Teorias da conspiração são mais divertidas que a realidade

Sugerido por Vânia

Do blog do Sakamoto

Teorias da conspiração são muito mais divertidas do que a chata realidade

Uma amiga me trouxe uma complexa e intrincada teoria sobre um assunto polêmico. Estava indignada, com uma revolta que não cabia dentro de si, espumando pela alma. Ia até as últimas consequências contra determinada injustiça!

Dias depois, verificou-se que o fato tinha uma explicação muito mais simples do que a teoria conspiratória por ela arduamente elaborada com base em achismos da internet, filosofias de botequim e informações bastardas e tortas.

Apresentei a explicação a ela, com fontes para que pudesse checar por conta própria. Não adiantou. Ela se apegou à teoria feito um beagle a um osso suculento. E, com um ar de desdém e superioridade – que só nós jornalistas sabemos fazer muito bem – disparou contra esse peito aberto e desprotegido: “um dia, você também vai entender”. Ah, morri de sunga branca!

O desenvolvimento de teorias conspiratórias me dá preguiça (suspiro…) Se há um exército que retuíta, compartilha e dá “like” sem checar a informação, é claro que também existe uma miríade que preenche o vácuo de informações fragmentadas com suas fantasias para dar sentido à sua vida.

Não nego, portanto, que tenho um certo prazer cínico de presenciar quando um desmentido atinge em cheio algum crédulo em uma conspiração boba, daquelas que afeta única e exclusivamente a pessoa em questão. A cara de decepção e de espanto. A tentativa de negar sua, até então, inabalável fé feito Pedro negando Jesus três vezes. Ou a vontade de se agarrar a um pedaço de tábua flutuando em meio a um naufrágio, feito Jack com a Rose.

Não que conspirações não existam, porque existem. Mas são importantes demais para que o impacto de sua descoberta seja enfraquecido pela sua banalização no cotidiano sem graça.

O que é mais provável: o seu jornal não ter chegado na manhã de um domingo ordinário porque um grupo de zumbis terem atacado o pobre entregador, transformando-o em um ser sem vontade além de comer cérebros humanos e ler notícias requentada? Porque uma horda de artesãs que fazem esculturas de craques de times de futebol ter atacado o entregador e roubado os jornais a fim de que fosse feito o maior papel maché do mundo? Ou o cara simplesmente se atrasou por um ingrato piriri?

Quando a gente questiona conspirações tem que ouvir que somos vendidos ao sistema e que, graças à internet, a verdade que queremos encobrir não ficará mais escondida. Porque, como afirmaria o agente Mulder, a verdade está lá fora.

Como já disse aqui antes, uma mentira contada repetidas vezes para os outros vira verdade e, para si mesmo, torna-se religião. Se a mensagem está bem estruturada, usando elementos simbólicos comuns ao universo do destinatário, que ele consegue consumir facilmente, e que faz algum sentido, por que não acreditar? Ainda mais porque questionar com profundidade leva tempo, commodity que está cada vez mais difícil juntar.

Por outro lado, o mundo sem teorias da conspiração seria menos divertido e romântico. E teríamos que assumir muitas de nossas responsabilidades sem jogar a culpa no desconhecido, no oculto, no sobrenatural, no estrangeiro.

É salutar que o porquê das coisas seja questionado à exaustão a fim de que a versão dos fatos não seja apenas a dos vencedores, como tem sido a História até aqui. Mas se, muitas vezes, aceitamos os discursos oficiais bovinamente, também fazemos isso com teorias estapafúrdias. Na dúvida, cheque com outras fontes, verifique a informação. Não seja preguiçoso. Caso contrário vamos criar uma geração de idiotas que acreditam em qualquer vídeo picareta ou em informações bombásticas em sites bonitinhos, mas tão profundos quanto alguns programas vespertinos na TV.

E se levem menos a sério, por favor.

Redação

21 Comentários

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  1. Teorias da conspiração são

    Teorias da conspiração são muletas para evitar analises sobre temas complexos. É mais facil e dá menos trabalho atribuir poderes a uma sociedade secreta do que ler centenas de livros e tentar entender uma correlação de fatores que move a Historia. Acreditar em teorias de conspiração indica indigencia intelectual ou sendo mais claro, falta de inteligencia.

    1. Cuidado com as “centenas de

      Cuidado com as “centenas de livros”:

      Final report of the Select Committee to Study Governmental Operations with Respect to Intelligence Activities, United States Senate : together with additional, supplemental, and separate views (1976)

      Páginas 192-193 do relatório
      (páginas 204-205 do PDF P&B)

      (…)

      1. Books and Publishing Houses

      Covert propaganda is the hidden exercise of the power of persuasion. In the world of
      covert propaganda, book publishing activities have a special place. In 1961, the Chief
      of the CIA’s Covert Action Staff, who had responsibility for the covert propaganda
      program, wrote :

      Books differ from all other propaganda media, primarily
      because one single book can significantly change the reader’s
      attitude and action to an extent unmatched by the impact of
      any other single medium . . . this is, of course, not true of all
      books at all times and with all readers — but it is true signifi-
      cantly often enough to make books the most important
      weapon of strategic (long-range) propaganda.

       

    2. Uma das maiores propriedade

      Uma das maiores propriedade do idiota é achar que tudo foi bem simples, por puro e mero acaso, nada foi caso pensando, pois coisas pensadas precisaria se fazer muitas e grandiosas reuniões para que acontecesse.

      1. Quem usa “muleta” , afinal?

        São aqueles que acreditam na versão oficial dos fatos.

        Por falta de inteligência, por preguiça, por comodidade, pelo velho espírito de “maria vai com as outras”, não importa. Incacidade de racionar por sí só, o leva a comprar de outros a  versão dos fatos.

        O fato é que quem manipula, esconde as verdades, necessitam do concurso de gente que pensa assim como o Motta acima.

         

        1. Não há uma “”versão oficial

          Não há uma “”versão oficial dos fatos” sobre grandes acontecimentos historicos. Há milhares ou dezenas de milhares de bons livros sobre esses acontecimentos, com opiniões opostas, divergentes, conflitantes, há novas versões sobre a Segunda Guerra, centenas de titulos surgindo a cada ano e cada vez melhores e mais documentados.

           Com o fim da URSS uma nova leva de biografias de Stalin, Kruschev, Beria surgiram, com novos documentos obtidos pela abertura dos arquivos societicos. Há biografia novissima de Mussolini, há a monumental historia do Fascismo de Renzo de Felice, 1.300 paginas, historias da Alemanha no imediato pós guerra, do Muro de Berlim, da Guerra da Coreia.

          Há novas biografias de Getulio e Dom Pedro II editadas em 2012, há excelentes novas historias da Guerra Civil Espanhola, da grande marcha de Mao, da Proclamação da Republica no Brasil. Onde está a “”versão oficial” com milhares de historiadores contando visões diferentes, com novas analises? Essa é a beleza da Historia.

  2. Uma vez quase discuti com um

    Uma vez quase discuti com um colega de trabalho que dizia que o Tancredo havia sido morto pelos militares e/ou pelo próprio Sarney, com o objetivo de ficar com o Governo.

    Eu disse que provavelmente não, não havia nenhuma evidencia do fato.  Mas ele insistia que era o “mais lógico”.

    As pessoas confundem as coisas. Muito provavelmente no episódeo do Tancredo houveram fatos que a imprensa não noticiou com exatidão, daí não significa que houve uma grande conspiração  para matar Tancredo e dar o Governo de presente ao Sarney.

    1. Também não quer dizer que conhecemos a verdade dos fatos

      Também não quer dizer que conhecemos a verdade dos fatos.

      Portanto, na dúvida, sejamos mais abertos a outras possibilidades de explicação dos acontecimentos.

      Antes de taxá-las de “teorias da conspiração”

      Taxar imediatamente de “teorias da conspiração” não é nada mais que uma desculpa dos que relutam em ver o mundo por outro ângulo

      Talvez menos fantasioso –isso mesmo: fantasioso!

      Fantasia de crer que não há conspirações ou segredos inconfessáveis por aí

      Fantasia de crer que o mundo se aprende na academia ou nos jornais

      Sinto dizer, mas estão todos dormindo

      E ninguém pode acordá-los –somente o próprio mundo!!

      Sem mais.

      Att

       

  3. Verdade ou mentira?

    Yo no creo, pero que las hay, las hay..

    Devemos desmentir a existência da BUCHA, na antiga faculdade do Largo São Francisco? Das forças ocultas declaradas por Jânio Quadros? Lacerda foi tudo aquilo mesmo? Getulio não teria outra saída?…

  4. Clap, clap, clap, clap

    “Morri de sunga branca”….o humor do Sakamoto é otimo.

    E qto a este tipo de teoria conspiratoria, lembro de um fato recente que mostrou muito do que o tal feicebuk faz com incautos:  Um amigo,  que milita no STU e apoia os black blocs no intuito de revolucionar o país, ficou todo entusiasmado qdo o Caetano Veloso surgiu de máscara, dentro de sua estrategia conhecida “Falem bem ou mal, mas falem de MIM!”.  Disse que agora até o Caetano percebeu a importancia dos manifestos e tal.  Como sou macaco veio e nao meto a mao na cumbuca,  fiquei desconfiado e logo o Caetano desmentiu em artigo no Globo que fosse anticapitalista e tal, evidenciando que o fato de posar de mascara era apenas pra dizer que falava a linguagem dos “jovens”,  mas que nao compactua com as mesmas ideias.   Como tenho um lado meio cricri, assim que vi o artigo do Caetano, logo enviei a ele, que ficou arrasado com a broxa na mao…

  5. Concordo. Veja as besteiras

    Concordo. Veja as besteiras ditas sobre o assassinato dos Bovo Pesseghini, e como as pessoas se agarraram a elas como se fossem fatos consumados.

    Infelizmente, o ser humano tem a necessidade de se agarrar a teorias fantasiosas ao invés de analisar os fatos de maneira razoável.

  6. “Uma mentira contada

    “Uma mentira contada repetidas vezes para os outros vira verdade e, para si mesmo, torna-se religião”.

    Foi o que aconteceu no julgamento da AP 470, o mensalão. De tanto Joaquim Barbosa contar a mentira de que houve desvio de dinheiro público da Visanet, de um contrato de publicidade da DNA com o Banco do Brasil, para alimentar a compra de deputados, a mentira tornou-se verdade e, para as pessoas comuns que se deixam enganar pela imprensa conservadora, tornou-se religião.

    Não somente não era dinheiro público, como está provado que o contrato de publicidade foi totalmente cumprido, sendo a Rede Globo de Televisão uma das principais beneficiárias, pois foi paga pela DNA para veicular as peças de propaganda.

    Henrique Pizzolato vai ser preso por 12 anos por um crime que não cometeu.

    As carreiras dos juízes do STF que o condenaram vão ficar manchadas para sempre, inclusive a do juiz Ricardo Lewandovsky que o condenou sem ater-se as inúmeras provas que  inocentam Pizzolato.

    As Teorias da Conspiração não passam de uma diversão quando elas surgem depois dos fatos acontecidos, na tentativa rocambolesca de inventar versões para fatos devidamente comprovados.

    Entretanto, no caso da AP 470, uma conspiração foi claramente elaborada, em tempo real, visando incriminar o Partido dos Trabalhadores como uma quadrilha que foi montada por suas principais lideranças políticas para permanecer no poder por tempo indeterminado.

    E Pizzolato vai pagar o pato.

    ..

  7. Daí passam pela sua timeline

    Daí passam pela sua timeline dezenas de compartilhamentos dizendo que  as torres gêmeas do 11 de setembro não caíram por um ataque terrorista, mas foram uma “demolição” planejada..daí você vai ver quem está compartilhando aquela estultice, aí sim vem o espanto. 

    1. De debilóide para debilóides

      De debilóide para debilóides..

      Não é a toa que o Sakamoto conseguiu um empregão no UOL

      No fundo ele é um pelegão, um fazedor de média

      Mais um pouco ele se assume por inteiro 

      Att

  8. O problema não são as teorias da conspiração

    O problema não são as teorias da conspiração, mas o fato de que, por mais absurda que possa ser, infelizmente temos motivos suficientes para aceitar que existem sim possibilidades de que eles são verdaderas. Principalmente quando envolvem os EUA.

    Segue uma matéria da Revista Galileu:

    http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI331183-17770,00-TEORIAS+DA+CONSPIRACAO+ABSURDAS+MAS+QUE+SE+MOSTRARAM+REAIS.html

    Teorias da conspiração absurdas, mas que se mostraram reais

     

    A GALILEU preparou uma lista com algumas das teorias da conspiração já comprovadas pelas autoridades

    por João Mello

    Todo mundo gosta de uma teoria da conspiração. Elas são misteriosas, dão a sensação de que algo muito perigoso e muito secreto está acontecendo em todos os lugares. Tira da vida o acaso, substituindo-o por uma trama complexa de acontecimentos programados. O problema é que a maioria das teorias ficam aí, na teoria. Ninguém prova, quem tenta provar costuma ser tachado de louco (ou bobo) e ficamos por aí mesmo. Mas e as conspirações comprovadas? Elas existem e deixam uma sensação dúbia: ao mesmo tempo em que é legal ver que a realidade tem dessas coisas, é estarrecedor constatar que por trás do mistério quase sempre repousa uma história triste (e real) de covardia, exploração e sordidez.

    O Experimento de Tuskegee

    Editora GloboDepois de entender o experimento, essa cena fica aflitiva de tão cruel //Crédito: Wikipedia

    Entre 1932 e 1972 cerca de 400 trabalhadores rurais do estado americano do Alabama foram selecionados para um estudo chamado Tuskegee Syphilis Experiment. O Serviço de Saúde Pública dos EUA tinha estabelecido critérios bastante práticos para a seleção: todos tinham que ser negros, pobres e ter sífilis. O tratamento seria gratuito – seria tudo uma grande boa ação. Mas aí alguns problemas começaram a surgir.

    Nenhum dos 400 homens foi avisado que tinha sífilis. Os médicos diziam que o tratamento era para combater “sangue ruim”, expressão local para designar diversos problemas, como anemia, fadiga e também sífilis. E o tratamento também era controverso – isso porque ele não existia. Os pacientes recebiam um comprimido de aspirina e voltavam pra casa. A ideia era justamente observar como a doença avançava no corpo do homem negro. Depois de anos negando a existência do experimento, o governo americano se viu obrigado a assumir: o próprio presidente Bill Clinton fez um pedido de desculpas formal, classificando o episódio de “vergonhoso”.

    A Operação Northwoods

    Editora Globo“Breve porém precisa descrição de pretextos que forneceriam justificativa para uma intervenção militar dos EUA em Cuba” //Crédito: Reprodução

    “O resultado esperado da execução desse plano seria o de colocar os Estados Unidos na aparente posição de estar sofrendo ataques do irresponsável governo cubano e de desenvolver a imagem internacional de uma ameaça cubana à paz no Ocidente”.  Essa é uma das passagens mais contundentes do documento que propunha a execução da chamada Operação Northwoods. Como já deu pra ter uma noção só com essa frase, a ideia era chamar a opinião pública mundial para apoiar os EUA em uma futura invasão à Cuba. Eles precisavam de motivos pra isso e estavam dispostos a fabricarem esses motivos.

    Várias cidades da Florida (incluindo Miami) e até a capital Washington seriam bombardeadas, pessoas seriam sequestradas, bases militares seriam explodidas. A rigor, Cuba teria começado a guerra e os EUA iriam apenas se defender – um tipo de raciocínio que, há quem sustente, está por trás do 11 de setembro. O presidente John F. Kennedy acabou descartando o plano, mas só de haver um documento oficial da CIA – revelado em 1997 – propondo uma coisa desse tipo, já é mais que suficiente para entrar nessa lista. Clique aqui para ver o documento na íntegra

    O testemunho de  Nayirah

    Em 1990, Iraque e Kuwait estavam em guerra. Os EUA apenas assistia os conflitos, sem intervir – não havia uma justificativa para isso até o momento. Mas uma menina de 15 anos mudou o rumo do conflito. Identificada apenas como Nayirah, ela deu um depoimento em um congresso sobre direitos humanos no ápice da guerra. Aos prantos, ela relatou coisas tão terríveis como soldados iraquianos invadindo hospitais no Kuwait e arrancando bebês pra fora das incubadoras só para assistir eles morrendo. O tipo de coisa que te deixa com vontade de entrar em uma guerra.

    Mas a tal da Nayirah não era uma adolescente traumatizada. Ela era filha do embaixador kuwaitiano dos EUA e fazia parte da família real do país. Ela passou por um curso intensivo de atuação, de modo a comover a mídia internacional. Na época, a imprensa não tinha acesso ao Kuwait e aquele depoimento meio que ficou como a versão oficial dos fatos. Saldo final: os EUA entraram na guerra.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=LmfVs3WaE9Y%5D

    A Operação Paperclip

    Editora GloboExiste ex-nazista? Esses 104 engenheiros aeroespaciais saíram do Partido Nazista direto para os EUA //Crédito: Wikipedia

    Com o final da Segunda Guerra, muito nazista estava desempregado. Entre eles, muito cientista, (desses que inventavam mísseis e faziam coisas que deixavam o Tuskegee Syphilis Experiment parecendo brincadeira de criança). Então os EUA resolveram importar esses profissionais talentosos e trouxeram cerca de 700 deles para trabalharem em terras americanas.

    Batizado de Operation Paperclip, a princípio o programa vetava a participação de pessoas que tivessem ligações com o Partido Nazista. Mas a ordem imposta pelo presidente Truman não durou muito: boa parte dos cientistas estavam classificados como “uma ameaça à segurança das Forças Aliadas” pelo governo americano poucos meses antes.

  9. Cientista nazista desempregado?

    Tanto os EEUU como a antiga URSS ofereciam casa, comida e roupa lavada para qualquer cientista nazista, de qualquer área, que quizesse defender a “causa”.

    Werner Von Brown foi apenas o mais conhecido deles. Existiram aos milhares.

  10. Oh! Dia!, Oh! Dúvida!

    Existem ou não existem conspirações?

    Vou ficar uma semana sem dormir, agora…….KKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  11. O Sakamoto escreve bem.
    Pena

    O Sakamoto escreve bem.

    Pena que tudo que diz é de uma obviedade absurda.

    Leio e releio os textos do cara e é como se eu houvesse comido um pastel de ar frio.

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