ONG acusa rebeldes sírios de usar civis como escudos humanos

Da Agência Brasil

A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch acusou hoje (3) grupos rebeldes sírios de crimes de guerra por terem colocado reféns, incluindo civis, em jaulas, para serem usados como “escudos humanos” diante dos ataques das forças governamentais, nos arredores de Damasco. Com sede em Nova York, a ONG defende e faz pesquisas sobre os direitos humanos no mundo.

Em vídeo divulgado no fim de semana podem ser vistos dezenas de reféns, entre soldados e civis, em jaulas transportadas para diferentes áreas da região de Ghouta Oriental, perto de Damasco.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) garante que o grupo Jaish Al Islam colocou os reféns em praças púbicas para impedir bombardeios das forças governamentais.

A Human Rights Watch diz que a prática de tomada de reféns e a afronta à sua dignidade pessoal são consideradas crimes de guerra.

“Nada justifica enjaular pessoas e, intencionalmente, colocá-las em perigo, mesmo que o objetivo seja parar os ataques indiscriminados do governo”, disse Nadim Houry, vice-diretora da organização para o Oriente Médio.

Ghouta Oriental é um reduto dos rebeldes, sendo frequentemente alvo de intensos bombardeios.

Pelo menos 70 pessoas morreram e 550 ficaram feridas em ataques das forças governamentais em Douma (em Ghouta Oriental), na semana passada, de acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras.

Mais de 250 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011.

Redação

6 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Se ele conhecesse a justiça no Brasil…..

    A outras reportagens sobre este contrabando, em sua maior parte anfetaminas largamente consumidas pelos terroristas na Siria, mas também na Arabia Saudita.

    Detalhe: o principe esta preso embora o governo libanes esteja sofrendo pressões para liberta-lo. Se fosse no Brasil….

    Lebanon Charges Saudi Prince with Drug Trafficking (Al Manar)

    A Saudi prince, who was arrested with two tonnes of amphetamines in Lebanon’s capital Beirut, has been charged with drug trafficking, a judicial source said on Monday.

    Saudi captagonThe judicial source told AFP that Lebanese authorities “charged 10 people, including five arrested individuals — a Saudi prince and four Saudi nationals… with smuggling and selling the drug Captagon.”

    The source also noted that the other five individuals are from Lebanon and Saudi Arabia and are still at large.

    Saudi prince Abdel Mohsen Bin Walid Bin Abdulaziz Al Saud was arrested with four others at the Rafik Hariri International Airport in the Lebanese capital, Beirut, on October 26, after security officials found  two tonnes of pills branded as Captagon, which were due to be loaded onto a private jet.

    The drugs were packed in 40 suitcases and the plane was to head to the Saudi capital, Riyadh.

    The judicial source also said that the case was sent to an investigative judge.

    The Lebanese officials said they managed to foil the largest drug smuggling operation in Lebanon’s history.

    The confiscated drugs are of the type mainly used by Takfiri militants in Syria.

    Some other members of Saudi royal family have also faced legal problems in other countries, though they managed to escape prosecutions.

    In September, Saudi prince Majed Abdulaziz Al-Saud was arrested at a compound near Beverly Hills in Los Angles on accusation of trying to force a worker to perform a sex act.

    The 28-year-old Saudi prince, however, was freed later on a USD 300,000 bail. The US authorities later said they would not pursue the charge du

     

  2. síria – ensaio para a grande guerra do século

    Só um idiota não percebe que o grande palco para a próxima grande guerra está na Ásia e no Oriente Médio. A derubada do avião russo na semana passada é um forte indício de que ela já começou. Não por acaso, esse “acidente” ocorre justamente no momento em que os russos desmascararam Israel e as grandes potências ocidentais por apoiarem rebeldes radicais islâmicos. Os russos, malandros de longa data, sacaram a jogada do ocidente e trucidaram os radicais, tirando a força dos que tentavam derrubar Assad e afastar a influência de Putin no Oriente Médio. O estrago no moral da OTAN foi tão forte que Israel e seus aliados, feridos, deram suporte técnico aos rebeldes para que eles ferissem de morte o povo russo. A “queda” do avião, bem no nariz de Israel traz desconfiança em toda a comunidade internacional, já que aquela área do Sinai, embora tomada por rebeldes  é fortemente monitorada pelos sofisticados radares dos judeus. Mas o povo russo, acostumado com guerras e mortes dentro e fora do seu território, já sabe que o “acidente” que envolveu o voo da Metrojet é o estopim do grande conflito do século XXI. Quem viver, verá.

  3. Em toda essa conversa mole, sempre se esquiva uma pergunta:

    Quem dá suporte logístico e financeiro aos rebeldes e fornece as armas?

    Deixa eu arriscar…

    Será o Zimbawe? A Tanzânia? Quem sabe a Somália?

    Não?

  4. “‘Nada justifica enjaular

    “‘Nada justifica enjaular pessoas e, intencionalmente, colocá-las em perigo, mesmo que o objetivo seja parar os ataques indiscriminados do governo’, disse Nadim Houry, vice-diretora da organização para o Oriente Médio.”

    Como assim, “mesmo que o objetivo seja parar os ataques”, e pior ainda, “indiscriminados do governo”?

    Uma unidade nacional reconhecida – a Síria – representada por um governo legalmente determinado está sofrendo ataques rebeldes terroristas e uma ONG vem colocar panos quentes, com “mesmo que”? O único objetivo dos ataques da Síria é fazer com que os terroristas parem de atacar o governo sírio. E que história é essa de “ataques indiscriminados”? De onde a ideia de que o governo sírio tem algum interesse em dizimar senão os terroristas?

    Será que essa Human Rights Watch, que tem sede em Nova Iorque, está se tornando numa ONU, cooptada pelos EUA?

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador