Tem algum homem honesto aí?

Se fôssemos eleger um tema, sobre o qual pudéssemos tecer alguns comentários positivos e comoventes, que abarcam toda a coletividade, e que foi capítulo na imprensa nacional nos últimos quinze anos, e que não fossem políticas de esmolas por parte do governo federal, e cuja iniciativa não tivesse convergido ou descambado para a corrupção e roubalheira, qual seria este tema?

Nem mesmo o futebol e o carnaval são categorias que merecem destaques, tamanha é a degradação de ambos. Seja pela falta de espetáculo, ou pela sagração da violência das torcidas, no caso da primeira; seja pela dependência e pelo vínculo da segunda ao“Establishment” nacional e internacional que visa transformar esse país numa ilha do Havaí em dia de festa ou numa praia caribenha. Ou como disse Olavo de Carvalho transforma-lo “num socialismo meia-bomba”. Isso sem falar de ligações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo escolas de samba. 

No século V, oitenta anos aproximadamente depois de Sócrates ser uma voz de incômodo à sociedade ateniense, um filósofo, pouco conhecido entre nós, chamado Diógenes de Sinope, perambulava pelas ruas de Atenas procurando homens que pudessem ser dignos, primeiro de si próprios, depois da sociedade. Seus alvos eram aqueles que representavam a política ateniense. Diz-se que Diógenes andava pelas ruas carregando uma lamparina, mesmo em dia claro, em tom jocoso e de cinismo, procurando algum homem honesto. Ele gritava bem alto: tem algum homem honesto aí? Você viu algum homem honesto aí? E, embora a busca fosse diária e constante, conta-se que ele não encontrava o que procurava. Estava em falta já naqueles dias.

Indo contra a lógica do sentido do olfato, mas pedindo licença poética para o seu uso arbitrário: o Brasil fede de norte a sul. O último recinto, no qual deveria prevalecer a ética e a razoabilidade acabou de ruir na quinzena passada. O natural da expectativa humana é esperar que os bons exemplos sigam o fluxo de cima para baixo, não de baixo para cima. É contraproducente. Daí Jesus de Nazaré ter admoestado aos fariseus: “E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá”. (Lc 12:48). Estamos abandonados em um barco à deriva. Estamos pior do que Diógenes. Ele gritava na rua e às multidões. Gritamos nós à quem? 

O problema do Brasil não é tanto o econômico, mas o cultural ou o moral. Digo cultural e moral, e não ético, porque a moral de um povo é construída no curso da sua história, e a ética será reflexo dessa cultura, desse costume. Acostumamos com a nossa moral e com a nossa falta de ética. No Brasil o edifício da moral foi desmantelado para a construção de uma falsa moral que tenta encerrar-se em figuras políticas e em bandeiras de agremiações político-partidárias. Portanto, querem nos fazer crer que o amoral deve ser a ordem do dia e que devamos nos acostumar com essa política rasteira – rendendo-lhes honras. E isso não é situação que nasce com o governo Lula, contudo, é notável que de lá para cá esse fisiologismo raso tem se agravado, o que torna nossa situação debilmente crônica. O nivelamento está baixando mais ainda.

Em 2004, numa palestra dada à OAB de São Paulo, Olavo de Carvalho afirmou que o Brasil não chegaria a 2010 como um país independente. Ele estava errado? Evidente que não. Agora digo eu: o Brasil não chegará a 2020 como um país soberano, com um povo bem instruído e com as desigualdades diminuídas, enquanto não trocar o projeto de dominação político-partidário pelo projeto de país soberano, rico e sem corrupção. A formatação desse projeto implica o distanciamento dos países de viés socialista ou bolivarianos, porque esses são contraditórios desde a concepção. Vale dizer: estamos a falar de distanciamento político-ideológico, não econômico. Um posicionamento não tem nada a ver com o outro.

A cooptação e a corrupção dão as cartas para o aumento da agremiação. Velhas táticas de favorecimentos. A corrupção é um termo genérico. Estamos falando de crimes em espécie, tipificados no Código Penal, como “Emprego irregular de verbas ou rendas públicas“ – art. 315; “Prevaricação” – art. 319; “Condescendência criminosa” – art. 320; “Peculato” – art. 312 e 313; “Excesso de exação” – art. 316 § 1º; “Corrupção passiva” – art. 317, dentre outros. O preço da corrupção no Brasil chega a R$ 69 bilhões de reais por ano. Contíguos ao Brasil, países bolivarianos, africanos, alguns da Ásia Central, do Leste da Ásia e do Oriente Médio lideram o ranking da corrupção no mundo. Historicamente onde a democracia é pouco consolidada, ou a impunidade é a regra do jogo.

Redação

10 Comentários

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  1. achei que devia parar de ler

    achei que devia parar de ler   no “politica de esmolas por parte do governo federal”.

    afinal de contas, esta nao é a linha deste espaco. Insisti e nao entendi , ou melhor, nao entendi dentro da premissa de suscitar o contraditorio pois o que me deu foi preguica de ler textos rasos com “ricos” argumentos como “bolivarianos”.

    por fim, meu amor  ao contraditorio nao é suficiente para opinar propriamente sobre o post. Fico somente na duvida se o mesmo vai ser relevante pois , acredito, a maioria dos leitores daqui nao estao neste discurso maniqueista. 

  2. “No Brasil o edifício da

    “No Brasil o edifício da moral foi desmantelado para a construção de uma falsa moral que tenta encerrar-se em figuras políticas e em bandeiras de agremiações político-partidárias.”

     

      Grande ingenuidade do autor. O trecho que pincei mostra que o Mauro Pitanga parte, talvez inconscientemente, de um falso pressuposto, a de que o edifício moral foi “desmantelado”. Oras, de qual edifício moral estamos falando? Do escravocrata, que até ontem achava normal “pagar” um empregado doméstico com “comida e moradia”? Do construído pelo desrespeito sistemático pelo patrimônio público (grilagens, depredação, privatização para amigo$)? Do que considerava “do jogo” derrubar todo um sistema político por causa de quem está no poder?

      A moral nacional é construída pelos nacionais e por nenhum isoladamente, mas mais pelos que mais podem. O argumento-canalha padrão, a esse respeito, é o “mas todo mundo faz!”. Ainda que parecesse algo presunçoso, eu preferiria que o autor, além de procurar um homem honesto, apontasse a si mesmo como um.

      De outra forma, existirá o ser humano honesto 100%? Me vêm a mente os corruptos japoneses que fazem haraquiri, os quais se envergonham não por roubar, mas por terem o roubo descoberto. É desonestidade furar um farol vermelho, por exemplo? Qual a “linha vermelha” de cada um? Talvez, ainda, fosse o caso não de procurar um homem honesto, mas um coerente.

      Dito isso, dificilmente é de se considerar Olavo de Carvalho referência para o que quer que seja, dadas suas análises completamente enviesadas. Ademais, essa história de dizer em 2004 que “em 2010” o Brasil não seria independente é de um absurdo de dar dó. Oras, cai com gosto no mito do “passado dourado”. SE for assim, quando fomos independentes, em 1800? Em 1850? em 1940? Em 1998? Parte da questão é se dar valor e agir de acordo, sendo incrível que, ainda hoje, os que mais se “revoltam” contra nossas mazelas sejam costumeiramente os mais rápidos em endeusar tudo o que vem de fora, pondo-se orgulhosa e hipocritamente à parte na eterna construção da nação da qual participam.

    1. Vago extremamente vago.

      Vago extremamente vago. Confuso, extremamente confuso, inculto extremamente inculto, tendencioso extremamente tendencioso.

      Não posso discordar de nosso problema moral, mas a moral é uma construção social, ela é uma corruptela de uma sociedade. Portando, entendendo uma sociedade que sempre teve como base, parametros legais confusos, ou devidamente e cuidadosamente trabalhado para atender aqueles que tem dinheiro para pagar, logo olhando para uma plataforma politica que sempre se baseou neste modelo(dinheiro), como isto pode prestar? mas é bom evitar o tom profético. E enxergar virtude em nosso passado como sociedade, é provar sua mal formação. Ética, esta é biológica e me obriga a lutar para salvar minha pele, é ético me defender sempre, ainda que minhas atitudes sejam totalmente de um paranóia, biologicamente eu posso não ter culpa de ser paranoia, mas nem por isto devo deixar que me sacrifiquem. é ético me deffender sempre. 

      Texto com viés deformador

  3. Muito bom, tem de

    Muito bom, tem de tudo

    Futebol / Escola de Samba / Filosofo Grego / massa fedorenta / JESUS / Lula / bolivarianos / Asiáticos etc

    Senti a ausência dos exemplos que devo seguir de cima pra baixo.

    Tbm não vi nada referente propinoduto tucano.

    Achei massa o pedido da licença poética para o seu uso arbitrário.

    Edificio da Moral…….arrasou

     

  4. Encontrei alguns Homens

    …….Aécio prometeu que, em um governo do PSDB, a Petrobras seria regida pela meritocracia, ou seja, por técnicos, e não por indicações políticas. Não comentou nada sobre o que faria com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), que FHC fez questão de confiar a seu próprio genro, à época, David Zylbersztajn, num claro exemplo de como funciona a meritocracia em governos tucanos. Também não disse se a gestão do metrô de São Paulo é um bom exemplo desse tipo de meritocracia.

    1. Comentário

      Sem dúvidas, jvicente, a lista é bem grande… Vamos continuar observando todos, independentemente da agremiação partidária. Valeu.

  5. Tem mais Gente Honesta
    20/10/2013 – Copyleft

    Ninho de serpente

    Um site de propriedade do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) está sendo investigado por inquérito policial em São Paulo.

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    Saul Leblon

    Um site de propriedade do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), que se autodefine como um espaço onde ’10 mil brasileiros estão discutindo a nação’, está sendo investigado por inquérito  policial em SP (78º distrito).

    Como informa  o Brasil 247, a ação policial suspeita que o site tucano Observador Político é uma das usinas mais ativas da onda difamatória de boatos contra Fábio Luís Lula da Silva , o ‘Lulinha’. 

    Emissões originárias do iFHC, sugerem que o filho do ex-presidente Lula seria uma espécie de metabolização biológica  da natureza degenerada do PT.

    “O mais recente caso de mega enriquecimento súbito”, dizia o site, até ser objeto do inquérito.

    No  espaço onde ’10 mil brasileiros estão discutindo a nação’ atribuía-se  ao filho de Lula a propriedade  de uma latifundiária fazenda em Valparaíso, SP, no valor de R$ 47 milhões, um jatinho não menos faiscante, ademais da coruscante sociedade no maior negócio frigorífico do país e um dos maiores do mundo, o Friboi, contemplado com robustos financiamentos do BNDES.

    O inquérito policial foi aberto para identificar a trama que abastece a rede de mentiras, ademais de colher as motivações da orquestração originária do iFHC.

    É preciso aguardar as investigações desse episódio  que seria apenas desprezível, não integrasse uma mecânica recorrente que fomenta o ódio e o linchamento nos bastidores, emerge em excretações de preconceito contra o PT na mídia ´’isenta’ e, apoiado nela, monta o discurso de campanhas do conservadorismo  — “para acabar com essa raça”, como diriam os novos econeoliberais socialistas do pedaço, os banqueiros Bornhausen.

    O Observador Político do iFHC  integra esse abrangente jogral  responsável, entre outros, pelo martelete da pré-condenação de figuras históricas do PT no julgamento da AP 470.

    O tom e a pauta transitam na fronteira da versão digital de revistas semanais de empenho  condenatório proporcional e apego equivalente aos fatos.

    A coerência recomenda não ir além até que as investigações sejam concluídas. Mas a cautela não desautoriza o interesse jornalístico acerca da composição desse badalado ninho tucano, onde aparentemente também se choca ovo de serpente.

    Em última instância, a equipe dirigente do iFHC  é a  responsável pelo site que neste sábado (19/10) trazia como um de seus ‘temas de discussão’ a pergunta: ‘Mais Médicos: jogada eleitoral ou benefício para a população’.

    Xico Graziano  é o segundo nome em importância na equipe  do iFHC, em cujo expediente  figura como o ‘Assessor da Presidência’, isto é, de Fernando Henrique Cardoso.

    Daniel Graziano, seu filho mais novo,  é um dos coordenadores do instituto, sob cuja guarda estão as áreas chave da gestão financeira, administrativa e de recursos humanos.

    Xico tem outro filho mais velho. O arquiteto André Graziano ocupou  a direção de parques e jardins na prefeitura de São Paulo, na gestão do amigo do peito da família,  José Serra.

    Como se vê, o pai  não brinca em serviço.

    Agrônomo de formação, Francisco Graziano Neto,  é um quadro tucano suficientemente experiente para não se permitir ignorar iniciativas que aconteçam a sua volta.

    Xico ocupou vários cargos públicos na órbita do PSDB.

    Entre outros, foi  Secretário Estadual de Agricultura de Covas (1996-98);Presidente do Incra (1995) no governo FHC;  Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995); Secretário Estadual do Meio Ambiente de Serra (2007-2010).

    Em 2010 coordenou o programa de governo do candidato da derrota conservadora, José Serra.

    A folha respeitável  nem sempre cresceu  à margem de ruídos e atritos com a função.

    Primeiro presidente tucano do Incra,  órgão responsável pela reforma da estrutura fundiária brasileira,  Xico,  que  tem interesses na área rural,  tornou-se um dos principais ideólogos da luta contra a reforma agrária no país.

    As colunas que assina semanalmente no jornal ‘O Estado de São Paulo’ são conhecidas pela agressividade e a provocação derrisória contra o MST.
     
    Nisso também lembra a cepa de certa revistas semanais.

    O jogo da espionagem e da ação dissimulada –outro atributo dessas semanais–   tampouco lhes são  estranhos.

    Em 1995, Xico Graziano foi demitido da chefia do Gabinete Pessoal do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Flagrado, inaugurava o primeiro ‘ grampo’  da era tucana, bisbilhotando as disputas palacianas em torno das verbas milionárias para aquisição de equipamentos destinados à  vigilância da Amazônia (Sivam).

    Há quatro anos, o  blog Namaria News coletou sugestivo retrospecto de baldeações entre o interesse público e privado  envolvendo o sobrenome deste que hoje está à frente do instituto,  apontado como um dos ninhos da emissão difamatória contra a família do ex-presidente Lula.

    Acompanhe o levantamento do Namaria News postado em 10/12/2009:

    (…) “Toma posse hoje, com direito à presença de Serjão [Sérgio Motta], o novo delegado regional do Ministério das Comunicações em São Paulo: Eduardo Graziano. Vem a ser irmão de Xico [sic] Graziano, chefe de gabinete de FHC na Presidência”

    “Neste link vê-se que o administrador de empresas Eduardo Graziano é sócio-fundador da UniSol (Universidade Solidária), juntamente com a falecida Dona Ruth Cardoso; o Sr. Daniel Tostes Graziano (NR filho de Xico, hoje no iFHC) é o coordenador administrativo-financeiro”

    “A dupla fraterna colaborou unida no programa de governo de José Serra para a Prefeitura em 2006, da qual o Sr. José Serra jurou de pés juntos que não sairia para concorrer a nada, antes do final do mandato”

    (…)
    “O Sr. Eduardo Graziano também é Presidente e fundador do Instituto Mensageiros, com sede na Barra Funda (SP). Sua filial é na Avenida Pedro Álvares Cabral 201, coincidentemente o prédio público da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Palácio Nove de Julho), pois que lá eles funcionam com o Projeto Escola Arte Culinária: a abertura dos espaços do Café São Paulo e da Lanchonete, na ALESP – cujo Processo RGE 4845/05, foi renovado recentemente. Maiores detalhes da ONG podem ser vistos em Contas: Relatório 2008 (e demais), sendo que no tópico 12 – Parcerias e Subvenções Públicas, estão os seus patrocinadores”

    “Já na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, em março deste ano, ele (Eduardo Graziano, irmão de Xico, tio de Daniel e André, amigos de Serra )  aparece como coordenador geral da UGP BID E BIRD na audiência pública para compra de trens da Linha Coral”

    “Ou seja, o Sr. Graziano sabe um bocado de licitações”

    “Em outra passagem pelo DO, em 4/ agosto/2009, o mesmo consta como Coordenador Setorial da CPTM, sendo designado para compor a Unidade de coordenação do programa de investimentos (UCPITM)”

     “Eduardo Graziano (irmão de Xico, tio de Daniel e André) é o proprietário da Objetiva Eventos (…)”

    “A empresa de eventos, propriamente dita, é sediada no município paulista de Santa Isabel, onde os impostos são mais baixos, porém seu galpão (escritório, contato etc) é igualmente no bairro da Barra Funda – Capital”

    “Competentíssima, mas com apenas 5 funcionários registrados, planejou, preparou e realizou campanhas eleitorais, com mais de mil pessoas nas ruas da Grande São Paulo, distribuindo material e, ainda, distribuindo jornais e panfletos de casa em casa “ (…)

    “A Objetiva Eventos tem participado em várias campanhas políticas e eleitorais, organizando os Congressos e Convenções Partidárias para escolha dos candidatos a prefeito, governador e presidentes da república. Também, desde 2005, tem participado ativamente do planejamento e organização dos eventos eleitorais do tipo comício ou passeatas pelo comércio de bairros, com a participação pessoal do candidato (vide Serviços).”

    “Entre as imagens comprobatórias dos trabalhos estão Geraldo Alckmin e José Serra.”

     “O menu Portifólio [sic] (3) é imperdível, assim como o Agenda (4), ambos com riquíssimos conteúdos, onde se vê a sua mais influente clientela: Sabesp, CPTM, CODEAGRO, FDE, Telefonica, SEE, Grupo Tejofran, CDHU e outros. Sem esquecer aquela Ata de Registro de Preços 02/2007 (Pregão Presencial 13/2007), do CEPAM, citada no início.”

      1 

    1 Comentário I
    Mario – 21/10/2013

    Enquanto Secretário Estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano, idealizou o Programa Criança Ecológica, que em parceria com a Mapfre tinha uma ação no Parque Villa Lobos em São Paulo. Advinha quem representava a Mapfre como “chefe” da ação no Parque: nada menos que a esposa de Graziano, Monica Lima. Também se não me engano o filho do Xico Graziano tinha algum cargo no Parque Villa Lobos (ou tem). O mais incrivel em tudo isso foi a capacidade do Xico Graziano em registar a marca Criança Ecológica, nome dado a política publica de seu governo, no INPI ( conferir http://revistaforum.com.br/blogdorovai/2011/08/09/xico-graziano-ex-secretario-de-meio-ambiente-registra-programa-do-governo-em-nome-de-sua-ong/) Ele alegou que foi uma forma de proteger o bem publico!

  6. Agradecimentos

    Gostaria de agradecer a todos os comentários. Percebo um o alto nível de criticidade dos observadores desse site. A crítica sempre é bem vinda, principalmente quando a mesma parte de uma leitura apartidária.

    Mauro.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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