Tom, Vinícius e as Eleições de 2018
por Armando Rodrigues Coelho Neto
Entre todas as motivações que encontramos para agir, com as variáeis consequencias de nossas escolhas, há um consenso sobre a finalidade última de nossos atos: a satisfação de nossas paixões, a realização plena de nossos objetivos, a meta utópia e, quase certamente, inalcançável em sua plenitude, mas que deliberamos perseguir e que convencionamos denominar a “felicidade”. A tristeza, ninguém quer, embora ela possa advir de nossas desgraçadas opções.
O conceito de felicidade não é de fácil apreensão. Pode ser vista como um estado de espírito duradouro, cujos requisitos para que possa ser atingido variam de um indivíduo para outro. Indubitavelmente, contuo, a esperança é uma das dimensões da felicidade humana. Pois nossa alma complexa precisa sonhar. Sem perspectivas de uma amanhã melhor, não haverá como ser feliz.
Armando Rodrigues Coelho Neto é jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo
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Todos os dias me pergunto:
Se
Todos os dias me pergunto:
Se somos a grande maiorira de prejudicados por bandidos togados/midiáticos e empresariais, porque não os matamos todos?
Tenho absoluta convicção de que esta gente que destruiu o Brasil em dois anos não nos fará NENHUMA FALTA.
A(s) resposta(s) é(são) muito simples
Com quem estão as armas e TODO o aparelho repressor do Estado? Se preciso for, já estão chegando reforços da metrópole, como os dois aviões da Força Aérea Estadunidense, que pousaram em Manaus nesse fim de semana que passou.
E as FFAA brasileiras, como têm se portado? Elas estão defendendo a sobernaia e os interesses nacionais? O estão sabujas, submissas e serviçais aos imperialistas colonizadores?
Note que a Presidenta Dilma Rousseff foi eleita por 54.501.118 brasileiros (na pior das hipóteses, pois há indícios e evidências fortes de que tentaram fraudar a eleição presidencial de 2014 em favor do tucano Aécio Cunha, que chegou a comemorar a vitória de forma antecipada), mas foi deposta por 367 deputados canalhas, 60 senadores idem; além disso, o STF conduziu e chancelou o golpeachment, mais falso e fraudulento que uma cédula de R$7,00.
O Ex-Presidente Lula, se concorrer numa eleição democrática e sem fraudes, consegue hoje 60 milhões de votos, no mínimo. Quanto mais perseguido e vilipendiado for, mais aumentarão as intenções de voto nele, que podem ultrapassar 65% e atingir incríveis 70% dos votos válidos, dando-lhe consagradora vitória em 1º turno.
Mas numa ditadura midiático-policial-judicial-parlamentar como a vigente no Brasil, não bastam o apoio e voto de milhões, nem mesmo que esses milhões vão as ruas, pois desarmados e indefesos perante o aparelho repressor do Estado. Digo e escrevo isso porque estamos no mais ANTI-REVOLUCIONÁRIO momento da História. Fazer levante ou revolução exige enfrentamento do aparelho repressor, sem se dispor de armas; milhares ou milhões têm devem estar dispostos a morrer pela causa. A fome, a miséria, a repressão, a carência(…) tudo isso teria(terá) de aumentar muito e haver uma grande politização das massas, para que algum levante revolucionário pudesse(possa) ocorrer. Infelizmente NADA disso está num horizonte próximo; é por isso que o golpe e os golpistas se consolidam e a reação propalada ou exigida do povo pelos acadêmicos, teóricos e escribas não ocorre.
Quem clama pela reação –
Quem clama pela reação – anseio por ela também – parece não compreender ou se recusa a entender: é exatamente isso. Quem detém as armas? E o poder de aniquilar?
Anseio, sim, e também me encolho. Quem quer ser esmagado, apartado, agredido? No campo das ideias é árduo, apesar de estimulante, o debate. Mas repressão é um buraco muito mais embaixo!