Sob controle da Boeing, destino da Embraer é o da FNM, por Luiz Carlos Lima

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Luiz Carlos Lima

Ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, a Embraer não foi a primeira incursão de grande envergadura no campo aeronáutico, feita pelo Brasil. Em 1942 o governo do presidente Getúlio Vargas, sob a inspiração do então coronel Guedes Muniz, criou a Fabrica Nacional de Motores – FNM (FeNeMê) em Xerém, distrito de Duque de Caxias no Rio de Janeiro. A idéia era produzir motores de aviação para viabilizar a nascente indústria aeronáutica que era obrigada a importar os motores e com a guerra prolongada tornara-se artigo raro e caro.

A aliança entre Vargas e Roosevelt permitiu a viabilização da fábrica, juntamente com a Companhia Siderúrgica Nacional em troca da instalação de uma base em Natal, no Rio Grande do Norte.
Os primeiros motores produzidos pela FNM foram uma versão dos motores radiais Curtiss-Wright R-975 e equiparam um avião Vultee em 1946. É importante lembrar que o Brasil contava à época com a fábrica de aviões em Lagoa Santa, Minas Gerais onde foram montados os T 6, a Fábrica do Galeão, no Rio de Janeiro, que produziu os bombardeios bimotores Fock-Wulf B 52 e uma industria privada, a Companhia Aeronáutica Paulista, que produziu os famosos Paulistinhas. Portanto, produzir motores era essencial para a capacidade do país se defender e garantir sua soberania, especialmente num cenário internacional como da segunda guerra mundial.

Findo o conflito, nosso aliado tem grande sobra de material de guerra inclusive motores de aviação. Por outro lado, Getúlio Vargas já havia caído e com ele sua política nacionalista. O novo governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, de inspiração liberal eleito em 1946, optou por abandonar o esforço em dominar a produção de motores de aviação e comprar a preços módicos o estoque norte-americano.

Morreu aí a FNM produtora de motores de aeronaves. Hoje os aviões produzidos no Brasil importam seus motores de fábricas inglesas ou norte-americanas.

Mas as primorosas instalações da FNM em Duque de Caxias não foram fechadas. Guedes Muniz iniciou a produção de bens de consumo, máquinas agrícolas e finalmente caminhões. Primeiro fez uma associação com a Isotta Fraschini e posteriormente com a Alfa Romeo para a produção de caminhões pesados no Brasil.

Aos poucos se tornou uma marca reconhecida em todos os cantos do país com caminhões adaptados às condições brasileiras e dominaram nossas estradas nas décadas de 1950 à 1970.

Além dos caminhões pesados, a fábrica produzia ônibus e em 1960 lançou um automóvel sedã bastante avançado, o FNM 2000 JK em homenagem ao presidente Juscelino Kubitschek. Era uma autêntica marca nacional – apelidada pelo povo de FeNeMê.

Apesar do fracasso inicial com a produção de motores aeronáuticos, por decisão governamental alinhada aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos, a FNM firmou-se como um símbolo da industrialização brasileira concebida no ciclo Vargas – com forte ação do Estado: Petrobras, Companhia Siderúrgica Nacional, FNM e Vale do Rio Doce.

Veio o golpe militar de 1964 e colocou uma pá de cal na marca brasileira de automóveis, caminhões e ônibus. Em 1968, em negociação secreta, o governo de Costa e Silva transferiu o controle da FNM para a italiana Alfa Romeo – até então parceira tecnológica da empresa. A marca desapareceu em uma década.
Nunca mais o Brasil conseguiu consolidar uma marca própria competitiva no ramo automobilístico, apesar do esforço de gente como João Gurgel, Agrale e das fábricas de esportivos e utilitários. Hoje o mercado brasileiro é dividido entre multinacionais de várias origens – norte americanas, suecas, alemãs, japonesas, francesas, coreanas, francesas, chinesas….

O Brasil detém uma das três grandes indústrias de aviões do ocidente, até agora, fruto de uma visão cuja origem é a velha política nacionalista de Getúlio Vargas, implantada com o Brigadeiro Montenegro criado do CTA e ITA que permitiu a constituição do grupo de trabalho que resultou na produção do Bandeirante e da Embraer.

Se vingar esse negócio teremos mais uma FNM.

Luiz Carlos de Lima
Professor, ex-secretário de educação de São José dos Campos

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

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  1. Altas Negociatas

    Nassif: tudo esta nos conformes. Para garantir a sustentabilidade do bando os atuais “mandatário” do Brasil rifam até a mãe. Ademais, aquela quadrilha PSDB/DEM/PPS+… já deu aval. Os da toga dão respaldo jurisprudencial. Os da lei só querem rosetar. E os do fuzil, agora que podem atirar impunemente em quem bem entender, tão nem ai.

    Se já negociamos Alcântara, as centrífugas, as usinas atômicas, a amazônia e o pré sal que mal tem, no pacote, vender a Embraer? É só mais um negócio. Os da FIESP estão vibrando, que ganharão uma migalhas. Os donos do quintal, aos poucos vão acupando seus lugares, desde 2016…

  2. Para os membros da casta

    Para os membros da casta governante que parasita o Brasil e seus cipaios, empresas são meras fábricas de lucros e como tais devem ser tratadas. E, se grupos e Estados estrangeiros se acotovelarem para arrematar empresas brasileiras na xepa em que o País foi convertido, tanto melhor. Para alguns mais desavergonhados, como os sardembergs da vida, ainda deveríamos sentir-nos “orgulhosos” por entregar-lhes um patrimônio público e privado construído ao longo de décadas – casos da Vale, Embratel,  Metal Leve, Embraco, TAM e muitas outras. Agora, a Embraer corre o risco de engordar a lista e, do outro lado, empobrecer o patrimônio nacional de grandes empresas símbolos da capacidade brasileira de enfrentar grandes desafios, cuja própria existência transmite a cidadãos comuns um sentimento positivo e patriótico de associação. Ah, claro, nada disso conta nos currículos dos “embiêi” e doutorados em Economia, que, com frequência, funcionam mais como centros de doutrinação e treinamento de cipaios travestidos de especialistas qualificados, incomparavelmente mais eficientes para a dominação do País do que um exército invasor.

    1. Falando de TAM
      Prezado Geraldo Lino,
      Vou comentar sobre a extinta TAM onde trabalhei por dois longos períodos.
      A TAM quase quebrou graças à falta de seriedade e responsabilidade de 2 presidências péssimas pós Cmte Rolim.
      A Embraer empresa que também trabalhei peca pela falta de eficiência e seriedade por parte de muitos gestores.
      Ainda falando de Embraer, o que dentro da Embraer é genuinamente brasileiro?
      Motor ? Freios? Asas? Aviônicos?
      TDP?

      1. Esta é fácil

        Dentro da Embraer é genuinamente brasileiro  o projeto. E de como agregar as partes da melhor forma possível!

        A TAM quase quebrou pois chamaram “homes de mercado (financeiro)” que não entendiam  patavina de aviação. O mesmo aconteceu lá fora quando a GM deixou de ser uma empresa de engenheiros…

        O Brasil retrocede célere aos anos 1910!

  3. sob….

    A industrialização nacionalista a partir da Hegemonia Paulista da 1.a República, foi abortada pelo golpe militar de Getulio Vargas. Depois percebendo sua grandiosidade, retornou com tais políticas. Nossa Esquerdopatia dando apoio a um Ditador, tenta distorcer a História. Ditador que assassinou Estudantes do Curso de Direito, desarmados, que exigiam cumprimento das Leis. Para Esquerdopatas uma tal ‘Elite”. Assim como o surgimento da Petrobrás, fruto desta política paulista e sua visão de industrialização e soberania. Fruto do combate incansável do paulista Monteiro Lobato. O fim da FNM foi dado com a destruição da industrialização brasileira dada por Juscelino Kubischeck. Um espetáculo de dinheiro emprestado e venda de ativos nacionais, com o surgimento de Brasilia, para logo depois ser cobrado a conta por Bancos Estrangeiros. Uma espécie de Privataria Tucana dos anos 50/60. Não à toa não fez nem o sucessor. E toda indústria nacional em poucos anos tornaram-se multinacionais. Salvo alguma coisa pelo Governo Militar, com estancou esta sangria, mantendo Petrobrás, Embraer, CSN e algumas outras. Se não revermos nossas Políticas e nosso passado, compreendendo a História sob a ótica nacionalista, ficaremos indefinidamente patinando neste atraso. 

    1. Você quer dar aulas de

      Você quer dar aulas de História?
      Muito bem, então comprove suas ideias..

      Os estudantes paulistas anti-Vargas eram ligados aos industriais?

      Que medidas Getúlio (entre 1930 e 1937) tomou contra a indústria paulista e brasileira?

      A Fiesp, criada por Roberto Simonsen, não era totalmente pró-Vargas?

      E, principalmente: que estatais JK privatizou? 

      JK não criou grandes estatais no setor elétrico?

  4. Venvindos ao passado

    Mais e mais o Brasil esta se tornando um mega produtor de commodities. 

    Orgulhosamente somos os melhores, os maiores, os mais produtivos, o celeiro do mundo. Empresas controladas por pelos gringos, é lógico. 

    Adeus, grandes empresas industriais no ramo de maquinas, autopeças, bens de consumo etc

    Adeus, grandes empresas de serviços de engenharia, etc

    Adeus, empresas mineradores nacionais etc

    O sistema bancario tambem pode muito bem ser controlado por holdings no exterior.

    Holanda, Irlanda estão lá para isso. Aliás tudo pode ser controlado do  exterior. Os advogados societarios sabem disso.

    Nem Governo, nem Congesso, nem Justiça, nem PGR se interessam pelo assunto. Não fica bem enfrentar essa questão.

    E a sociedade civi? Ora, não é hora de pensar nisso, afinal é NATAL. 

    Benvido ao passado!!!

     

  5. Tem de ser insolente para exportar

    A Embraer é, até agora, a prova da condição para o Brasil se tornar um grande exportador de produtos industrializados: pela ação de empresas com comando nacional, brasileiro, e não estrangeiro.

    A lógica desse sistema é lúcida e cristalina e tem um dos pontos mais evidentes na indústria automobilística.

    Alemães, estadunidenses, franceses, italianos, suecos, japoneses, coreanos e agora chineses criaram suas próprias indústrias automobilísticas. A princípio para abastecer, claro, o mercado local.

    Obtida excelência tecnológica comprovada na concorrência interna, essas marcas começaram a exportar. Para isso criaram toda uma estrutura voltada à venda no exterior (departamento de marketing, pesquisa das características dos mercados estrangeiros, produção de versões adaptadas ao exterior etc.).

    Com o tempo, implantaram montadoras em países estrangeiros, mas que são totalmente subordinadas ao comando da matriz. As muitas montadoras de automóveis estrangeiras instaladas no Brasil jamais montarão uma estrutura agressiva para vender seus produtos nos mercados que realmente valem a pena – EUA e Europa.

    Porque os mercados estadunidense e europeu já são atendidos pelas matrizes ou por subsidiárias próprias. Às montadoras instaladas no Brasil, cabe explorar o mercado interno e, quando muito, atender alguns dos nossos vizinhos sul-americanos.

    Igualmente, a criação de um modelo de automóvel inteiramente no Brasil é algo raro e esporádico, dado que cabe à matriz produzir projetos, que as subsidiárias apenas reproduzem com leves adaptações (as brasileiras adaptando sempre para pior). 

    Para piorar, apesar do Brasil ser há anos um dos 5 ou 6 maiores mercados de automóveis do mundo, um fator fortemente ideológico vigente no chamado “Primeiro Mundo” insiste em ver – e tratar – os brasileiros como consumidores de segunda classe, os quais devem aguardar anos até que os novos modelos de automóveis sejam lançados aqui.

    Uma incoerência que escancara a irracionalidade real de um “mercado” que se quer friamente objetivo.

    Esse verdadeiro deboche frente ao bilionário mercado brasileiro só acabaria com a criação no Brasil de uma “Samba Motores”, uma montadora 100% nacionall que passasse a produzir automóveis made in Brazil, buscando sempre a excelência máxima.

    Para não perder mercado para a “Samba”, as montadoras multinacionais passariam a paparicar os brasileiros. Não duvido que muitos automóveis gringos teriam lançamento mundial em São Paulo, estando nas lojas brasileiras no dia seguinte.

    E apenas com a “Samba” teríamos chance de exportar automóveis, dado que ela poderia criar uma agressiva estrutura de conquista de mercados no exterior, peitando a Volks na Alemanha, a Renault na França, a Ford nos EUA etc., sem medo nem dó da concorrência.

    Alguns brasileiros de mer…a diriam que isso é delírio meu, que não temos “condição” de nada disso. O que é absurdamente falso, claro.

    Nessas seis décadas de montadoras instaladas no país, formamos gerações de engenheiros capazes de projetar muita coisa boa, que nunca tiveram chance de voar alto, mas ganharam experiência.

    Se há um país (desde os anos 1970) com capacidade de criar uma montadora nacional de automóveis, é o Brasil (o único grande consumidor sem uma marca própria).

    E se tudo isso não bastassse, temos a prova maior e mais inesperada: a Embraer.

    Fosse uma subsidiária de uma empresa estrangeira, a Embraer seria uma coadjuvante da estratégia a serviço da matriz e do país-matriz.

    Mas como empresa de controle 100% nacional, a Embraer pôde ser insolente, projetando aeronaves de alta excelência, premeditadamente voltadas a morder (forte) os mercados dos EUA e da Europa. E conseguiu.

    Apenas o controle local permite essa insolência. E sem essa insolência, não se exporta com volume e constância. 

    Sem indústrias nacionais, a exportação só ocorre em condições excepcionais, como uma moeda local muito depreciada, salários baixos, impostos baixos, respeito ao meio ambiente limitado etc.

    Não é questão de nacionalismo bravateiro. É pura lógica.

    Salvemos a Embraer.

  6. O que ninguém tá querendo
    O que ninguém tá querendo enxergar é que do outro lado existe um acordo airbus/bombardier que pode minar o mercado da Embraer.
    Hoje países europeus compram Embraer, quando a Airbus começar a vender o concorrente da Embraer na Europa as empresas vão comprar Airbus.
    Se essa fusão não ocorrer, tem grandes chances de que em 10/15 anos a Embraer feche as portas.
    Boa parte da Embraer já é de estrangeiros, então tem que se olhar a longo prazo e parar com esse discurso nacionalista.

  7. A Embraer vai acabar de qualquer forma
    O que ninguém tá querendo enxergar é que do outro lado existe um acordo airbus/bombardier que pode minar o mercado da Embraer.
    Hoje países europeus compram Embraer, quando a Airbus começar a vender o concorrente da Embraer na Europa as empresas vão comprar Airbus.
    Se essa fusão não ocorrer, tem grandes chances de que em 10/15 anos a Embraer feche as portas.
    Boa parte da Embraer já é de estrangeiros, então tem que se olhar a longo prazo e parar com esse discurso nacionalista.

    1. As pessoas têm uma enorme

      As pessoas têm uma enorme dificuldade de entender a diferença entre investidor e controlador.

      A Embraer tem como proprietários vários investidores estrangeiros. Mas quem controla são brasileiros.

      O que se discute agora é o controle passar para a Boeing.

      Controle significa independência na tomada das decisões estratégicas, significa agir a partir de seu próprio ponto de vista e não do ponto de vista de terceiros (no caso, estrangeiros).

      Os brasileiros que controlam a Embraer podem associá-la à Boeing (dado que ambas atuam em setores diferentes não concorrentes, mas complementares), esta seria a nova fase do mercado aeronáutico (direcionada pelo que fez a Bombardier, associando-se à Airbus vendendo à empresa europeia APENAS O PROJETO C-SERIES e não a empresa Bombardier, que continua canadense). 

      Mas os brasileiros não podem perder o controle da Embraer.

      Para seguir o exemplo da Bombardier, a Embraer deveria vender à Boeing o projeto E2, mas como o E2 está pronto (começa a operar em 2018) e é já um sucesso, é mais conveniente uma associação em termos menos drásticos com a empresa ianque.

  8. Outro ponto de vista
    A embraer é uma excelente empresa e cem mostrando seu valor nos últimos anos. Porém é impossível competir com alguem apoiado pela airbus como é o caso da bombardier. Acho que sem uma parceria com a boeing a embraer pode definhar.
    Isso pensando sem papo nacionalista, pois a embraer monta e desenvolve algo aki e só. Toda a aviônica e motores sao importados, pois o Brasil nao possui industrias de alta tecnologia e cada dia mais a embraer abre bases fora daqui (nos estados unidos, china e portugal pot exemplo).
    Infelizmente o país nao tem maturidade para criar algo exclusivamente aqui, os bons engenheiros nao são valorizados e as pequenas empresas de tecnologia enfrentam falta de financiamento e burocracia extrema para funcionar aqui. Infelizmente a mentalidade do nosso país é de ser eterno fornecedor de comodities.

  9. O querosene é nosso. SQN.

    Quando se ideologiza uma decisão de negócios, o resultado é geralmente trágico.

     

    A Airbus se fundiu recentemente à Bombardier, e o novo CSeries parece que vem com tudo, agora com a força do gigante por trás.

     

    A Embraer ainda está fragilizada por causa dos erros cometidos nas negociações com países estrangeiros, e a SEC está em cima.

     

    Por mais que todos preferíssemos uma Embraer “puro-sangue tupiniquim”, perder essa oportunidade provavelmente significará uma triste decadência da empresa. 

     

    O próprio Ozires Silva vê com bons olhos a fusão, e a opinião dele vale – aham – um pouco mais do que a de alguém completamente fora do ramo e com formação em Sociologia – importante área de estudos, mas não devemos ir além das sandálias.

     

    Mantendo-se a marca intacta, negociando-se o grau de autonomia no desenvolvimento dos projetos e  acertando-se outras miudezas, é um negócio da China. 

     

    Do Brasil, aliás, justamente para que daqui a uns anos não percamos mais isso para a China.

    1. A Bombardier não se fundiu à

      A Bombardier não se fundiu à Airbus. 

      A Bombardier havia criado uma empresa independente apenas para projetar e produzir o C-Series (sem envolver os Learjet, o Dash, os CRJ etc.). Essa empresa é a C-Series Aircraft Limited Partnership – CSALP (na qual o governo canadense tinha 38%).

      Em outubro de 2017 a Bombardier vendeu 50,01% da CSALP à Airbus. Apenas isso.

      A Airbus assumiu o controle do C-Series, apenas dessa nova família de jatos regionais, não da Bombardier.

  10. Golpe militar
    Lamentável que o comentarista desta matéria ainda está limitado para a brutal diferença entre “golpe militar” e uma necessária “intervenção militar”. Em tempo:FFAA não existem para governar, sua missão é defender o país de agressão externa ou intervir internamente quando as instituições estiverem oferecendo risco para a paz social. Intervir sem pedir para ninguém, botar ordem no galinheiro pelo tempo necessário, devolvendo aos civis em eleições diretas e livres para mais uma vez a sociedade levar este RICO país a ser uma locomotiva do comboio mundial e nunca ser apenas um vagão dele.

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