Sobre impostos, racismo e um conselho de minha avó

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Sobre impostos, racismo e um conselho de minha avó (comentário à entrevista de Fernanda Lima)

Publicado em 29/11/2013 em seu blog Recordar, Repetir e Elaborar

Como a essa altura todo mundo já sabe, a FIFA escolheu a apresentadora branca Fernanda Lima para ser mestre de cerimônias de um evento, no lugar da atriz negra Camila Pitanga. Essa escolha, que gerou acusações de racismo à entidade, foi tema de uma entrevista dada por Fernanda hoje.

Nela, a apresentadora disse não ter nada a ver com isso e procurou distanciar-se da polêmica sobre racismo dizendo coisas como “só porque eu sou branquinha?” e “pago meus impostos”.

Esta não é uma discussão sobre impostos nem muito menos sobre a situação fiscal de Fernanda Lima: é uma discussão sobre racismo.

Mas, já que ela tocou no assunto “impostos”, eu gostaria de fazer um breve desvio de rota antes de passar ao que realmente interessa.

Não sei como é em outros países, mas para mim está claro que nós brasileiros temos muito o que aprender sobre impostos, o que eles representam e significam.

Em primeiro lugar, precisamos aprender que “pagar impostos” não equivale a rezar um Pai Nosso e duas Ave Marias: não isenta de todo pecado e não livra de todo mal. Para a obtenção de benefícios espirituais, existe o pagamento do dízimo. Imposto é outra coisa.

Precisamos aprender também que pagar impostos não faz de ninguém uma pessoa moralmente imaculada. Pagar impostos é uma obrigação da vida em sociedade. Não é algo para se ter orgulho. Ao pagar seus impostos, você simplesmente não está cometendo o crime de sonegação fiscal – assim como, ao não matar ninguém, você apenas não está cometendo o crime de homicídio. Ninguém sai por aí batendo no peito e dizendo “nunca matei ninguém, hein!”, como se isso merecesse algum parabéns. Em compensação, estufamos o peito para dizer “pago meus impostos”, como se a não-sonegação de impostos fosse indicativa de força de caráter ou de uma alma superior.

Por fim, precisamos aprender que “pago meus impostos” não é argumento para nada. Vale lembrar que Descartes não disse “pago meus impostos, logo existo” nem Hamlet afirmou que “pagar ou não impostos, eis a questão”.  Podemos estabelecer como regra o seguinte: o pagamento ou não-pagamento de impostos não se coloca como argumento em discussões nas quais nosso contador não está interessado. O pagamento de impostos, afinal, é não apenas uma obrigação como também um fato banal e corriqueiro da vida, assim como lavar a louça e escovar os dentes. Usar o argumento “pago meus impostos” em uma discussão sobre racismo faz tanto sentido quanto usar o argumento “escovo os dentes todo dia” em uma discussão sobre políticas de redistribuição de renda.

E, já que não faz nenhum sentido mesmo, vamos logo ao que interessa.

***

Minha avó costuma me dar um conselho-conceito dentro do qual se encaixam inúmeras coisas:

“Filhinha, faz tudo direitinho!”

Sempre gostei desse conselho justamente pela generalidade da fórmula: as coisas a serem feitas direitinho eram todas aquelas que meu superego assim determinasse.

(Por exemplo, é preciso pagar os impostos direitinho.)

Eu costumava pensar que fazer tudo direitinho seria suficiente – fazer as coisas direitinho era o que a vida exigia de mim.

Fazendo tudo direitinho, pensava eu, tudo ficaria bem.

Depois da leitura de certo livro, porém, passei a questionar o conselho de minha avó.

***

Em É Isto Um Homem?, Primo Levi conta como sobreviveu à sua estadia em um campo de concentração na Alemanha nazista.

Comecei a ler o livro imaginando que os momentos mais aterrorizantes seriam as descrições de execuções em câmaras de gás. Mas, como costuma acontecer em toda experiência de leitura digna desse nome, minha expectativa foi subvertida: o que mais me impressionou não foram os momentos em que pessoas eram mandadas explicitamente, diretamente para a morte, por assim dizer.

O que mais me chocou foi a descrição das pessoas que morriam no campo por doença e/ou exaustão, após quatro ou cinco meses de trabalho forçado – sem que fosse necessário enviá-las para o gás.

Para morrer no campo, você não precisava ter feito nada de errado: pelo contrário, bastavafazer tudo direitinho.

Se você fizesse tudo direitinho, isto é, se seguisse estritamente as regras impostas pelos alemães – comendo exatamente a ração de comida que lhe era destinada (em vez de roubar algum alimento a mais) e trabalhando com afinco todos os dias (em vez de enganar seu superior e se poupar) – você morreria em poucos meses. Os alemães criaram aquelas regras justamente para que seu correto cumprimento levasse à morte. Assim, bastava que os prisioneiros fizessem tudo direitinho – coisa que a imensa maioria fazia – para que morressem dentro de pouco tempo.

Sobreviveram apenas aqueles que conseguiram, em alguma medida, burlar o sistema.

***

Calma, pessoal: eu não vou dizer que o mundo é governado por uma conspiração de nazistas malvados e que vamos todos morrer em cinco meses se continuarmos pagando impostos e escovando os dentes.

O que eu vou dizer é coisa muito pior – coisa que eu gostaria que pessoas brancas como eu se dispussem a ouvir e pensar a respeito.

Ao fazer tudo direitinho, sem mover um dedo para infligir qualquer mal a quem quer que seja, nós brancos somos beneficiários silenciosos de um sistema opressor que nos precede e, apesar de que não o queiramos, nos define.

***

Quando eu era criança, trabalhava em minha casa uma empregada doméstica negra que tinha uma filha mais ou menos da minha idade.

Eu nunca fiz nada de mau para a filha da minha empregada. Assim como Fernanda Lima (e digo isso sem nenhuma ironia), eu sou uma fofa. Nem o rabo do gato eu puxava.

Só que a filha da empregada doméstica, negra e pobre, estudando numa escola de má qualidade e tendo que trabalhar também como empregada doméstica a partir dos 16 anos para complementar a renda da família, teve uma péssima formação escolar.

Enquanto isso, eu, a filha da professora de francês, branca e de classe média, estudando numa escola pra lá de razoável e trabalhando a partir dos 15 anos como professora de inglês apenas para ter uma experiência bacana e ganhar um dinheirinho só meu, tive uma formação escolar bastante boa.

Acho que ninguém estranhará se eu disser que a filha negra da empregada doméstica foi uma concorrente a menos para a filha branca da professora de francês no vestibular da USP.

***

Em termos bem concretos, a negritude e a pobreza dela e de tantas outras meninas e meninos me beneficiaram enormemente – e isso apesar de eu nunca ter feito nenhuma maldade para nenhum deles.

Eu sempre fiz tudo direitinho, afinal.

O problema é que “fazer tudo direitinho”, no nosso mundo, é exatamente o que o mundo exige para o mundo permanecer exatamente do jeito que está.

Se continuarmos fazendo tudo direitinho, escovando os dentes, pagando impostos, aceitando convites da FIFA e passando no vestibular, passaremos os próximos duzentos anos sem que as futuras Camilas Pitangas sejam alçadas ao posto de estrelas internacionais – e, o que é muito mais grave, sem que as futuras filhas de empregadas domésticas consigam estudar em boas universidades.

***

Claro que Fernanda Lima recebeu o convite da FIFA em função de seu próprio trabalho, esforço e mérito. Ninguém lhe está negando essa conquista. Da mesma forma, eu também passei no vestibular por trabalho, esforço e mérito meu.

O que não dá para desconsiderar sem uma boa dose de hipocrisia é o seguinte:

Nesse processo de sermos eleitas pela FIFA e pela FUVEST, tanto ela como eu recebemos umabela ajudinha.

Essa ~bela ajudinha~ nos foi dada pelo racismo estrutural da sociedade brasileira, que eliminou centenas e milhares de possíveis concorrentes nossas sem que precisássemos, nem Fernanda nem eu, movermos uma palha para isso.

É um sistema perfeito: a gente apresenta o evento da FIFA, estuda na USP e ainda paga de boazinha (afinal – repito – nunca fizemos mal a ninguém!).

***

Ao dizer que paga impostos, Fernanda Lima tentou se esquivar do assunto racismo.

Não posso dizer que não a entendo. Quando o assunto é racismo, nós brancos geralmente preferimos falar sobre impostos, sobre pobreza, sobre o julgamento do mensalão e sobre a morte da bezerra – tudo para não tocar no assunto tão incômodo com o qual morremos de medo de lidar. (Aliás, eu fiz exatamente isso, exatamente neste texto.)

Sem nunca tê-lo ouvido antes, Fernanda Lima mostrou ter compreendido bem a essência do conselho de minha avó. Sua entrevista poderia ser resumida assim:

“Pago meus impostos, sou uma cidadã, e agora querem me envolver em treta de racismo?Como assim, se fiz tudo direitinho?

Acontece que, no nosso mundo, uma pessoa branca que faz tudo direitinho é uma pessoa que não se descola da sua posição de opressora.

Minha avó que me perdoe, mas é preciso fazer tudo ao contrário.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

27 Comentários

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  1. Cara Camila,
    Voce tocou no

    Cara Camila,

    Voce tocou no ponto chave. Trabalhei com um cidadao a quem muito admirei e ele dizia: a quem somente anda na linha o trem pega.

  2. Vai no ponto G

    Beleza de texto da Camila Pavanelli. Foi nessa linha de argumentação que, depois de ouvir tantos argumentos contra e a favor das cotas, que me tornei defensor convicto da necessidade das mesmas.

  3. Os caloteiros tem todos os direitos garantidos

    A Vale deve uns 35 bilhões em impostos, A Globo deve seus bilhões, o Itaú uns 18 bilhões, a Natura também, só para citar alguns caloteiros que apoiam o Eduardo Camprilles e Marina Silva, o calote ultrapassa 1 trilhão de reais, e os caloteiros não tiveram seus direitos afetados, portanto conversa prá boi dormir essa coisa de que “pago meus impostos”, os gays também pagam  e não tem seus direitos garantidos, não podem ir e vir livremente pq podem ser espancados por sua orientação sexual, negros são revistados pela polícia de forma abusiva, enfim…

  4. Direto no coração

    Belo texto, perfeito. Parabéns! Obrigado pelo texto.

    Nós que somos brancos, ao fazer tudo direitinho, continuamos dentro da redoma de vidro. E digo que é dificil sair dele.

    Nosso comportamento tende para a zona de conforto.

  5. Ela não perguntou “o que

    Ela não perguntou “o que tenho a ver com isso” referindo-se ao racismo. Estão forçando uma interpretação, para dar nisto. Para dar “ibope”. Foi dado à ela a chance de dizer sua opinião sobre a questão do racismo?
    “Na verdade, eu venho trabalhando com a Fifa já há alguns anos. E fui chamada para esse trabalho há mais de seis meses. Mas a gente não fala essas coisas, né? Acompanhei esse bochicho todo que saiu na imprensa. Mas eu sou funcionária, uma comunicadora. Fui convocada e como tal aceitei e vou fazer o meu trabalho. O que eu tenho a ver com isso? Só porque eu sou branquinha?” 
    “Os anônimos agora ganharam voz, qualquer coisa que eles falam botam no vento e os outros vão inventando. O jornalismo perde credibilidade, né? Os jornalistas não estão indo mais na fonte. Eu fiz jornalismo e me lembro dessa aula: vá à fonte, não pegue de uma outra fonte. Isso se perdeu. Todo mundo acredita no tal jornalista, só que ele inventa. E aí?” completou Fernanda Lima

    Este sim, um texto que toca no ponto, de um ponto de vista REAL!

    https://jornalggn.com.br/blog/vania/shopping-vitoria-corpos-negros-no-lugar-errado

  6. A escandalização do nada

    A escandalização do nada.

    Camila Pitanga, (a própria), já declarou que nunca foi convidada pela Fifa p/ o tal evento.

    Ou seja, esse fato nunca existiu.

    A partir daí tudo o que foi dito é pura ficção.

    Não que não exista racismo no Brasil, o texto nesse sentido é muito bom e verdadeiro.

    Mas não foi o caso agora.

  7. Veja o que disse a Camila, carinha:

    Que tal ler as palavras da própria Camila Pitanga, rapaz?

    “Por mais que eu insista em reafirmar as minhas raízes negras, as pessoas sempre acham o contrário. […] É algo bastante incômodo e tão terrível quanto o mais puro preconceito. […] Já me acostumei a ser parada nas ruas por pessoas que estranham o fato de a minha pele ser clara, meus traços finos e meu cabelo liso. Perguntam por que insisto em dizer que sou negra, sendo “tão bonitinha”. É um absurdo. […] Já fiquei muito triste com esse tipo de atitude, mas hoje encaro com mais naturalidade. Não liguei, por exemplo, para os comentários que escutei depois de ter sido capa da revista Raça Brasil. Alguns fãs escreveram e me disseram que não entendiam o fato de eu ter sido entrevistada por uma publicação dirigida para os negros. Repito: eu sou negra (VEJA, 1998) .

    1. O rapazzz, se ela é negra eu

      O rapazzz, se ela é negra eu sou daltônico!!!!!!

      Coloca ela do lado do Lazaro e veja que é o negro!! Negra é a Tais Araújo!!!!

      E não me venha com esse dicursinho hipócrita dela!!!!!

      A minha cor de pele é a mesma dela, meus amigos me chamam de negão, pretinho, etc….de brincadeira……mas no máximo sou um mameluco!!!!!

      E ela tbm!!!!!

      O resto é historinha pra aparecer na mídia e pagar uma de minoria!!!!!

      1. Walter White

        Carinha, na minha família, todo mundo se considera negro, mas, nem de longe, temos todos o mesmo tom de pele. Pelo jeito, você ainda não percebeu que ser negro (ser preto é outra coisa) é um estado de espírito. Sobre a grande, imensa, incomensurável, interestelar Camila Pitanga, morrerei ficando com a opinião dela sobre ela e não com a sua. De qualquer maneira, como está faltando Walter White na sua vida, posto aqui o linque para a texto sobre ele na Wikipedia (calma, estou falando do Walter White verdadeiro, o da NAACP, não o do “Breaking Bad”).

        http://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Francis_White

  8. Racismo e nepotismo

    Não estou por dentro do assunto para dizer o que foi verdade e não foi verdade. Mas supondo que sim, Camila Pitanga tenha sido rejeitada em favor de Fernanda Lima o que mais me impressiona não é o racismo. É a própria incompetência da seleção da FIFA. Como comparar Camila, grande atriz, que está engajada em projetos e ação social, etc, com Fernanda Lima, uma “VJ” (???!!!)  de segunda categoria de uma emissora alienada e falida como MTV??

    Racismos a parte a FIFA só provou o que sempre venho falando: a arrogância deste “elitizinha” brasileira só é superada pela sua própria burrice incomensurável!!

  9. O assunto é importante

    Não sei o que se passou na escolha. Mas veio a público o debate e isso importa muito. É um assunto que nos cabe tratar, sim.

    Quanto à Fifa, vejam esta:

    Fifa concorre ao prêmio de pior organização do mundo no ano da Copa, no link:

    http://epocanegocios.globo.com/Essa-E-Nossa/noticia/2013/11/fifa-concorre-ao-premio-de-pior-organizacao-do-mundo-no-ano-da-copa.html

    Quanto ao racismo:

    Tenho forte suspeita de que a maioria dos brancos não sabe do que se trata. Talvez pensem que é algo que acontece eventualmente, na mesma medida em que a mídia divulga algo. Ou tem relação com discriminações pontuais que podem ocorrer. Digo que não é nada disso.

    Sugiro o vídeo de uma professora que colocou pessoas de olhos azuis em situações de exclusão por pouco tempo. Vejam o que resultou:

    Jane Elliott, Olhos Azuis.

    http://www.youtube.com/watch?v=N-1EPNmYKiI

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=N-1EPNmYKiI align:center]

    Pavanelli, nossos avós que nos perdoem, concordo contigo.

  10. Pois é, alguns do PT tentaram

    Pois é, alguns do PT tentaram mexer no que está bem posto na sociedade brasileira. Estão pagando um preço e tanto por tentarem fazer alguma coisa ao contrário. 

    A vida não costuma  ser fácil para quem quiser fazer alguma coisa ao contrário. Joaquim Barbosa aprendeu essa lógica rapidinho.

  11. O belo texto de Camila quase

    O belo texto de Camila quase tocou no âmago da questão , quando muito bem mostra a crueldade de nossa sociedade , so que na questão dos impostos ela poderia ter ido mais fundo , ou seja , questionar o que nosso governo faz com todo este dinheiro recolhido , quase 40% sobre tudo que consumimos .

     AS escolas pública poderiam ser melhor assistidas , para nivelar com a particupares , as cotas para as universidades federais serem estimuladas e o saneamento que repreesenta saúde ser levado a sério ,pois nossos índices tanto em IDH e IDE são os piores do mundo .

    Então esta dívida que a sociedade tem com os menos agraciado pela vida , podem perfeitamente serem resgatadas com mais educação de qualidade e saúde para todos e que vários Sirios e Libaneses sejam construidos Brasil afora e que todos sejam tratados com atenção e generosidade e não apenas a elite de olhos azuis. 

    1. Realmente, poderia ir mais

      Realmente, poderia ir mais fundo.

      Poderia lembrar que os mais pobres pagam mais impostos.

      Poderia lembrar também que os mais ricos pagam menos por causa de uma legislação injusta, criada exatamente por eles, que são os que mais choram, e porque sonegam mais.

      Poderia lembrar também que do bolo arrecadado com impostos, em 2012, por exemplo, R$ 752.942.168.288,00, quase metade, foram para pagar o “cartão de crédito”, em vez de irem pra saúde, educação, transporte, etc.

      Todos entenderiam. Só os negacionistas que não

  12. Já que o texto fala tanto em

    Já que o texto fala tanto em “fazer tudo direitinho”, gostaria de lembrar aqui, que a mesma frase – fazer todo direitinho – foi proferida pelo ex presidente Lula, por ocasião das denuncias  .

     

  13. Fraco, fazer tudo direitinho
    Fraco, fazer tudo direitinho no caso da fernanda lima seria mandar a fifa catar coquinho e zé fini!

    Acho fraco demais esses textos que tentam diminuir o pessoal que está “no bem bom” ao invés de levantar as minorias, se queremos lutar por igualdade devemos não nos sentir culpados e querer sentir na pele o que a minoria sente e sim trazer quem sofre com racismo, machismo, homofobia, etc para nossos lados

  14. Opa, impostos? A Fernandinha

    Opa, impostos? A Fernandinha não sabe que isso é assunto proibido na Globo? E tem mais, ela não deixa de ser “sonegadora’ por tabela. Recebe um belo salário em parte porque seu patrão nao paga imposto.

    Tem uma parte minha aí nos seu dinheirinho, “dona branquinha”

  15. Camila só é negra porque se

    Camila só é negra porque se assumiu filha de Antonio Pitanga e não enteada, logo se você é filho de negro, negro és.

    Pergunto:  Camila  seria considerada branca, se a mesma se diz filha de Antonio Pitanga?   

    Para ser empregada da globo, Camila precisou da ajuda de Antonio Pitanga, não ficaria bem Camila renegar a cor e a raça de seu “pai”.  

    1. É favor mostrar onde você viu

      É favor mostrar onde você viu que a grande, imensa, incomensurável, interestelar, galática, universal Camila Pitanga é enteada do pai dela. Filha de Antônio Luiz Sampaio (Pitanga é apenas seu sobrenome artístico, percebeu? Ou preciso desenhar?) e de Vera Manhães, nossa deusa se chama Camila Manhães Sampaio, assim como seu irmão, também ator, se chama Antonio Rocco Manhães Sampaio.

      Quanto a ela entrar na globo com ajuda do pai, talvez seja verdade, mas, ao contrário de tantos que já fizeram o mesmo e desapareceram, não haverá no mundo nepotismo ue garanta o seguinte currículo, onde brilhará, para além da eternidade, a fabulosa Bebel de “Paraíso tropical”:

      Televisão

      Ano

      Título

      Papel

      Notas

      1993

      Sex Appeal

      Vilma

       

      Fera Ferida

      Teresinha Fronteira

       

      1995

      A Próxima Vítima

      Patrícia Noronha

       

      1996

      Malhação

      Alex

       

      1998

      Pecado Capital

      Ritinha

       

      1999

      Você Decide

       

      episódio “Transas de Família: Parte 1”

      2000

      Brava Gente

      Elisa

      episódio: “Meia Encarnada Dura de Sangue”

      A Invenção do Brasil

      Catarina Paraguaçu

       

      2001

      Porto dos Milagres

      Esmeralda

       

      2002

      Pastores da Noite

      Marialva

       

      A Grande Família

      Marina

      episódio: “A Enorme Família”

      A Grande Família

      Marina

      episódio: “Ô Velho Gostoso”

      2003

      Mulheres Apaixonadas

      Luciana Rodrigues Ribeiro Alves

       

      A Grande Família

      Marina

      episódio: “Como Rechear um Peru”

      2004

      Quem Vai Ficar com Mário?

      Diana

       

      2005

      Belíssima

      Mônica Santana

       

      2007

      Paraíso Tropical

      Francisbel dos Santos Batista (Bebel)

       

      2008

      Faça Sua História

      Cherry Davis

      episódio: “Super-Mamãe Suzete”

      Faça Sua História

      Cherry Davis

      episódio: “A Estrela do Irajá”

      Som Brasil

      Apresentadora

       

      2009

      Cama de Gato

      Rosenilde Pereira (Rose)

       

      2010

      A Grande Familia

      Marina

       

      2011

      Insensato Coração

      Carol

       

      A Grande Família

      Kelly

      18

      2012

      Lado a Lado

      Isabel

      19

       

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