São Paulo: filme queimado; por Wagner Iglesias

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Wagner Iglesias

Pesquisa Datafolha publicada nesta 2a. feira revela que a imagem dos paulistanos perante os demais brasileiros não anda lá muito boa, e piorou nos últimos dez anos. Hoje 39% dos entrevistados (todos de fora da cidade de São Paulo) concordam com a afirmação de que “os paulistanos se julgam melhores do que os outros brasileiros”. Há onze anos atrás, em 2003, a mesma pesquisa apontava apenas 30%. Também naquela época 48% dos entrevistados discordavam totalmente da afirmação de que “os outros brasileiros têm inveja dos paulistanos”. Hoje discordam totalmente daquela frase 54%. Ainda naquela ocasião 48% dos pesquisados achavam que São Paulo é a locomotiva da nação. Hoje esse número caiu para 43%.

Fato é que embora seja ainda o principal pólo econômico do país, acabou aquela imagem de que só São Paulo é que gera empregos e proporciona boa qualidade de vida às pessoas, com acesso a conforto e a bens materiais. Isso ficou no passado. Até os anos 1970 a “geopolítica” brasileira era meio bipolar, com São Paulo e Rio rivalizando entre si a liderança do país. Mas desde então a capital paulista passou a concentrar as sedes das multinacionais com operações no país, as sedes dos bancos e o próprio mercado financeiro, com a fusão das bolsas de SP e Rio. Essa dianteira de São Paulo aliás coincidiu com o esvaziamento da economia carioca, que vinha em passos lentos desde a criação de Brasília e aprofundou-se da década de 1970 em diante.

Mas se nos anos 1980 e 1990 São Paulo reinou sozinha, como pólo dinâmico da economia brasileira, a partir deste século nossa “geopolítica” nacional parece caminhar para uma multipolaridade. Novos centros econômicos, ainda que não tão grandes e fortes como São Paulo, vão aos poucos se consolidando. São lugares onde se geram negócios e empregos e onde é possível ter mais qualidade de vida que em São Paulo. Refiro-me, por exemplo, a cidades do Sul do país, como Florianópolis, Curitiba e do interior do Paraná. Ou mesmo a cidades do interior paulista, como Campinas, Jundiai e Ribeirão Preto. Ou ainda às capitais da fronteira do agronegócio, como Campo Grande, Goiânia e Cuiabá e às grandes cidades nordestinas como Fortaleza, Recife e Salvador. Todas elas, aliás, beneficiárias de mudanças significativas que nossa economia vem experimentando nos últimos anos.

E por falar em qualidade de vida, ela sempre foi muito ruim para a maioria dos paulistanos. Ou dos brasileiros que optaram por viver em São Paulo. Do “povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas” de que nos falava Caetano Veloso ainda na década de 1960, até hoje em dia, o que se observa é a queda generalizada da qualidade de vida em São Paulo. Com a vitória do nosso modelo de cidade, baseado no automóvel e na lógica do mercado imobiliário, São Paulo ficou ruim não só para o pobre, mas pra todo mundo. Uma cidade à beira do caos e da inviabilidade, infelizmente. São Paulo, aliás, paga um preço a mais nisso e na imagem que o restante do país faz dela: a cidade produz grande parte do jornalismo televisivo consumido Brasil afora. Que se pense naquela senhora que vive numa pequena cidade do interior de Minas ou naquele senhor que caminha no calçadão da Praia de Iracema, em Fortaleza, assistindo a esses programas de fim de tarde que mostram a todo o país os mega congestionamentos da Marginal Tietê ou as enchentes que, após meia hora de chuva, colocam a maior cidade do país em estado de atenção. São pessoas que provavelmente jamais sonharão em viver na capital paulista.

É importante ressaltar, por outro lado, que São Paulo é de longe o maior pólo de serviços de alta qualidade no país: capital gastronômica do mundo (ok, há controvérsias, e muitas), cidade que concentra os melhores hospitais, melhores laboratórios, melhores restaurantes, melhores teatros e cinemas. Tudo isso tem um pouco de verdade, mas a pergunta que fica é: afinal, quem frequenta esses melhores hospitais, melhores restaurantes, melhores teatros? Apenas uma parcela relativamente pequena dos paulistanos. E isso para não se falar do cinema, que é um capítulo a parte. Porque o cinema de arte em SP é consumido apenas pelo pessoal que circula no circuito Vila Madalena / Baixo Augusta. Já a massa de paulistanos que vai ao cinema assiste mesmo aos blackbusters da indústria norte-americana. Esses que passam em shopping center, e que são exibidos tanto em SP quanto em Manaus, Porto Alegre ou Aracaju. Ou seja, se na economia talvez já não sejamos mais a locomotiva da nação, tampouco a oferta diferenciada de serviços torna São Paulo assim tão superior a outras regiões do país.

Por fim, a arrogância dos paulistanos, a que se referem na pesquisa quase metade dos entrevistados, acabou tendo, em certa medida, uma reverberação na postura política de boa parte da cidade, especialmente na última eleição. São Paulo talvez tenha ficado presa ao tal passado de locomotiva da nação, algo já sem sentido num tempo em que outras regiões do país ganham dinamismo econômico e prosperam. Não a toa muita gente em São Paulo passou a dar recentemente demonstrações curiosas de apego a tempos em que a cidade e mesmo o estado eram o núcleo político da vida brasileira. Refiro-me a exemplos como a defesa do movimento anti-verguista de 1932 e do golpe militar de 1964. Talvez isto tenha relação com o fato de que São Paulo constituiu-se, nos últimos anos, como a principal fortaleza anti-petista do país. Ser anti-petista hoje, claro, passa por toda a indignação em relação às denúncias de corrupção envolvendo aquele partido. Mas passa muito também por ser contra o processo de modernização que o PT promoveu assim que chegou ao poder. E esse processo, ainda que timidamente, é um processo que distribui a riqueza tanto entre as classes sociais quanto entre as regiões do país. Natural que onde exista o maior contingente de classe média tradicional em nossa sociedade, formada décadas atrás, se erga o maior foco de apego ao passado e de resistência às mudanças.

A repulsa às transformações é tão forte que em São Paulo parcela expressiva da população se coloca contra a criação de ciclofaixas e faixas exclusivas de ônibus. Numa cidade onde a cultura do carro e das soluções privadas e individuais para os problemas coletivos é tão forte, um prefeito petista que adota medidas simples para melhorar o trânsito é odiado por seus opositores e elogiado por seus apoiadores como alguém que estaria a promover uma “virada civilizatória” (!!!). Qualquer grande metrópole do mundo desenvolvido possui ciclofaixas e faixas exclusivas de ônibus há décadas. A polêmica toda gerada em torno das medidas de Fernando Haddad nos dá uma ideia do nosso atraso. Não é a toa que os demais brasileiros olhem hoje para São Paulo já sem o encantamento de outros tempos.

Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

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  1. Se a pesquisa fosse feita

    Se a pesquisa fosse feita penas entre nós paulistas,  os resultados seriam muito piores.

    Aliviaram geral.

    Se bem que a pesquisa foi feita pelo datafolha. Aquele.

  2. Ser paulista

     São  Paulo, o estado, ficou  atrelado ao passado,  ao  extremo conservadorismo. Hoje,  já é idéia  comum, para mim, um paulista  nascido  em Santos,  emigrar. SP está se afundando na arrogancia dos que se acham “os melhores”, mas ao viajar por este País maravilhoso, descobrir oportunidades de carreira com possibilidades de desenvolvimento profissional muito superiores as que teria aqui, a idéia amadurece cada vez mais. Temos aqui um povo tacanho, que combate a corrupção em passeatas na Paulista, no MASP, mas é a mesma pessoa corrupta que, ao desembarcar no aeroporto de Congonhas “molha” a mão do organizador da fila do taxi para fura-la, como presenciei recentemente em uma volta de viagem, é o mesmo tacanho que passa sede e bebe esgoto tratado, mas continua escolhendo como gestor, quem os faz passar sede, beber esgoto e já ter ficado sem energia elétrica em 2001. Isso é o paulista comum. Não mudará. Talvez, quem quiser, que se mude de SP !

  3. Vivi em SP por décadas. Estava impossível continuar lá.

    Fiz uma mudança de rota. Acreditava que não me acostumaria, entretanto o que busco para as últimas décadas da minha vida eu já encontrava lá.

    Refiz objetivos, reavaliei comportamentos de pessoas etc. etc. e me mudei.

  4. queria entender

    pq os blogs só postam pesquisa negativa sobre sp, só postam notícia ruim do estado, quando falam de violência policial só usam notícias de sp; o que se passa??

    1. Será que é porque ?

      Será que é porque SP não tem mais jeito?

      Independentemente de governos melhores ou piores.

      Muito cimento embotou a alma da cidade.

  5. Para reelegerem o Alkimin,

    Para reelegerem o Alkimin, paulista e paulistanos provaram que tem algo de especial que se destaca do resto do povo brasileiro

    São especialmente burros.

    Povo igual não há.

  6. Moro no Sul, seguido vou a SP

    Moro no Sul, seguido vou a SP a trabalho e normalmente o pessoal enche o saco com piada de gaúcho gay. Mas, após ver a notícia dias atrás que 80% dos casamentos de pessoas do mesmo sexo ocorre aí, acho que nas próximas viagens irá diminuir sensivelmente a chateação.

  7. Opinião de um Gaúcho

    Conheci muitos paulistas aqui em Porto Alegre, a maioria vinha para trabalhar em escritórios regionais das matrizes de SP/Capital.

    A grande maioria é gente boa: dá carona; vai nos estádios de Inter e Grêmio – e torce junto com a gente; é parceria para tomar um chopp e falar de mulher, futebol, enfim.

    Mas há uma minoria que passou por aqui, extremamente arrogante, tais como: corinthianos (sem comentários); outros que faziam piada de gaúcho (aquelas bem ofensivas, pois quando a piada é boa, até gaúcho ri de piada de gaúcho); defendiam São Paulo como o suprasumo da civilidade brasileira (apesar de não terem água na torneira se quer pra escovar os dentes) e pior, re-elegem o governador que os faz beber água de “volume morto”, eufemismo para “água de esgoto”.

    Uma coisa que eu, como gaúcho, não entendo: paulista fala tanto em alternância de poder, mas como é que eles elegeram e vem re-elegendo governadores do mesmo partido (PSDB) há 24 anos??????

    1. “Mas há uma minoria que

      “Mas há uma minoria que passou por aqui, extremamente arrogante, tais como: corinthianos (sem comentários)” 

      Põe no DVD, filho.

    2. Conheço muitos gaúchos aqui

      Conheço muitos gaúchos aqui em S. Paulo (inclusive minha mãe, já que toda minha família é do RS). Ela veio trabalhar nos anos 60 porque sua região não lhe dava perspectivas de crescimento pessoal e profissional, além de ser uma região de intelectualidade tacanha – é a região ali de Alegrete e não mudou muito até hoje.

      A grande maioria é gente boa: não porque dá carona, nem porque vão torcer por A ou B no Morumbi ou Itaquerão, mas porque são agradáveis e reconhecem o valor de SP e dos paulistas (estes, assim como minha mãe, nunca mais volta, só a passeio).

      Mas há uma minoria, extremamente arrogante, tais como tradicionalistas que se acham a quintessência da folclorice da fronteira – só que é só folclore mesmo, a linguagem épica de culturas subletradas que tem nas simbologias o elemento dea firmação civilizacional, o que contraria o ideário propagado aos quatro cantos de que o RS é uma sociedade letrada, politizada, etc.

      Não poderia ser diferente, pois a literatura – um dos suportes espiriturais mais significativos de um lugar é insipiente nas terras de Bento Gonçalves. Com boa vontade há um Érico Veríssimo ou o óbvio Quintana. Nada Mais. Ah, sim, também há a representatividade proto-fascista de Vargas, da ABL, mas só que ele nunca escreveu nada que prestasse, até mesmo seu bilhete foi feito pelo ghost-writer.

      Paulo César Pereio disse certa vez que saiu do RS porque para os locais, ser ator era coisa de veado ou congêneres. Daí se tem uma ideia kda mentalidade reinante no estado referente a paradigmas culturais que se apoiem no letramento e fujam das simbologias folclóricas pasteurizadas.

      Uma coisa que eu, como paulista não entendo: como um estado tão superior (sic) tem a população que mais migra para outros estados, sendo que perdem apenas para os baianos neste quesito. Vide Santana do Livramento que tem sua população diminuída ano após ano, parecendo cidade do nordeste que vai sangrando até não poder mais. 

      Ao menos , longe da terra natal, tais gaúchos ficam distantes dos currais eleitorais dos pampas (sim crianças, há isto lá sim), da violência do consumo de drogas (os gaúchos são pioneiros na ”interiorização” da rota da droga, o que é algo recente no interior de SP) e de uma sociedade que por vezes é arrogante porque tem no componente pessoas loiras com sobrenome pomposo e que vieram trabalhar no estado para fugir pela sobrevivência.

       

  8. Toda generalização é

    Toda generalização é complicada. Acho que o está acontecendo é que a parcela mais conservadora da sociedade paulista está ganhando muito espaço na grande mídia e fazendo muito barulho. É aqui que os grandes meios de comunicação conservadores tem mais influência e o anti-petismo tem mais força. Às vezes também fico desanimado com este conservadorismo, mas também tem muita coisa boa acontecendo no estado. Nesta situação só quem perde são os paulistas.

  9. Isto explica a oposição ao

    Isto explica a oposição ao trem-bala. Bom, mas desde que seja em outros paises. Não no Brasil. Essas modernidades como um metro de verdade não fica bem.

  10. Opinião de um paulista.

    Eu sou paulista e isso tudo é verdade. Mas, infelizmente, quem predomina aqui é a “elite branca paulista” conservadora (atrasada). E o pior que tem gente nova nesse conservadorismo. Passa de pai para filho. Saudades do Cláudio Lembo.

  11. São Paulo é tão ruim que:
    1.É

    São Paulo é tão ruim que:

    1.É o Estado que mais atraiu migrantes de todos os Estados do Brasil que aqui vieram para trabalhar e grande parte deu erto, aqui constituiram suas familias, fizeram suas casas e educaram seus filhos.

    2.É o Estado onde 90% das emprsas estrangeiras localizam suas sedes (muitas vezes não suas fabricas, porque o custo de mão de obra é muito mais alto que em outros Estados).

    3.É o Estado onde brasileiros de todos os Estados vem fazer suas compras.

    Os americanos tem orgulho de Nova York, mas segundo essa pesquisa, muitos brasileiros tem raiva de SP, diz muito sobre

    o povo brasileiro não paulista.

    1. Seja mais racional, AA. Não

      Seja mais racional, AA. Não se trata de que “São Paulo é ruim”. O autor não fez um julgamento de valor da cidade, assim como se avalia se um filme é ruim ou bom. Fez uma análise do papel de São Paulo na dinâmica geopolítica e econômica do país. Pode-se discordar, mas não se defender como se tratasse de um ataque.

      E cá para nós, está dificil para o paulistano se fazer de vítima. O que esperavam que o nordestino, por exemplo, respondesse nessa pesquisa, após uma horda de reaças da terra da garoa terem proposto o extermínio dos que nasceram da Bahia para cima?

  12. É isso aê, vamos seguir

    É isso aê, vamos seguir falando mal, desprezando e tacando pedras em SP e na “classe média”.

    O resultado eleitoral dessa brilhante estratégia está sendo fantástico, não..?

    Lembrando que a classe média paulistana foi quem elegeu Erundina em 1989, em uma época em que os pobres votavam em peso no Maluf (aliás, Maluf antes era “nefasto”, nas palavras de Marta; hoje é “companheiro”)

    Lembrando ainda que em 2002 o pernambucano Lula venceu em SP, disputando com o paulistano Serra.

    Mudaram os paulistas, ou mudou o PT?

    O PT de hoje é assim tão diferente do odiado PSDB?

    O PT de ontem, aquele em que eu acreditava quando jovem, era o arauto da ética. O de hoje, justifica suas safadezas com “todo mundo faz, mas a gente foi pego”.

    O PT de ontem criticava as privatizações. O de hoje, anuncia que vai vender parte da Caixa, coisa que nem os tucanos ousaram fazer.

    O PT de ontem criticava o neoliberalismo; o de hoje, segue criticando (de maneira hipócrita), mas nomeia o Chicago boy Joaquim Levy para a Fazenda.

    Enfim, o PT acabou, é um partido igual aos outros, somente cegos, militontos fanáticos ou espertalhões são incapazes de enxergar.

     

     

  13. São Paulo:Filme queimado
    Não se pode generalizar, até porquê, acredito que hoje a população seja tão ‘mista’, fica difícil saber o percentual que não apenas está ‘com o filme queimado’, mas em breve vai conseguiro que tanto pediu na campanha eleitoral:dividir o Brasil. A mistura é tão forte, basta perguntar quantos genuinamente paulistanos, reelegeram Tiririca. Aqui no Ceará ele jamais venceria. Não por ser humorista, menos ainda pela falta de qualificação(tantos outros são), mas existem humoristas mais bem preparados e famosos do que ele. É uma pena não ter os dados para comprovar, mas em Fortaleza, atualmente existem tantos paulistanos, que se pode encontrá-los em ofícios com baixa remuneração. Enfim, excelente texto e independentemente de ideologia política, muitos paulistanos causaram vergonha alheia. Preconceito, racismo e discriminação não combinam com os ‘polidos’. Em tempo:Sou carioca, moro em Fortaleza, não dependo de benefícios do governo. Tenho graduação e não elegi Lula ou Dilma, mas defendo até o fim a reeleição da presidenta e acho uma total alienação seguir as mentes(dementes), que insistem em rejeitar o resultado. Só comprovam o quanto os brasileiros precisam evoluir! Se não bastasse expor a involução na Copa, agora estão fazendo ainda pior. E seria bom fazer um teste:Pedir para que os cearenses viessem, não apenas em férias, mas de vez para suas cidades. Queria saber se a Metrópole mais importante da América do Sul, iria funcionar?!

  14. O artigo discute de forma
    O artigo discute de forma critica e imparcial uma pesquisa de opinião feita pelo DATAFOLHA, da FOLHA DE SAO PAULO, apontando pontos positivos e negativos da cidade de São Paulo e tem gente que vem nos comentários falar de PT??? Serio??? Nassif, daqui a pouco a sessão de comentários do teu site vai ficar igual do UOL, globo etc, só com esses direitistas que falam do PT até em reportagem sobre futebol ou cinema. Esses caras só pensam no PT.

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