Romário “versus” VEJA: quem é o criminoso mentiroso?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Por Luiz Flávio Gomes

1. A denúncia midiática (revista Veja) é muito grave: Romário teria conta secreta na Suíça, no banco BSI (conta não declarada para a Receita Federal), com saldo de 2,1 milhões de francos suíços (R$ 7,5 milhões) (O Globo 26/7/15: 8). O Ministério Público estaria com o extrato dessa conta, com data de 30/6/15. Manter dinheiro no exterior não é crime, desde que tudo seja declarado para o Fisco (e pagos os impostos legais). Sonegar impostos, sonegar para a Justiça Eleitoral a existência de bens no exterior, sim, é crime. Mais um peixe teria caído na rede da imoralidade? Quem está mentindo: a Veja ou o Romário? A Justiça e o próprio Banco nos devem esclarecimentos urgentes. Romário é um político de confiança ou bandeou para o mundo dos “senhores neofeudais” (que se julgam acima da lei e que mandam e desmandam no País, conforme seus caprichos)?

2. A decepção com a notícia não reside no fato de um político brasileiro ter conta na Suíça (isso não é novidade nas republiquetas cleptocratas). O grave, para a política brasileira, é perdermos a esperança que depositamos em Romário para se converter num baluarte moral, particularmente quando ele cobra profunda limpeza na CBF. Romário acaba de dizer que a solução para a CBF “é a prisão dos corruptos e ladrões que a dominam ou dominaram: Del Neto, Marin e Teixeira” (Estadão 30/7/15: A21).

3. A CPI do futebol foi instalada por iniciativa dele. Mas se verídica a notícia da conta secreta, tudo estará desmoronado. Porque sonegador (que é um ladrão do dinheiro público) não tem moral para investigar os “ladrões do futebol”. Mais um combatente caído? Seria a maldição implacável que persegue a cleptocracia brasileira, dominada pelos “senhores neofeudais”?

4. O mais nebuloso: no princípio Romário não desmentiu a notícia (com aquela veemência que estamos acostumados a ver, sobretudo quando ele fala de José Maria Marin, Del Nero, Blatter, Teixeira etc.). Ao contrário, preferiu ironizá-la: “Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia. Assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal”. “Espero que seja verdade; é possível que tenha sobrado (sic) algum rendimento que chegou a esta quantia; estou me sentindo um ganhador da Mega-Sena”. Depois passou a falar em documentos falsos. Mostrou um extrato com o carimbo “FALSO”. A dúvida continua: quem está falseando a verdade, a Veja ou Romário? Quem é o criminoso (o “vilão”) da história?

5. Eu particularmente não gostei da resposta “malufiana” que Romário deu (no princípio). Ganhar dinheiro (honestamente) não é crime. Ter dinheiro no estrangeiro não é crime. Mas de tudo o Fisco tem que ter ciência (e todos os impostos devem ser devidamente quitados). Político também tem que declarar todos os seus bens para a Justiça Eleitoral, ainda que seja “uma sobrinha” (de 7 milhões!). Estaríamos diante de mais um golaço na carreira do Romário, porém, contra? É triste ver as últimas cartas do baralho da moralidade política serem tombadas sob o efeito dominó. Não está sobrando ninguém. A peste da corrupção, da sonegação, da evasão e da lavagem está derrubando todas as nossas lideranças, incluindo aquelas em quem confiamos. Triste republiqueta cleptocrata! Será que sobrará alguém para apagar a luz deste macabro ciclo histórico que não acaba nunca?

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

32 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Parece que isto não é motivo para um post!

    A coisa é simples, se aparecer a declaração do Banco, quem mentiu foi a veja (coisa muito comum)

    Se não aparecer quem mentiu foi o Romário.

    Aposto que os mentirosos são os reporters da Veja, pois correram do Facebook sem dar explicações, já o Romário está aí provavelmente procurando um advogado especializado em processar pasquins.

  2. Peraí! Sonegador agora é

    Peraí! Sonegador agora é criminoso? Eu me informo pela nossa mídia 100% isenta e nunca fiquei sabendo disso. Ouvi falar, por cima, que tinha um tal de sonegômetro, mas nunca vi. Ah! Mas o impostômetro, eu conheço muito. Sempre falam dele na imprensa. Também vi alguma coisa sobre o HSBC, mas não prestei muita atenção e como não tenho conta nesse banco, não me interessa mesmo.

    Agora, o Romário, hein? Que papelão! Além de ter dinheiro no exterior, sonegou os impostos dessa dinheirama toda e, como agora fiquei sabendo que isso é crime, não tenho vergonha nenhuma de apontar o dedo para ele. Ainda mais porque ele teve a coragem de colocar em dúvida a denúncia de minha queridíssima Veja, a revista mais honesta e íntegra do Brasil, não, do mundo.

  3. Estão usando o GGN para dar credibilidade a textos.

    Por um acaso vi em outro site este post e rapidamente fui conferir no GGN se era um artigo do portal. O que verifiquei que ele tinha sido postado no mesmo minuto com referência ao GGN.

    Acho estranho a radidez com que se transfere de um portal a outro, menos de 60 segundos, e estava bem paginado impecável.

    Não entendi mais nada, pois este senhor que publicou este post inútil é diretor de um tal instituto avancte Brasil, que apresenta algumas teses meio estapafúrdias no meio de posts contra o PT e a Presidência da república, parece que o GGN está procurando acender uma vala para cada Santo.

  4. O que não fecha?

    “De acordo com o jornal (OESP), a própria instituição financeira indicou que os extratos publicados pela revista da Editora Abril em nome de Romário são “falsos”. Veja será processada pelo banco e pelo ex-jogador,…”

    Afinal, o Romário esteve no banco da Suíça, ou não? De onde o estadão tirou essa informação que o banco, também, processaria a Veja?

    No texto acima, o Romario já foi julgado e é o criminoso.

  5. “no princípio Romário não

    “no princípio Romário não desmentiu a notícia (com aquela veemência que estamos acostumados a ver, sobretudo quando ele fala de José Maria Marin, Del Nero, Blatter, Teixeira etc.). Ao contrário, preferiu ironizá-la: “Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia. Assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal””:

    Nao, nao, nao.  O “principio” nao foi a negacao nao.  Foi a ffnegacao seguida de imediata ida de Romario ao banco suisso e a documentacao do banco que ele, infelizmente pra ele, nao tem 7 e meio milhoes dos quais ele nao sabia.

  6. Será que ele gostou quando o

    Será que ele gostou quando o PSDB e asseclas travaram a CPI do HSBC? Post ridículo.

    Ele queria o que? Que o Romário viesse a público chorando e pedindo desculpas? A ironia é a melhor resposta para esses farabuttos(se é de máfia que estamos falando). Está na cara que a conta falsa é para proteger a Globo na CPI da CBF. E mostrar do que são capazes

    Mas o jurista Luiz Flávio Gomes, tal como o ministro Marco Aurélio, mora na Suécia e é um advogado puro que nunca assistiu  jogadas políticas sujas na imprensa brasileira. Inclusive quando houve o golpe de 64, como morador da Escandinávia, nem sabia que existia Roberto Marinho, Mesquita e Octávio Frias no Brasil.

  7. Incrivel esse texto

    Realmente acho que está faltando discernimento para o GGN repercurtir não somente esse texto abilolado depois de tudo que se sabe sobre o caso, mas também por sistematicamente fazer uso de reporcagens de folha, estado, globo e assim por diante.

    Dar repercussão a noticias desses tabloides, que se valem de factoides para atacar Dilma e o PT é totalmente absurdo e no mínimo ridículo. O GGN dando credo a uma reporcagem aonde se diz que os auxiliares de Dilma estão isso ou aquilo como se o autor tivesse realmente contatado auxiliares de Dilma é um contrasenso que o GGN está trilhando sistematicamente.

    É de perder a esperança de um canal de informação e discussão sério e crível.

    LAMENTÁVEL MESMO NASSIFI.

    1. Vários posts que escrevi foram ignorados pelo GGN, agora

      Vários posts que escrevi foram ignorados pelo GGN, agora este post que simplesmente coloca em pé de igualdade um senador da república em contradição com uma revista que sabemos que é useira e vezeira em mentir, sem acrescentar nenhuma informação só replicando de uma forma diferente o lixo produzido pela revista, mostra que o GGN está ficando sem critério.

      É uma lástima Senhor Luis Nassif.

  8. Mais um que se acha acima da lei
    Ou Romário ou a Veja se acha acima da Lei, concordo com o ilustre jurista, o Judiciário, a Veja e o Romário devem uma explicação à sociedade, de certo temos: ou a Veja ou o Senador é bandido.

    1. Quem merece uma explicação é o caluniador.

      Como está se tornando usual no Brasil quem é acusado é o responsável pela prova que não é criminoso. O Senador já disse claramente que o dinheiro não existia e que o documento é falso, ou seja, além de uma calúnia o Senador disse claramente que o documento é falso. O caluniador que tem que provar a veracidade dos fatos e não ao contrário!

  9. a campanha para prefeituras 2016

    ja comecou. RJ, Jogos Olimpicos. Chance de insucesso, ou sucesso parcial. No minimo, telhado de vidro bem grande pra poder comparar com outros eventos “melhores”.

    Da-lhe Vila da Penha !!! Ta eleito.

  10. Somo os meus lamentos, a quem

    Somo os meus lamentos, a quem já o fez, pela publicação disso.

    Só ilações e considerações sobre o nada.

    Esse portal já foi melhor frequentado.

    Pena.

  11. Uma Pista

    Mesmo não achando uma boa idéia, mesmo não tendo a intenção de votar em Romário, devo reconhecer que , como se diz nas apostas de corridas de Cavalos,  ele é pude de dez na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2016.
    Não acho que ele seja uma boa idéia e me valho de uma frase dele para um técnico do Fluminense: Chegou agora e já quer andar na janela.
    Romário chegou agora na política e ocupar a prefeitura do Rio é querer andar na janela sem a experiência que o posto exige.
    Isso dito, fica a dica:
    Romário, do PSB, incomoda e ameaça a hegemonia do PMDB de Renan , de Cunha, de Cabral, e de EduardoPaes.

    De toda sorte torço que seja apenas a confirmação do apodrecimento do jornalismo e do parlamento, em conluio com o Judiciário.

     

  12. um vício e uma virtude

    No afã do “furo da noticia” este portal acaba reproduzindo comportamentos que tanto condena na mídia venal. Entretanto, ao demonstrar que está disposto a cortar da própria carne no seu compromisso com os fatos e a verdade acaba recuperando credibilidade. Talvez esteja faltando um pouco de paciência e cautela aos estagiários do blog, mas parabéns por este post corajoso. 

  13. Vira-latas?

    “… ter conta na Suíça (isso não é novidade nas republiquetas cleptocratas)…”

    Mas todos nós sabemos que cidadãos franceses,belgas, italianos, americanos e outros quetais – todos de repúblicas acima de qualquer suspeita – não tem contas nem na Suíssa nem em paraísos fiscais.

     

    Pronto… como se já não bastassem as antas de tenis, agora até os vira-latas (fala Nelson Rodrigues!) – vem publicar postes aqui.

  14. O Romário falou
     

     

    Romário Faria31 de julho às 21:28 · 

    A Veja falou, falou e nada disse. Baixou o tom, exaltou o papel da imprensa e afirmou não ter porque duvidar do “extrato” falso. Fui à Suíça e o banco admitiu que nunca tive vínculo com eles. Próxima semana a revista terá que responder à justiça. É isso.

     

  15. A bola está com a veja
     

     

    Romário Faria31 de julho às 14:40 · Editado ·  

    Galera, 
    Estou até agora aguardando uma resposta dos repórteres, editores e da revista Veja sobre o extrato falso de banco que eles usaram para divulgar que eu tinha uma conta milionária na Suíça. Avisei aos repórteres Thiago Prado e Leslei Leitão que era mentira, mas mesmo assim eles levaram a matéria adiante, assumindo a responsabilidade da publicação. Então, eles devem responder agora. De onde veio o documento? Está mais que na hora dos veículos de imprensa, tão essenciais para nossa democracia, assumirem a responsabilidade pelas informações publicadas. Neste caso, sendo um documento falso, o sigilo da fonte não é garantido. Eles têm que revelar qual a origem do documento.

     

  16. Nos anos 80 meu marido me

    Nos anos 80 meu marido me mostrou uma reportagem de jornal com uma lista de gente grande com contas na Suíça. O primeiro deles era Delfim Neto, mas tinha outros, como Maluf – esqueci dos demais. O fato é que daqueles anos pra cá sempre vimos que a Suíça é mesmo um país preocupado em ter contas milionárias de origem duvidosa, ou não. 

    Quanto ao post, pra quem tem a idoneidade moral do Advogado Luiz Flávio Gomes, não parece mesmo que o caso da denúncia contra Romário tenha se esgotado com a volta dele da Europa. Vamos aguardar o desenrolar dessa história, enquanto eu, particularmente, toço pra que a VEJA esteja errada; e não seria novidade. 

  17. Isto é questão que se coloque?

    Isto é questão que se coloque? Veja ou Romário? O peixe deve ter lá os seus defeitos mas tem um objetivo dos mais nobres, detonar a bancada da bola e a cbf. Pela polêmica parece que o nosso futebol 7×1 está a mil maravilhas e pela pergunta parece que quem está preso da Suissa é o Romário!!

  18. Entre Romário e Veja, fico com Romário

    Apesar de entender a dúvida do autor, não concordo com ela, dados os argumentos apresentados para sustentá-la, mas, claro, concordo com ele, o autor, um mestre, em muitos outros assuntos.

    Houve época em que eu mesmo, pobre mortal, tive conta em banco da qual não me lembrava (na época, era executivo com vida atribulada); não me lembrava também se tinha, ou não, depósitos em fundos de investimento (que se faziam para pagar menos imposto de renda), e dos quais esquecia. Os valores desses depósitos e contas não eram altíssimos, mas, também, eu não era astro de futebol com projeção mundial. Mas não eram irrisórios. Tais astros ganham dinheiro de tudo quanto é lado: patrocinadores, clubes de futebol, indenizações etc. Então, se eu, durante alguns anos após aquela época em que minha vida foi uma roda-viva, fosse acusado de manter depósito em algum banco, teria de ir ao banco verificar se realmente tinha, ou não, depósitos nele. Ainda mais se a acusação fosse pública e se eu fosse pessoa pública dependendo da própria credibilidade para exercer minha atividade. Além disso, se dependi de pessoas para administrar meu dinheiro, a verificação seria absolutamente necessária, e este deve ser o caso de Romário. Um exemplo de que astro de esporte não sabe o que tem (e o que não tem) é Pelé, que foi roubado por “amigo” que administrava seus bens e que, por isto, quase foi à falência.

    Para mim, Romário, cujo perfil certamente não abrigava, quando estava no auge, preciosismo contábil para saber de tudo que recebeu e gastou, pois na época era rei do mundo, e o dinheiro sobrava, e havia tanto treinamento, tanta cobrança por resultados esportivos, tantas festas e mulheres gostosas, tanta testosterona, tanta juventude, que é muito razoável que não soubesse de tudo quanto ganhou, e onde o dinheiro ganho foi depositado. Tinha coisas mais importante para fazer do que contar dinheiro. É muito provável que até hoje não saiba de tudo que ganhou.

    Também não acho que ele tenha tergiversado. Nessa vaga macartista de se acusar todo mundo de apropriador de dinheiro ilegal, especialmente se a pessoa for político que não seja do PSDB e do DEM, é muito razoável a sua declaração preventiva, antes de ser chamado de ladrão pelas redes sociais da vida, desgaste irreparável, de que o dinheiro, se houvesse, seria proveniente do seu trabalho honesto, o que é, quase certamente, verdade.

    Romário fez, então, o que qualquer pessoa sensata faria: foi ao banco para verificar se tinha, ou não, o dinheiro do qual a Veja o acusava de ter. Veja o acusava de não ter declarado o recurso às autoridades brasileiras, mas, no bojo dessa acusação, o que ficaria mesmo é que seria mais um ladrão, mais um para que descreiamos da política, um mal. Romário foi ao banco que lhe declarou que ele nem tinha conta lá. Então, depois da informação do banco, refutou a revista dizendo que não tinha os tais recursos e que a processará judicialmente. Isto é o que foi noticiado, o que tomo como fatos realmente ocorridos. Qual o erro de Romário?

    Se Veja, ou Romário, falam, ou não, a verdade, a demanda judicial esclarecerá. Em princípio, acredito em Romário. Não creio que ele deixará de processar a revista, mas, se não processá-la, aí sim, passarei a duvidar de Romário. Por outro lado, tendo em conta as mentiras que a revista Veja habitualmente pratica camuflando-as em notícias, de início, para mim, a criminosa mentirosa é a revista.

     

  19. Ressalvando o autor do artigo

    Fiz meu comentário sem ler os dos colegas antes. Só tenho a dizer que mataram a pau, concordo com quase todos. Embora Luiz Flávio Gomes tenha provavelmente escorregado nesse artigo, pois sua reflexão levou paulada de todo lado (o que não quer dizer que necessariamente esteja errada), li outros artigos dele claros, coerentes e mesmo brilhantes. O autor não é esse artigo.

  20. Tá na cara

    que o que a “revista” Veja pretende atacando o Romário é criar uma cortina de fumaça para proteger e desviar a atenção da máfia da CBF. O que espanta é ler um post tipo este no GGN, ainda mais se escrito por Luiz Flávio Gomes!  

  21. Oxen …

    Essa conta não fecha? Muito estranho isso. O rapaz não foi a Suiça? Não trouxe as provas da metira da Veja? Então por que a conta não fecha? Parece até mensagem cifrada, em codigo …algum recado  para intimidar o senador. Não é só mentira do jornalismo de esgoto. Tem muito mais coisa por tras disso.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador