Vida simples e o livro que tenho lido há mais de um ano, por Matê da Luz

Por Matê da Luz

A coluna que inspirou este post está na revista Vida Simples e ainda não está disponível online. É escrita pelo Gustavi Gitti, uma pessoa que me chama de barulhenta toda vez que tem oportunidade – faz tempo que não o vejo, mas em nossas poucas trocas senti o Gustavo como uma pessoa daquelas que está comprometida com o que prega – ou escreve, no caso. 

Neste conteúdo, Gustavo aborda o silêncio como ferramente fundamental de absoroção dos verdadeiros aprendizados da alma. Cita (pelo menos do ponto de vista da minha compreensão, que pode ser focada neste elemento apenas, veja bem), que leituras e mais leituras são relevantes sim, desde que exista tempo e silêncio pra realmente absorvermos o que foi aprendido. 

E eu, barulhenta que sou, acabei concordando. 

Há algum tempo vivo uma tormenta interna particular tão grande que é assunto pra mais de metro na terapia – eu faço, e acho que em algum momento da vida cada um de nós deveria fazer. Transforma nós em laços, mesmo que não cheguemos ao romântico final feliz – o nó na garganta é solúvel e pode, sim, virar um elo de amor consigo mesmo, e por aí vai. Bem, esta tormenta me incentivou a comprar algumas dezenas de livros de auto-ajuda, tão pejorativos e que podem ser eficientes, viu?, se a gente se comprometer a processar o tanto de informações que nos cabem. Fiz alguns cursos também, especialmente os da School of Life – os livros me cairam melhor do que os cursos, tenho as duas coleções e adoro o modelo de narrativa com exemplos e exercícios ao longo do livro. 

Bem, fato é que há algum tempo tenho tido o feeling de que falta digerir uma ou outra peça fundamental.

Já contei que sou barulhenta, né? Imagina meditar! Ahahahahahaha, só de pensar começo a mexer o pé, piscar mais forte, ficar paranóica no tempo da respiração… Até que conheci a meditação ativa de Osho. Não é pra qualquer um, visto que Osho é um destes gurus icônicos que podem ser confundidos com fabricação de mestres em massa, mas não. Nestas meditações, você é orientado a fazer coisas – dançar, por exempo – em determinado ritmo respiratório por um longo período de tempo e se aquietar por apenas alguns instantes. Foi batata! Funcionou e libertou fantasmas que eu vinha tentando via ordinária há tempos – clicando aqui você conhece algumas destas metodologias. 

Daí o livro comentado no título, este que ando lendo há mais de um ano, tomou força e fez mais sentido depois da coluna do Gitti – é o Não temas o mal, de Eva Pierrakos, e narra um método chamado de patchwork para auto-transformação. Leio um capítulo e só parto pro próximo quando tal lição virou prática rotineira. Ainda estou na metade do livro, mas tem feito valer cada leitura e cada silêncio que a acompanha, bem como as anotações sobre os temas abordados. 

Enfim, fiquei inspirada pra escrever este post porque no começo do ano é sempre mais fácil que a gente se comprometa com mudar isso ou aquilo, não é mesmo, e me parece que o tal do silêncio é ferramenta unânime pra fazer qualquer outra delas valer. 

E você? Já passou por estes momentos? Usou alguma metodoligia diferente? Me conta, sou curiosa (além de barulhenta e, agora, pro em meditação – desde que seja ativa!). 

Mariana A. Nassif

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