Criptomoeda, projeto do governo norte-americano de curto prazo
por Rogerio Maestri
Comentário ao post “As criptomoedas e os crimes contra a economia popular, por Luis Nassif“
Sempre que há um crime a primeira pergunta que a polícia faz é: A quem interessa o crime?
O Bitcoin apareceu de um tal de Satoshi Nakamoto, que na realidade ninguém sabe quem ele é e que o mesmo faz na vida, dizem até as más línguas que seu nome é um acrônimo das empresas “Samsung, Toshiba, Nakayama e Motorola”, empresas de tecnologia de informação que lucrariam com isto.
Abandonando teorias da conspiração, o mais interessante que um ente que simplesmente participa num fórum de discussão da Internet, que ninguém conhecia, e ainda nem conhece, de uma hora para outra propõe uma criptomoeda, num artigo que nem é revisado por pares, e de uma hora para outra surgem dezenas, centenas, milhares e agora milhões de pessoas que compram uma moeda que não existe. A proposta de criptomoedas é algo bem mais antigo, como demonstra o artigo escrito em 1997 “How To Make A Mint The Cryptography Of Anonymous Electronic Cash”, por três pesquisadores da NSA, Laurie Law, Susan Sabett e Jerry Solinas. O mais interessante é que para a criptografar algumas partes do programa que dá uma aparente confiabilidade ao sistema, o “Satoshi Nakamoto” utilizou o algoritmo SHA-256 colocado à disposição pela NSA ao público em geral em 1991.
A vulgarização do uso de criptomoedas, diferentemente do que muitos pensam, deixam todas as transações financeiras para o país que tiver capacidade de coletar, estocar e processar todos os movimentos que são feitos com elas. Além de tudo os algoritmos de criptografia das principais criptomoedas são proprietários do NSA e não se sabe ou não que não há nestes algoritmos alguma “backdoor” que permita entrar nas operações.
Uma moeda única, que diferentemente que os aficionados da criptomoedas não tem influência de governo nenhum, para uma nação que domine a criptografia da mesmas, que tenha conhecimento de todas as operações financeiras, seria o sonho de consumo de qualquer país hegemônico.
Há um problema sério nas atuais criptomoedas, a sua volatilidade e a aceitação desta (troca), logo depois que os principais atores financeiros começarem a se acostumar com estas moedas (criação do mercado) é simples leva-las a um crash e depois entrar com outra criptomoeda que seria lastreada em algo e tivesse a aceitação da mesma, pois como disse Cecilia Skingsley, do Banco Central da Suécia, “O dinheiro é uma convenção social. “Tem que ser estável de uma perspectiva do consumo e tem de haver gente suficiente preparada para aceitá-lo. Na minha visão, as criptomoedas não se encaixam nesses critérios.”
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A unica coisa que as
A unica coisa que as criptomoedas deixam claro eh que em multiplos sentidos… Nao ha dinheiro correndo no mundo.
Em mais sentidos do que eu imaginava.
“A vulgarização do uso de
“A vulgarização do uso de criptomoedas, diferentemente do que muitos pensam, deixam todas as transações financeiras para o país que tiver capacidade de coletar, estocar e processar todos os movimentos que são feitos com elas.”
Todas as transações são públicas, publicadas na blockchain, que podem ser baixadas por inteiro para qualquer computador do mundo. Portanto as transações estão espalhadas por todos os computadores que estiverem rodando um node da rede. São cerca de 150Gb.
“Além de tudo os algoritmos de criptografia das principais criptomoedas são proprietários do NSA e não se sabe ou não que não há nestes algoritmos alguma “backdoor” que permita entrar nas operações.”
Os algoritmo do SHA-2 é público, existem diversas implementações OpenSource do algoritmo disponíveis para ampla e irrestrita auditoria.
Todo o código do Bitcoin é OpenSource.
Apesar de leitor de longa
Apesar de leitor de longa data esse é meu primeiro comentário pois não puder ler o texto e ficar quieto com o mesmo espalhando tantas informações errôneas sobre a tecnologia das criptomoedas.
O texto não poderia estar mais errado em suas afirmações e suposições:
não há país controlando, como o amigo disse acima, o blockchain é público, qualquer um pode baixar e começar a minerar, implementar em softwares e etc. A tecnologia por trás dele é o Peer-to-peer onde não há servidor centralizado muito menos entidade detentora de controle, todos os nós da rede são os servidores e qualquer um pode ser um nó.
A implementação do algoritmo como também citado pelo amigo acima é pública e livre. Não há um dono do algoritmo justamente porque ele não passa de um algoritmo, a implementação do mesmo é que abriria a brecha para um Backdoor e como também citado, a implementação do Bitcoin é livre. A efeito de curiosidade, quase tudo usa sha256…
Uma medida que assegura a qualidade, validade e segurança da moeda é o fato de ser livre, open-source, Basta ir ao repositório do código e baixá-lo: https://github.com/bitcoin/bitcoin
Graças a isso problemas são encontrados, problemas são corrigidos e atualizações ao software do Bitcoin são feitas e tudo de uma maneira comunitária por votação e respeitando o consenso da maioria.
Sugiro diminuir a paranóia americana e também diminuir a ignorância tecnológica caso queira escrever outro artigo sobre uma área fora de seu conhecimento.
Ps: se quiser manter a paranóia, redirecione para a China pois os chineses mantém as maiores fazendas de mineração de Bitcoin. Americanos são anões perto deles.
Prezado escritor,
Você
Prezado escritor,
Você poderia ter apresentado o outro da moeda, a tecnologia.
Pelo jeito não sabe o que é blockchain.
Blockchain é uma nova revolução tecnológica, assim como foi a internet. Há de certo um boom exagerado, como já ocorreu tambem com as .com.
Mas anote ai, blockchain veio pra ficar e não tem volta.
ABS!
Bruno
Bruno L, eu também sou Bruno
Bruno L, eu também sou Bruno L (Leite) e vou acabar com essa lenda tecnológica que você traz do ‘blockchain’.
É o seguinte: todos os artigos sobre o “ser invisível” alegam que o momento da introdução da Bitcoin foi pela perda da credibilidade das autoridades financeiras e do controle que elas exercem sobre a emissão de moedas – zero questionamento quanto à segurança das transações entre partes.
O blockchain é um sistema de conferência das transações entre as partes, somente. Ou seja, o blockchain não resolve a questão de controle do sistema, apenas da compensação das transações.
Afirmar que a Bircoin é isso ou aquilo de bom por causa do blockchain, é como dizer que a moeda brasileira Real é confiável porque as instituições que da Compe (compensação de cheques) são (se fossem) transparentes.
Uma coisa não tem nada a haver com a outra.
Responda rápido: quem dá o limite de 21 milhões de Bitcoins a serem emitidas? Que barreira no algoritmo impediria o lançamento de Bitcons acima dos 21 milhões? Se estamos falando de criptomoeda que é criada e circulada em algoritmos, tem lastro matemático pra esse limite? Corre atrás disso, porque ninguém no mundo apresentou isso até agora.
Agora, ‘blockchain’ é, meramente, um equivalente criptomonetário da velha compensação de cheques.
Falou falou e não disse nada.
Falou falou e não disse nada.
Falou falou e não disse nada.
Falou falou e não disse nada. Claramente não entende do assunto.
Nunca vi tanta baboseira
Nunca vi tanta baboseira junta.
Criptomoeda: um projeto norte-americano de curto prazo
p.s.: embora o SHA2 ainda seja considerado altamente seguro, a morte anunciada do SHA1 já aconteceu há um ano atrás…
Announcing the first SHA1 collision
February 23, 2017
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mais contribuição ao debate.
– simplificando: o blockchain é uma base de dados distribuída, cuja consistência é garantida por criptografia;
– há inúmeras vulnerabilidades reconhecidas nesta criptografia, que está também em constante aperfeiçoamento:
– criptografia é considerado um assunto de alta segurança de estado, por conseguinte também das mega corporações transnacionais:
Obama: If govt. can’t crack encryption, then people are walking around “with a Swiss bank account in their pocket.”https://t.co/PkZlq9sOl7
— CNBC Now (@CNBCnow) March 11, 2016
– há um processo em curso de inevitável associação das cripto-moedas com os bancos, por convergência de interesses:
JPMorgan Chase To Integrate Zcash Technology To Its Enterprise Blockchain Platform
Bitcoin was once (and, to some extent, still is) tainted by its association with illicit activity. But as a number of criminals have found out, transactions in Bitcoin can be tracked.
So when Zcash, a so-called privacy coin, launched last October, it raised questions about who would want to use such a currency that had the option to function as a true digital equivalent of cash, leaving no fingerprints behind.
It turns out banks just might want that feature.
Zooko – twitter, 21:47 – 20 de dez de 2017
By the way, here’s something I’m proud of: when we announced a partnership on stage with J.P. Morgan, the price and volume surged immediately _after_.
– hipótese: o blockchain está sendo adotado pelos bancos, e portanto pelas mega corporações globalizadas, como uma tecnologia os colocando completamente a salvo de qualquer regulação e controle social?
ou seja: ao contrário das boas intenções iniciais dos cypherpunks, sua concepção liberal da economia os levou a criar uma tecnologia que apenas reforça o Big Brother, ao invés de torná-lo obsoleto (como pretendia David Chaum).
outros documentos importantes:
– Satoshi Nakamoto Bitcoin’s white paper;
– Security without Identification Card Computers to make Big Brother Obsolete, David Chaum;
– A Cypherpunk’s Manifesto.
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