Xadrez do pacto de Bolsonaro com o Estado profundo, por Luis Nassif

Resta ver como esse pacto de Brasília resistirá aos problemas futuros da economia. Não se trata de favas contadas, porque pela frente há uma recessão prolongada, um aumento da miséria e do descontentamento geral. 

Vamos entender melhor a natureza do pacto que está se formando no país. Bem-sucedido, transformará definitivamente Brasília no centro único de poder, com uma centralização jamais vista desde o regime militar.

Trata-se de um ensaio de consolidação do poder do chamado Estado Profundo, que já vinha sendo desenhado desde que houve a desmoralização do poder do voto, com o golpe do impeachment. 

Vamos tentar entender os principais personagens desse jogo:

Peça 1 – O Estado Profundo

São as instituições que dominam o Estado, independentemente do partido político do momento. A governabilidade de cada presidente eleito passa por pactos com essas corporações, através de funcionários de carreira aliados.

Mesmo com a instituição de concurso público, esses poderes são ocupados por dinastias que se perpetuam, sempre voltadas para seus próprios umbigos, convivendo apenas com seus iguais, sem familiaridade maior com a diversidade do país, com as características de uma sociedade democrática.

Especialmente nas áreas militar, jurídica e diplomática, há essa entropia de um país sem povo, que habita Brasília.                               

Como são poderes organizados nacionalmente, há uma força centrífuga permanente, de centralização na cúpula, impedindo voos autônomos na base. O poder da cúpula é diretamente proporcional à capacidade de manter a base disciplinada.

Dentro do sistema de freios e contrapesos do modelo democrático, as instâncias hierárquicas das corporações públicas são peças de equilíbrio. Mas o grande moderador é o voto – “todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”. É o voto que permite a renovação dos quadros, impede a estratificação das lideranças corporativas e o controle de todos os atos públicos pelo Estado profundo.

É no by-pass ao voto que se tentará consolidar esse pacto Estado Profundo-mercado-Bolsonaro, através da aposta em um Bolsonaro domesticado como candidato à reeleição, e a inviabilização política de quem ousar ficar no seu caminho.

Peça 2 – o período PT

No período pós-Constituinte, Fernando Henrique Cardoso logrou manter um pacto com o Estado profundo. Lula manteve o controle, consolidando laços com o setor real da economia, trabalhadores, lideranças empresariais, movimentos sociais.

Mas não evitou que tornasse alvo da primeira demonstração de força das corporações, no “mensalão”, conduzido por três figuras oriundas do corporativismo público: os Procuradores Gerais Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel, e o Ministro do STF (egresso do Ministério Público Federal) Joaquim Barbosa. Foi o primeiro ensaio de guerra das corporações com o PT. Mas não foi suficiente para o partido aprender.

Craque na montagem de táticas brilhantes de sobrevivência e políticas sociais fundamentais, Lula  cometeu erros estratégicos relevantes.

* Políticas macroeconômicas que foram enfraquecendo cada vez mais o setor industrial, que poderia ter sido seu grande aliado, fortalecendo a financeirização da economia e o ente mercado.

* Mudança na remuneração do alto funcionalismo público, atraindo uma geração nova, totalmente despida de vocação pública, e tentando emular hábitos e ambições do espírito yuppie do mercado financeiro.

* Não perceber que a ascensão social, promovida pelo próprio PT, geraria nas novas classes um sentimento de emular a classe média tradicional. Venceram pela meritocracia e não pelas oportunidades abertas pelas políticas públicas.

* Incapacidade de promover reformas centrais em três áreas críticas: mídia, Justiça e mercado.

* “Republicanismo” na nomeação de juízes para os tribunais superiores.

* Depois das ameaças do “mensalão”, escudou-se em um pacto político de alto risco, com o loteamento de estatais, especialmente a Petrobras, e a concentração das alianças políticas e empresariais em um terreno minado, das empreiteiras de obras públicas.

O PT era o outsider no Sistema. Tentou ganhar seu espaço democraticamente buscando na representatividade junto ao país real. Mas se perdeu no caminho e na incompreensão sobre as formas de conviver com o Estado profundo.

Peça 3 – a polarização política com a aliança ultraliberal

A Lava Jato foi o instrumento utilizado para a implosão da cidadela petista. Deu-se gás para um grupo de procuradores e delegados provincianos. Garantiu-se o apoio ilimitado da mídia. Permitiram-se todos os abusos até que sobreveio o impeachment.

Essa aliança ultraliberal, dando sustentação à Lava Jato, é o fio que amarra todos os episódios posteriores, o impeachment do governo Dilma, o interregno de Michel Temer e, mais à frente, o apoio a Bolsonaro.

A hegemonia ideológica do mercado é garantida pelo financiamento de mídia, partidos e políticos, pela perspectiva de empregos futuros para a alta burocracia pública e pela cooptação do Judiciário através de escritórios de advocacia próximos e convites para palestras remuneradas.

Obviamente, tem que haver uma justificativa “legitimadora”, um álibi intelectual para essa adesão incondicional à destruição do Estado e sua abertura aos grandes negócios públicos. O álibi intelectual foi o documento Ponte para o Futuro organizado por intelectuais ligados ao mercado e alta tecnocracia pública.

A influência do mercado se dá através do martelar incessante dos grupos de mídia em mantras liberais, praticando a retórica do “terrorismo” econômico. Se a Lei do Teto for revogada, o país acaba. Se as taxas de juros longas o aumentam meio ponto, é sinal de fim do mundo. Se a reforma administrativa acabar com a estabilidade do emprego, o país estará salvo. Toda privatização é virtuosa, independentemente de análise de casos.

O desmonte das políticas sociais e a reabertura dos grandes negócios na área pública começaram com o governo Michel Temer e associados – representando o centrão. Bolsonaro é apenas uma continuidade trapalhona.

Mas a liberdade conferida à Lava Jato promoveu uma enorme confusão institucional, colocando sob ameaça as cúpulas dos poderes que constituem o Estado profundo. E a eleição de Bolsonaro ampliou essa confusão. Daí a necessidade da freada de arrumação para refazer o pacto.

Peça 4 – os abusos da Lava Jato

Assim que Bolsonaro foi eleito, montei o quadro abaixo tentando organizar os pedaços do sistema político brasileiro, após a implosão.

No quadro, importam dois grupos especiais.

O primeiro, as instituições que compõem o chamado Sistema, o pacto histórico tradicional que garantiu a democracia precária brasileira pós-Constituinte. Compõem a coalizão a chamada Mídia 1 (sistema Globo), Congresso, Supremo Tribunal Federal, Alto Comando das Forças Armadas, e (até aquela época) a Procuradoria Geral da República.

Nos demais quadros, novos-velhos atores políticos que surgem no embalo da confusão midiática, institucional e popular criada pela Lava Jato.

No quadro, previa os futuros fatores de conflito, sempre que o álibi “delenda Lula” ficasse enfraquecido.

        Base x Cúpula

        Democracia x Ditadura

        Pauta de costumes

        Luta de classes.

Era essa a salada geral. A Lava Jato trouxe pela primeira vez a insubordinação ao sistema Judiciário. Com Bolsonaro, pela primeira vez entraram em cena outros atores políticos, não ligados a partidos, e dispostos a levar o freio aos dentes e a romper com a hierarquia das instituições – o que seria o caos generalizado.

Com esse quadro, Bolsonaro tentou montar sua estratégia golpista. De um lado, aumentando sensivelmente a presença militar na administração. De outro, estimulando os radicais através do Gabinete do Ódio.

São esses movimentos que fizeram o Estado profundo se mover.

Houve encontros entre Ministros do STF e Alto Comando Militar que passaram a convicção de que os militares não iriam se meter em uma aventura política.

Com essa garantia, procedeu-se ao cerco sobre Bolsonaro.

Peça 5 – a pizza

As duas armas centrais foram o inquérito sobre o gabinete do ódio e as investigações do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro sobre Flávio Bolsonaro. E o golpe final foi a decisão de Celso de Mello de divulgar o vídeo da reunião ministerial e o obrigar Bolsonaro a depor sob vara.

Aí se percebeu que o dispositivo militar de Bolsonaro não passava de um Exército de Brancaleone, ele estava a um passo do impeachment e seus filhos a meio metro da cadeia.Toda a valentia de Bolsonaro acabou. E ele teve que reconstruir sua estratégia.

Nessa revisão, há uma limpa na salada política. Atores novatos, como os youtubers, são afastados do jogo. Afastam-se todos os terraplanistas verborrágicos.

Mas Bolsonaro é mantido. Primeiro por se render à real politik do Estado profundo. Depois, por exercer um papel essencial da falsa legitimação da democracia mitigada brasileira: o político com votos.

 No plano político,Bolsonaro trouxe o Centrão de volta, abrindo cargos políticos e Ministérios com porteira fechada.

Nas outras frentes, acenou para o Supremo e para a advocacia com a indicação do novo candidato a Ministro do STF.  E se reconciliou com o presidente da Câmara Rodrigo Maia que, por sua vez, aproximou-se do STF para conseguir a reeleição, ao lado do presidente do Senado, David Alcolumbre. Ao mesmo tempo, enquadrou seus dois filhos mais tresloucados, Carlos, que é desequilibrado, Eduardo, o típico fanfarrão de academia E colocou na linha de frente das negociações o mais vulnerável deles, Flávio, mas, por outro lado, o único que fala lé-com-cré, atuando como representante comercial e político da família.

Aproximando-se de Maia, conseguiu colocar de lado o Ministro da Economia Paulo Guedes, um trapalhão incorrigível. E, no momento, equilibra-se entre a renda básica e os acenos ao mercado, com a Lei do Teto e as tais reformas.

O banquete antropofágico que selou a aliança teve a presença de próceres do Supremo, do Tribunal de Contas, do Congresso.

Desenha-se, por aí, o mais ameaçador pacto contra a democracia, porque envolvendo o Estado profundo, o Supremo, o Congresso cooptado e o trunfo político de Bolsonaro: a renda básica permitindo recuperar a popularidade perdida.

Peça 6 – a divisão do butim

O pacto está sendo desenhado no dia a dia, e, se bem-sucedido, será a maior ameaça já conhecida à democracia brasileira e aos direitos sociais.

Consistirá dos seguintes movimentos.

1.         Bolsonaro garantirá a legitimação de quem foi eleito pelo voto, dentro do conceito de democracia mitigada, Tentará a reeleição recorrendo a práticas populistas, mas persistindo no desmonte de todas as políticas públicas.

2.         O Supremo facilitará o trabalho do Estado profundo, atuando como agente moderador de alguns excessos –na questão do meio ambiente e nos ataques do gabinete do ódio. Mas será essencial para manter a oposição manietada e Lula fora do jogo. E também como avalista final de todas as loucuras ultraliberais e do desmonte de todas as redes de proteção social. Algumas das destruições planejadas serão irreversíveis. Na linha de frente, o Judiciário prosseguirá no lawfare às vozes dissidentes. Tudo isso seguindo os procedimentos formais de uma democracia mitigada.

3.         Tribunal Superior Eleitoral, Polícia Federal e Tribunal de Contas da União também poderão ter papel relevante na inviabilização da oposição, da mesma maneira que a Polícia Federal hoje em dia.

4.         O centrão terá à sua disposição Ministérios inteiros, de porteira fechada.

5. Se passar a reforma administrativa proposta, o governo terá à sua disposição milhares de cargos para barganha política.

6.         O mercado terá o desmonte do Estado, o esvaziamento das políticas sociais e os grandes negócios com as privatizações, através do mantra das “reformas”.

7.         As Forças Armadas terão aumento no orçamento e um amplíssimo mercado de trabalho no setor público para militares da ativa e da reserva. Militares ocupando cargos estratégicos na máquina pública, abrirão  mercado para lobistas atuando junto ao setor privado – como ocorreu no período militar.

De seu lado, Bolsonaro terá plena liberdade para prosseguir com as seguintes políticas:

1.         Desmonte da política educacional.

2.         Esvaziamento dos órgãos de financiamento da ciência e tecnologia.

3.         Abandono de todas as políticas inclusivas, de saúde ou de educação, e entrega de verbas públicas a instituições religiosas ou particulares especializadas em explorar a deficiência.

4.         Desmonte das políticas culturais.

5.         Desmonte dos sistemas de fiscalização ambiental.

6. Abertura de mercado para milícias, indústria do lixo, indústria de armas, cassinos e outros setores associados.

No Pacto da Pizza, as corporações terão privilégios preservados. A conta do funcionalismo público será bancada pela rapa, os que atuam na prestação de serviços aos cidadãos. Cada vez menos o cidadão será objeto central das políticas públicas, com o desmonte final do Estado social.

No momento, ainda é um ensaio de pacto. Aqui se apresentou o desenho final, caso seja bem sucedido.

Resta ver como esse pacto de Brasília resistirá aos problemas futuros da economia. Não se trata de favas contadas, porque pela frente há uma recessão prolongada, um aumento da miséria e do descontentamento geral. 

Luis Nassif

93 Comentários

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  1. E quando eles tiverem substituído “o poder emana do povo” por “o poder emana do autoritarismo” tomara que o xadrez em tela seja concluído com o Xadrez do Fim da Paciência do Povo Brasileiro…

    com certeza estarei nessa luta, porque hoje já sem paciência alguma

    1. São Paulo, 9 de outubro de 2020

      __

      Margarida Genevois, presidente de honra da Comissão Arns

      José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns, ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade

      Paulo Sérgio Pinheiro, ex-presidente e membro da Comissão Arns, ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade

      Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista

      André Singer, cientista político e jornalista

      Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado, ex–presidente da OAB-SP

      Belisário dos Santos Jr., advogado, membro da Comissão Internacional de Juristas

      Cláudia Costin, professora universitária, ex-ministra da Administração

      Dalmo de Abreu Dalari, advogado, professor emérito e ex-diretor da Faculdade de Direito da USP

      Fábio Konder Comparato, advogado, doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra, professor emérito da Faculdade de Direito da USP

      José Gregori, advogado, ex-ministro da Justiça

      José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares

      Laura Greenhalgh, jornalista

      Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista, ex-ministro da Fazenda, da Administração e da Reforma do Estado

      Luiz Felipe de Alencastro, historiador, professor da Escola de Economia da FGV-SP e professor emérito da Sorbonne Université

      Manuela Ligeti Carneiro da Cunha, professora da USP e da Universidade de Chicago, ex-presidente da Ass. Bras. De Antropologia

      Maria Hermínia Tavares de Almeida, cientista política, professora titular da Universidade de São Paulo

      Maria Victoria Benevides, socióloga e cientista política, professora titular da Faculdade de Educação da USP

      Oscar Vilhena Vieira, jurista, professor da Faculdade de Direito da FGV-SP

      Paulo Vannuchi, jornalista, cientista político, ex-ministro de Direitos Humanos

      Sueli Carneiro, filósofa, feminista, ativista antirracista e diretora do Geledés

      Vladimir Safatle, filósofo, professor do Departamento de Filosofia da USP

      Ulstra é escorraçado e indefensavelmente condenado enquanto se esconde e se omite FILINTO MULLER, sob o comando do Governo Getúlio Vargas. A Pátria da Hipocrisia e da Censura. 90 anos de Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista. Pobre país rico. “E Conheceis a Verdade. E a Verdade Vos Libertará”. Mas de muito fácil explicação.

          1. Memórias do Cárcere, Zé?
            Já li, reli, e tresli.
            Não encontrei nenhuma menção ao tal Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista.
            Graciliano foi uma típica vítima local das pequenas vendettas tão características, em ambientes provincianos, de guinadas bruscas na vida política do país.
            Ele mesmo deixa isso claro como água cristalina em diversas passagens do livro.
            A título de curiosidade, Zé, o tal Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista foi o mesmo que levou Getúlio ao suicídio, em 1954?
            Esclareça isso para nós. Ou terá sido o Estado Ditatorial Colonialista Absolutista Assassino direitopata Fascista?
            Zé, começo a desconfiar que o único soberano desse tal Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista é você, mesmo.
            Ou, pelo menos, acho que esse é o mais molhado dos seus sonhos mais íntimos.

          2. Antonio Uchoa Neto: “…Graciliano foi uma típica vítima local das pequenas vendettas tão características, em ambientes provincianos,..” Então as Prisões Políticas, os Paus de Arara, os Cemitérios Clandestinos de FILINTO MULLER sob a s ordens do Ditador Fascista Getúlio Vargas eram só isto? Segundo centenas de Historiadores de Esquerda, muitos que veiculam aqui na Internet, Ulstra não chegou nem perto dos crimes de Filinto Muller. Estamos falando dos mesmos que entregaram Olga Benário, gestante de uma Criança (CIDADÃO) Brasileira, ao então parceiro à época, um tal Adolf Hitler? Negar a própria História num Revisionismo Oportunista? Obrigado por avalizar as minhas posições e convicções. Quanto à covardia do Canalha Fascista (da Parceria Nepotista de sua Família Jango, Brizola, Tancredo,…) que vocês tanto idolatram, se matou para não ir para a cadeia. “Deixo a Vida para entrar na História, por que se vivo entro é em cana “. Rasuraram esta parte do carta-testamento. A ‘Máfia’ (Tancredo, Brizola, Jango) dentro do Governo tratou de sumir com Bejo e Lutero VARGAS, que juntamente com seus Capangas e Assassinos de Aluguel Gregório Fortunato e Alcino João do Nascimento tramaram a morte de Carlos Lacerda. Para o Mentor do Assassinato só restava se matar. Para o restante da Quadrilha dentro do Governo e Estado Brasileiro, acabar com os cúmplices numa “Queima de Arquivo Fascista” e praticar o Revisionismo Histórico através da Estrutura que criaram no Estado Brasileiro em Período e Governo Ditatoriais USP, Universidades Federais, MEC, Justiça do Trabalho, UNE, OAB,… Ou não foi isto que aconteceu? Quanto aos meus sonhos. Sonho com uma Nação que não se sustente sobre Estruturas e Personagens Criminosas e Fascistas, como infelizmente fazemos há 90 anos.

          3. Zé Sérgio: Não consigo escrever no seu estilo, que é uma mistura de “Samba do Crioulo Doido” com “Tudo ao mesmo tempo agora”, portanto, vamos lá, por partes:
            Primeiro, o seu EDCAAEF não pode ter sua existência avalizada pela obra de Graciliano Ramos, como você insinuou; Graciliano não foi vítima do EDCAAEF, foi vítima, sim, das pequenas vendettas provincianas. Essa não é minha opinião, é do próprio Graciliano.
            As prisões políticas, os paus de arara, cemitérios clandestinos, são práticas comuns de todo e qualquer estado totalitário, de toda e qualquer ditadura; não são invenção nem privilégio de Getúlio Vargas. Portanto, não são, as prisões políticas, os paus de arara, cemitérios clandestinos, características exclusivas das pequenas vendettas, mas apanágio universal de qualquer totalitarismo ou ditadura.
            Quem negou a História em nome de um revisionismo oportunista? Quando eu neguei que Olga Benário foi entregue aos alemães pelo Estado Novo? Se eu tirei o caso de Graciliano da esfera direta da responsabilidade de Getúlio – e fiz isso apoiado no próprio testemunho de Graciliano – não quer dizer que eu esteja automaticamente fazendo a mesma coisa com Olga Benário e todas as outras vítimas do Estado Novo. Onde eu disse isso, Zé?
            Parceiros à época, de Adolf Hitler? Quer que eu cite alguns outros nomes, de parceiros e admiradores de Hitler, à época? Não creio que você possa enquadrar nenhum deles como admiradores ou participantes do seu EDCAAEF.
            Quanto à rasura na Carta-testamento, o “entro em cana” creio que fica por conta da sua imaginação. Não vou questionar esse aspecto doentio.
            Filinto Muller deixa Ustra no chinelo? E quem é melhor, Senna ou Piquet? Você mede a dimensão histórica de torturadores pelas cruzes na coronha da arma? Para mim, um que tenha uma marquinha na coronha é tão depravado quanto um que tenha quinhentas; mas isso eu acho que também vou creditar ao aspecto doentio da sua mente, que, eu suponho, considera haver torturadores bons e torturadores maus.
            Não idolatro ninguém, Zé. De onde você tira essas idéias, se não de sua própria mente idólatra? Não se julga os outros pelo que se é, Zé. Se sua mente é idólatra (não quero nem saber quem seja seu ídolo), não quer dizer que a de todos os outros também seja.
            USP, Universidades Federais, MEC, Justiça do Trabalho, UNE, OAB…tudo farinha do mesmo saco? Não sei nem por onde começar a analisar isso. E acho que nem vale a pena. Se você não consegue enxergar qualquer diferença entre o Getúlio 1930-1945 e o dos anos 1950, como você aceitará, sequer, que alguém considere que todas essas instituições acima mencionadas não sejam farinha do mesmo saco? Esse é o padrão da sua mente. Junta tudo e põe no mesmo EDCAAEF.
            Quanto à minha indagação sobre se foi o mesmo EDCAAEF que levou Getúlio ao suicídio, acho que vou ficar sem resposta. Suicídio esquisito, se foi por medo de ir para a cadeia, já que ele era o próprio super-chefe desse mesmo EDCAAEF que o iria prender.
            Por fim, Zé, nada sei sobre os seus sonhos. Sei que eles devem ser agitados, a julgar pelo seu estilo de escrever. E se seu sonho é uma nação que se sustente sem estruturas e personagens criminosas e fascistas, sugiro que permaneça como único soberano e habitante desse seu estranho Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista.
            Só tome cuidado para ele não te levar ao suicídio.

          4. Antonio Uchoa Neto : voltou a atacar alguém que não conhece como se isto tivesse alguma importância à discussão. Entendo. Na falta de argumentos, atacamos quem não aceita a sua própria doutrinação. ‘E Narciso acha feio quem…’ Leio neste Veículo, como está difícil para Doutrinados confrontarem a realidade. É um morde-assopra interminável. Já contestam até o Donsebastianismo do momento e seu ‘Partido Boia de Salvação’ que já naufraga em SP, antes mesmo de sair do porto. O seu Reducionismo, Relativização e Acobertamento dos Crimes Contra a Humanidade praticados pelo Ditador Fascista é a melhor parte da sua Argumentação. “Não idolatro ninguém,..enxergar qualquer diferença entre o Getúlio 1930-1945 e o dos anos 1950,..” Os Crimes do Assassino foram perdoados na última parte do seu quarto de século ditatorial depois de 1950? Este é o seu argumento? Obrigado por sua explicação., Ficou melhor que os Argumentos Iniciais. 90 anos de Estado Ditatorial caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista. Sua Legião de Doutrinados acostumaram à direção que o cabresto indica. Quase 1 século de doutrinações, fizeram perder a visão do todo, de vários ângulos. Mas isto está mudando numa velocidade excepcional. E isto assusta muito. Entendo. abs.

        1. É, Zé, eu acho que eu lhe devo um pedido de desculpas, por ter tomado seu tempo com meus comentários imbecis.
          Não foi minha intenção.
          Você vive encerrado nesse seu mundo onde Getúlio Vargas ainda á a única referência, junto com o tal EDCAAEF. É um direito seu, e não é um direito meu incomodá-lo.
          Permita-me uma observação: confesso que eu me divertia, quando vi pela primeira vez seus comentários aqui no GGN. Você assinava ze sergio (supondo que sejam a mesma pessoa). Seus comentários tinham, mais ou menos, esse estilo, a princípio colorido, vivo, e você abarcava um vasto leque de situações históricas, seus comentários tinham mais personagens do que um romance de Charles Dickens.
          Depois você começou a desenvolver essa estranha obsessão por Getúlio Vargas, e sua criação, o EDCAAEF. Ficou mais ou menos como aquele cara que tem a mania de contar a mesma piada, três, quatro, cinco vezes, e quer que a gente ria como se fosse a primeira vez. O colorido cedeu lugar ao monocórdio, samba de uma nota só. Ficou chato, e, ao fim, até mesmo deprimente.
          Mas, o que fazer? Afinal, estamos, quer queiramos ou não, há noventa anos sob o EDCAAEF. Não sabemos do que se trata, mas você, tal e qual o grande Kafka (ou Kafta, na versão dos próceres bolsonaristas), trata de nos esclarecer tudo. E o GGN é o seu Max Brod.
          Tudo de bom, Zé.
          E, novamente, me desculpe qualquer coisa.

          1. Antonio Uchoa Neto : não me peça desculpas. Se eu fosse perdoar todos imbecis e sues comentários por aqui, não faria outra coisa. Nem discutiria as possibilidades, segundo a minha opinião, de como reverter a realidade destes 90 anos, de Nação que Fracassados fizeram fracassar. Creio que este seja o objetivo do Espaço Democrático dos Comentários, que gentilmente GGN Nos permite.

    2. Substituíram, na prática, “o poder [público] emana do povo” por “o poder [público] emana dos donos das empresas da iniciativa privada” e o pessoal não apenas não reclama como, em muitos casos, acha até bacana.

      O pessoal tem bastante dificuldade em entender a associação entre autoritarismo e empresas privadas, mas talvez fique mais fácil se lembrarmos que as empresas privadas têm donos, que não apenas não são eleitos por nós, o povo, mas também não têm a menor intenção de compartilhar poder de decisão. As empresas privadas são a expressão mais precisa do autoritarismo. Bem… tudo que tem um dono (ou poucos donos) o é.

      Caro Nassif, tem uma peça importante, decisiva e definitiva do jogo que, a meu ver, está faltando, que é a iniciativa privada. É uma peça oculta, camaleônica, que faz cara de paisagem, como se fosse absolutamente normal que ela esteja ali, no tabuleiro. Ou será, essa peça, no caso do nosso país, o próprio tabuleiro? Ou até nem peça nem tabuleiro e sim os jogadores? Não sei. Mas sei que qualquer xadrez de política que não ponha os holofotes sobre a iniciativa privada ficará sem ter como entender um montão de coisas. Iniciativa privada concretizada em firmas ou mesmo iniciativa privada como base de formação de funcionários públicos.

    3. Aguardar Moderação é uma coisa. Esconder os fatos, omitindo a discussão, buscando a Censura é outra, muito diferente. Mas explica com brilhantismo estes 90 anos ditatoriais replicados por 40 anos de farsante Redemocracia e fraudulenta Constituição Cidadã.

      1. Sim… porque bom mesmo era ANTES, nos tempos da República do Café com Leite, não é mesmo, arremedo de ponta esquerda? Você me aparece com cada uma…

    4. “Estado profundo” é só o nome da moda para o que Raymundo Faoro chamou de “estamento burocrático”, na sua grande obra weberiana “Os Donos do Poder”, que é de 1958.

  2. E olha que eles já tentaram substituir “o poder emana do povo” por “o poder emana de Deus”, o que interpretei, naquele então que mais parecia coisa das trevas ou dos abismos existenciais do voto, como sendo uma nova ascensão de Hitler em pleno Brazil e com Constituição e tudo

  3. Dilma fez parte do jogo nomeando Joaquim Levy e Jose Eduardo Cardozo, que juntos afastaram Lula. Observe que ambos e mais Mercadante passaram ilesos e felizes por toda crise.

  4. A questão em todo esse cenário é que se está matando a galinha dos ovos de ouro, como apontado no final do Xadrez. Após a Reforma Trabalhista, que destruiu a CLT, se partirá para a destruição do funcionalismo público, suprimindo, de vez, o mercado de consumo interno.
    Há uma diferença fundamental em relação à ditadura: o arrocho da década de 60 e 70 era compensada por políticas industriais robustas. Como Lula falou certa vez: “Os trabalhadores sentiam o arrocho, mas em compensação havia a sensação da expansão das oportunidades de emprego.” O atual projeto é arrocho com uberização, que no limite não tem viabilidade porque depende do consumo de quem ainda tem emprego.
    Nosso futuro será um grande camelódromo. Vide o Rio de Janeiro, que é o reduto de Bolsonaro, Guedes, Maia, Fux, Barroso e Eduardo Cunha. Uma cidade ingovernável, mas que ainda possui um mercado importante por causa do petróleo e do setor público, federal principalmente. Tire esses dois setores importantes de demanda econômica e só sobrara o Leblon/Ipanema, rodeado por uma classe média em processo de empobrecimento e sitiado por uma periferia imensa e violenta.
    No horizonte, o país flerta com a fragmentação. Se a burguesia brasileira não abrir o olho, vai perder os dedos também. Se esqueceram que a raiz das revoluções (qualquer que seja a direção) é o completo abandono do povo.

    1. Ingovernável mas só se considerarmos as instituições estatais como governo. Na prática o chamado “poder paralelo”, milícias, exércitos privados, traficantes de armas, drogas, bujões de gás e de água, grileiros e demais gerentes e donos de comunidades, governa com bastante rigor e precisão. Tem aparato de informação, inteligência, coação, tem até banco, indústria e comércio. Prescinde de registro na Receita Federal mas nem por isso deixa de governar. Esse poder paralelo é muitas vezes exercido como acúmulo de função: deputados, senadores, juízes, promotores, prefeitos, governadores e presidente muitas vezes dão meio expediente no poder formal, para manter a imagem junto à classe média, mas o expediente principal exercem no poder paralelo, mesmo. É só ver: com os vencimentos “legalizados”, por assim dizer, como é que esses funcionários públicos ficam milionários? De onde vem o grosso de seus dinheiros?

  5. Cada país tem o Estado Profundo que merece.
    O original, lá do Grande Irmão do Norte, evoca a mim a imagem de uma orgia asséptica e organizada, como num filme de Kubrick.
    Já o nosso Estado Profundo, nem sequer a imagem de um Estado Profundo de opereta.
    No máximo, uma pornochanchada de baixo orçamento.
    Nada de sociedades secretas, nada de Skull and Bones. Nossa canastrice não nos permite qualquer sofisticação.
    Se há alguém manipulando nossas assim chamadas Instituições, se há castas centralizadas e centralizadoras, elas sabem perfeitamente que estão manipulando um teatrinho de marionetes mambembe, embora não saibam tratar-se, elas mesmas, de uma elite boca-do-lixo, igualmente mambembe.
    Quem manda é o binômio Bancos/Corporações. Gente cujo centro de decisão e operações não está aqui. Gente que não é daqui. Gente que não mora aqui.
    Gente que não liga para aparências, pois estão sempre ocultos. Para o proscênio do Executivo e do Legislativo, eles empurram os canastrões mais à mão – desses tipos, temos uma infinidade à disposição, geralmente de grande apelo popular: palhaços desdentados, ex-craques que não fizeram o pé-de-meia, apresentadores de televisão bonzinhos, capitães do exército exóticos e outras alimárias. São esses que eles selecionam para a consagração pelo voto, que é uma espécie de camisa-de-vênus que nos oferecem de quatro em quatro anos, na “grande festa democrática” de que participamos, sem saber do que se trata, na verdade. Desculpem a metáfora grosseira, mas é assim. Para o poder Judiciário, investem em espelhos e miçangas; a cada vaga que surge, repetem a encenação do português iludindo o índio, sketch que sempre funciona.
    O Estado Profundo convive bem com a democracia quando é uma democracia de mentirinha, mas bem interpretada, bem produzida, ainda que sua elegância e refinamento sejam tomadas de empréstimo, como a do Grande Irmão do Norte. Uma democracia estranha, de partido único (ainda que com duas alas, uma conservadora e outra moderada), que elege seu presidente indiretamente, que aceitaria, de bom grado, Groucho Marx como sócio, fora uma série de detalhes que ficam entre a esquisitice e a excrescência, como o tal gerrymandering.
    Aqui nós fingimos uma democracia olímpica, magnânima, onde o voto do mais rico dos capitães de indústria, ou o mais bem fornido especulador, vale tanto quanto o do mais humilde faxineiro, como proclama bravamente, de quatro em quatro anos, o William Bonner, no JN, reduzindo tudo a uma questão de aritmética. Os humildes faxineiros, pobres, feios e desdentados, acreditam piamente nisso; o especulador e o capitão de indústria aprovam e riem lubricamente, como num filme de Eisenstein.
    Desculpem o anacronismo do ‘capitão de indústria’. Creio que é uma espécie já extinta.
    O petismo foi varrido do mapa com um peteleco. No frigir dos ovos, as três eleições vencidas foram até toleradas, de um certo modo, por algum tempo. Na quarta, a paciência esgotou-se, e a camisinha do voto furou, e eles disseram, “Chega, porra!!” Nunca foram tão felizes, mas preferem brancos de olhos azuis, e não paus-de-arara de modos rústicos.
    Pois é, tudo isso foi pra dizer que considero inadequada o uso da expressão “Estado Profundo” nesse texto do Nassif. Concordo, em linhas gerais, com o restante. Se temos algo parecido, aqui, são um Estado Profundo de serviçais do banquete lá de fora.
    Por falar nisso, me confesso curioso apenas pelo desenlace próximo das eleições lá no Grande Irmão do Norte. Caso Trump, de fato, desafie o resultado das urnas, se este for desfavorável a ele. Se acontecer o que, até pouco tempo, todos julgávamos impensável, aí uma nova faceta do Estado Profundo virá à tona, ou não; será apenas a face verdadeira, que se fará visível, pela primeira vez.
    Deve ser feia como o diabo, ainda que este não seja tão feio como se pinta.
    Mas, certamente, será limpa, asséptica, bem barbeada e perfumada.
    Bem diferente da face do nosso, aqui.

    1. “Quem manda é o binômio Bancos/Corporações.”

      Exatamente. Esse é o Estado Profundo dos EUA. O pessoal chama de “profundo” mas talvez o certo fosse “oculto”. Quer entender os motivos do estado profundo estadunidense? Procure nos interesses privados por poder político, geopolítico e econômico e tudo clareia. Pronto, taí: tudo o que os EUA fazem, toda sua política externa e interna é orientada pelos donos de empresas. E precisa ficar oculto, criando o mito de profundo, perigoso porque escondido. Aí vem um cara como o dono da Tesla e revela publicamente o tal estado profundo:

      “Vamos dar golpe em quem quisermos. Lide com isso.”

      Aí a turma toca a escondê-lo. Ele próprio parece que apagou a declaração que tinha dado numa rede pública, social. Seria sincericídio se esse cara não tivesse dinheiro. Como tem, publicam uma notinha aqui, outra ali, repreendendo-o e pronto. “Podemos tudo mesmo, menos nos revelar”.

      Ou, te citando, “Gente que não liga para aparências, pois estão sempre ocultos.”

    2. Continuo sem saber que porra é esse negócio de Estado Profundo,mas uma coisa eu já posso assegurar:Se algum comentarista daqui se candidatar tendo como slogan de campanha “Vou Implantar o Estado Profundo”,terá + votos que Janaina Paschoal na última eleição.

    3. Nem você e tantos outros,não precisariam escrever longas e extensas abobrinhas se se estivessem discutindo sobre o Estado Raso.PQP,me façam um limonada com limão balão.O mundo gira e a lusitana roda,e um monte de marmanjos e marmanjas ocupando o tempo dos outros com tanta bobajads.Seria muito mais proveitoso e edificante se estivessem ajudando combater o fogo no pantanal ou catequizando o moloque do Robinho.

    1. Você tem duas opções:

      1) Entre em contato com André do Rap ou,

      2) Requeira um Habeas Corpus ao STF direcionado ao Ministro Aurélio.Em caso de diferimento,você não tem custo nenhum com passagem.

  6. “Descontentamento geral”? Ora isso é coisa de “comunista”.

    Entenda, Nassif, este é o elemento central do plano. Nao se garante privilégios, desigualdades seculares, dando ponto sem nó. Bodes expiatórios têm papel e função claras e simples de serem entendidas.

  7. Só não gosto muito da parte dos “erros do PT”. Claro, existiram e geraram o problema, mas foi um MILAGRE ter durado tanto, então criticar é facílimo… já fazer o que eles, o que Lula fez, é quase impossível.

    1. O milagre do governo Lula foi possível por causa da alta demanda de commodities da China. Nossa elite miserável, enquanto o dólares entravam aos borbotões aqui via exportações, deixou o PT no poder – mas com uma condição: que essa elite não tivesse um centavo a menos dos privilégios que até então tinha ( como juros pornográficos e não pagar nada sobre lucos e dividendos e não pagar mais imposto de renda ). No momento que esse dinheiro cessou, aí eles foram pra cima e deixaram bem claro que não vão ajudar com um centavo esse período de vacas magérrimas, que já duram 5 anos ( e, por ironia, iniciados pelo desastre Levy, patrocinado por Dilma).

          1. Não sei que diabos está acontecendo.A nova roupagem do Blog ainda não engrenou,principalmente a resposta de comentários.Faz-se para um,vai parar n’outro lugar.Exemplo:Esta resposta acima está endereçada a um Cidadão de nome Joel,que jura diante do pé da Santa Cruz,que ele nada tem a ver com Joel Briguilino.Pior.Ainda se retou comigo.

          2. Sem pé pode até ser,mas cabeça eu tenho de sobra.É o seguinte Sr.Joel Lima.Eu lhe respondi exatamente às 14:15 hs,mas meu comentário tomou outro rumo.Assim sendo,peço que tente localizar minha resposta que vosmecê ainda vai me pedir desculpas.Agora eu tenho certeza que você jamais foi Joel Briguilino.A treta foi desvendada por Nassif,então se entenda com ele.

        1. PQP,meu comentário saiu todo truncado. Eu só quero dizer que tu é velho por aqui,né velho Brigu?Esse Nassif tem cada amigo de peru.

    2. E só observar o antes e o depois do presidente Lula para não ter como discordar de sua afirmação. Quem conhece um pouco da estrutura dinástica do Estado brasileiro sabe que o presidente Lula avançou,e muito,na questão da política é arte de fazer o possível.
      O presidente Lula conseguiu fazer o impossível sem quebrar um contrato,sem censurar que quer que seja e,principalmente,devolvendo o orgulho ao povo brasileiro.

      1. Lula fez o máximo que podia dentro do limite que essa elite miserável impôs a ele como condição de não varrê-lo em pouco tempo do poder. Em resumo, esse limite era não mexer uma vírgula no poder financeiro com seus juros pornográficos. Não muito diferente de JK, que teve carta branca pra industrializar o país desde que não mexesse com a elite miserável da época, que era o dos latifundiários, que impunham um regime quase escravo a quem vivia no Brasil rural. Se JK tivesse ido contra isso, teria sido derrubado e talvez nem indústria esse país teria.

  8. …do papel vergonhoso dos militares nesse pacto com Bolsonaro…
    .
    Nassif, seu artigo dessa vez traz um peso argumentativo tão evidente e lógico, que ele se destaca de outros semelhantes, em que você especulava sobre o futuro do nosso país. É quase como uma “reportagem antecipada” da sociedade medonha que poderemos nos tornar se, de modo inacreditável, isso a que você chama de “Estado Profundo” não só manter Bolsonaro no poder, como agirem como uma espécie de “Gestapo à brasileira”, oprimindo por ameaças ou outras ações intimidatórias, a vocês, jornalistas independentes e a todos, da sociedade civil e dos partidos de esquerda, que se atreverem a enfrentar essa aliança verdadeiramente bestial.
    .
    Todos os aspectos pragmáticos do tal pacto, o artigo aborda, o aspecto ético e moral é desnecessário: ministros, juízes, procuradores, barões da mídia e congressistas envolvidos, há muito abriram mão de suas biografias, como de quaisquer resquícios de ética e moral que um dia possam ter dado guarida em suas almas. O cinismo absoluto é o lema, o guia dessa gente. “Se dar bem” é o que lhes restou na miséria existencial que escolheram se chafurdar. Como já ultrapassaram os limites que separa os homens dignos dos sórdidos, nada mais lhes resta do que “seguir em frente”. O que veremos daqui em diante será espantoso até para os padrões desse Brasil pós Lava jato.
    .
    Ainda assim, um tema tem sido pouco comentado, e é sobre ele que me debruço ao fim dessa reflexão: como ficam os militares, sua propagada “honra verde-oliva”, seu amor à Pátria, sua defesa dos interesses do povo brasileiro, sua ética, seu nacionalismo…? Não podemos deixar de dizer que em todos os aspectos morais, todo o embasamento filosófico, ético, que afirmavam fazer parte de sua existência, suas razões de serem, as Forças Armadas brasileiras, infelizmente, DESONRARAM tudo aquilo que diziam ser, acreditar, defender. Perdida a honra e até a vergonha, por falas e ações opostos à essa honra e essa vergonha, o que resta a um Exército? Apenas a farsa, as mentiras, as desculpas esfarrapadas e a violência das armas! Como quando mataram aquele músico negro, ainda jovem, com mais de 200 tiros, num domingo ao meio dia, no Rio de Janeiro. Todos absolvidos, na verdade, nem inquérito houve…. A força bruta e covarde de promotores militares abafando um homicídio covarde e selvagem….
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    Nossas Forças Armadas erraram por omissão quando a Lava Jato tomou conta do Brasil junto com a Globo e o STF se acovardou, tornando-se cúmplice de um golpe de Estado. Erraram quando Moro soltou a gravação da presidente, comandante maior das Forças Armadas naquela ocasião, Tivessem honra, dignidade e um espírito justo, teriam prendido Moro, Janot e fechado a Globo, tirando-lhe a concessão, e garantindo a presidente eleita no poder. Onde, a honra dos nossos militares quando tudo isso ocorreu? Afagavam já ao presidente bestial, o mesmo que eles expulsaram do Exército como “demente”?
    .
    Do impeachment para cá, na verdade, já não tínhamos Forças Armadas a serviço do país, do povo brasileiro. Passamos a ter uma instituição acovardada, que sequer impediu a humilhação do almirante Othon por Sérgio Moro, uma das maiores indignidades cometidas por nossas Forças Armadas. Depois foi a vergonha que assistimos, com generais ameaçando o Supremo e afirmando seu ódio a Lula e ao PT, ou seja, Forças Armadas tornadas não uma instituição séria, confiável e honrada, mas O BRAÇO POLÍTICO ARMADO do presidente bestial, desejosos apenas de poder, dinheiro, cargos, benesses.
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    Se não chegam a ser “piores” que os outros, já que estão afinal buscando as mesmas coisas – dinheiro e poder… – o que choca no comportamento sem honra, sem dignidade e sem ética dos militares brasileiros nesse tempo de Bolsonaro no poder, é que quebraram todas as juras, todas as promessas, tudo o que falavam de si mesmos, enquanto instituição.
    Ou seja, nem a palavra lhes sobrou.
    .
    Um dia, para vergonha e desonra deles, a História contará como um juiz de primeira instância e uma rede de TV impuseram ao país um impeachment ilegítimo e o julgamento farsesco e a prisão do maior líder popular do nosso país, e como depois disso tudo, uma máquina infernal de Fake News colocou no poder um ex-capitão demente….. Os militares diante disso? Ora, ninguém é de ferro, não é mesmo…? Se juntaram às hienas civis, para morder o seu naco de uma carniça chamada Brasil……

    1. ” como ficam os militares, sua propagada “honra verde-oliva”, seu amor à Pátria, sua defesa dos interesses do povo brasileiro, sua ética, seu nacionalismo…? ”
      Como ficam os militares?
      Ficam alegres, cheios de grana e poder.
      Se de sua sobrevivência depende apenas fazer continência a uma bandeira listrada de branco e vermelho, por que nâo?
      Todo”sacrifício” é válido em ” favor do povo “, mesmo que seja um povo estrangeiro e “bonzinho”

    2. PQP,meu comentário saiu todo truncado. Eu só quero dizer que tu é velho por aqui,né velho Brigu?Esse Nassif tem cada amigo de peru.

    3. É meu caro Ramos,apesar do seu comentário de 100 jardas só deu para aproveitar o último parágrafo,assim mesmo com ressalvas.Tu falas “nesta carniça chamada Brasil”.Generoso você,visto que,carniça é o prato preferido da urubuzada.Em VERDADE isto aqui não serve a coisa alguma.Tô certo ou errado?

  9. Caramba Nassif, pesquisei lendo e depois usando o ctrl-f e não encontrei uma única vez a expressão “corrupção”. E vc, mais do que ninguém deveria saber o quanto ela existiu no governo “outsider (parece até piada)” do PT. Vc pode defender corruptos, mas vc precisa dizer que são corruptos. Se não, nao difere em nada de uma Record ou SBT da vida. Abraços.

  10. A solução para as corporações são mandatos com tempo finito, sem recondução. Poder público não deve ser negócio de família. O mesmo vale para os eleitos, apenas uma vez em cada cargo público.

  11. Mais uma análise brilhante e consistente.

    Acrescentaria que o ambiente onde se dá esse pacto é um mundo que dá sinais claros de que a indigência intelectual, finalmente, será recompensada.

    Ousaria, resumir tudo que foi dito numa frase: todo cuidado com instituições que possuem orçamento próprio como ministério público, judiciário, parlamento e forças armadas. Eles tem a prerrogativa de fazer política o tempo todo com risco zero.

  12. beleza de colocação…
    foi ali mesmo que as forças armadas morreram como exemplo de proteção nacional………………….
    como se ali tivessem sido colocadas dentro de um tanque de soldadinhos dementes com ordens expressas de atirar contra o povo brasileiro e seu comandante em chefe

    dessa vez atiraram mesmo

    foi essa antiga vontade de atirar no povo que levou muitos soldados de classe, digamos assim, no sentido de serem humanos e não autômatos, a cair fora dessa merda assim que tiveram a oportunidade de optar por seguir carreira ou não. Já estive com um desses tanques pelas redondezas da Reduc aguardando a fervura da greve dos trabalhadores, todos cheios de razão. Foi ali que desisti de ser militar da forma como eles são hoje. Não mudou nada. Até piorou. Tenham certeza disso.

  13. Para entender melhor o Brasil gostaria de ver um estudo sociológico sobre como esta nação permitiu-se ser dominada somente por canalhas. O que aconteceu com os homens honrados desse país? Foram dizimados pelo golpe de 64? Qual a identidade que a maioria do povo brasileiro encontra ao eleger os políticos do Congresso? E me sinto muito mal ao ver a oposição circulando a vontade nesse meio podre em nome da política e da “ democracia”. Enjoei do Lula contemporizando com as instituições. Enquanto não tivermos lideranças mais fortes e corajosas para contestar as hordas de canalhas continuaremos nesse calvario. Mas a maioria do povo brasileiro quer líderes honrados para conduzir a nação? Ou nossa vocação para a canalhice nos deixa confortáveis com a podridão que domina o país?

    1. Suas indagações são minhas também. Não entendo, com todo o respeito ao Lula, porque ele fala que em alguma instância do judiciário eles, os porcos desta justiça brasileira , irão reconhecer sua inocência. Se na instãncia suprema já é esse jogo de empurra e protelação que acontece na questão da supeição do canalha moro, onde ,então, procurar justiça? Falo do Lula porque todos nós sabemos, que tudo gira em torno dele. Enquanto ele viver e se dispor a ser o agente público pra resolver este gigantesco imbróglio que se tornou esta coisa chamada brasil, eles não darão o braço a torcer reconhecendo alguma culpa do inferno que criaram. Então tem-se que mudar a estratégia. Tenho repetido muitas vezes que, embora o Zanim tenha competência, ele, na prática é inútil. Não adianta mantê-lo, se dão-lhe aparentes vitórias em questões menores para dar a impressão de que o respeitam, mas nas questões essenciais é só protelação e covardia. Exemplo maior de covardia foi a do decano celso de melo que vazou fora pra não ter que aceitar que o moro, o trf4, o stj são instâncias que arrebentaram com o Lula e a constituição e jogaram pro supremo o abacaxi. E o supremo simplesmente não tem coragem de cumprir a constituião porque é encurralado pelo estado profundo do qual ele mesmo é parte.

    2. Oxente Dona Vera,a senhora não é chegada a leitura?Pra isto que senhora quer eu lhe mando uns 10 livros.Basta passar o endereço.

    3. Vera Lucia Venturini: “Para entender melhor o Brasil gostaria de ver um estudo sociológico sobre como esta nação permitiu-se ser dominada somente por canalhas.”

      A meu ver não apenas permitimos mas chamamos interesses privados para administrar a coisa pública. Não são canalhas, apenas não têm perfil para a administração pública. Ninguém chamaria de canalha um empresário que ganhasse poder e dinheiro mesmo de formas escusas. Zuckerberg, mesmo depois da Cambridge Analítica, continua solto e badalado. Empresários privados lesando geral para concentrar poder apenas fazem o que se espera deles. Qual é o limite para dinheiro e poder? Para poder dar essa resposta tem que estar de fora da iniciativa privada, tem que ser pessoa de leis, de estado.

      Na minha opinião, o que fizemos de errado foi colocar privatistas no poder público, foi comprarmos o mito de que estado melhor administrado é estado olhado como se empresa privada fosse.

  14. Apoclipse now. Para 1 manhã de domingo é muito pra engolir. Minha esperança é que ninguém se deixa matar sem alguma reação. A deterioração de tudo envolve interesses conflitantes então há boa possibilidade de uns comerem os outros, os variados caminhos geopolíticos , China, Russia, Europa, podem levar a outros caminhos e interesses para nós no Brasil. E qdo tudo parece dominado é que o improvável acontece.

  15. Se com o pt tava ruim,então agora está bom(p o povo não),o erro desse partido é não ter sido revolucionário como muitos queriam,ninguém imaginaria q as reformas estruturais iriam fazer tanta falta agora,as autoridades atropelaram td(são ilibados)regras,constituição e etc..p tirar este partido do poder,este artigo não acrescenta nada à luta,é a mesma situação do FURO DA LINDORA,q pôs td a perder e alertou a Lava jato, e neste momento este artigo aparenta ser de luta contra abusos, mas se torna de apoio(argumentos)aos abusadores,prova?Vão ver o q Santos Lima disse,kkkk,engraçado q estas coisas surgem logo agora q a ACABAEMPREGO A JATO,estava fragilizada !!
    Obs:A mudança de estratégia de Bolso não foi só por causa dos filhos(argumento perjorativo e tendencioso)foi pq a estratégia de confrontos contra td e todos e o fomento do caos para vir com a solução de ordem(militares)deu errado, por este povo ser resiliente e pacífico(outrora brigador)quem bagunça td não é o povo e sim as autoridades,OU VCS ACHARAM NORMAL BOLSO COMETER UM MOTIVO ATRÁS DO OUTRO PARA IMPEACHMENT?TD COMBINADO COM AS FORÇAS OCULTAS,KKK,DEU ERRADO !
    ASS.:José Marcelo- o melhor analista e cientista político da atualidade(no Brasil e no mundo)

  16. Parei de ler quando disse “sendo desenhado desde que houve a desmoralização do poder do voto, com o golpe do impeachment.”, por favor, Dilma foi eleita com dinheiro sujo, eivado de vícios, campanhas baseadas em dinheiro corrupto e toda sorte de mentiras, totalmente ilegal, dizer que isso foi a vontade do povo ? o povo foi vitima de mentiras do governo Ptista…o povo foi as ruas e pediu a saída da mesma, pedaladas ocorreram, já o atual foi eleito com votos de rejeição do PT que não foi humilde para assumir a roubalheira, legitimamente, sem dinheiro sujo…se não der certo colocamos outro em 2022…oq precisamos são deputados e senadores que elaborem leis mais severas contra corrupção…chega de impunidade no Brasil…

  17. Acredito que a dominação é fruto da falta de controle sobre a propaganda…
    algo completamente anormal atuando diretamente no cérebro que, sabe-se cientificamente, não possui uma estrutura pronta e vazia para acolher dados…………………..a propaganda sem controle. nazista, fascista, ou sela lá para que finalidade for, se aloja nessa estrutura que naturalmente era para ser dinâmica de nascença, de ter a liberdade de recusar os estímulos

    sacou? ela se forma de acordo com a propaganda, deixa de ser o que nasceu para ser e incorpora o “software” oferecido pela propaganda. É uma substituição “diabólica”, digamos assim, por anormal e por guiar as pessoas completamente cegas. Vejam o que conseguiram fazer com o povo alemão, e por aqui estamos quase nesse mesmo nível de consciência…………….sacou?
    não é o que é, é o que está sendo levado criminosamente a ser

  18. Caro Nassif.
    .
    Há algo que é claro, a luta de classes não se extingue por decreto.
    .
    Estude com um pouco de profundidade a história do fascismo italiano, quando chegou em 1943 não adiantou repressão nem nada os movimentos operários devido a fome e a miséria estouraram.
    .
    O que segurou na Itália foi o acordo indecente que o PCI fez com os elementos da direita que seguiram no governo democrata cristão pós 1945, mas isso todos já sabem, logo no Brasil não terá essa solução.

  19. Caro Nassif,
    A alta burocracia é apenas a parte operacional do você chama de estado profundo que, na verdade, é o poder econômico que está fora do estado: são a banca, a mídia, agroexportadores, as grandes empresas nacionais e principalmente multinacionais e os estados nacionais (EUA e Europa em primeiro lugar).
    O PT tentou estabelecer uma alteração neste estado profundo, mais nacionalista, menos dependente e baseado em relações sul-sul (BRICs), cuja sustentação seria o capital nacional, empreiteiras e estatais. Fracassou por conta da política cambial como vc disse e por ingenuidade republicana.
    A reação veio violenta a partir de 2014 e o país retomou o seu curso normal de nação colonial. Só que Bolsonaro e o neofascismo bolsonarista não estava nos planos e, agora, tentam se compor com ele. Mas é um risco para o grande capital, pois os fascistas, no fundo, são revoltados com o capital e os privilégios dos 1% e todas as suas ações são no sentido de destruir as bases de acumulação capitalista, mesmo que os fascistas pensem que não, que são capitalistas em luta contra o comunismo.
    Até quando esta aliança vai durar não se sabe, mas e brincar com fogo querer instrumentalizar os fascistas, imobilizando-os e absorvendo-os nas tramas do estado profundo. Quanto mais eles se enroscam no aparato estatal-capilaista mais eles têm chance de parasitá-lo e destruí-lo por dentro, com a aparência de que estão dando lucro aos capitalistas: foi assim com o o nazismo e o fascismo europeu na década de 1930.
    Estão subestimando a loucura fascista e o poder destrutivo da revolta irracional do bolsonarismo.

  20. Ainda fora de combate por motivos de força menor,continuo anotando minhas observações,a elas:

    1) Nassifão passa com uma distância entre a Terra e Vênus,onde segunda descoberta mais recente,habitam irmãos nossos,se Trump for mandado para os quintos dos infernos.Pelo menos o Site do doidivana Veneziano de olhos esbugalhados,deve reduzir seu quadro funcional em 70 %..Nem o dinheiro de Aécio do Pó salva;

    2) Nassifão não dá nem deve,destacar os motivos de força maior,principalmente aqueles desastres aéreos como de Eduardo Campos,Teori Zavaskhi,e outros Teco Tecos sem maiores relevância,mas tem por obrigação saber que estamos há muito tempo na dependência de um deles,principalmente depois daquele abraço de tamanduá entre Jair/Toffoli,sob o olhar orgástico de Gilmar Mendes.Teve gente de alto coturno do PT,que pediu para ser enterrada viva;

    3) Minha solidariedade e conforto a Bob Fernandes,um dos mais brilhantes jornalistas desse País,e toda sua família,pelo falecimento de sua filha de apenas 24 anos vitimada por câncer, também conhecida como a dor de pedra.Já passei por isto Bob,dias terríveis lhe espera,mais a vida segue.Nunca mais você será o mesmo,mais ela segue.Que descanse em paz.

  21. Sei não Vera mas acho que o Lula não merece esse teu enjoo. Afinal, fez muito, ainda que faltasse muito. Mas fez o que era possível naquele momento. E hoje, embora mantenha-se no campo da tal democracia, o que pergunto é se temos condições de partir para uma revolução, tão desarmados como estamos (e o lado de lá não) e com tanta gente sumariamente imbecilizada pela mídia e por religiões. Tenho 70 anos e, enojado disso tudo, distanciado de muitos que eram amigos ou colegas e fizeram a cagada de achar que Moro estava certo, que o Boçal era solução, minha vida já me significa pouco, razão pela qual abraçaria a luta armada mesmo que sob o risco de morte…..desde que pudesse eliminar um pouco dos do lado de lá. Mas quantos chegariam a esse ponto de desalento e pegariam em armas? Qual ajuda teríamos de outros países?

  22. Vixe,esqueci-me completamente da anotação número 4,de importância ímpar talquei o teor bombástico que a envolve:

    4) O Site do doidivana Veneziano publicou e até foi motivo de reportagem da revista Crusoé,esse fato:
    Segundo o Site O Antagonista e a publicação da Crusoé,o pedido de Habeas Corpus feito para a libertação de um dos maiores traficantes do País,que a esta altura está do inferno pra dentro,foi requerida por um Escritório de Advocacia que tem entre seus patronos,um advogado que trabalhou no gabinete do Ministro do radinho de pilha por um bom tempo.Bem,pode ser tudo,inclusive nada.Todavia,mas,não obstante,espera-se que o Ministro de linguajar carioquês do Alto Leblon,tenha a mesma postura que teve com Nassif,quando ratificou um pedido de censura ao Blog.No mínimo,está exalando um mau cheiro desgraçado.Vamos aguardar,pelo menos, aquelas notinhas descaradas.

  23. Muito esclarecedor o texto. Infelizmente, retrata uma triste realidade que se abate sobre o país. Justamente quando o brasileiro começou a acreditar que poderia ser um cidadão digno com uma Nação digna.
    Deixo algumas observações que creio, ajudarão a desmistificar erros atribuídos ao PT:
    Peça 02
    * 1) Por que a acusação contra Lula de que enfraqueceu o setor industrial ? Neste mesmo artigo, antes de mencionar essa crítica, informa que Lula deu atenção especial à “economia real”. Lula inclusive enfrentou críticas de que transformara o país em um ‘canteiro de obras’, além dos estímulos financeiros às empresas de produção (engenharias complexas, montadoras, de tecnologias de ponta etc.) como política de Estado (BNDS, Itamarati entre outros).
    * 2) Acusar que não se percebeu que a nova classe media se voltaria contra o PT é o mesmo que acusar a vítima pela agressão sofrida. Não se pode ignorar a manipulação de informações e opiniões promovidas pela oposição (quem detêm um verdadeiro projeto de poder é a direita). Vide a atuação do judiciario parcial, da midia corporativa et caterva.

  24. O papel do psdb nao fica explícito. Nem citado é. Uma parte da burguesia vendo diminuir sua base apelou. Radicalizou. Compoz com a Ponte para o futuro. Sei que este artigo é destinado a essa.gente. Mas estão tão enfraquecidos que vao compor com o autoritarismo. Fale um pouco dos erros dos grandes sabios da política de São Paulo. Cadê o psdb no seu xadrez?

  25. Se dissesse que não gosto destas molecagens quando envolvem moleques de alto coturno,estaria mentindo,visto que,nem de praia sou chegado.Adoro-o-os.Aurelio chamou Fux para um duelo,taxou-o de palhaço e mandou escolher as armas.
    Fux além de canalha,é frouxo,covarde,cagão.Vai bater em retirada usando o célebre adágio popular de que quem tem tem medo.
    Tá vendo aí Nassa e esses aprendizes de política daqui,esses são os motivos de força maior de que tanto falo.Esse torna-se de força menor por que,como dito,Fux além de corrupto é cagão.

  26. De certo mesmo é que o PT caiu como um patinho no esquemão político, não soube operar, não pagava e se deu mal.
    Não sei se o capital financeiro tem um projeto, tenho quase certeza que não tem. De qualquer maneira vou querer ver eles abrirem mão de financiamentos de 30% ao ano para financiamentos de longo prazo 30% em 20 anos. Juros não produzem nada e não geram emprego, sistema financeiro não lidera nada, só compra. Ah se a lavajato fosse o que dizia ser.
    Quanto ao judiciário, chama a atenção os casos de grandes tragédias onde as empresas são questionadas por brasileiros no exterior. Em um estado mínimo o judiciário, isolado e cheio de mordomia, é o próximo e sabe que ninguém o defende.
    Quanto aos milicos, acho que o modelo Otan vai se impor, vamos pagar por nossa segurança, vai sair bem mais barato e usando equipamento de ponta. De quebra não teremos esse pseudo nacionalismo fazendo arminha, igual abobado, e enchendo o saco.
    Na realidade Nassif, não vejo projeto nenhum, só a esperança que o “mercado” descerá das nuvens operará milagres e nos salvará. O capitão tem certeza que as operações extrativistas, a volta da exploração do Pau Brasil, a pesca sem restrições, o turismo sexual, o garimpo e a abertura de pasto nos salvará.
    O presidente do Brasil pensa como o capitão do navio que levou a Carta de Caminha em 1500, problema é que o sistema financeiro pensa igual. Ocorre que a China pode não querer mais pagar em dólar. E se decidir mesmo isto, e então? Como morar em Orlando?

  27. Parabéns pela excelente reportagem.

    É lamentável lembrar que esse jogo de xadrez entre o governante de plantão e as Instituiçōes que integram o Estado Profundo já vem sendo jogado com frequência ao longo da história.

    Nos 10 séculos da Idade Média, a Igreja foi a Instituição que sempre esteve presente em um dos lados do tabuleiro nesse jogo de xadrez pelo poder. Lá na antiguidade, os gregos criaram uma expressão para definir esse jogo: κράτος εν κράτει, kratos en kratei, que foi adotado mais tarde para o latim como imperium in imperio ou o status in statu.

    Após a Idade Média, surgiram as principais Monarquias Absolutistas da Europa, onde o jogo do poder era com a aristocracia e a nobreza. Luís XIV foi o jogador mais bem sucedido das Monarquias da Europa e governou a França por 72 anos, sob o regime absolutista, mas devidamente apoiado pelas instituições do Estado Profundo, que não precisavam se expor tanto quanto a Igreja fez na Idade Média.

    Como somos frutos de uma miscigenação de raças e culturas, temos algo de bom e também de ruim de cada povo. No fundo, muitos candidatos a Presidente do Brasil desejam ter o controle absoluto do poder, como no absolutismo de Luís XIV. Quando não conseguem êxito a nível nacional, resgatam outros títulos da nossa miscigenação de raças e atuam como “caciques” políticos em suas regiōes, sem deixar de participar do jogo do poder.

    Na teoria, eu concordo com Luis Nassif ao afirma que o voto é o grande moderador dentro do sistema de freios e contrapesos do sistema democrático. Entretanto, na prática, tenho visto que as eleiçōes são definidas por uma maioria de eleitores facilmente manipulada pelas Instituiçōes que compōem o Estado Profundo. São eleitores que não entendem nada sobre Estado Profundo, política, educação, cultura, geopolítica, economia, história e tantos outros temas importantes para se gerir um país grande e complexo como o nosso.

    Acho que a democracia é o modelo mais igualitário, mas por aqui, a igualdade fica restrita apenas ao peso do voto. Só funcionará de forma plena, quando a maioria dos eleitores não for manipulável e nem ideologicamente cega.

    Infelizmente, nesse jogo de xadrez pelo poder, que sempre perde é o povo.

  28. Que o Clã Bolsonaro são milicianos ladrões ou ladrões milicianos,ninguém tem a menor dúvida,nem os apoiadores dele,vamos combinar.Por está relacionados na categoria dos ladrões de galinhas,execeto pela caneta Bic cheia de tinta do Papai,a impresa pior que ele,faz o jogo do me engana que eu amo.
    Por que ninguém nunca mencionou uma quadrilha de mafiosos juridicos,ou jurídicos mafiosos,comandada por Fiat Fux?.É filha,filho,irmão,irmã,amigos,amigas,sob o comando dele.Esse descarado desse Governador carioca,propineiro a céu aberto,em busca de proteção de tudo que é lado,nomeou um cuncunhado de Fiat Fux para uma Secretaria de Estado.A República Federativa da Ladrolândia agradece.PQP,vá ter tanto ladrão assim na casa do Carvalho.

  29. NOTA DE UTILIDADE PÚBLICA.

    Chamo às falas o Conselho Federal de Medicina para acionar as mais duras punições do seu Código de Ética.
    A quantidade de médicos tarados em plena atividade na República Federativa da Gatunagem,passou de todos os limites.
    De norte a sul,de leste a oeste,as denúncias pipocam aos borbotões.Se urgentissimas providências não foram adotadas que tal mudarmos o nome para CFS-Conselho Federal da Sacanagem.Não saberia dizer os motivos do Pastor Malocafaia ainda não ter relinchado.Crê Deus Pai.

  30. A única esperança no curto prazo é a economia degringolar de vez. Tem que acontecer como ocorreu na Argentina de 2001 com presidente tendo que fugir do Palácio de helicóptero. Não vejo outra saída, os bárbaros tomaram conta do país.

  31. Num dos seus livros e em várias de suas palestras que estão no YouTube, Yannis Varoufakis narra de maneira eloquente como foi a primeira reunião no Eurogrupo em que ele participou como Ministro da Economia da Grécia. Quando ele afirmou que havia sido eleito para desafiar os compromissos assumidos por seu país, o representante da Alemanha teria olhado firme para ele e dito “A política não é autorizada a modificar a economia.” No Brasil a política econômica inclusiva desenvolvimentista e moderadamente nacionalista de Dilma Rousseff foi substituída pelo neoliberalismo escravocrata dependente através do golpe “com o Supremo, com tudo” disfarçado de Impeachment. A (in)Justiça que trocou a democracia por aumento salarial para os juízes, participa agora de uma nova patifaria: esse acordo para manter Jair Bolsonaro no poder. Agora que os banqueiros estão lucrando horrores enquanto a maioria da população é abandonada à própria sorte desempregada, faminta ou sem direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, a (in)Justiça se comprometeu a não interferir na política. O imperativo categórico do acordo é a preservação do sistema econômico neoliberal que se comprometeu a garantir os salários acima do teto e as aposentadorias abaixo da moralidade dos juízes. O passo subsequente me parece evidente. A política será simplesmente desautorizada. As eleições que desafiarem o neoliberalismo serão descartadas ou simplesmente não realizadas. Uma nova ditadura bancária-judiciária-militar foi consolidada. O autoritarismo político será apenas um consequência inevitável. Com ou sem Bolsonaro a democracia brasileira foi sacrificada no altar dos juros altos sob os aplausos dos rentistas que odeiam os trabalhadores, desdenham o mercado interno e não se preocupam com a destruição da floresta amazônica, do cerrado, da mata atlântica e do pantanal.

  32. DILMA foi o MAIOR, o IMENSO, descomunal, MASTODÔNTICO erro de LUIZ INACIO LULA DA SILVA..
    não houvesse tido elA, a história do BRASIL, com um líder minimamente capacitado politicamente, teria sido outra.
    ..e não foi por falta de aviso..

    1. Surtou, Romanelli?
      Então você fecha com bolsonaro, lider político maximamente capacitado, que em dois anos superou com louvor todos os 6 anos da Dilma.
      Vale comparar as estatísticas dessa proeza, já que a incapaz da Dilma não tinha três filhos machos para instalar um gabinete do ódio, não era casada com alguém capaz de destruir a biblioteca do planalto para fazer um puxadinho pra descanso, não contava com o auxílio de um gurú no exterior que dava cursos de terraplanismo para os seus eleitores.
      Ela era, mesmo, uma jamanta, incapaz, que levou o país à falência.
      Seus assessores não tinham a classe de um Weintraub, de um Decotelli, de uma mulher extraordinária como a Damares e nem de um ministro da educação que pousa nu. As nossas relações exteriores jamais foram tão exitosas quanto agora, sob Ernesto Araújo.
      Mais que isso, agora a população tem amparo à saúde, à educação, temos empregos e assistência, direitos trabalhistas e previdência para todos.
      Nem em sonhos ela alcançaria metas tão astronômicas em tão pouco tempo.
      Estamos bem, e graças a deus a Dilma foi deposta.
      As coisas voltaram à normalidade e depois dela tudo ficou melhor.
      O Lula pagou o pecado de apoiar a Dilma indo pra cadeia.
      Quer melhor?
      Você está vingado, Romanelli!

  33. Como ninguém colocou a canção do Estado pro Fundo, permitam-me “chicobuarquear”…

    O que será que será
    Que andam suspirando pelas alcovas
    Que andam sussurrando em versos e trovas
    Que andam combinando no breu das tocas
    Que anda nas cabeças, anda nas bocas
    Que andam acendendo velas nos becos
    Que estão falando alto pelos botecos
    Que gritam nos mercados, que com certeza
    Está na natureza, será que será
    O que não tem certeza, nem nunca terá
    O que não tem conserto, nem nunca terá
    O que não tem tamanho
    O que será que será
    Que vive nas ideias desses amantes
    Que cantam os poetas mais delirantes
    Que juram os profetas embriagados
    Que está na romaria dos mutilados
    Que está na fantasia dos infelizes
    Que está no dia a dia das meretrizes
    No plano dos bandidos, dos desvalidos
    Em todos os sentidos, será que será
    O que não tem decência, nem nunca terá
    O que não tem censura, nem nunca terá
    O que não faz sentido
    O que será que será
    Que todos os avisos não vão evitar
    Porque todos os risos vão desafiar
    Porque todos os sinos irão repicar
    Porque todos os hinos irão consagrar
    E todos os meninos vão desembestar
    E todos os destinos irão se encontrar
    E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
    Olhando aquele inferno, vai abençoar
    O que não tem governo, nem nunca terá
    O que não tem vergonha nem nunca terá
    O que não tem juízo

  34. Pelo menos dessa vez estamos a conseguir sair do mais do mesmo de sempre e enxergar que, definitivamente, não há pacto que consiga fazer a elite que não temos, nessa xucra classe dominante que nos tem há séculos, abandonar a dicotomia que explica os eternos, dependência, atraso, miséria e ausência de futuro: Patrimonialismo & Desigualdade.

    Se não há pacto por falta de interlocutor viável para civilizadamente avançarmos e não retroagirmos a cada soluço ‘dessa gente’ xucra e golpista, só nos resta ocupar o espaço democrático e alarga-lo, unindo, organizando e agindo, sabendo que, não haverá soberania enquanto houver exército de ocupação a combater o inimigo interno, o povo brasileiro quando insubmisso as injustiças e a submissão do país, não haverá democracia, justiça e liberdade, plenas, enquanto houver instituições contumazmente reservadas aos filhos da Casa Grande, órgãos de informação reservados apenas à voz dos economicamente dominantes e o Estado reservado aos interesses hereditários e ‘meritórios’ desses patrimonialistas, e não haverá futuro a desalojar o eterno e desastroso passado a que nos condenam, enquanto houver a desigualdade campeã a sustenta-los com suor, sangue e morte em vida, do sofrido e injustiçado povo brasileiro.

  35. Então perdoam-me pelo mal que te fiz,perdoem-me até se te faço infeliz. Tentarei explicar.É que em tempos de priscas eras,quem sabe você não era nem nascido,apareceu aqui no Blog, o rosto de um sacripanta,de óculos escuros e com um bigode que fazia inveja ao de Zé Sarney,deixando transparecer que era amigo do peito de Nassifão,e nem sutiã era.Embaixo da foto 3 x4,anunciou-se como Joel Barbosa.Essa figura começou contestar tudo que Nassif postava ou manchetava.Luis que de bobo nada tem,observou que tinha alguma coisa errada.Botou campana,e partiu para investigar o FDP.Não precisou ir longe para Nassif descobrir que o sacana tinha criado uma espécie de filial do Blog do Nassif,tendo como Editor Chefe Joel Briguilino.Nassif ficou na moita,não demorou muito lá vem o escurubiruba com a velha conversa mole.Nassif tirou a roupa dele,mais ou menos nestes termos:Deixe de onda que eu já sei que você é o http://www.joelbrigulino.com.br.O malaco apagou a foto,e eu nunca mais tive notícias do meliante.Me desculpe pela confusão,e se o senhor tiver notícias dele,por gentileza,me avise.Olhe seu Joel,nesta época nem se falava em Fake News.

    1. Não sei que diabos está acontecendo.A nova roupagem do Blog ainda não engrenou,principalmente a resposta de comentários.Faz-se para um,vai parar n’outro lugar.Exemplo:Esta resposta acima está endereçada a um Cidadão de nome Joel,que jura diante do pé da Santa Cruz,que ele nada tem a ver com Joel Briguilino.Pior.Ainda se retou comigo.

  36. Depois que conseguir sem duras penas,entender essa estória de Estado Profundo,Nassifão deverá retificar todo texto,e os 78 comentários computados até agora,sofrerão uma minuciosa revisão.Cheguei a imaginar que Estado Profundo,em se tratando da República Federativa da Gatunagem,tivesse algo a ver as Profundezas do Inferno.Tá rindo mano?Pois fique sabendo que um Senador de nome Chico Rodrígues foi encontrado com dinheiro no chicote.Eu não quero nem imaginar o tamanho do furo que o larápio carrega entre uma banda e outra.Em notas de 500 euros dava pra comprar a Ferrari do descarado do colega Romário.

  37. Ou seja: o brazel acabou!

    Quem puder sair desse país, que saia o mais rápido possível.

    Quem não puder, vai ter que aguentar quieto a anarquia que reinará por aqui.

  38. Parabéns Nassif! Análise inteligente. Quanto aos atores da peça macabra descrita, uma só vida é insuficiente para pagar os pecados contra seus semelhantes.

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