Tensões científicas na CAPES e a Igreja Presbiteriana do Brasil: a farsa ardente, por Alexandre Filordi

Em uma dimensão, há o respaldo ideológico de uma instituição de fé a um governo que deliberadamente desmantela a pesquisa CIENTÍFICA no Brasil

(Homenagem a Serveto em Genebra, condenado à morte pela inquisição, uma vez denunciado por Calvino – o pai do Presbiterianismo).

Tensões científicas na CAPES e a Igreja Presbiteriana do Brasil: a farsa ardente 

por Alexandre Filordi

O símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) é a sarça ardente. Remete-se ao encontro de Moisés, no monte Horebe, com o inominável YHWH – יהוה – “sou o que sou”. A sarça não se consumia, daí o sentido da perenidade de “Deus”. Mas dadas as circunstâncias atuais, poder-se-ia ver na apropriação de tal símbolo uma farsa ardente. 

Recentemente, a mídia noticiou um dos pastores da IPB, em pleno ato solene de culto, fazendo proselitismo para que os membros de sua igreja assinassem a ficha de apoio à criação do partido Aliança pelo Brasil – sim, aquele cujo logo foi feito com cartuchos de munição de arma de fogo! (https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/01/29/em-culto-pastor-pede-apoio-ao-alianca.htm).

Instada a se posicionar, a IPB emitiu uma lacônica nota dizendo que não é uma igreja apolítica, porém, sempre apartidária (https://www.ipb.org.br/informativo/nota-de-esclarecimento-4235). Talvez seja obra do costume. Durante a ditadura cívico-militar brasileira, o AI 2 suprimiu os partidos políticos. A partir de 1966, o regime permitiu a criação de dois partidos: Aliança Renovadora Nacional, mais conhecida como Arena, de apoio ao governo cívico-militar, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição consentida e tímida. A mentalidade partidária maniqueísta do brasileiro tem o seu esteio aí: ou se é isso ou aquilo. Atualizando: se você discordar de algo relacionado aos mandos e desmandos do governo federal, destruindo as redes de proteção do Estado, imediatamente, você se torna esquerdopata, comunista, socialista, terrorista, petista, e, sob um curioso revival, subversivo.

Curioso notar, contudo, que a IPB, durante os anos de chumbo privilegiou o governo vigente. Protestantismo e Repressão, escrito por Rubem Alves – aliás, caçado pela IPB como pastor subversivo – é esclarecedora obra. Inquisição sem fogueiras, escrito por João Dias de Araújo – também caçado pela IPB, revela as perseguições aos estudantes de teologia do Seminário Presbiteriano do Sul – Campinas, gerando expulsões e impedimentos na formação seus futuros teólogos e pastores. O pecado dos estudantes: estudar fora do Index Librorum Prohibitorum da IPB. 

Essa pecha de ser apartidária vem da veia história da supressão dos partidos políticos e da adesão por consenso preconceituoso e tacanho da própria IPB. É que o presbiterianismo que chegou ao Brasil não foi o europeu, com um certo grau de emancipação intelectual entre o fim do século XVIII e o amadurecimento do XIX. O presbiterianismo que se aclimatou aqui foi o norteamericano, com pecha sulista, contaminado pelos preconceitos da guerra da secessão (1861-1865) e todos os atrasos intelectuais, além de uso e de costume, daí eivados. 

A permanência dessa lógica é tão presente na consolidação da extrema-direita norte-americana que basta ver o laço do trumpismo com as igrejas evangélicas, além da presbiteriana, nos EUA, sem contar o papel da “evangelização” na guerra-fria, etc. (Uma obra interessante sobre isso é Dark Money – The hidden history of the billionaires behind the rise of the radical right, de Jane Mayer). Logo, não precisa a IPB dizer que é apartidária, pois não sendo apolítica, ela sempre foi de extrema-direita: independentemente de partidos, claro está. 

É assim que, num lance de mestre de xadrez, as ciências brasileiras passam a ser vexadas e ameaçadas. O atual presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, agência de fomento fundamental para o desenvolvimento e a maturação das pesquisas no Brasil, sustenta a necessidade de se defender o criacionismo. Ele chega à CAPES após ocupar o cargo de Reitor em uma instituição educacional da IPB – o Mackenzie. 

O triste sintoma possível de se encontrar nessa conjuntura é assustador. Em uma dimensão, há o respaldo ideológico de uma instituição de fé a um governo que deliberadamente desmantela a pesquisa CIENTÍFICA no Brasil: cancela financiamentos, altera políticas de concessão de bolsas de pesquisa vigentes, estrangula a mobilidade dos pesquisadores, cancela editais de pesquisa, sem contar a incompetência precisa no caso do ENEM, comprometendo o ingresso de milhares de jovens nas Universidades e nos rituais iniciais da pesquisa científica. Tudo isso ocorre com a IPB tentando ocultar o seu acumpliciamento histórico com a farsa ardente da ditadura, da direita e da extrema-direita. Em outra perspectiva, por mais que a fé deva ser respeitada, uma instituição de fomento à pesquisa, portanto laica, como a ciência deve ser, passa a ser usada como couraça ideológica ao próprio governo. Assim, as ciências passam a ser reduzidas a uma profissão de fé.

Desnecessário continuar este texto para dizer que vamos de mal a pior. Fico imaginado se houvesse no comando da CAPES um adepto do candomblé e defendesse, publicamente, que no princípio, Olorum, o ser supremo, governava o Orun, o céu. A Terra não era nada mais que uma imensidão de pântanos governada por Olokun, a grande mãe, guardiã da memória ancestral. Então, Obatalá, a divindade da criação, teve a ideia de colocar terra sólida sobre os pântanos… 

Podemos imaginar o que o patriarcado, os brancos, os evangélicos, os cidadãos de bem fariam? Podemos? 

Alexandre Filordi (EFLCH/UNIFESP)

Redação

12 Comentários

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  1. Acautelem-se e fiquem felizes por ele defender apenas e tão somente o criacionismo.
    Se irritarem as pestanas do magnífico reitor ele reservará parte da verba pública do CAPES para investigar a possibilidade da terra plana.

  2. A cada dia é incutido medo nas mentes e corações das pessoas e muitos pregadores são masters nisto. O medo cria oposição ao amor. Quem sofre com o medo não consegue amar, no máximo se apegar. Mas o apego é a antítese do amor, já que amor de fato pressupõe e impera a liberdade. Apegos, predispõe às escravidões, na mente e no coração. Sem a liberdade, só o medo.
    Escrevo isto pois, se Cristo (ou Deus) é amor – neste ambiente criado, Eles não cabem e se ausentam. Sobram espaço então para o autoritarismo de religiões e de religiosos. E isto só tende a aumentar, já que em ambiente de caos, divergências, dicotomias de idéias e fés, o medo do porvir vai abrindo as portas às idiotias do revanchismo, do vingancismo e do terrorismo. Não demora muito para que crises ambientais e climáticas, sociais e econômicas coloquem em xeque as diversas crenças humanas, só que o resultado vindo destas imposições em ambiente onde impera o caos e o medo, não parece ser algo bom.

    O grande letrista Fernando Brant, com o especial compositor Beto Guedes, deixaram uma bela canção que nos aponta sobre o tema

    https://www.youtube.com/watch?v=POgMvToR4-s

  3. Nassif: estranho artigo, num confuso texto. O signatário mais parece touro em loja de cristais. E sinta, a investida não se limita a um possível desafeto seu, o atual presidente da CAPES.

    Ataca, abertamente, uma determinada instituição religiosa, imputando a esta (e somente a ela) toda desgraça que afeta a busca e o desenvolvimento da ciência no Brasil.

    A própria ilustração, insinuando que Calvino mandou executar Miguel Servet, quando a história segue por outro caminho, parece mostrar a que veio, sem indicar a mando de quem ou com qual intuito.

    É possível que na Igreja que ele ataca haja posicionamento contrário ao que ele entende por politicamente correto, ou que alguns de seus membros, inclusive da cúpula, tomem direções pouco recomendáveis.

    Mas ele nada distingue, fala como se esta fosse a Prostituta das denominações cristãs no campo político e social.

    Pelo meio coloca fatos que, numa rápida análise, escapariam do contexto em que deseja inserir seu libelo acusatório.

    Lembra de dois ilustres pastores, Rubem Alves e João Dias de Araújo, ambos de saudosa memória, cujos livros e sermões enriqueceram a cultura de muitos de nós.

    Se tais pastores descontentaram a cúpula da instituição com seus escritos, entendidos como políticos, o autor do artigo esqueceu de outros que, com obras estritamente religiosas, foram rigorosamente apenados.

    A Igreja abertamente difamada pelo ilustre mestre de Guarulhos tem uma história vigorosa no cenário religioso nacional, há mais de um século.

    Se o lustre não gosta do novo Presidente da CAPES, isto é um direito seu, pessoal e intransferível. Mas isto não lhe dá o direito de ser desrespeitoso com todos os membros de uma (e uma só) determinada Igreja.

    É uma lástima que um professor da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Unifesp-Guarulhos, num Blog de prestígio como o seu, se preste ao trabalho de denegrir milhares de pessoas, como se estes fossem demônios a serem exorcizados da sociedade.

  4. Prezado Alexandre.
    Permita-me discordar.
    É indiscutível que a cosmovisão do indivíduo irá influenciá-lo em maior ou menor grau suas ações, mas defini-lo ou se relacionar com este baseado apenas em suas crenças não passa de mero preconceito, seja ele adepto do candomblé ou um protestante. Só poderemos analisar de forma séria e coerente as expectativas sobre o novo gestor da CAPES baseado em seu currículo e propostas de gestão.
    Em contraste com tom frio e pálido pintado neste artigo, o protestantismo trouxe transformações que impactaram e impactam de forma positiva nossa sociedade.
    João Calvino, injusta e erroneamente retratado neste artigo como algoz de Michel Servet, foi uns dos primeiros (senão o primeiro) a defender e implantar o ideal do Estado laico.
    Não menos importante, surge nesse mesmo meio a base dos direitos universais, amparados sobre crença imago Dei.
    Retratar o protestantismo como oposição ao desenvolvimento científico ou de liberdade é, a meu ver, injusto, raso e não muito sincero. Toda explanação sobre temas controversos como este que não ponderam sequer a visão oposta acabam remetendo desconfiança a um leitor cauteloso.
    Ser uma Instituição conservadora não a caracteriza como de extrema direita, assim como discordar de posicionamentos do governo não te torna esquerdopata, comunista, socialista, terrorista, petista…
    Como citado em seu próprio artigo, ela é detentora de uma das mais importantes instituições de ensino do país. Também coordena, auxilia e apoia diversos projetos sociais, que fortalecem a sociedade civil e a liberdade do indivíduo.
    Associar de alguma forma a IPB a movimentos de extrema direita manchados de violência é cruel, ingrato e desrespeitoso não só com essa instituição de 160 anos como para seus mais de 500 mil membros.
    Não temo um Estado onde um cientista acredita em um paraíso além dessa vida, temo ser governado por aqueles que creem ter encontrado este paraíso aqui na terra e que não poupariam nenhum “infiel” que encontrassem no caminho.
    Att.

    1. Me desculpe mas acredito que você esteja vivendo uma realidade paralela.
      Hoje, nesse governo, de extremíssima direita não concordar com seus pensamentos o tornam, sim, um esquerdopata, comunista, socialista etc, etc,etc,, para isso basta ler as declarações dos ministros desse governo, principalmente o da Educação.Quanto ao novo gestor do CAPES ele já foi bem claro em sua proposta que é a desenvolver e implementar o criacionismo nas escolas, acho que só em pensar uma burrice como esta já o desqualifica a não ser, é claro, que você seja também um criacionista. Você se declara um adpito do criacionismo?

  5. Vou em defesa do articulista e respondo aos comentários de JCordeiro e Maxwell Mendes.
    O simples fato de estarmos discutindo os limites entre estado e religião é sinal do “fim dos tempos”.
    A IPB é objeto da discussão por conta da sua própria história e da ação de seus membros, afinal, o articulista introduziu-a na discussão unicamente por conta de um de seus membros. Nisso, caracterizou-a e a sua ação, amparado em fatos, passados e atuais, aqui e algures. Nenhum dos quais os dois comentários a que me refiro lograram demostrarem falsos. Negaram e repararam com base na sua própria verdade, sem apontar nada concreto que contradissesse o texto original. A discussão que tentaram estabelecer é mera semântica. E, ainda pior, mentirosa. Mente ao afirmar que a IPB não apoia a extrema-direita. Apoia sim. É um argumento falacioso afirmar ao contrário. Afinal, quem cala consente. A não ser que mostrem uma declaração oficial demostrando que a IPB se opõe ao que se comete contra a ciência e a educação no Brasil pelo atual governo. Indo além, não se sabe de qualquer reparo da IPB ao discurso de ódio, à defesa da obliteração material e espiritual das minorias, dos povos da floresta e daqueles a quem o governo Bolsonaro declara como inimigos. Mas, em contrapartida, há sobejos exemplos de manifestações, vindas dos púlpitos e das redes sociais, de membros das igrejas pentecostais e neo-pentecostais apoiando o programa, o discurso e as medidas do governo Bolsonaro, ao passo que o silêncio é ensurdecedor no que trata de negá-las e repudiá-las.
    Uma organização, qualquer organização, é uma ficção, é simplesmente uma abstração com amparo jurídico, um frame para reunir pessoas sob o mesmo teto onde se compartilham ideias, crenças e objetivos. Per si não possui cultura ou prática autônoma. Seus valores e ritos derivam do que lhe foi e é atribuído por pessoas, os seus membros. Logo, separar a organização das pessoas que nela se abrigam não faz o menor sentido.
    Calvino, idealizador e construtor das bases da sua doutrina, a doutrina a qual segue a IBP, criou seu próprio tribunal de inquisição. Além de queimar Sobert, ficaram os Reformistas conhecidos pela caça às bruxas, condenadas ao suplicio das fogueiras na América calvinista. Irão negar isso?
    Por outro lado, não vi em qualquer trecho do articulista sequer referência, quem dirá menção a “exorcizar demônios da sociedade” ou a “não poupariam qualquer “infiel” que encontrassem”. Não há resquício de nada além da irrefutável necessidade de manter-se a separação entre estado e religião e de preservarmos o estado laico e suas instituições. Se nada mais demonstrasse o equívoco de permitir-se tal mescla institucional, bastaria um simples olhar para a história e veremos os exemplos das desgraças causadas. Calvino, em oposto a Lutero, defendeu como um dos pilares da Reforma a estrita separação entre os assuntos da igreja e do estado. É paradoxal a IPB e as demais igrejas calvinistas dizerem-se políticas e apartidárias. O que defendem em síntese é sua autonomia em relação ao estado. Já, em contraponto, a autonomia do estado perante a religião é por elas relativizada. Estão aí os lobbies para promoverem interesses e crenças através de membros eleitos parlamentares, governantes no executivo e ativistas em serviços públicos. Por meio de leis e normas criadas, aprovadas e implementadas por seus próceres desejam ditar normas de conduta para toda a sociedade. Se isso não é uma tentativa de assumir poder e papel de estado, é o que?
    Já quanto ao personagem que deu origem à discussão, suas próprias declarações públicas falam por si e justificam de pleno a indignação, o inconformismo e a preocupação que sua nomeação à frente da Capes trazem ao articulista, à comunidade científica e a todos os que respeitam o estudo sério e comprometido com a Ciência.

  6. Errei: onde está “Além de queimar Sobert”, leia “Além de queimar Servet”.
    Miguel Servet não era nem sobert nem, muito menos, sorbet, uma sobremesa gelada. Era médico e inimigo de Calvino.

  7. Prezado,
    Creio que debater os limites do Estado e sua interação com diferentes correntes de pensamento (sejam elas de cunho religioso, ou não) não seja escatológico. Na verdade, entendo que é ela bem sadia e importante para evitar excessos.
    A utilização do “argumento” “quem cala consente” sofre pela falta de prestígio. A afirmação do colega quanto ao caráter ficcional das instituições e da subordinação de seus valores às práticas de seus membros somente reforça a defesa de que essa Instituição não coaduna com movimentos de extrema-direita. O sistema singular de governo da IPB, o presbiterianismo, evidencia as posições de sua comunidade em seus Sínodos e seu Supremo Concílio pelos seus 160 anos de história. Essas posições estão registradas e podem ser verificadas a qualquer tempo. Seus projetos sociais (e sustentáveis) desenvolvidos e mantidos em comunidades quase esquecidas pelo aparato estatal também é real. Isso não é embasa um argumento semântico, isso é palpável!
    É desnecessário ressaltar que como integrantes da sociedade, as instituições, sejam elas religiosas ou não, assim como as pessoas, defenderão seus pontos de vista e se posicionarão sempre que entenderem que o Estado as ameaçam de alguma forma. Esse é uma das expressões de um Estado democrático de direito. Criticar as igrejas calvinistas por defenderem um Estado laico e ao mesmo tempo não concordarem que esse avance sobre suas fronteiras, é o mesmo que implicar que essas instituições não devem participar do debate democrático. Será que isto não é mera aversão?
    Meu ponto principal é que caracterizar a IPB nesse cenário baseado unicamente por conta de um de seus membros beira a um problema na heurística de representatividade. Há de se concordar que não faz muito sentido. A IPB não pode reparar um discurso de ódio que ela não discursou e muito menos incentiva.
    Att.

  8. Claramente está ai a prova inconteste da INtolerancia da Tolerância! Ignora o articulista que nomes de grandiosos cientistas adeptos do criacionismo e foi no seio da Igreja Cristã que a cultura na melhor expressão de sua identidade se fez. Ignora com certeza que estaria hoje desempregado. Ignora que não fosse o protestantismo a cultura universitária não seria hoje o que é. As maiores universidades do mundo, as mais reconhecidas, tiveram seu berço no protestantismo. O articulista, com certeza inimigo pessoal, ao que parece, do Diretor atual da CAPES, é um CRENTE do evolucionismo, uma TEORIA como tantas outras, batizadas como verdade, com tantas contradições ao longo de sua breve historia. Mas, ou voce CONFESSA O EVOLUCIONISMO e é suportado, ou voce, mesmo sendo um cientista de reconhecida formação, tem que sofrer na mão desses TOLERANTES PRECONCEITUOSOS.

  9. Claramente está ai a prova inconteste da INtolerância da Tolerância! Com certeza não é dos jornalistas que nos levam a pensar e decidir, mas, forja um libelo acusatório e emocional. Ignora o articulista nomes de grandiosos cientistas adeptos do criacionismo e que foi no seio da Igreja Cristã que a cultura na melhor expressão de sua identidade se fez. Ignora com certeza que estaria hoje desempregado; não fosse o protestantismo a cultura universitária não seria hoje o que é. As maiores universidades do mundo, as mais reconhecidas, tiveram seu berço no protestantismo. O articulista, com certeza inimigo pessoal, ao que parece, do Diretor atual da CAPES, é um CRENTE do evolucionismo, uma TEORIA como tantas outras, batizadas como verdade, com tantas contradições ao longo de sua breve historia. Mas, ou você CONFESSA O EVOLUCIONISMO e é suportado, ou você, mesmo sendo um cientista de reconhecida formação, tem que sofrer na mão desses TOLERANTES PRECONCEITUOSOS.

  10. FALANDO SOBRE PRECONCEITO.
    Como é bom viver e ver, para para ler, ouvir atentamente tudo ao seu redor e, de certa forma, nos tornarmos não apenas conhecedores dos fatos, mas vivenciá-los. Tantas palavras e letras apenas para se opor ao atual Presidente da CAPES e suas convicções. Nunca vi tanta polarização assim em torno de uma figura como a do presidente da CAPES. Até algum tempo atrás a grande maioria dos brasileiros não sabia o que era STF e nem CAPES. Agora quase todo mundo procura saber e opinar. Bem preceitua a Escritura ao dizer:”O coração é enganoso e incurável, mais do que todas as coisas; quem pode conhecê-lo”. O preconceito e a discriminação estão evidentes no texto.

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