do CEE Fiocruz
Carlos Gadelha: Para garantir o SUS universal, país precisa consolidar o complexo industrial da saúde
Essa situação, explica o pesquisador, é baseada em um sistema econômico que prioriza a aplicação financeira em detrimento ao investimento em inovação e desenvolvimento de tecnologias, e acaba resultando em um estímulo à importação de produtos industriais. Para reverter esse quadro, ele diz que será necessário “um novo projeto de desenvolvimento, apoiado em três pilares: o direito social, a capacidade de produção e tecnológica local e o sistema de ciência e tecnologia”.
Em relação ao futuro, Gadelha sublinha que “nossa necessidade não se esgota no coronavírus”. A garantia de autonomia do funcionamento do SUS depende de uma base produtiva tecnológica e científica sólida. “Não conseguiremos atender 210 milhões de brasileiros, garantindo-lhes o direito à saúde, se não tivermos capacidade de produção desse sistema industrial na área da saúde”, conclui.
Para o pesquisador, é importante que o Brasil entre de cabeça na 4ª revolução tecnológica industrial que envolve entre outras ferramentas instrumentos que irão permitir melhorar nossa capacidade preditiva para a vigilância epidemiológica.
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