em defesa dos interesses pró-globalização, na luta contra o nacionalismo da extrema-direita que vinha de forma inexorável ganhando espaço nas eleições pelo mundo. No Brasil, a Open Society de George Soros atuaria como  um participante deste esforço pró-globalização, de filtragem de conteúdo na internet e redes sociais.

Os ataques ao governo Bolsonaro. Voltamos novamente ao questionamento sobre os motivos que levaram o Atlantic Council a forçar o Facebook, a investigar e revelar os perfis falsos e a divulgação de fake news pela trupe bolsonarista.

Bolsonaro vinha sendo cada vez mais associado a crimes ambientais na Amazônia, à acusações de envolvimento ou tolerância com o genocídio de povos indígenas, e de estar contribuindo de forma criminosa para o alastramento da pandemia da COVID-19 no Brasil. Bolsonaro e diversos membros de seu governo poderão inclusive ser levados a julgamento no Tribunal Penal Internacional em Haia, por “crimes contra a humanidade”.

As empresas transnacionais estão cada vez mais conscientes de que podem sofrer boicote, se forem associadas a um país que se tornou um pária pelas ações de seu governo. Para o Atlantic Council estava se tornando uma missão impossível conseguir concretizar o seu lobby habitual.

As crescentes manifestações contra o STF, não desautorizadas por Bolsonaro, podem ter sido determinantes para que o Atlantic Council finalmente resolvesse agir através do Facebook. O Brasil parecia se encaminhar inexoravelmente para um protofascismo, o que agravaria ainda mais a rejeição ao país. Havia chegado a hora de dar uma ajuda à justiça brasileira, que começara a resistir aos avanços antidemocráticos de Bolsonaro.  Resta ver se esta mesma justiça vai manter a coragem.

Entretanto, a História do Brasil também é construída por seu povo, que precisará resistir não apenas às forças da extrema-direita que foram despertadas por Bolsonaro, mas também ao papel que a globalização lhe reservou na ordem econômica mundial, de ter sua economia calcada no fornecimento de commodities, abrindo mão de ter uma indústria avançada.

A China mostrou caminhos que podem ser seguidos para se avançar na industrialização e construir uma nação soberana, como será visto no próximo artigo do blogue Chacoalhando.

Notas do autor:

¹ O termo think tank pode ser traduzido como “gerador de idéias”. Atua como um centro de estudos, em geral de natureza política, e que recebe financiamento de fontes privadas ou oficiais.

Ruben Rosenthal é professor aposentado da Universidade Estadual do Norte Fluminense, e responsável pelo blogue Chacolhando.

 

Redação

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  • A resposta sobre a perda de apoio do Facebook é dada pelo artigo um pouco acima desse que fala das críticas da Fox News contra Trump. Qualquer economista sabe o tamanho da crise que se avizinha, logo todos estão querendo tirar suas digitais.

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