…Sobre Lula e o “indulto” oferecido pela Lava Jato: o que pode ser mais importante do que a liberdade?…

…Sobre Lula e o “indulto” oferecido pela Lava Jato: o que pode ser mais importante do que a liberdade?…
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A Lava Jato, esse quarto poder atuante no Brasil há cinco anos, sugere que Lula saia do regime fechado para o semiaberto. Assinam o pedido do Ministério Público Federal os procuradores Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler. Ressalta o MPF o tempo do encarceramento e o fato de Lula ter tido “um bom comportamento” (apesar do “safado só querer passear”, quando pediu o cumprimento da lei para poder ir ao enterro de seu irmão falecido, o Vavá… – num gesto generoso, os procuradores aparentemente perdoaram Lula pelos incômodos causados a eles e o tumulto que causa em todo o mundo ao não se reconhecer culpado!…).
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Os procuradores solicitam que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, seja comunicado do pedido no âmbito do Habeas Corpus que trata da suspeição de Sergio Moro nos processos relacionados ao ex-presidente. E é aí que encontramos o verdadeiro motivo da pressa em que “o réu receba logo o benefício a que tem direito”.
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Se pensarmos que essa mesma Lava Jato DESEJOU E INTENTOU MANDAR LULA PARA UM PRESÍDIO COMUM EM SÃO PAULO HÁ UM MÊS, causando comoção em todo o país e fazendo com que o STF reagisse de imediato ao que seria uma ignomínia sem limites na já “pra lá de precária em sua imagem”, Justiça brasileira, constatamos que o “profissionalismo republicano” de Deltan e sua turma não passa de fachada, de politicagem rasteira e abjeta – pudessem, Lula, o “safado”, o politiqueiro, o “chefe da quadrilha”, apodreceria na prisão – de preferência, em São Paulo, com a cabeça raspada e numa cela comum… – é esse o espírito lavajateiro, é isso o que testemunhamos nas ações das juízas Carolina Lebbos, Gabriela Hardt e em todo o MASSACRE a que Lula e sua família foram submetidos nos últimos anos em uma perseguição feita de nuances perversas e covardes que hoje nos envergonham aos olhos de um mundo que aos poucos descobre o que representou afinal, todo esse processo.
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Diante de tais evidências e motivos, por mais que queiramos Lula livre de sua masmorra, particularmente não consigo conceber qualquer alegria ou “sensação de vitória” em Lula, por sair da prisão sem que seja por um motivo concreto, uma DECISÃO JUDICIAL, que afirme uma dessas duas verdades: 1 – que ele é inocente das acusações imputadas, ou 2 – que Sérgio Moro foi um juiz suspeito e parcial, portanto, seu julgamento foi injusto e tem que ser anulado.
Qualquer outra tecnicidade, seria como aceitarmos que “toda a sujeira seja varrida pra debaixo do tapete”.
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O que já foi revelado no Vazajato é mais do que suficiente para a anulação do julgamento de Lula. Num país digno, democrático e não tornado “o país da Lava Jato”, Lula já estaria solto há algumas semanas, e, falemos a verdade, Moro, Deltan e muitos outros, tornados réus por uma série de crimes, a lista seria de bom tamanho.
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Poucas coisas podem ser mensuradas como mais preciosas que a liberdade de um homem preso injustamente: sua honra, sua dignidade, SEU DIREITO INALIENÁVEL DE QUE UMA DECISÃO JUDICIAL APONTE PARA UM DOS ERROS GRAVES HAVIDOS EM SUA CONDENAÇÃO, estão nessa lista de exceções.
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Lula livre! Mas por DIREITO, não como uma “esmola oportunista e politiqueira” vinda dos seus algozes.

Redação

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