Rússia, Montesquieu e Brasil, tudo junto e misturado

A despeito das ameaças ocidentais, o povo da Criméia decidiu unir-se à Federação Russa. E a Rússia, que contra si tem apontados não só os mísseis econômicos como os mísseis nucleares dos EUA, não recuou: decidiu incorporar ao seu território a Criméia reconhecendo a validade da decisão tomada pelo povo da região.

Podemos não gostar dos russos ou abominar a decisão do povo da Criméia, podemos até temer as conseqüências de um conflito aberto entre a Rússia e os EUA. Mas uma coisa nós temos que admitir: é inquestionável a coragem dos eslavos. Mesmo sob pressão econômica e ameaça militar eles se mostrarem resolutos na Criméia e na Rússia.

O que ocorreu esta semana parece dar razão às palavras de Montesquieu:

“Já dissemos que o muito calor debilitava a força e a coragem dos homens; e que havia nos climas frios, certa força do corpo e do espírito que tornava os homens capazes de ações longas, duras, grandes e ousadas. Isso se vê não só de nação para nação, mas também no mesmo país, de uma parte para outra. Os povos do norte da China são mais corajosos que os do sul; os povos do sul da Coréia não o são tanto quanto os do norte.

Não é de espantar, pois, que a covardia dos povos de clima quente os tenha quase sempre tornado escravos e que a coragem dos povos de climas frios os tenha mantido livres. Esse é um efeito que deriva de uma causa natural.

Isso também se mostrou verdadeiro na América:  os impérios despóticos do México e do Peru encontravam-se perto do equador, e quase todos os pequenos povos livres estavam e anda estão perto dos pólos.”  (DO ESPÍRITO DAS LEIS, Livro XVII, Capítulo II, Martin Claret, 2ª reimpressão 2011, p. 283)

Qualquer que seja a origem da coragem russa é impossível comparar a conduta política daquele povo à hesitação temerosa dos brasileiros. No exato momento em que a Rússia se afirma diante do mundo aceitando quaisquer conseqüências econômicas e militares de sua decisão de adotar a Criméia, no Brasil não conseguimos resolver os dilemas políticos impostos por uma ditadura que começou há 50 anos e findou há quase 30 anos. Nenhum militar envolvido em torturas e execuções foi condenado e preso, muitos deles seguem fazendo ameaças privadas e públicas ao regime democrático. E quando eles rangem os dentes provocam temor nas principais lideranças partidárias.

O urso é um símbolo muito venerado entre os russos. O animal reflete algumas das características dos eslavos, como a disposição para aceitar os riscos de uma ação livre, ousada e perigosa:

“Desde a pré-história, como provam a pintura rupestre, o urso desempenha um papel importante nos cultos. Foi venerado sobretudo pelos povos nórdicos como ser poderoso e semelhante ao homem; considerado muitas vezes o mediador entre o céu e a terra, sendo também, para muitos povos, o ancestral da espécie humana. De acordo com as tradições do norte da Europa, não era o leão o rei dos animais, e sim o urso. Para os celtas, o urso associava-se aos guerreiros e aos ofícios de guerra. Na Sibéria e no Alasca, ele é relacionado com a Lua, porque, por ser animal hibernante, também ‘vai e vem’ regularmente. Na iconografia medieval, em relação hibernação, ele era um símbolo da velhice e da morte do homem. Na China, o urso é um símbolo masculino, e está associado ao princípio yang. Os alquimistas viam no urso um símbolo da escuridão e do mistério da matéria primordial. Na mitologia grega, é o acompanhante ou a encarnação de Ártemis. No simbolismo cristão, aparece quase sempre como um animal perigoso, eventualmente representado pelo demônio; às vezes simboliza também a gula, um dos pecados capitais. Entretanto, encontrava-se por vezes uma ursa como símbolo do parto da Virgem, pois afirmava-se que ela dava forma aos seus filhos lambendo-os. C.G. Jung vê no urso um símbolo dos aspectos perigosos do inconsciente.(DICIONÁRIO DE SÍMBOLOS, Herder Lexikon, Cultrix, p. 199/200).

Ao contrário dos russos, os brasileiros não veneram simbolicamente nenhum animal específico. Mas se o fizéssemos, provavelmente nosso ícone zoológico representaria os aspectos mais obscuros da personalidade dos brasileiros, como este medo pavor privado e público que temos de enfrentar um punhado de criminosos fardados envelhecidos. Os argentinos meteram quase todos os criminosos da sua Ditadura na prisão. O clima da Argentina é mais frio que o do Brasil e a comparação entre nós e los hermanos também parece favorecer a tese de Montesquieu.

A ciência parece ter superado as crenças que Montesquieu julgou verdadeiras no século XVIII. Cá, porém, as “verdades climático-comportamentais enunciadas” no livro do autor francês continuam a produzir estragos. Nós continuamos a nos comportar com medo e hesitação diante dos inimigos da democracia. Mas eles, todavia, se comportam como se fossem jovens eslavos montados num urso selvagem. Apesar de envelhecidos, sub-representados no Congresso e economicamente impotentes, os policiais e militares que rosnam para ficar impunes demonstram uma coragem admirável. Ao invés de nos encolher diante destes espantalhos nós deveríamos espelhá-los para liquidar de uma vez por todas esta fatura, metendo-os todos na prisão (que é onde eles deveriam estar apodrecendo há décadas). 

Fábio de Oliveira Ribeiro

74 Comentários

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    1. Aqueles que usam armas tem

      Aqueles que usam armas tem que ter coragem para não cumprir ordens ilegais. Militares e policiais são sim responsáveis pelo que fizeram. A alegação de que eles estavam apenas cumprindo ordens não cola aqui como não colou no Tribunal de Nuremberg.  

      1. Aos vencedores as batatas.

        São os vencedores que escrevem a história e presidem os julgamentos.

        Se Hitler tivesse vencido, Churchill e Stalin estariam em Nuremberg como réus e teriam sido executados como criminosos de guerra.

        Faça agora uma analogia com o caso brasileiro e você encontrará quem venceu e entenderá porque os  militares de 64 não foram a júri. 

        1. A História, meu caro, não é

          A História, meu caro, não é feita com suposições, mas com fatos documentados. A sua ideologia pró-ditadura não vai salvar seus amigos criminosos. Mesmo que eles fiquem impunes, eles continuarão a ser apenas isto: criminosos. E é como criminosos que eles ficarão conhecidos. 

          1. Corações em desalinho.

            Não, realmente não está fácil a vida de quem emite opiniões na internet.

            Depois de ser acusado de ter simptia pelos nazistas, de ser tolo, malicioso, comunista, racista e traidor da pátria, vem agora o Fábio com essa de que eu tenho simpatias pela ditadura.

            Que falta mais, o Gunter postar me chamando de viado?

  1. É incrível que em pleno

    É incrível que em pleno século XXI alguém ainda seja capaz de citar asneiras históricas comparando as “propensões naturais” de povos de climas frios e climas quentes, entre sul e norte, europeus e sulamericanos ou africanos e por ai vai.

    Já que está admirando tanto os eslavos pegue um avião e vá morar lá para ver como eles te tratarão. Só faltou dizer que o Putin é um grande estadista.

    1. Ha, ha, ha… é incrivel como

      Ha, ha, ha… é incrivel como tem gente que não lê, lê e não entende ou faz de conta que não leu ao comentar. Continue, por favor. Você é um excelente humorista. 

        1. Corajosos sim, lado a lado à

          Corajosos sim, lado a lado à sua capacidade de suportar o chicote dos czares, primeiro os Romanoff, depois os czares vermlehos, escravizados por séculos, com massacres, exilios na Siberia,  tiros na nuca na prsião de Lubjanka , gulags, opressão no seu extremo,  as mais repressoras policias politicas da Historia, primeiro a Okhrana dos czares, depois a Cheka, a NKVD e a mais aparelhada KGB, que hoje governa em nome das oligarquias mafiosas, segundo o autor é um belo modelo para os brasileiros.

          1. Já que você se preocupa tanto

            Já que você se preocupa tanto com os direitos humanos, o que você acha do USA Patrioct Act, que permitiu que milhares de inocentes fossem presos sem o devido processo legal, na maioria das vezes por critérios como raça (árabe, claro),  aparência e/ou religião?

          2. Certamente meu caro

            Certamente meu caro xará.

            Para não falar na histórica xenofobia e antissemitismo russo, parte integral do sentimento nacionalista de que eles tanto se orgulham. 

          3. Os russos fizeram uma
            Os russos fizeram uma revolução que os milicos rastaqueras ainda temem que venha a ocorrer no Brasil. Eles também derrotaram a Alemanha Nazista, que era a queridinha dos milicos rastaqueras da década de 1930. E isto, penso, explica o seu ódio irracional contra eles.

          4. As Forças Armadas brasileiras

            As Forças Armadas brasileiras lutaram na Segunda Guerra CONTRA a Alemanha nazista, não lhe informaram sobre isso?

            A revolução que os russos fizeram em 1917 foi um fracasso tão retumbante que implodiu o Estado que encarnava essa revolução, a URSS, a Russia de hoje é outro Estado, completamente capitalista e que não representa revolução nenhuma porque essa revolução foi extinta.

            E eu não tenho odio algum aos russos, muito ao contrario, acho um povo admiravel, depositario de um patrimonio artistico e cultural inigualavel, alem do que é um povo extremamente caloroso, gentil e amistoso

            E como ja disse aqui multiplas vezes, nessa questão da Crimeia dou razão aos russos e acho que os EUA está fazendo má diplomacia, entrando em uma area que não lhes diz respeito.

            Liverte-se de seus dogmas de centro academico e aprenda a ver a realidade historica como ela é, sem palavras de ordem, bordões, chavões, que  são permitidos apenas a jovens sem qualquer experiencia de vida.

          5. Há uma evidente diferença

            Há uma evidente diferença entre esta sua “ideologia” e a História do Brasil, meu caro. Eis aqui alguns fatos incontestáveis:

             

            1) A segunda metade do século XIX viu o desenvolvimento de teorias racistas, segundo as quais a “raça branca” era superior e, portanto, predestinada a conduzir os povos à civilização. Neste período foram publicados:- o “Ensaio sobre a Desigualdade das Raças”, de Arthur Gobineau (1855); a  “História da Civilização na Inglaterra”, de Thomas Buckle (1857/1861);  e a “Viagem ao Brasil”, de Louis Agassiz (1868). A presença física de dois destes autores no país (Gobineau  desembarcou  no Rio de Janeiro em 1869 na qualidade de diplomata francês, e Louis Agassiz  veio ao Brasil coletar material para sua pesquisa), são um indicativo da influência que teriam sobre os intelectuais brasileiros. Aqui, a obra destes autores encontraria solo fértil em virtude do recrudescimento das posições de escravocratas e abolicionistas. 

            O programa brasileiro de incentivo a imigração de colonos pobres alemães, ucranianos, poloneses, espanhóis, italianos, etc… partiu do pressuposto de que o Brasil, cuja população era predominantemente indígena, negra e mulata, estava fadado a ser sempre um país incivilizado e pobre. O branqueamento do Brasil foi, sem dúvida alguma, um programa de eugenia que partia do pressuposto de que europeu branco e pobre era um elemento humano melhor do que o que predominava no Brasil.

            A teoria de Tomas Buckle  se fez muito presente  na obra de Sílvio Romero, que chega a citá-lo textualmente em sua “História da Literatura Brasileira” (1889). Nesta obra  o crítico e historiador literário brasileiro defendeu  a tese de que a raça era importantíssima para a compreensão da criação artística. A obra de Sílvio Romero, obviamente, foi convenientemente esquecida após o fim da II Guerra Mundial.

             

            2) Durante toda a década de 1930, a Alemanha Nazista foi o maior parceiro comercial do Brasil. E o Brasil foi o maior parceiro comercial da Alemanha fora da Europa. O comércio entre os dois países era feito em “marcos de redesconto”, moeda convênio que dava ao Brasil vantagens no comércio bilateral com os nazistas. Os “marcos de redesconto” foram intensamente criticados pela diplomacia dos EUA, que acusava Brasil e Alemanha de estarem usando uma prática comercial desonesta. Segundo os norte-americanos a moeda convênio violava as regras internacionais do comércio da época porque nenhum outro país poderia concorrer com as condições bilateralmente estipuladas.  Sobre este assunto vide o capítulo II do livro O MILAGRE ALEMÃO E O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL, Moniz Bandeira, editora ensaio, 1994.

             

            3) Antes da II Guerra Mundial as Forças Armadas brasileiras eram intensamente pró-nazistas. O programa de modernização das mesmas previa a aquisição de material bélico moderno da Alemanha Nazista. Uma grande compra foi efetuada na Alemanha e paga pelo Brasil, mas a embarcação que vinha trazendo dezenas de toneladas em armas nazistas para nosso país foi  interceptado no Mar do Norte pela Marinha Inglesa e obrigado a aportar na Inglaterra. O material bélico nazista comprado pelo Brasil foi apreendido pelos ingleses (e a Marinha de Guerra brasileira nada fez apesar do evidente ato de guerra cometido pela Inglaterra).

             

            4) O Brasil somente entrou na guerra depois que a Alemanha estava tecnicamente derrotada. A decisão de ir à guerra contra os nazistas foi tomada sob ameaças militares e pressões diplomáticas norte-americanas. O Brasil mandou para a Itália um punhado de caipiras desarmados e sem treinamento, os quais foram equipados com armas inglesas e norte-americanas. Após receberem algumas semanas de treinamento os pracinhas da FEB foram transformados em “bucha de canhão” dos Aliados em operações militares sem muita importância. Ao final da II Guerra Mundial, o Brasil vitorioso foi esquecido pelos EUA e Inglaterra e a França derrotada (cujo regime de Vichy colaborou com a Alemanha Nazista) ganhou uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

             

            Estes são os fatos, bem diferentes da ideologia que tem sido ensinada aos brasileiros pelas Forças Armadas. Pronto, agora já posso dizer como o personagem narrador de Dostoiévski que “… uma consciência muito perspicaz é uma doença, uma doença autêntica, completa. Pra o uso cotidiano, será mais do que suficiente a consciência humana comum, isto é, a metade, um quarto a menos da porção que cabe a um homem instruído do nosso infeliz século…” (MEMÓRIAS DO SUBSOLO, editora 34, 2009, p. 18)

  2. Monteshitquieu

    Não existiram civilizações no Egito, na Índia, No sul da Ásia, nada, apenas no norte os conservados no frio são capazes de grandes atos.

    Jamais os povos mediterrâneos criaram uma civilização, tudo deve-se aos nórdicos. Mesmo quando os germanos e vikings viviam em buracos esfumaçados, rolando com os cães e copulando com as vacas eram mais adiantados que os egípcios, persas ou máurias.

    Maia, Khmer ou Srivijaya nada são perto dos bárbaros europeus da mesma época…

    Quando Roma caiu a Europa tornou-se a terra da guerra e das trevas, a civilização renasceu das cinzas graças aos herdeiros espirituais do romanos, que era a igreja Católica, primeiro nos mosteiros e depois nas universidades.

    Dos quase cinco mil anos de história os nórdicos tiveram uma participação decisiva apenas nos últimos trezentos ou quatrocentos.

    Este textículo do Montesquieu tornou-se ultrapassado, mera referência histórica e datada do iluminismo racista.

    1. Excelente crítica a

      Excelente crítica a Montesquieu. Mas seu comentário não é muito pertinente no contexto em que o autor francês foi aqui citado. 

    2. Foi o que pensei sobre este
      Foi o que pensei sobre este trecho de Montesquieu, pretendendo-se como narrador do fim da história.

      Os hebreus, para terem sido escravizados pelos egípcios, talvez vivessem no inferno.

  3. ” Não é de espantar, pois,

    ” Não é de espantar, pois, que a covardia dos povos de clima quente os tenha quase sempre tornado escravos e que a coragem dos povos de climas frios os tenha mantido livres.”  –Montesquieu

     

    Sim, a tese de Montesquieu parece verossimil. Ele deu uma roubadinha ao chamar os escravocratas de ” homens livres” . Sim, liberdade baseada na força e na exploração dos ditos escravos. Por que não nomeá-los do que são: escravocratas, exploradores, Montesquieu?

    Att

     

     

  4. Coragem

    Fábio,

    Não se pode contestar Montesquieu, já que não existe comparação entre russos e brasileiros.

    Enquanto qualquer russo coloca o seu país, a mãe Rússia à frente de tudo, por aqui a maioria dos brazucas é incapaz de cantar o hino nacional, além de desconhecerem inteiramente o significado da palavra civismo.

    Se o urso simboliza a Rússia, por aqui prevalece o chimpanzé, aquele cuja sutileza dentro de uma loja de cristais provoca o mesmo efeito do jeitinho, prática de vida glorificada por muitos, inclusive estrangeiros que por aqui se instalaram, aliás, fico imaginando o efeito do exercício daquela artimanha numa Suíça da vida, certamente a cadeia.

    Mesmo no dia a dia é fácil observar, noves fora as exceções, o comportamento de um brazuca, seja ao puxar o saco do chefe, ao reclamar do governo por honestidade enquanto pinta o sete prá não pagar $$$$ por conta de uma multa ou coisa que o valha, por votar no seu conhecido prá ver se ganha uma boquinha, é um monte de malandro-agulha e outro monte de analfabetos funcionais da cabeça aos pés espalhados pelas ruas, isto sem mencionar os analfabetos de fato mais presentes nas cidades do interior, ainda muitos deles – não é possível considerar como alfabetizado aquele que só consegue escrever o próprio nome, critério adotado pelo Mobral. 

    Quanto ao medo dos militares é uma marca, marca de gado que ficou na sociedade brasileira após o movimento de abertura, e a Comissão da Verdade deixa à vista de todos esta ferida em carne viva. Quando um civil discute prá valer com um militar, este inicialmente fica surpreso, ensaia uma defesa e depois recua ( não de todo, mas recua) , passando a conversar como gente grande ou se afastando do civil sem um pingo de medo. Quem já debateu com um militar de bom nível(eles existem mas estão acabando) deverá concordar comigo. 

    Num ponto o chimpanzé brazuca vai melhor que urso o russo, a corrupção, que se aqui é robusta, entre os ursos é gigantesca.

     

     

      1. Chimpanzé ou qualquer outro

        Se você não entendeu, paciência, traga o que preferir desde que tenha a mesma sutileza daquele que eu escolhi, isto é o que interessa.

  5. Isso é que é GEO política.

    Essa análise, como dizer…meteoroculhonogista absolutamente  não procede.

    A menos que o autor considere o povo cubano covarde.

    1. Mais um comentarista que não

      Mais um comentarista que não leu, leu e não entendeu ou fez de conta que não compreendeu o que foi dito: 

      “A ciência parece ter superado as crenças que Montesquieu julgou verdadeiras no século XVIII. Cá, porém, as “verdades climático-comportamentais enunciadas” no livro do autor francês continuam a produzir estragos. Nós continuamos a nos comportar com medo e hesitação diante dos inimigos da democracia.”

      Next…

  6. Asneira de um sábio antigo. O

    Asneira de um sábio antigo. O determinismo mesológico não tem fundamento, não cria uma “hierarquia” entre povos, e a coisa desemboca no preconceito, inclusive racial. Uma coisa é a relação do clima e do ambiente natural com muitos aspectos da cultura, em suas diferenças, mas isso aí…

    1. Exato, você apenas reforçou

      Exato, você apenas reforçou minhas palavras: “A ciência parece ter superado as crenças que Montesquieu julgou verdadeiras no século XVIII. Cá, porém, as “verdades climático-comportamentais enunciadas” no livro do autor francês continuam a produzir estragos.”

  7. A essa altura ainda esse papo

    A essa altura ainda esse papo de que localização geográfica molda temperamento, comportamento  e sujeição política….Pelo amor de Deus. Será que Cuba, localizada nos trópicos se compõe de um povo covarde? A primeira revolução de libertação da escravidão, onde foi? Os árabes são covardes? No Brasil, as revoltas originadas no que depois ficou sendo a região Nordeste e Norte: canudos, balaiada, cabanagem, expulsão dos holandeses….etc, etc. etc.

    Decerto que com o povo russo não se brinca, foi lá onde Napoleão e Hitler perderam a Guerra. Segundo um ditado, o povo russo é capaz de suportar a opressão por muito tempo, mas quando se revolta, não deixa pedra sobre pedra….

    Mas o que eles queriam? Transformar a Crimeia numa base da Otan? Tirar da Russia um espaço vital? Justamente a Crimeia,  historicamente Russa. Nem EUA nem União Européia tem bala na agulha para tanto. Este vai ser o grande fiasco da política externa de Obama.

    Quanto às retaliações, o povo russo é capaz de suportar as piores provações e nem por isso ser derrotado.  Vide Stalingrado, Leningrado, o cerco a Moscou pelos nazistas…etc.

    1. “A ciência parece ter

      “A ciência parece ter superado as crenças que Montesquieu julgou verdadeiras no século XVIII. Cá, porém, as “verdades climático-comportamentais enunciadas” no livro do autor francês continuam a produzir estragos. Nós continuamos a nos comportar com medo e hesitação diante dos inimigos da democracia. “

       

      Tem certeza de que você entendeu isto?

  8. A primeir grande civilização

    A primeir grande civilização do planeta se desenvolveu em pleno deserto, às margens de um grande rio. Depois vieram os helênicos da também tórrida Grécia. Sem falar dos fenícios, etruscos, persas e etc…

    Os povos do norte só saíram da barbárie muito tempo depois, e graças às riquezas, conhecimentos, alimentos e remédios roubados das colônias do Sul.

    A comparação feita usando-se o texto de Montesquieu para traçar um paralelo entre russos e brasileiros  em questões politiicas, também não faz o menor sentido. Russos são russos e basicamente também são muito diferentes dos europeus ocidentais. Nada a ver.

    1. Minha comparação não deixa de

      Minha comparação não deixa de ser comparação só porque você a considerou impertinente. Além disto, desde os tempos de Aristóteles é conhecida a diferença entre retórica  e ciência. 

       

      Tente novamente, please. 

      1. Apoio sua retórica e

        Apoio sua retórica e argumentos. Outra coisa: os militares não foram apenas simples executores do golpe. Na  verdade, eles estavam muitíssimo a gosto no poder, achando-se donos de tudo e de todos. O aparelhamento fazia-se presente inclusive nas escolas de ensino médio, os docentes de educação moral e cívica que o digam.

  9. Creio que o melhor é esquecer

    Creio que o melhor é esquecer o determinismo meteriológico, evidenetmente tão questionável quanto o determinismo étnico, a ater-se na questão principal. A dificuldade do Brasil acertar as contas com seu passado.

    Agora mesmo somos obrigados a assistir a ridículos revivals da “marcha com a família…” organizados por analfabetos funcionais com fetiche por armas. E isso tudo como se fosse normal, como se não houvessem famílias que ainda não sabem o paradeiro de seus entes queridos desparecidos.

    É preciso alguém com autoridade (cadê?) para chegar para esse moleques e deixar bem claro, “ou voces param de falar merda, ou vão ser enquadrados por incitação ao crime. Crime contra a democracia” 

    1. “A ciência parece ter

      “A ciência parece ter superado as crenças que Montesquieu julgou verdadeiras no século XVIII. Cá, porém, as “verdades climático-comportamentais enunciadas” no livro do autor francês continuam a produzir estragos. Nós continuamos a nos comportar com medo e hesitação diante dos inimigos da democracia.”

      1. Não entendi. Me parece que

        Não entendi. Me parece que temos dois cenários aqui. Ou

        (i) a teoria de Montesquieu faz sentido e a coragem russa, em contraposição a tibieza brasileira, pode ser explicada na forma de ponderações metereológicas; ou

        (ii) a teoria é furadíssima e os exemplos mencionados não passam de pura coincidência.

        Então, qual o sentido de gastar tinta para escrever este texto?

        Se você mesmo reconhece que a teoria é furada, do ponto de vista histórico e científico, não é nem um pouco recomendado mencionar teorias deterministas (que, no mais das vezes, descambam para o mais puro racismo) de um modo acrítico.

  10. O delirio é total ao elogiar

    O delirio é total ao elogiar russos em comparação com brasileiros a despeito do tema da ditadura, logo quem, os russos tiveram a mais barbara ditadura do Seculo XX, a de Stalin, que matou dentro de casa mais de 20 milhões de russos, Stalin morreu na cama sem nunca ter sido julgado ou pago pelos seus crimes e vem o distinto se queixar que nós somos lenientes com a ditadura e os russos foram o que com a ditadura de Stalin?

    É de morrer de rir.

    E Montesquieu não tem absolutamente nada a ver nem com a Russia e nem com o Brasil, aliás o Barão era completamente cético com relação à Democracia entre povos ignorantes, está isso bem descrito em O ESPIRITO DAS LEIS.

    1. Russia 2014 = URSS 1950
      Putin

      Russia 2014 = URSS 1950

      Putin = Stalin 

      As operações político aritiméticas implícitas no seu comentário  são bastante questionáveis, meu caro.

       

      Você está entre aqueles que criticam a ditadura de Stalin na Russia e defende os militares criminosos que mataram e torturaram brasileiros durante a Ditadura Militar de 1964 a 1988?  Isto, meu caro, diz mais sobre a sua natureza contraditória, perversa e criminosa do que qualquer porcaria que você possa escrever aqui para demonstrar supostas contradições minhas.  

       

  11. Bom texto Fábio de Oliveira

    Bom texto Fábio de Oliveira Ribeiro

     

    Vale salientar que as armas de contra-ataque da Rússia estão todas apostadas para os satélites dos USA e EU, antes de qualquer míssil de terra bater lá, todos estarão as escuras e os misseis sem direção. Da mesma forma que eles tem misseis apontados para Rússia a reciproca é verdadeira.

    A comparação do texto é valida, mas ultrapassada e a teoria do clima influenciar na bravura já foi historica e cientificamente refutada, podendo sittar inumeros exemplos de resistencia e combate em povos de clima quente, enfim uma infinidade grande.

    Toda a coisa colocada no texto necessitam de tempo para serem comprovadas, a Rússia ganhou duas grandes guerras, mas entre uma e outra passou por dificuldades decorrentes dela. O Brasil vem de resistencia e luta, antes do atual governo assumir o anterior era uma enorme puxa saco dos americanos (fantoche e capacho mesmo), o partido que apoio o governo federal hoje é o mesmo que apoiava o anterior, ou seja, cada coisa acontece no seu tempo.

    Na argentina o governo tem essa mentalidade e ideologia a mais tempo que no Brasil (em sua totalidade de partidos), a Russia enfrenta o Mundo porque tem meios para isso.

    O Brasil hoje tem a vontade, mas não possui as armas para se fazer o que a maioria, inclusive eu, deseja, julgar e punir corretamente a ditadura, mas isso é questão de tempo para este país se consolidar.

    Temos uma país independente, uma ideoligoa que já foi plantada a uma decada e um potencial crescimento, creio que a logica disso tudo nos levará a coisas importantes no futuro.

    Assim como os autores sitados para comparação no texto tiveram teorias ultrapassadas pelo tempo, a ação do Brasil no sentido de caminhar para um grande país depende da mesma coisa, somente do tempo.

    1. Você diz que “a Russia

      Você diz que “a Russia enfrenta o Mundo porque tem meios para isso.” Não basta ter os meios. Além disto, todos sabem que os EUA tem mais meios econômicos e militares de sufocar a Russia do que os russos de sufocar os EUA. A coragem reside exatamente nisto: em não ter todos os meios, mas estar disposto a usar os meios de que se dispõe em face de um inimigo mais poderoso. Foi assim que os 300 gregos de Leonidas fizeram História contra milhares de persas nas Termópilas. Ou não?

      1. Sim, sem dúvida que os USA

        Sim, sem dúvida que os USA tem mais meios economicos, mas no mundo globalizado não creio que uma sanção, por mais forte que seja, prejudica a Rússia de forma grave e também duvido que se existir dure muito tempo.

        Sobre a parte militar os USA tem mais força sim, mas não comparo os Russos aos 300 não, os USA tem força para destruir o mundo 300x e os russos 150, rs a coisa é bem por ai.

        Fato é que em uma guerra insana não tem como nenhum dos dois ganhar, imagina, seria a Russia e os USA destruindo a ambos seus satelites e jgoando milhares de bombas um no outro, isso nunca acontecerá, sobra sempre pra quem está no meio, nesse caso se a guerra é no quintal da Rússia ela ganha, como ganhou na Georica e ganhara onde mais for necessário, assim como USA ganhou em cuba. Qualquer envolvimento direto entre os dois vai toda Europa pro saco.

         

        Enfim, sei que os Russos estão demonstrando coragem em tudo isso, que tem sim desvantagems maiores frente ao ocidente, isso admiro, mas não acho eles fracos não, principalmente na parte militar.

  12. Essa debate está escorregando

    Essa debate está escorregando , perigosamente , para a “Curva do Sino” , a teoria de Watson e apresentada por C. Murray e R. Herrnstein …

  13. O autor tinha muitos
    O autor tinha muitos argumentos para encorajar e estimular a melhoria do padrão da cidadania brasileira, que, convenhamos, tem muito a caminhar. Ao invés disso resolveu usar o mesmo discurso da elite que menospreza o povo brasileiro e sua história. Não somos diferentes das demais nações, com conquistas e derrotas. Assim é a sociedade humana, e não apenas o Brasil. Até aqui chegamos, não sem lutas e sonhos com outra realidade social, em que o cidadão seja mais crítico, consciente e participativo. Não é detonando a auto-estima de nosso povo, Sr. autor, que vamos melhorar o país. O Sr. não age diferente dos articulistas da revista Veja, como Diogo Mainardi, que olha e somente enxerga lixo e um “povinho” no Brasil. O Sr. precisa conhecer melhor a nossa história para evitar conclusões imaturas. Há algum tempo a Veja chamava o povo brasileiro de sub-raça. É o que o Sr. pensa também?

    1. Você queria me ofender? Não

      Você queria me ofender? Não conseguiu. De fato, a única coisa que transparece de seu comentário é a sua dificuldade para interpretar corretamente o texto que leu. Leia novamente com calma e comente com mais razão e menos paixão. 

  14. Será mesmo que o povo da

    Será mesmo que o povo da Crimeia optar por se juntar a Rússia foi um ato de coragem? Olhando bem de longe, tenho minhas duvidas, me parece muito mais o contrário. Algumas comparações são pertinentes, outras nem tanto. Dizer que os coreanos do norte são mais corajosos que os do sul, na minha opinião não se justifica. Até porque o texto começa separando os menos corajosos como mais fáceis de escravizar e os mais corajosos como livres. E tudo o que os norte coreanos não tem, é liberdade. Até mesmo a coragem dos russos, mencionada no texto, pode ser questionada, pois como pode um povo tão aguerrido viver tanto anos sob ditaduras bem piores que a que vivemos aqui no Brasil? Mas, de certa forma, concordo que a dificuldade encontrada na formação de alguns fez deles mais fortes.

    1. A esmagadora maioria do povo

      A esmagadora maioria do povo da Criméia votou em favor da união com a Russia. Isto é um fato. Também é um fato que eles sabem exatamente o que pode ocorrer em seu território em razão da disposição belicosa e criminosa do regime nazista que tomou o poder em Kiev. Isto também é um fato. Portanto, SIM, podemos concluir que o povo da Criméia foi corajoso. Bem mais corajoso, por exemplo, do que os militares brasileiros que em 1964 preferiram derrubar um presidente eleito porque ficaram com medo pavor de meter bala num punhado de norte-americanos que vinha para cá em alguns barquinhos de guerra. Você estava entre aqueles covardes? Ha, ha, ha…

      1. Fábio, discordar de parte do

        Fábio, discordar de parte do seu texto é apaior o golpe de 64? Pelo visto perdi meu tempo levando a sério o seu texto. Abs

  15. Acho que nenhum deles foi

    Acho que nenhum deles foi obrigado a fazer o trabalho sujo. Aceitaram porque quiseram, porque queriam levar vantagem e uma grana miuda em forma de reles gratificação. Aceitaram, sobretudo, porque eram e são doentes.

  16. Acho que nenhum deles foi

    Acho que nenhum deles foi obrigado a fazer o trabalho sujo. Aceitaram porque quiseram, porque queriam levar vantagem e uma grana miuda em forma de reles gratificação. Aceitaram, sobretudo, porque eram e são doentes.

  17. Uma impressionante confusão

    Uma impressionante confusão mental. A Russia está defendendo seu interesse nacional e ponto. Disso se trata, a Russia é um grande Pais há seculos, muito antes de existir a URSS a Russia já era uma grande potencia europeia

    quando os EUA nem existiam e o Brasil era uma tapera de indios dos mais atrasados do planeta e portugueses analfabetos e rapinantes.

    Reconheça-se que a Russia está agindo dentro da realpolitk tradicional, defende sua area de  de influencia, suas fronteiras, seu força diplomatica, não fazem nada de mais e nem de menos do que fizeram Pedro, o Grande, Catarina, a Grande, o Czar Alexandre , Trotsky, Lenin e Stalin, Kruschev e Brezhnev.

    Essa movimentação se dá no contexto da mais pura geopolitica de espaços vitais, a Russia precisa , como sempre fez antes, durante e agora depois do comunismo, defender seus interesses , não precisa nem de elogios e nem de criticas. Os EUA se movimentam como intrometidos em uma questão que não lhes diz respeito e nem afeta seus interesses economicos, geopoliticos ou diplomaticos, estão cometendo um erro.

    Mas tudo isso não tem absolutamente nada a ver com Charles Louis de Secondat, o Barão de Montesquieu, que é o pensador da Democracia, algo que nunca existiu na Russia, antes, durante ou depois do comunismo, não existe agora, um pais governado por mafias de varios calibres e que ostenta o dobro de bilionarios do Brasil, que é um pais de PIB muito maior que a Russia e com o dobro de população.

    O autor do post deu essa volta ao mundo para atacar os militares brasileiros, algo que na Russia não se faz nem em soinho, os militares russos, assim como os americanos, alemães, chineses, indianos, franceses, britanicos são RESPEITADISSIMOS como classe e como instituição, e todos eles tem ficha pesada no campo de direitos humanos.

    Não dá para entender onde o autor quis chegar juntando russos, Montesquieu e Brasil, essa cardapio não combina.

    1. Militares brasileiros que

      Militares brasileiros que deram um golpe de Estado inspirados e subornados pelos EUA/Iglaterra e que mataram e torturaram brasileiros durante sua Ditadura não merecem ser respeitadíssimos. Eles merecem apenas se tratados como o que são: CRIMINOSOS. Nenhuma dúvida sobre isto eu tenho. 

    2. Não dá para entender onde o

      Não dá para entender onde o autor quis chegar juntando russos, Montesquieu e Brasil, essa cardapio não combina.

      Nem o autor sabe onde quer chegar, esse é o problema. Seu texto está desfocado e confuso. 

      1. Ha, ha, ha… Você não

        Ha, ha, ha… Você não entende de Brasil, não entende de Montesquieu e certamente não entende de Retórica.  Portanto, seu comentário só me fez rir. Continue, please. 

        1. Grande Napoleão de Hospício.

          Grande Napoleão de Hospício. O blog é terreno fértil para delírios de superioridade intelectual do seu tipo. Continue assim. 

  18. Tá bão, o calor amolece

    e o frio endurece! 

    Agora, nessa “avaliação” do temperamento dos povos, como é que fica:

    a) Cingapura, uma cidade-estado erigida num pântano, próximo ao Equador? O que cresceu por lá, foi a moleza?

    b) o Vietnã, que pôs dois ocupantes para correr, os franceses (do frio) e os estadunidenses (idem) ? 

     

    Quanto ao Brasil: sabe-se que a quase totalidade da sociedade brasileira é de descendentes de imigrantes de todas as paragens; por isso nossa índole é mal avaliada ? Ou será que, quem veio do frio, apostou na moleza por aqui? 

    Acho que não. 

     

    1. O comentarista idiota mal

      O comentarista idiota mal consegue disfarçar suas antipatias bolcheviques. Coisa de milico brazuca lustra-botas de gringos, entendem?

  19. prefiro uma explicação histórica

    Sinceramente apelar para o clima como explicação de diferenças entre povos é compreensivel para Montesquieu que escreveu no século XVIII mas acho que as ciencias sociais avançaram pelos menos um pouco desde lá, não? O suficiente inclusive para entender que povos são formações complexas e históricas. O regime no Brasil certamente mudou para muito melhor mas o caráter autoritário da relação de grande parte dos agentes do Estado com a população e entre muitos segmentos desta, especialmente das elites com os mais pobres, continua existindo – não por causa do clima mas por fatores históricos. Enquanto não acertamos as contas com a ditadura social em que a maioria da população brasileira vive fica dificil acertar as contas com a outra. Ademais não diria que o povo brasileiro não tem coragem: conseguir sobreviver durante 500 anos com uma das piores distribuição de renda do mundo é, para mim um sinal de coragem inominável. Como disse, povos são muito complexos.

  20. Com todo respeito ao colega

    Com todo respeito ao colega comentarista: detestei esse post. Totalmente dispensável, mesmo porque é de um non sense total, essa citação de Montesquieu na qual faz um arrazoado idiota acerca da “superioridade” do homem que veio do frio. 

    1. Com todo espeito ao

      Com todo espeito ao comentarista, você parece não conhecer o princípio da não contradição Aristotélico. Se o meu arrazoado é idiota você não deveria ter lido, se o leu não deveria ter comentado, se comentou apenas para fazer um ataque pessoal demonstrou que teme o assunto ou a maneira como ele foi exposto. Tente novamente, idiota….

      1. Não te chamei de idiota a

        Não te chamei de idiota a você, Fábio, mas ao arrazoado do Montesquieu se lido nos tempos atuais. Entendeu agora?

        Não me anima nenhum sentimento sentimento pessoal contra tua pessoa. Por que, afinal, teria? Apenas fui sincero. 

        Só afirmei que detestei foi exatamente por ter o lido. Se não, como poderia opinar? 

        Reconheço em você uma pessoa preparada. Minha aversão foi esse absurdo da “teoria”, ou “tese” e que as regiões frias produzem homens mais aptos. Uma falácia do apelo à autoridade. 

        Aprenda a ler e interprepar contraditórios e acabe com essa mania da carteirada intelectual.

  21. Lembre-se que o povo russo

    Lembre-se que o povo russo viveu durante séculos subjugados pelo medo dos sabres imposto pela sua elite aristocrática tendo sido dos últimos povos europeus a derrubar sua monarquia. Portanto não faz sentido apelar pra essa idéia de que o povo brasileiro seria covarde e o russo corajoso por supostamente estarmos com medo de certa elite. Ou melhor, nomear como “povo” brasileiro o que na verdade são parcelas da população identificadas com alguma corrente ideológica. Povo é muito mais do que isso.

    1. Mais um cretino que não leu o

      Mais um cretino que não leu o texto, ou leu e não entendeu ou fez de conta de que não entendeu porque não gostou do que leu. Coisa de milico brasileiro, entendem?


    2. “Mais um cretino que não leu o texto, ou leu e não entendeu ou fez de conta
      de que não entendeu porque não gostou do que leu. Coisa de milico
      brasileiro, entendem?”

      Entendemos claro… Eu não li, ou não entendi, ou fiz de conta que não entendi. E sou um milico brasileiro.

      Talvez não tenha se dado conta, mas independente da sua intenção (criticar a anistia) o que interessa é a leitura que se faz do seu texto. No caso ela se detém longamente na descrição das teses de Montesquieu e se limita a negá-la numa breve e apagada frase (“A ciência parece ter superado as crenças que Montesquieu julgou verdadeiras no século XVIII.”).

      Como disse no meu post acima o uso da tese é descabida porque a “medida de coragem” seria referida da atitude dos povos contra inimigos externos. E você a usa para se referir a coragem em se opor a elites internas se esquecendo que povos podem ser guerreiros por um lado e por outro subservientes a sua elite.

      Mas o que interessa não é criticar a falácia da argumentação nem sua intenção, mas neutralizar a tese embutida no seu texto. Como você mesmo diz, sempre tem um cretino que lê e não entende o objetivo do texto. Mas o pior cretino mesmo são os autores que não pensam muito sobre o que escrevem e propagam idéias erradas.

      1. Blá, blá, blá… isto é tudo

        Blá, blá, blá… isto é tudo que você tem? 

         

        A CF/88 garante a todos o direito de liberdade de consciência e de expressão. Portanto, até os “autores que não pensam muito sobre o que escrevem e propagam idéias erradas” tem direito de divulgar o que escrevem. Não vou aqui nem me dar ao trabalho de discutir o critério doentio que você utiliza para distinguir um autor de outro, pois isto é irrelevante.

         

        Pelo tom do seu comentário, percebi que você gostaria muito de poder CENSURAR algumas pessoas. Ha, ha, ha… você deve ser um cara bastante infeliz, meu chapa. Além de não estar investido no poder que deseja, a CF/88 garante aos seus desafetos um direito que você detesta.

         

        De minha parte só lhe direi mais uma coisa. Continuarei a escrever e publicar o que bem entender, mesmo que você não queira e especialmente se isto o incomodar. Ha, ha, ha… CHORA VIÚVA DA DITADURA!

    3. Blá, blá, blá… isto é tudo que você tem?

      Pois é, blá blá é o forte de algumas pessoas.

      *A CF/88 garante a todos o direito de liberdade de consciência e de
      expressão.* Portanto, até os/ “//autores que não pensam muito sobre o que
      escrevem e propagam idéias erradas” /tem direito de divulgar o que escrevem.

      Sim tem esse direito, assim como eu tenho o direito de expressar minha crítica.

       
      Não vou aqui nem me dar ao trabalho de discutir o critério doentio que
      você utiliza para distinguir um autor de outro, pois isto é irrelevante.

      Realmente existem pessoas com ego sensível e metidas a sabichonas que dificilmente terão autoridade para definir qual é o critério certo e o errado. Mas a coisa é bastante simples…

      Eu aponto aquilo que julgo um erro do autor. Este então tem o direito, senão o dever, de em seguida contra-argumentar minha crítica. O processo pode se repetir quantas vezes forem necessárias até se chegar a um consenso ou uma parte aceitar estar errada. Por outro lado se o autor colocar de lado o argumento central e passar simplesmente a se apegar a novas falácias, particularmente as de desqualificar o autor da crítica, então ele se revela quem realmente é e eu, por tabela, provo ou pelo menos indico estar certo uma vez que não é oferecida negação dos meus argumentos.

       

      Pelo tom do seu comentário, percebi que você gostaria muito de poder
      CENSURAR algumas pessoas. Ha, ha, ha… você deve ser um cara bastante
      infeliz, meu chapa. Além de não estar investido no poder que deseja, a
      CF/88 garante aos seus desafetos um direito que você detesta.

      Desafetos? Você não é meu desafeto. Bem, pelo menos só apresentei uma critica, se levou isso pro pessoal já é outra história.

      De minha parte só lhe direi mais uma coisa. Continuarei a escrever e
      publicar o que bem entender, mesmo que você não queira e especialmente se
      isto o incomodar. Ha, ha, ha… CHORA VIÚVA DA DITADURA!

      Perfeito, é seu direito e nunca diria pra tirarem de você nem muito menos te neutralizar tentando desclassificá-lo de maneira infantil e preconceituosa. Se notar, nas minhas respostas, posso até ser irônico, mas definitivamente não sou o primeiro a usar rótulos. Mas fora todo esse “blá blá blá”, tem algum contra argumento objetivo a fazer da minha critica? Isto é, consegue demonstrar que sua tese (os brasileiros são covardes e por isso são conformados com a lei da anistia) não é uma falácia?

  22. Liberdade é coisa para rico

    É tão somente examinar alguns processos no judiciário, onde juiz de direito ganha um inicial em torno de 30 mil, isto inicial.  Ganham ainda gratificação por responder como juíz eleitoral.  Cada zona eleitoral tem um juíz e um promotor, todos ganham sem fazer nada.  A maior parte deles nem comparece a zona eleitoral ou cartório eleitoral.  Mas a lei absurda obriga o cidadão a trabalhar de graça para a justiça eleitoral.  ABSURDO.  Não existe justiça, e nem liberdade de expressão neste país.  Quem fala tem direito de falar mas responde processo depois.  DEMOCRACIA MENTIROSA E SUJA.

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