Táxi, o fim, por Alexandre Coslei

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Foto do ObaOba –  fragmento modificado

Táxi, o fim

por Alexandre Coslei

Não devemos evitar a verdade e a verdade é que as lideranças dos taxistas falharam, perderam a guerra para o grande capital de corporações como o Uber. Alegam que conquistaram uma vitória com a garantia de que as prefeituras poderão regulamentar o serviço, mas a regulamentação que ficou permitida às prefeituras é mínima, sequer garante a segurança do usuário. Foi a primeira vitória da ideia de Estado mínimo. A partir de agora, teremos um serviço que transporta pessoas e que estará quase isento a fiscalizações e controle urbano. Só no Rio de Janeiro já são mais de 100 mil carros particulares a serviço dos aplicativos, fazendo o mesmo serviço dos táxis, sem regra alguma. Sabemos que isso sempre acaba mal, mas será preciso explodir o mal para que venham a rediscutir o assunto. O Brasil é o país movido pelas tragédias.

O que restará de mais substancial da luta dos taxistas será concretização de candidaturas políticas que se engajaram em defesa da classe. Se isso não ocorrer por mero oportunismo, pode ser um dos poucos resultados positivos do embate.

Dizer que o Senado e a Câmara dos Deputados optaram por uma decisão equilibrada, não cedendo à pressão de grupos de interesse, é a sublimação do cinismo. O presidente do Uber esteve pessoalmente no Brasil para exercer pressão, conseguiu uma inusitada reunião com o Ministro da Fazenda e mesmo os nossos representantes da esquerda se curvaram aos interesses da multinacional americana.

Sendo a verdade um fardo inevitável, é inevitável prever que o serviço de táxi está condenado a deixar de existir a médio prazo. Foi descaracterizado em favor do lucro de empresas privadas. Os aplicativos comemoram enquanto muitos motoristas de táxi já estão abandonando a profissão. Desde 2015, a Globo pautou seus jornalistas numa campanha obsessiva contra os taxistas, foram colunas semanais, usando os nomes de destaque do jornal e da TV, para difamar, generalizar e destruir completamente a reputação dos profissionais da praça. Por sua vez, o Judiciário neoliberal concedeu liminares em que privilegiavam um serviço sem regulamentação. Desprezaram o fato do taxista possuir uma profissão reconhecida por lei, desprezaram a própria Lei de Mobilidade Urbana. O objetivo maior se resumiu em atender aos interesses das multinacionais que gerem os aplicativos.

O táxi, antes uma profissão digna, se transforma em fonte de renda alternativa, em bico. O taxista, que antes sustentava sua família, agora mal sustenta o próprio carro. Fizeram de um serviço com regras e controle, que visavam o ordenamento urbano, um palco para a pirataria predatória que não melhora nada para o usuário e piora a qualidade de vida nas cidades. A independência e a impertinência dos taxistas incomodavam a Globo, incomodavam pessoas que acham que a prestação de serviço deve ser tratada como um tipo de servilismo adestrado, incomodavam empresas que não aceitam que o lucro do trabalho seja exclusivo da pessoa física.

Até segunda ordem, até o dia da tragédia anunciada, não teremos mais um segmento de transporte individual, teremos uma modalidade do caos.

Poderíamos compartilhar bravatas, gritar palavras de ordem, mas, no momento, só restou uma sentença para os táxis: o fim.

Alexandre Coslei é jornalista

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

33 Comentários

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  1. Romantismo sobre os Taxistas
    A visão sobre os taxistas é romântica. Não é o Uber que vai levar o taxi a ruína.
    Aliás, o Taxi apenas vai se adaptar.Não vai ruir.
    Essa situação aconteceu pelas mazelas do próprio sistema. Ponto de taxi como um bem, permissões vitalícias e hereditárias, serviço ruim, caro, que escolhe destino,etc.
    Eu mesmo raramente utilizava taxi, às vezes pela empresa ou em viagem. Preferia usar meu carro.
    Com o Uber, passei a deixar mais o carro em casa.
    Não troquei o Uber pelo taxi.
    O Uber como ideia é ótimo.
    Claro que nada é perfeito, como a questão dos 25%, de ser uma empresa não brasileira, etc.
    O movimento dos taxistas deveria é fazer uma reflexão crítica, isso sim.

  2. Regulamentação de Uber
    Sou leitor assíduo por aqui e quero registrar minha total discordância aqui.
    Eu como povo sou totalmente a favor sim da regulamentação do Uber e similares.
    Motivos abaixo:
    Táxi nunca me deu garantia de segurança;
    Táxistas, quase na sua totalidade são péssimos no atendimento, tem carros horríveis, não ligam ar condicionado, nem tratam os usuários com decência;
    Táxistas são desonestos e raramente seguem sugestões dos usuários;
    Existe uma máfia ridícula com pontos de táxi, alvarás e outros problemas no Brasil, muitos donos de ponto sublocam seus pontos e outras coisas do tipo;

    Dito isso, ao invés de barrar a entrada de opções melhores, que atendam melhor usuários como eu, a luta deve ser pra manter esse lucro aqui, distribuir melhor os lucros aos motoristas, subsidiando através de impostos políticas para amparar essa nova classe. Parem de hipocrisia, sou usuário usar que diário desses serviços e sei bem o bem que esses aplicativos trouxeram para a minha vida e de meus amigos.

    1. Como esses trolls pagos mentem!

      Pego táxi todo dia, mais de uma vez por dia. Houve sim casos de mau serviço, mas em menos de 1% dos casos. Táxis sao obrigados a ter seguro para passageiros, o que nao acontece para os carros de aplicativos. Para pegar táxis nao é necessário usar celulares inteligentes na rua, o que é perigoso. O dinheiro pago aos taxistas fica no Brasil, e nao nas maos de uma multinacional. E o principal: taxistas cobram pelo taxímetro, o preço é regulado. Hoje o preço do Uber em geral é mais barato (mas nao em hora de rush…). Se os táxis desaparecerem, quem controlará o preço das corridas serao as próprias companhias que lucram com o serviço. É a raposa tomando conta do galinheiro. 

  3. Táxi….

    A cabeça esquerdopata está em parafuso. Não consegue enxergar um Brasil sem licenças, alvarás, fiscais, burocracia,  a parte da hiena. Quero dizer do leão. Irão continuar com este discurso? Os Aplicativos vieram substituir, em parte,  “a maravilhosa” rede e serviço de Transporte Público via ônibus. Este serviço bom, limpo, pontual, barato. Que revelado, o que todo usuário sabe, 80% do valor da tarifa para sustentar o feudo que garante o monopólio. Não é mesmo Gilmar, Barata, Lavouras, Dória? Quantos anos tem a Redemocracia? E a Constituição Cidadã que defenderia a Sociedade? Só que Aplicativo, agora com dinheiro internacional. A Covardia do Anão Diplomático fica escrachada. A Periferia já havia tentado a liberdade com Lotações. Serviços mais rápidos, mais vazios, mais baratos. Então a mão pesada do Estado (não é mesmo Gilmar? Dória? Ou alguém na função de Prefeito à época?) veio com Multas, Fiscalizações, Prisões, Retenção de Veículos, Burocracia, Criminalização do Trabalho, … E se nada dava certo, vinham assaltos, assassinatos, “crime organizado” fazendo o serviço para o Estado. É muito fácil bater em Brasileiro. Vai reclamar para quem? Gilmar Mendes? Você acha que ele defenderá os interesses Baratas ou do Cidadão? Agora, dinheiro internacional?!! Os filhos e família da nossa Elite Pública e Politica moram,  estudam ou tem cidadania na Europa ou EUA….A conversa muda de patamar. O que interessa nesta história é que Concorrência, Liberdade, Transparência deveriam ser direitos oferecidos ao Povo Brasileiro. E não resultado da covardia do Anão Diplomático. Mas igualmente com a briga entre as esquerdas e Temer, pelo sucesso ou não, das invasões às favelas cariocas. O que interessa o Povo? O Brasil é de muito fácil explicação. GGN é Didático.     

  4. Que o poder econômico coloca

    Que o poder econômico coloca seus tentáculos em tudo não é novidade. Que num Estado moderno, que não é nosso caso,  toda atividade deve ser regulada é um imperativo. Mas falta explicar porque uma corrida de taxi é muito mais cara que do Uber; que no Uber você sabe quanto vai pagar seja qual for o itinirário; que o Uber você chama de sua casa e rapidamente ele estará em sua porta; que no Uber não se usa dinheiro “vivo”; que a vaga para taxi sempre foi “regulada” pelo “sindicato”, não sei como anda hoje com a crise mas até pouco tempo era uma luva em torno de 500 mil no aeroporto de São Paulo. E, apenas uma observação, válida para São Paulo, não tenho idéia em outras cidades, por que o taxista paulistano, de classe média baixa, trabalhadora,  vota em qualquer candidato que possa derrotar o PT, sempre ?  Parece-me que os próprios taxistas ajudaram na decretação do próprio fim.

    1. A Uber não sabe e não quer saber o preço do combustível! O combustível aumentou 30% e a Uber nem reajustou seu valor. Sabe por quê?
      Porque ela não tem carro e não tem custo operacional. Ela introduzir esses custos no coitado do motorista. Lambança no coitado do motorista! Eles estão cada vez mais mendigando nas ruas das cidades. Pergunte aos motoristas se estão satisfeitos?

  5. bem observado

    É  verdade que os taxistas merecem as criticas que lhes são feitas, com algumas exceções..

    Carros nem sempre seguros, confortaveis e seguros. Mau humor historico. Corridas caras, que a maioria só usava quando obsolutamente necessario. Eu idem.

    Porém o Uber não é a solução (e não estou a falar dos aplicativos em si, mas a relação de trabalho). 

    Para as pessoas que conheço e trabalham para o Uber é apenas um quebra-galho, para quem precisa de um extra, disfarçar o desemprego etc.

    Mais uma vez muito poucos vão ganhar e o resto vai trablhar de graça!!!. 

    O consumir vai ter a ilusão que está ganhando, mas é só ilusão. 

     

  6. Caro Coslei,
    Os taxistas

    Caro Coslei,

    Os taxistas perderam essa batalha há muito mais tempo. Na verdade, foram derrotados antes mesmo do surgimento do Uber. 

    Foram derrotados quando tinha que aguardar 1 hora e meia por um taxi sexta à noite. Foram derrotados quando, após um voo de uma hora, esperei duas horas e meia por um taxi disponível em um aeroporto de capital do Brasil. Foram derrotados quando diversos taxistas se recusaram a me transportar de uma rodoviária ao saber que meu destino era muito perto.

    Cada vez que o taxista lutava pela não concessão de novas licenças, era derrotado. 

    O sonho do taxista é fazer uma corrida por dia que seja suficiente para sua expectativa de ganhos.

     

  7. Interessante esta parte: “Deste 2015, a Globo pautou seus…

    Interessante esta parte: “Desde 2015, a Globo pausou seus…

    … jornalistas numa campanha obsessiva contra os taxistas, foram colunas semanais, usando os nomes de destaque do jornal e da TV, para difamar, generalizar e destruir completamente a reputação dos profissionais da praça.”

    Desde 2015, esta categoria profissional colaborou tanto com o golpe, como uma das maiores e significativas retransmissoras da Globo, em particular da CBN. Ora, ora, ora, senhores patos.

    1. Mesmo se isso fosse verdade, E DAÍ?

      Para começar, é óbvio que nao é verdade que uma categoria inteira vota sempre do mesmo modo. Mas, mesmo se fosse verdade, agora a sobrevivência de um serviço público deve depender da posiçao política dos prestadores? Céus, é o fim da picada isso. E vc pretende que isso é uma posiçao de esquerda? Nao difame a esquerda, ou o PT, eles nao sao antidemocráticos!

      1. Quem falou em categoria “inteira” foi Você

        Quem falou em categoria “inteira” foi Você

        Eu falei em “categoria profissional” e faz parte do senso comum a noção de que “toda regra tem exceção”, o quê, por isso mesmo, não precisa ser repetido a cada comentário, até para não ser repetitivo e insuportável.

        Agora, se pertence à categoria profissional e se sentiu ofendida, só posso dizer que, pelo conjunto das suas intervenções, considero Você, com certeza, uma das “exceções” a que me refiro acima. Portanto – não golpista, progressista e de esquerda, como Você é – não precisava ficar nessa sofrência toda nem tomar as dores de uma categora profissional “inteira”.

        1. Nao foi a categoria inteira, nem sei se a maioria dela

          E ao essencial do meu comentário vc nao respondeu. Entao é assim, se pessoas votam contra o que vc acha certo entao que se ferrem? Acha isso democrático?

          Ah e nao, nao pertenço à categoria. Nao defendo posiçoes só de acordo com meus interesses. Nem só de acordo com minhas posiçoes políticas. O que é injusto é injusto, mesmo se me favorece e prejudica meus opositores.

          1. Como conseguiu arrancar tanta coisa do meu comentário?

            Como conseguiu arrancar tanta coisa do meu comentário?

            Como é que Você conseguiu arrancar tanta coisa do meu comentário, que se resumiu a um parágrafo (o outro é mera transcrição do artigo)? Relembrando, foi só isso que escrevi: “Desde 2015, esta categoria profissional colaborou tanto com o golpe, como uma das maiores e significativas retransmissoras da Globo, em particular da CBN. Ora, ora, ora, senhores patos”. 

            Como pode Você agora responder com esta coisa: “E ao essencial do meu comentário vc nao respondeu. Entao é assim, se pessoas votam contra o que vc acha certo entao que se ferrem? Acha isso democrático?”?. 

            Ora, eu falei que a categoria, em grande medida, apoiou o golpe. Não disse nada sobre terem votado assim ou assado. E Você diz agora que isso foi o essencial do seu comentário. E quer que eu fale sobre isto, uai.

            Por último: eu sei, pois acompanho seus (quase sempre) bons comentários há anos, que Você (quase com absoluta certeza) não é taxista. Estava só zoando com a menção. Assim como estava ironizando da reclamação dos taxistas no artigo, e, contrariamente ao que Você “extraiu” do meu comentário, eu também concordo que estão sacaneando a categoria.

            Comentários podem ser sérios, não tão sérios, bem humorados, mau humorados etc. Quase sempre, uma leitura leve e não preconceituosa ajuda a revelar a natureza dos mesmos, o que facilita eventuais diálogos resultantes.

            Saudações, minha cara Anarquista Lúcida

          2. Por que elas estao implícitas nele… Aliás, nem tao implícitas

            “Desde 2015, esta categoria profissional colaborou tanto com o golpe, como uma das maiores e significativas retransmissoras da Globo, em particular da CBN. Ora, ora, ora, senhores patos.”

            O que isso tem a ver com o tema do tópico? O que está acontecendo com os taxistas é injusto para com eles e prejudicial aos passageiros (que nem sempre se dao conta disso). Isso NAO TEM NADA A VER com a posiçao política dos taxistas, pqp.

          3. Bem, com Mãe Dinah eu nunca discuti

            Bem, com Mãe Dinah eu nunca discuti

            E você deve ter seguidores bem fiéis, não? Não é todo mundo que recebe 5 estrelas em comentários feitos 2 semanas depois da publicação da matéria (de 5 de março), que ninguém mais está lendo, exceto nós (por conta de notificações) e, pelo jeito, os seus seguidores. E tenho certeza que Você não se daria 5 estrelas, não é mesmo?

  8. A depender da esquerda, não

    A depender da esquerda, não teríamos instalado luz elétrica nas ruas, para preservar o emprego do acendedor de lampiões.

    1. Enfoque errado…

      Já ouviu falar no programa Luz Para Todos, bocó?

      Se vc tivesse noção da quantidade de ideias, invenções, melhorias e iniciativas da Humanidade originadas na Esquerda não exporia a sua ignorância tão levianamente. E se soubesse das vezes que a Direita apropiou-se delas, menos ainda.

      Quer apenas mais um exemplo atual? A Transposição do San Francisco…

      Exploração do trabalho pura, simples e selvagem, só pela exploração, até vc é contra no seu ramo, ou não? Até pq no futuro pode´se votar contra vc.

      1. TRansposição Sao FRancisco

         

         

         

        TRansposicao do Sao Francisco é demanda nordestina desde a década de 60 … nada tem haver com esqierda, Justica seja feita: Sarney defendia já antes da formação do PT

         

        Vá estudar!

         

  9. O maior problema dos taxistas são eles mesmos…

    A situação dos taxistas é ruim graças a eles mesmos. Ao invés de acompanharem a modernidade, mudar seu atendimento, aproveitaram a garantia de reserva de mercado que tiveram durante anos e permaneceram prestando um péssimo serviço. Pior, apoiaram o modelo de concessão de placa que impedia a expansão do serviço, fazendo com que o usuário fosse obrigado a pagar caro pra usar carros sujos, sem ar-condicionado e com motoristas grosseiros. Aqui em Brasília antes do Uber era mais fácil achar ouro em pó na rua do que conseguir um táxi no horário de pico. Quando chovia, então, você podia se preparar pra ir a pé mesmo…

    Aí veio o outro lado do capitalismo, contrário ao monopólio, chamado “concorrência” (algo desconhecido dos taxistas) e eles perceberam que não tem condições de competir se houver igualdade entre eles e Uber. E aí, ao invés de melhorar seus serviços resolveram melar o Uber. Perderam. Ainda bem! Ah, antes de tentar derrotar criando uma lei para proteger sua acomodação, os taxistas usaram e abusaram da violência. Aqui em Brasília, além de quebrar carros do Uber e ameaçar passageiros do aplicativo, chegaram ao cúmulo de cercar um Uber que havia saído do aeroporto e forçaram os passageiros a passar para um táxi. Verdadeiras bestas-feras.

    Estive em férias em João Pessoa recentemente. Só usei Uber e fui muito bem atendido – de resto como em qualquer outro lugar que já usei o serviço, pois os motoristas são treinados para bem atender e dependem de nossa avaliação pra continuar usando a plataforma. A única vez em que peguei um táxi, pois estava muito perto do local onde eu estava e eu tinha pressa, o taxista estava com a camisa aberta até o umbigo, não ligou o ar-condicionado (economiza pra ele e ferra o cliente, olha que visão de negócio!), dirigiu feito um louco suicida, escarrou pela janela, chamou diversos palavrões no trânsito, tudo isso com a cara mais medonha de mau humor que ele podia arranjar. Fez a melhor propaganda que o Uber podia ter!

    Em Buenos Aires o Uber salvou a pele dos turistas, que eram obrigados a providenciar dinheiro trocadinho pra pegar um táxi, se não quisessem receber uma cédula falsa de troco. O golpe é tão comum que virou tema de um dos episódios da série Capitais do Delito, episódio 4 da 1ª temporada.

    Enquanto os taxistas continuarem agindo como agem hoje, o Uber terá futuro!

    1. Taxi
      CONSELHO DE MEDICINA REGULAMENTOU APLICATIVOS, MAS NA DE TAXISTA TEVE TRAIÇÃO.
      Conselho Federal de Medicina estipulou regras para empresas de aplicativos que oferecem consulta médica em domicílio. Os médicos cadastrados agora são obrigados a comprovar a especialidade, as empresas têm de guardar os prontuários dos clientes e não podem fazer propaganda do preço das consultas.

      As regras determinam, por exemplo, que o serviço tenha um Diretor Técnico-Médico para administrar a relação do aplicativo com a sociedade e com os profissionais. Os médicos têm que comprovar sua especialidade. O aplicativo precisa guardar um prontuário de cada paciente e não pode divulgar notas ou comentários sobre os atendimentos, nem usar os preços para fazer propaganda. O motivo é evitar a equiparação do exercício da medicina ao comércio.

      “A gente entende que quando começa uma guerra de preços, isso termina com a Medicina parecendo um mercado,” argumenta o médico, que foi relator do processo de regulamentação.

      Observou que não houve nenhum médico defendendo a legalização do charlatão que é o marginal exercendo ilicitamente a profissão?

      Na profissão de taxista no Brasil foi totalmente diferente e inversamente oposto. Os falsos líderes de taxistas traidores da profissão espalhados pelo país induziram a maioria defender a legalização dos motoristas, marginais com liminares judiciais, para prestar o mesmo serviço da profissão de taxista no Brasil através do PL 5.587/16, absurdo legislativo, inconstitucional e traição aos trabalhadores lícitos ou legalizados pela lei federal 12.468/11.

      Ainda há tempo de salvar a profissão de taxista e precisamos reunir os trabalhadores que amam a profissão sem os falsos líderes de taxistas e sem os ativistas deles.

      Projeto da Ordem dos Taxistas do Brasil, publicado no YouTube, resolve todos os problemas na profissão de taxista no país.

  10. Taxista e taxi.
    CONSELHO DE MEDICINA REGULAMENTOU APLICATIVOS, MAS NA DE TAXISTA TEVE TRAIÇÃO.
    Conselho Federal de Medicina estipulou regras para empresas de aplicativos que oferecem consulta médica em domicílio. Os médicos cadastrados agora são obrigados a comprovar a especialidade, as empresas têm de guardar os prontuários dos clientes e não podem fazer propaganda do preço das consultas.

    As regras determinam, por exemplo, que o serviço tenha um Diretor Técnico-Médico para administrar a relação do aplicativo com a sociedade e com os profissionais. Os médicos têm que comprovar sua especialidade. O aplicativo precisa guardar um prontuário de cada paciente e não pode divulgar notas ou comentários sobre os atendimentos, nem usar os preços para fazer propaganda. O motivo é evitar a equiparação do exercício da medicina ao comércio.

    “A gente entende que quando começa uma guerra de preços, isso termina com a Medicina parecendo um mercado,” argumenta o médico, que foi relator do processo de regulamentação.

    Observou que não houve nenhum médico defendendo a legalização do charlatão que é o marginal exercendo ilicitamente a profissão?

    Na profissão de taxista no Brasil foi totalmente diferente e inversamente oposto. Os falsos líderes de taxistas traidores da profissão espalhados pelo país induziram a maioria defender a legalização dos motoristas, marginais com liminares judiciais, para prestar o mesmo serviço da profissão de taxista no Brasil através do PL 5.587/16, absurdo legislativo, inconstitucional e traição aos trabalhadores lícitos ou legalizados pela lei federal 12.468/11.

    Ainda há tempo de salvar a profissão de taxista e precisamos reunir os trabalhadores que amam a profissão sem os falsos líderes de taxistas e sem os ativistas deles.

    Projeto da Ordem dos Taxistas do Brasil, publicado no YouTube, resolve todos os problemas na profissão de taxista no país.

  11. Outro dia no carnaval a minha

    Outro dia no carnaval a minha filha foi pegar um Uber que cobrou 90 reais por uma corrida que normalmente pagaria 20. Parece que tem um esquema aí de oferta e procura para dar os preços. Quero ver quando eles começarem a ter o monopólio do mercado, está muito claro isso, serão eles no lugar dos taxistas. É como quando privatizaram a telefonia, prometeram mundos e fundos e hoje temos serviços caros e de péssima qualidade. Esperem pra ver.

    PS: Nunca gostei de taxistas.

    1. outro dia…..

      O Taxista é o Trabalhador Brasileiro. Trabalha muito, ganha muito pouco. E é explorado por todo lado. Mas para aqueles que estão preocupados com Exploração pelos Aplicativos, Direitos Trabalhistas e Condições de Trabalho, deveriam ter visto esta situação quanto aos Taxistas, independentemente dos Aplicativos. Principlamnete em SP, onde a maioria trabalha com Táxis de Frotas. Se existe uma ‘rapinagem’ do Poder Público com taxas, alvarás e fiscais, criando dificuldades para vender facilidades, quanto mais com a máfia que são as Frotas de Táxi. Por que não se revoltaram com os Táxis dos Aeroportos? E a quadrilha que é o controle deste Serviços? Mas sabemos, o Povo Brasileiro na figura do Trabalhador Taxista pouco importa. Importa é o controle ditatorial deste feudo. E a luta incansável por manter este cabresto. Ainda mais quando contestado pelo Capitalismo Libertário. “Conheceis a Verdade. E a Verdade Vos Libertará”.    

    1. Incrível o que a corrupção

      Incrível o que a corrupção não faz …os taxistas terão que arrumar outra profissão porque uma empresa particular que não tem uma licença roubou uma categoria inteira ….Absurdo o país  ridículo que vivemos !

      É claro que isso nunca vai dar certo vão entupir as cidades de carros e acabar com a mobilidade urbana e os ganhos dos motoristas de uber !

  12. taxi x uber

    o serviço poderia dar emprega pra 100 mil micro-empresarios, que pagariam INSS sobre um minimo (nem isso a Uber aceita), resumindo, quem ganha são só os empresarios, no brasil é tudo assim, o intermediario que ganha, quem trabalha é escravizado pelo poder economico, veja se a Paulista e Parmalat, quere tocar uma fazenda, até assistencia media explara os medicos, isso no Brasil não é novidade nenhuma, a Uber caga na cabeça do Governo, com apoio de 100% da população

    se o governo optar:

    vamos dar pra voces, 20 milhões de passageiros em S.Paulo, pra vcs explorarem o serviço, só que aceitamos a taxa maxima de comissão em 10% por corrida, sabe o que a Uber e população vão falar, que onde o governo poe a mão estraga, entao o coitado do motorista tem que pagar 25% de bruto. 

    sendo que o carro custa uma fortuna, combustivel caro, seguro altissimo, INSS fora de cogitação para os coitados, é por conta e risco , sai 1 entram 20….

  13. O que significa Uber?
    Um Besta Explorado Rodando. Quando uma mafia entra no mercado chutando a porta, defecando na cabeça de nossas lideranças, pode monopolizar qualquer setor econômico do país e ditarem as normas. O Brasil foi vendido só esqueceram de avisar ao povo.

  14. So acho que tem espaco para todos taxistas não precisam arrumar outro emprego é so virar uber , sou uber e se não fosse a uber não teria como sustentar minha família,mais o grande problema de muitos dos brasileiros é que não gostam de trabalhar querem tudo fácil, quer dinheiro fácil vai ser político.

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