Governo paga para transformar brasileiros em ratos de laboratório, por Gustavo Gollo

Cansados de serem usados como ratos de laboratórios, os africanos têm se rebelado, fazendo muito barulho e fogos contra a prática naturalizada entre laboratórios europeus. A antipropaganda gerada por tais manifestações compeliu os grandes laboratórios a buscar populações mais ingênuas e dóceis que se submetam a testes de vacinas e drogas.

Cientes de que o governo brasileiro tem aproveitado o caos gerado pela pandemia para “passar a boiada”, produtores de vacina ingleses descobriram aqui a oportunidade magnífica de conseguir cobaias humanas que se submetam gratuitamente ao risco e ainda embolsar milhões com o procedimento!

No sábado (27), durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto o secretário-executivo da Saúde, descaradamente, anunciou a “compra” de lotes da vacina.

“Na fase inicial, de risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de U$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões. Os dois lotes (…) de 15,2 milhões de doses cada, deverão ser entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021”.

“Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra”.

O Governo Federal considera que esse risco de pesquisa e produção é necessário devido à urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e segurança para a retomada do crescimento brasileiro. Posteriormente, se a vacina for segura e eficaz, serão mais 70 milhões de doses.

Desse modo, o governo brasileiro está pagando para que 30 milhões de brasileiros sejam usados como cobaias. 30 milhões de brasileiros tomarão uma vacina cuja segurança é desconhecida.

Passando a boiada

Achou pouco? Segundo a BBC, nas próximas semanas, cerca de 11 mil voluntários brasileiros vão receber duas vacinas diferentes, em testes contra o coronavírus. Uma delas será exatamente a vacina da AstraZêneca, cuja compra foi anunciada no sábado.

Informa a BBC que os testes dessa vacina começarão já em junho, envolvendo mil pessoas no Rio de Janeiro e outras mil em São Paulo.

“Uma parcela dos voluntários vai receber uma outra vacina, usada comumente contra meningite, que provoca sintomas parecidos. Este será o grupo de controle, usado para comparar as duas vacinas.”

Atente para a informação em destaque:

“Grupo de controle” constitui uma exigência metodológica para testes científicos, em geral. Trata-se de um grupo que recebe apenas um “placebo”, um procedimento inócuo. Comparando-se os sintomas relatados pelos participantes de um e de outro grupo obtém-se uma avaliação precisa dos sintomas causados pelo procedimento testado.

Funciona mais ou menos assim: 1.000 pessoas recebem a vacina experimental, outras 1.000 recebem uma injeção de água. Todas elas relatam o que sentirem, nos dias seguintes. Comparando-se os sintomas relatados pelas pessoas de um e outro grupo, obtém-se uma avaliação dos efeitos adversos da vacina. Apenas os sintomas diferentes eventualmente relatados pelos participantes de um e de outro grupos revelam efeitos verdadeiramente causados pela vacina.

Assim funciona o procedimento padrão de testes científicos, em geral.
Os ladinos pesquisadores da multinacional AstraZeneca, no entanto, decidiram aproveitar a onda vigente no país e tratar de também passar sua boiada!

Conseguiram, então, aprovar uma metodologia de teste cujo “grupo de controle” recebe outra vacina, também experimental, ambas produzidas do mesmo modo. Ora, tendo recebido basicamente a mesma droga, os participantes do grupo de controle relatarão os mesmos sintomas que os que tomaram a outra vacina, mesmo que as duas vacinas causem os males terríveis cujas suspeitas obrigam a existência de testes.

Astuciosamente, os matreiros inventaram uma metodologia cujo resultado dos testes será sempre favorável! Ou seja, mesmo que a vacina seja péssima, os testes não mostrarão!

Assim: suponha que, absurdamente, a vacina cause a morte de todos os que se sujeitaram ao teste. Mesmo nesse caso absurdo, tendo matado todos os participantes dos 2 grupos, a vacina será considerada bem sucedida nos testes por apresentar os mesmos resultados em ambos os grupos! Ou seja, inventaram uma metodologia que aprovará a vacina, qualquer que seja o resultado apresentado por ela. E lá vai boiada.

Como brinde, os astutos pesquisadores da AstraZeneca aprovarão ainda a vacina contra a meningite! Mas não é só isso. Misturado a testes idôneos, eventualmente realizados em outros países, os resultados desses “testes” diluirão a intensidade de prováveis efeitos colaterais, fazendo a vacina parecer aceitável.

É com base em tais testes que pretendem aplicar essa mesma vacina no final do ano, ainda em fase experimental, em 30 milhões de brasileiros.
Tendo entregado todo o patrimônio do estado, restou apenas a nossos governantes venderem o próprio povo. Estamos sendo vendidos como cobaias.

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