O Banquete dos Mendigos

Amigos e amigas do LNO, não gosto da Veja não, vcs estão carecas de saber, no entanto ao procurar por uma obra para mostrar a um grupo de jovens interessados em arte, que montaram um grupo no facebook para o evento “Arte de Rua”, deparei-me com esse belo artigo sobre música, pelo menos isso né Dona (in)Veja. 

Ah, a minha obra que estou procurando no Google e quero mostrar para os jovens, por solicitação de uma integrante do grupo, a Camila Ribeiro, chama-se Arte no Bosque para Loucos e Mendigos. Foi feita na década de 80 ou 90, mão me lembro ao certo, o escritor goiano Brasigóis Felício fez uma bela crônica sobre a obra do Spin Olheiro, foi muito bom, ai buscando a obra achei isso, boa leitura!

Em tempo: Olha só, jamais imaginei que fosse achar a reportagem da obra Arte no Bosque para Loucos e Mendigos, eis aqui o video da reportagem na Televisão do Spin, spin verbalizadora, pessoa jurídica informal

http://videolog.tv/524287

 

Postado em 12/07/2013 por Carol Pascoal | 2 comentários

O Banquete dos Mendigos e outros discos de 1973

No dia 10 de dezembro de 1973, no auge do regime militar no país, o cantor e compositor carioca Jards Macalé organizou um show no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Participaram do evento, entre outros, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gal Costa e Raul Seixas. A ideia era celebrar os 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Durante a apresentação, que estava sendo registrada, artigos do documento eram lidos e o clima ficou tenso devido ao cerco montado pelo exército do lado de fora do espaço. A gravação resultou no disco O Banquete dos Mendigos, logo censurado. Apenas em 1979 a distribuição do álbum duplo foi liberada. Para lembrar os quarenta anos do LP, Jards Macalé recebe convidados em duas noites no Sesc Vila Mariana. Na terça (16), comparecem Zeca Baleiro e Walter Franco. Thaís Gulin e Jorge Mautner reforçam a escalação de quarta (17). Um sexteto faz o acompanhamento.

Confira outro discos lançados há 40 anos:

João Gilberto – João Gilberto

 

– João Gilberto – João Gilberto (1973): também conhecido como o álbum branco  – trata-se de uma referência ao álbum branco dos Beatles, de 1968 -, o trabalho essencial da discografia do precursor da bossa nova. Registrado nos Estados Unidos, traz Miúcha nos vocais de Izaura, além de composições de Caetano Veloso e Gilberto Gil: AvarandadoEu Vim da Bahia.

 

 

Tim Maia – Tim Maia

– Tim Maia – Tim Mais (1973): Disco que antecede a fase racional, Tim Maia (o quarto da carreira) ganhou as rádios como Gostava Tanto de Você e Réu Confesso.

 

 

 

 

 

 

Matita Perê – Tom Jobim

 

 Matita Perê – Tom Jobim (1973): o início das gravações desse disco foram no Rio de Janeiro, mas, insatisfeito com aqualidade técnica da época, Tom Jobim optou por registrar o trabalho nos Estados Unidos. Apesar de já ter sido lançada, em 1972, no Disco de Bolso, encarte do jornal O Pasquim, Águas de Março entrou em duas versões (português e inglês). Ana Luiza e Crônica da Casa Assassinada também integram a obra.

 

 

 

Elis – Elis Regina

 

 

 Elis – Elis Regina (1973): Primeiro disco lançado após a separação de Ronaldo Bôscoli, Elis marca uma nova fase na carreira da cantora gaúcha, muito mais sofisticado. Entre as mudanças está a retirada da orquestra de cordas. Na lista,Agnus Sei e É Com Esse Que eu Vou.

 

 

 

Todos os Olhos – Tom Zé

 

 

– Todos os Olhos – Tom Zé (1973): o disco tem uma das melhores capas da música brasileira. A história é conhecida: em plena ditadura, Tom Zé driblou a censura e colocou um ânus na capa do LP. Mas logo após o lançamento, iniciou o período em que o baiano de Irará ficou no ostracismo.

 

 

 

Secos & Molhados – Secos & Molhados

 

Secos & Molhados – Secos & Molhados (1973): o disco de estreia do grupo teve uma tiragem inicial de 1500 cópias. A aparição da banda no Fantástico, contudo, despertou o interesse pela ousadia e transgressão dos integrantes. Uma nova remessa do trabalho, que lista Sangue Latino, O Vira eAssim Assado, precisou ser feita. Em um ano, 1 milhão de cópias foram vendidas. Dali sairia o nosso artista mais transgressor: Ney Matogrosso.

 

 

 

Novos Baianos F. C. – Novos Baianos

 

– Novos Baianos F. C. – Novos Bainos (1973): sucessor da obra-prima Acabou Chorare (1972), o LP ainda é reflexo do encontro com João Gilberto. O pop tropical do grupo, que a essa altura se mudou para um sítio em Jacarepaguá para viver em comunidade, resultou em Sorrir e Cantar Como BahiaSó Se Não For Brasileiro Nessa Hora e Cosmos e Damião.

 
Redação

6 Comentários

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  1. Só discaço.

    Sobre o “álbum branco” de João Gilberto, algo que pouca gente sabe: foi produzido por Walter Carlos, que era transsexual e virou Wendy Carlos. Um dos pioneiros da música eletrônica e que entre muitas outras coisas fez a trilha musical do filme A laranja mecânica, de Stanley Kubrick.

    http://www.wendycarlos.com/

  2. O Banquete dos Mendigos!

    Amigo Zé Carlos,

    Graças à sua boa lembrança, consegui baixar o excelente BANQUETE DOS MENDIGOS!

    Abração do luciano

  3. Depois da criação a destruição

    Postei no facebook com o seguinte adendo:

    Ah essa vida não é fácil: Depois da criação a destruiçãoÉ esta a sina de Spin Espelho, fazer o que néQuem sabe entenderão, no andar da carruagem, estas minhas palavras, quer dizer, minha não, dele, pois que eu sou apenas uma pessoa ordinária que abre o corpo para ele(Spin Espelho) entrarE caso esta obra seja destruída tem nada não, faremos tudo de novo, agora não mais o Spin Espelho a sós, pois que não daria conta mas, um grande grupo simBoa tarde amigos e amigasMarcelo MastroianneMarcelo BancaleroSrm Marcelo MsrMarcelo GollyMarcelo AmorimMarcelo Manuel CarrascoMarcelo Hilsdorf MarottaMarcelino FreireMarcelino FreireMarcelo Bode Gustav MA BodesMarMar MarĆELO & ABDÏ

     

  4. O IV AVATAR Morreu

    Agora vejo, essa postagem é de um tempo  em que ele se chamava IV Avatar que, depois da morte, ganhou outro nome: Agora chama-se  Spin Espelho

    Espelho ou imitação: Pois é assim que se dá o conhecimento 

    E todos sabem, eu sei pq ontem conversei entrevistei o FBI, o nome dele é estranho mas é este nome mesmo, perguntei pq este nome e ele me disse: Sou investigador de mim mesmo

    Sim, ele investiga a si próprio e por isso se chama FBI, tirei fotos e filmei, vou preparar um post

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