Distribuindo cadáveres, por Gustavo Gollo

O governador do Rio vem a público jogar no colo dos defensores de direitos humanos os cadáveres das dezenas de jovens executados por policiais.

Que tempos são esses, em que temos que defender o óbvio? Bertolt Brecht

Distribuindo cadáveres, por Gustavo Gollo

Tendo dado o exemplo do mais completo desprezo por vidas humanas ao se exibir frente às câmeras antes de subir a bordo de um helicóptero para disparar rajadas de balas sobre a população pobre, o governador do Rio vem a público jogar no colo dos defensores de direitos humanos os cadáveres das dezenas de jovens executados por policiais.

O governador também sugere que as cartas enviadas pelas crianças rogando para que cessem as matanças tenham sido encomendadas por criminosos com finalidades escusas.

Em tempos normais, obviamente, tal indivíduo teria sido interditado por incapacidade civil.

Redação

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