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Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

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  1. GranBio inicia produção de etanol de segunda geração

    —-A GranBio é controlada pela GranInvestimentos S.A., holding da família Gradin, e tem a BNDESPar, empresa de participações do BNDES, como acionista minoritário, com 15% do capital total.—–

    Empresa dá início às operações da primeira planta de etanol celulósico do Hemisfério Sul
    GranBio—São Paulo (SP), 24 de Setembro de 2014 -pdf

    A GranBio, empresa de biotecnologiaindustrial 100% brasileira, iniciou produção na primeira fábrica de etanol de segunda geração (2G) em escala comercial do Hemisfério Sul. A Bioflex 1, unidade construída em São Miguel dos Campos, Alagoas, tem capacidade inicial de produção de 82 milhões de litros de etanol por ano.
    O etanol 2G da GranBio é o combustível produzido em escala comercial mais limpo do mundo em intensidade de carbono – 7,55 gCO2/MJ, índice comprovado pelo Air Resources Board (ARB), da Califórnia. O cálculo leva em conta as emissões de CO2 desde a coleta da matéria-prima, passando pelos insumos e consumo de energia, até o transporte e distribuição em porto da Califórnia. Nenhum outro combustível produzido em larga escala é mais vantajoso para o meio ambiente e para reversão das mudanças climáticas que o da GranBio, primeira produtora de etanol 2G a ter a pegada de carbono aprovada pelo órgão americano.

    Para viabilizar o projeto, a GranBio, controlada pela GranInvestimentos S.A., investiu US$ 190 milhões na construção da fábrica e US$ 75 milhões no sistema de cogeração de vapor e energia elétrica, esse último em conjunto com a Usina Caeté, do Grupo Carlos Lyra. As obras foram concluídas em 20 meses, menor prazo se comparado a qualquer outro empreendimento desse porte, e foram gerenciadas pela GranEnergia, empresa também controlada pela GranInvestimentos S.A.
    “Quando anunciamos a construção da fábrica em Alagoas, em meados de 2012, assumimos o risco da inovação e do pioneirismo em um projeto com potencial transformador para as indústrias de biocombustíveis e bioquímicos”, afirma o presidente da GranBio, Bernardo Gradin.
    “Mais do que a inauguração de uma fábrica, esse projeto é uma prova de que o Brasil pode liderar a indústria de biotecnologia
    mundial a partir de seu potencial agrícola”, diz Gradin.

    O Brasil tem potencial de aumentar em 50% a produção de etanol apenas com uso de palha e bagaço, sem necessidade de ampliação de canaviais. A GranBio desenvolveu um sistema de coleta, armazenamento e processamento de palha equivalente a 400 mil toneladas por ano para a Bioflex 1, o que o coloca entre os maiores e mais competitivos do mundo.
    A fábrica da GranBio utiliza a tecnologia de pré-tratamento PROESA ® da empresa italiana BetaRenewables (empresa do Grupo M&G), as enzimas da dinamarquesa Novozymes e as leveduras da holandesa DSM.       
     
    GranBio e Caeté investem US$ 75 milhões em solução inédita de bioenergia
    A GranBio e a Usina Caeté, do tradicional grupo alagoano Carlos Lyra, criaram uma parceria para a produção integrada de vapor e energia elétrica. Instalado ao lado da Bioflex 1, o sistema de cogeração é alimentado com bagaço de cana-de-açúcar e lignina – subproduto gerado no processo de produção do etanol de segunda geração.
    Trata-se de uma solução inédita de bioenergia no Brasil, pois é a primeira vez que a lignina será usada para esse fim na indústria sucroalcooleira. O investimento conjunto das empresas chegou a US$ 75 milhões.

    A caldeira do sistema de cogeração permanecerá em operação durante onze meses no ano, o equivalente a oito mil horas, no período de safra e entressafra da usina Caeté. Assim, além de atender às necessidades das duas fábricas, a caldeira gerará um excedente de energia elétrica da ordem de 135.000 MWh/ano – o suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil habitantes -, que será comercializado e se tornará uma fonte de renda para as empresas.
    O investimento em bioenergia reforça uma tendência irreversível no mercado de energia do Brasil. Além de uma alternativa para suprir a demanda do País, a geração de energia com resíduos antes deixados no solo proporciona uma redução considerável na emissão de CO2 para o meio ambiente.

    Sobre a GranBio
    Fundada em 2011, a GranBio é uma empresa brasileira de biotecnologia industrial, controlada pela GranInvestimentos S.A., que cria soluções para transformar biomassa em produtos renováveis. Pioneira na produção de etanol celulósico, ou de segunda geração (2G), no Hemisfério Sul, a companhia é a única do setor que atua do começo ao fim da cadeia produtiva – da matéria-prima à distribuição do produto final -, integrando tecnologias próprias e de parceiros.

    Mais informações: http://www.granbio.com.br
    Informações para a imprensa:
    Agência Ideal – http://www.agenciaideal.com.br (11) 4873-7900
    Tássia Stavela – [email protected] – (11) 4873-7641 / (11) 99449-7585
    Thais de Araújo – [email protected] – (11) 4873-7633 / (11) 99137-0064
    Edson Porto – [email protected] – (11) 4873-7597 / (11) 94177-9041

    url:

    http://www.granbio.com.br/conteudos/press-releases/

    http://www.granbio.com.br/wp-content/uploads/2014/09/partida_portugues.pdf

    anexo

    GranBio—-Quem Somos

    A GranBio é uma empresa brasileira de biotecnologia que cria soluções para transformar biomassa em produtos renováveis, como biocombustíveis e bioquímicos. Com um modelo inovador de negócios, a companhia é a única do setor que atua do começo ao fim da cadeia produtiva – da matéria prima à distribuição do produto final – , integrando tecnologias próprias e de parceiros.

    Criada em junho de 2011, a GranBio opera a primeira planta em escala comercial de etanol de segunda geração (2G) do Hemisfério Sul, um projeto sem precedentes na indústria brasileira. A fábrica – batizada de Bioflex 1 – está em funcionamento desde setembro de 2014, em Alagoas. A produção do biocombustível feito com palha e bagaço de cana-de-açúcar, matéria-prima que até então era descartada ou queimada nos canaviais, coloca a companhia entre as empresas mais sustentáveis do planeta no setor.

    Eleita em 2013 uma das empresas mais inovadoras da América do Sul pela revista americana Fast Company, a GranBio possui um Centro de Pesquisas em Biologia Sintética e uma Estação Experimental para desenvolvimento de novas fontes de biomassa. Desde 2013 também tem participação na empresa americana de tecnologias limpas, American Process Inc., API.

    Na área de bioquímicos, é parceira da Rhodia – empresa do Grupo Solvay – em um projeto mundialmente pioneiro para produção de bio n-butanol, usado na fabricação de tintas e solventes.

    A GranBio é controlada pela GranInvestimentos S.A., holding da família Gradin, e tem a BNDESPar, empresa de participações do BNDES, como acionista minoritário, com 15% do capital total.

    url:

    http://www.granbio.com.br/conteudos/quem-somos/

  2. As suspeitas relações entre ONGs americanas e Marina Silva

    Dirigente do WWF: “Tirar o pré-sal da lista também seria uma boa ideia”

     

    Estarrecedor isso,  tá tudo dominado por WWF e ONGs americanas pró-Marina, confira:

     

    Captura de Tela 2014-09-24 às 06.05.16

    por Luiz Carlos Azenha, a partir da dica do FrancoAtirador Em entrevista à GloboNews, a secretária-geral da ONG WWF no Brasil, Maria Cecília Wei de Brito, deu conselhos à presidente Dilma Rousseff. A WWF, como se sabe, é majoritariamente financiada fora do Brasil. Como a ONG se coloca no papel de, ainda que indiretamente, interferir na política eleitoral interna dos países em que atua (você verá logo mais), é mais que justo que a gente também lembre que o onguismo vem sendo crescentemente criticado no mundo.Não estou falando de Hugo Chávez ou Vladimir Putin. O primeiro, na Venezuela, proibiu as ONGs de financiar as atividades locais que eram formas disfarçadas de ajudar a oposição. Putin fez o mesmo na Rússia e chegou a ameaçar que expulsaria todas as ONGs do território nacional.Estas atitudes não cairam do céu.Na Venezuela, a advogada Eva Golinger revelou a existência de um plano escrito para causar distúrbios durante o governo de Nicolás Maduro, sucessor de Chávez. O documento está aqui. Uma reportagem sobre ele publicada pelo Viomundo, aqui.O documento foi produzido em encontro, em junho de 2013, pela empresa de consultoria FTI Consulting, dos Estados Unidos e pelas organizações colombianas Fundación Centro de Pensamiento Primero Colombia e Fundación Internacionalismo Democratico. Ambas teriam ligações com o ex-presidente de extrema-direita, Álvaro Uribe. Da reunião em que se definiu a estratégia contra o chavismo participaram o chefe regional da famosa USAID (Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos), o psicólogo e estrategista Juan Jose Rendon e líderes da oposição venezuelana, inclusive Maria Corina Machado, que tem viajado o mundo denunciando Chávez/Maduro.Aqui, permitam-me uma digressão. Eu era correspondente da TV Manchete em Nova York quando aconteceu o grande escândalo no governo conservador de Ronald Reagan, o Irã-Contras. Secretamente, os Estados Unidos venderam armas ao Irã, país com o qual não mantinham relações diplomáticas e que estava sob embargo internacional para compra de armas. Foi em 1986. O Irã estava em guerra contra o vizinho Iraque, numa disputa por campos de petróleo fronteiriços.Os Estados Unidos forneciam informações relevantes a Saddam Hussein, do Iraque, sobre o movimento de tropas do Irã (o ditador iraquiano correu risco de ser derrotado militarmente). Os iranianos atacavam com ondas humanas e, com fotos de satélite fornecidas por Washington, Saddam sabia antecipadamente onde as ofensivas estavam sendo organizadas.No mesmo período, os Estados Unidos venderam armas ao Irã. Com o dinheiro, financiaram outra guerra, a dos chamados “contras”, que tentavam derrubar o governo legítimo, constitucional, sandinista e de esquerda da Nicarágua.Quando a casa de Reagan quase caiu e ele ficou sob o risco de ver fechada a torneira no Congresso, optou por uma espécie de privatização da política externa. A CIA era muito visada pelos crimes em série que havia cometido mundo a fora. Assim, foi criado o NED, o National Endownment for Democracy, uma super ONG financiada com dinheiro público que passou a “promover a democracia” no mundo, obviamente sob a tutela financeira e política de Washington. O NED, vamos dizer, é generoso: repassa dinheiro para entidades ligadas a republicanos e democratas, sindicatos e empresários. Ao NED se juntaram outras fundações e entidades que se dizem de fins não lucrativos, todas interessadas em “promover a democracia”. Há, inclusive, divergência entre elas.Porém, basicamente o que fazem é treinar a chamada sociedade civil de outros países para ensinar democracia ao estilo dos Estados Unidos. Algumas são mais agressivas, outras não. Algumas prestam serviços de fato relevantes. O fato central é que elas fixam, nas pessoas “treinadas” por elas, a ideia de que não há alternativa ao modelo norte-americano. Ajudam a promover um pluralismo de fachada, já que exlcuem qualquer transformação mais profunda de estruturas intrinsicamente injustas. Confinam o debate.O NED e associados, como a Fundação Soros, incentivam a “exportação de democracia” treinando militantes, focando em jovens, ensinando novas formas de comunicação. Não foram as responsáveis, mas estimularam revoltas no Leste Europeu, na África e no Oriente Médio. Coincidentemente, quanto mais fragilizados estiverem outros Estados, mais fácil fica o domínio dos países centrais sobre os recursos naturais do mundo. Segue link para post na íntegra, assista ao vídeo http://www.viomundo.com.br/denuncias/wff-apoiadora-de-marina-declara-tirar-o-pre-sal-da-lista-tambem-seria-uma-boa-ideia.html 

     

  3. A “nova política” de Marina, com o “mió do mió”

    Nova política de Marina tem Bornhausen no palanque… E, tem lugar para Alckmin

    Fontes: http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/09/nova-politica-2018envelhece2019-ao-sabor-de-queda-nas-pesquisas-3966.html

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/09/nova-politica-envelhece-ao-sabor-de.html

    Em novo recuo, Marina autoriza propaganda junto com Alckmin

    Há não muito tempo, Marina criticava aliança de seu partido com Alckmin em SP. Agora liberou até aparecer em ‘santinho’ ao lado do tucano..E adivinhem no palanque de quem Marina poderá subir em troca de votos?….
    Marina sorridente ao lado de Paulo Bornhausen: O pai, Jorge Bornhausen,  foi governador biônico de Santa Catarina na ditadura.Era da Arena,partido que deu sustentação ao regime militar
     Na sexta-feira (19), a candidata à presidência Marina Silva (PSB) causou confusão que por pouco não provocou o cancelamento da agenda em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista. Quando Marina e seus correligionários chegaram à Praça da Matriz, a candidata não aceitou a presença de cartazes mostrando ela ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo. Um coordenador da campanha protestou e exigiu que o material com a imagem da candidata com o tucano fossem imediatamente retirados do local.  

     

  4. A “nova política” de Marina, com o “mió do mió”

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/09/nova-politica-envelhece-ao-sabor-de.html

    Nova política de Marina tem Bornhausen no palanque… E, tem lugar para Alckmin

    Em novo recuo, Marina autoriza propaganda junto com Alckmin

    Há não muito tempo, Marina criticava aliança de seu partido com Alckmin em SP. Agora liberou até aparecer em ‘santinho’ ao lado do tucano..E adivinhem no palanque de quem Marina poderá subir em troca de votos?….
    Marina sorridente ao lado de Paulo Bornhausen: O pai, Jorge Bornhausen,  foi governador biônico de Santa Catarina na ditadura.Era da Arena,partido que deu sustentação ao regime militar
     Na sexta-feira (19), a candidata à presidência Marina Silva (PSB) causou confusão que por pouco não provocou o cancelamento da agenda em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista. Quando Marina e seus correligionários chegaram à Praça da Matriz, a candidata não aceitou a presença de cartazes mostrando ela ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo. Um coordenador da campanha protestou e exigiu … Leia mais aqui

     

  5. Para professor da USP, gestão

    Para professor da USP, gestão Haddad pode virar marco em SP

    Guilherme Wisnik, professor de Arquitetura e Urbanismo da USP, diz que o prefeito Fernando Haddad (PT) confronta tabus de São Paulo, como o protagonismo do carro; segundo ele, nem os maiores opositores de sua gestão podem negar o fato de que as ações estão orientadas para o interesse coletivo; “Não me espantarei se esses anos ficarem marcados na história como um ponto de virada civilizatória em São Paulo”

    O professor da USP Guilherme Wisnik elogia as ações do prefeito Fernando Haddad (PT) e diz que elas podem virar um ponto de virada civilizatória em São Paulo. Segundo ele, nem os maiores opositores de sua gestão podem negar o fato de que suas ações estão orientadas para o interesse coletivo. Leia:

    A virada civilizatória de Haddad

    O prefeito Fernando Haddad segue hoje uma agenda própria, que confronta tabus de São Paulo, como o protagonismo do carro

    É difícil hoje alguém ter a coragem de contestar o fato de que as cidades precisam encontrar novas soluções para o deslocamento em massa, e deixar de construir mais viadutos e túneis. Elas precisam de soluções que não consumam tanto petróleo, que não poluam tanto o ar, que não induzam à impermeabilização do solo e que não gerem tanto congestionamento.

    Em São Paulo, nem os maiores opositores da gestão de Fernando Haddad podem negar o fato de que as ações do prefeito estão orientadas para o interesse coletivo, em termos tanto sociais como econômicos e ambientais.

    Os 358 km de novas faixas exclusivas de ônibus em São Paulo são ações evidentes nessa direção, assim como os 78 km de ciclofaixas recentemente instaladas (a previsão é chegar a 400 km até o final de 2015). A considerável melhora na avaliação do prefeito pela população é sinal claro dessa consciência.

    Diferentemente do que se costuma pensar, a bicicleta pode ser, sim, uma modalidade significativa no transporte da cidade. Isso porque 25% do congestionamento que temos hoje se deve a percursos curtos feitos de carro –menos de 3 km. Mas a bicicleta não é só um meio de transporte menos poluente e mais compacto: sobre ela temos maior empatia com o entorno.

    As ações de Haddad se conectam com as recentes mudanças de comportamento. Existe atualmente uma tendência de abandono das regiões suburbanas (como Alphaville e Granja Viana) e de volta para as áreas mais centrais da cidade.

    Além disso, o carro vem deixando de ser um bem de consumo imprescindível para as novas gerações, e os espaços públicos passaram a ser mais utilizados e reivindicados pela população, de par com as intensas mobilizações em prol do transporte público como um “direito à cidade”.

    Daí a tônica do novo Plano Diretor, que procura conectar as ações de mobilidade ao adensamento populacional nesses eixos de transporte, diminuindo a distância entre moradia e trabalho e restringindo o número de vagas de garagem nessas áreas. Isso porque, ao contrário do que ocorre na maior parte do mundo desenvolvido, a nossa legislação até agora exigia números mínimos de vagas, e não máximos.

    Outros exemplos positivos da gestão Haddad podem ser citados, como o IPTU progressivo sobre os imóveis vazios, a inauguração das duas primeiras centrais mecanizadas de triagem de resíduos sólidos e a ampliação da coleta seletiva do lixo. Há também o apoio aos moradores da cracolândia por meio de um programa que associa saúde, emprego, moradia e assistência social.

    A defesa dessas posições não deve ser confundida com uma campanha eleitoreira. Boa parte da independência das ações da prefeitura se deve, a meu ver, ao próprio isolamento de Haddad dentro do PT.

    Visto com má vontade pela mídia, dispondo de baixo Orçamento, engessado pela progressiva judicialização da política e menos comprometido com a “realpolitik” do seu partido, o prefeito não viu outro caminho que não o de seguir a sua própria agenda. Uma agenda que confronta tabus cruciais da nossa sociedade, como o protagonismo do carro na cidade.

    Haddad, no entanto, não faz um voo solo. Caso raro entre nós, é um político que concilia ações imediatas e cirúrgicas com uma visão abrangente e de longo prazo. É, portanto, um ator de ponta na política, assumindo uma liderança em decisões estratégicas na linha de outros prefeitos de grandes metrópoles, de espectros políticos variados, como Nova York, Medellín e Bogotá.

    Quando a política parece estar submetida à hegemonia do marketing, como um reality show de estatísticas e de pesquisas construídas de maneira autogerada e pouco refletida, vejo a coerência contundente de Haddad com grande admiração. Não me espantarei se esses anos ficarem marcados na história como um ponto de virada civilizatória em São Paulo.

    http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/154530/Para-professor-da-USP-gest%C3%A3o-Haddad-pode-virar-marco-em-SP.htm

  6. Plebiscito por constituinte

    Plebiscito por constituinte tem quase 8 milhões de votos; resultado será levado a Brasília

    Número de votantes chegou a 7.754.436, dos quais 97,05% favoráveis à constituinte exclusiva e soberana do sistema político, e 2,57% contrários

    O Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, realizado entre dias 1° e 7 deste mês, chegou a quase 8 milhões de votos no país. Com cerca de 95% das urnas apuradas, o número de votantes atingiu 7.754.436 de votos, dos quais 97,05% votaram no “sim” e 2,57% disseram “não”. Brancos (0,2%) e nulos (0,17%) não chegaram a 0,5%. Os números foram divulgados na tarde de hoje (24), em entrevista coletiva que reuniu o presidente da CUT, Vagner Freitas, um dos coordenadores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, e Paola Estrada, da Secretaria Operativa Nacional do movimento.

    Embora o objetivo inicial fosse atingir pelo menos 10 milhões de votos, marca do plebiscito contra a Alca em 2002, os organizadores consideraram que a consulta pela Constituinte foi vitorioso e superou as expectativas. “É um resultado extraordinário, principalmente por ter sido ignorado pela mídia”, disse Vagner Freitas.

    “O (governador Geraldo) Alckmin come um pastelzinho ou toma um cafezinho e vira notícia da mídia, e do plebiscito, que foi apoiado por vários candidatos a presidente da República, não saiu nada”, criticou Paola. Freitas lembrou que a consulta sobre a Área de Livre Comércio das Américas contou com apoio de parcela do empresariado e da igreja católica e não foi boicotado tão ostensivamente pela imprensa como o da reforma política.

    Rodrigues, do MST, ressaltou o caráter “pedagógico” da consulta. “Além disso, teve grande importância do ponto de vista organizativo.” Segundo ele, o resultado deve ser comemorado por três motivos: ficou demonstrado, pela participação, que a sociedade quer mudanças no sistema político; a realização, de acordo com o dirigente, bem-sucedida do movimento, foi decorrente das mobilizações de rua iniciadas em junho de 2013; e foi um incentivo para a continuidade das mobilizações pela constituinte exclusiva.

    Apesar de a convocação de um plebiscito ser atribuição do Congresso Nacional, cuja composição pode ficar ainda mais conservadora com a eleição de 2014, os organizadores acreditam que ele aconteça. “Nossa disputa será junto com a sociedade. Com as forças organizadas e mobilização vamos criar um clima e um debate por um novo processo constituinte e não deixar a questão só com o Congresso”, explicou João Paulo Rodrigues.

    O próximo passo dos movimentos reunidos em torno do plebiscito popular agora é levar os resultados para os principais representantes dos três poderes, nos próximos dias 14 e 15: a presidenta Dilma Rousseff; o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski; e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros.

    Os organizadores lembraram que lideranças importantes, ao participar, deram legitimidade ao processo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além dos candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Luciana Genro (Psol) e até Pastor Everaldo (PSC) participaram da votação. Dilma, Lula e Luciana votaram “sim”. Marina e Everaldo não revelaram seus votos. “Ainda assim, é importante, porque eles participaram e assim também legitimaram o movimento”, disse Paola Estrada.

    Alckmin

    Os organizadores do plebiscito popular lembraram, na coletiva, que o governador Geraldo Alckmin impediu que as urnas entrassem nas escolas da rede estadual de ensino. Isso dificultou a participação da juventude da rede de ensino de São Paulo no processo. “Até entendo, porque ele deve ser defensor do financiamento privado de campanhas políticas”, ironizou o presidente da CUT. O governador enviou ofício às escolas estaduais para que os professores evitassem a discussão sobre o plebiscito em salas de aulas, além de ter solicitado que diretores não autorizassem as urnas, segundo os organizadores da consulta.

    O fim da participação de empresas privadas como financiadoras de candidatos e partidos é uma das principais bandeiras do movimento social.

    “Eu acho que se ele concordasse com as propostas do plebiscito ele teria facilitado a coleta de votos nas escolas. Só consigo imaginar por uma posição contrária dele ao que propunha o plebiscito. Como eu não sei a posição dele, penso que seja isso. Não acredito que o governador do estado tenha feito isso apenas por um ato de mesquinhez. Acho que ele deve ter mais coisas para fazer”, afirmou Vagner Freitas.

    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/09/plebiscito-por-reforma-politica-tem-adesao-de-quase-8-milhoes-e-resultado-sera-levado-a-brasilia-9996.html

  7. Assange sobre o Google

    Do Diário de Notícias de Lisboa

    “A Google parece inofensiva mas não é”

    por Lusa    Hoje

    "A Google parece inofensiva mas não é"

    O fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, acusou hoje o Google e o seu ex-presidente Erich Smichdt de atuarem sob os interesses do governo dos Estados Unidos, declarações feitas a partir de Londres em videoconferência.

    Julian Assange, que anunciou em agosto que iria “abandonar em breve” a embaixada do Equador em Londres, onde se encontra exilado há dois anos, apresentou o seu último livro “Quando o Google conheceu o WikiLeaks” numa apresentação feita à distância para a galeria de arte de Nova Iorque onde decorreu o evento ao qual assistiram centenas de pessoas.

    O fundador do WikiLeaks sublinhou que aqueles que o acusam de ser “paranoico” e “traidor” têm comportamentos “ridículos” e ironizou sobre as vantagens de estar sob asilo na embaixada do Equador em Londres.

    “Tenho mais tempo para mim, para pensar e para escrever este livro”, disse.

    Julian Assange não revelou, contudo, quando pretende abandonar a representação diplomática e apenas se limitou a falar do conteúdo do seu livro, no qual acusa o Google de se ter convertido numa nova forma de “colonização” ao “utilizar todas as sociedades como seu objetivo”.

    “A Google não vende um produto, as pessoas são esse produto. Parece uma organização inofensiva, um pátio de uma escola, mas não é”, assegurou o Assange que considera que a empresa atua sob a influência da Agência de Segurança Nacional (NSA) e que “ordena, indexa e organiza a informação privada das pessoas”.

     

  8. As instituições de “brincadeirinha” do Brasil.

    Tijolaço

     

    25 de setembro de 2014 | 10:48 Autor: Fernando Brito              zed

    Estamos sabendo, desde ontem , pela Folha, que  ” a Polícia Federal tenta há sete meses ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações instauradas a partir de novos depoimentos dados em 2012 pelo operador condenado no mensalão, o empresário Marcos Valério de Souza”.

    Os repórteres da Folha esclarecem que  ”não é uma intimação”,  mas “um convite”.

    Ou seja, nada, coisa alguma.

    Não tem sentido “bater um papo” sobre acusações a sua honra. Ou há acusações com um mínimo de evidências que justifiquem um depoimento ou não se leva ninguém – menos ainda um ex-presidente da república – a depor numa delegacia, na base do “ouvi dizer”.

    Quer ver como isso é obvio?

    O que a imprensa diria se Fernando Henrique Cardoso fosse “convidado” para um “papinho” sobre as acusações de compra de votos para a releeição, denúncia que está feita, documentada e publicada? Ou sobre o que seria a “bomba atômica” referida por André Lara Resende, chefe econômico da campanha de Marina Silva, sobre a tentativa de favorecimento do grupo de Daniel Dantas na  privatização das teles?

    Afinal, uma acusação da Veja deve ter mais ou menos a credibilidade de um Marcos Valério, não é?

    Mas a Folha passou todo o dia de ontem sustentando a história, plantada por “fontes” da Polícia Federal.

    Mesmo depois de o próprio Lula dizer  que “nunca fui convidado, notificado, nem pela Polícia Federal, nem pelos meus advogados”, o jornal não dá o braço a torcer.

    Insiste na armação, dizendo que o convite tem sido reiterado desde fevereiro e que Lula não o atende por achar que se trata de exploração eleitoral.

    O que, aliás, é obvio.

    Marcos Valério prestou declarações acusatórias em setembro de 2012. Porque se teria esperado um ano e meio, até a véspera da eleição, para “convidar” Lula, se é que convidaram?

    Se a Polícia Federal está com este ânimo de “Vamos Conversar?” bem que poderia chamar o senhor Apolo Santana Vieira, que responde a um processo por contrabando,  e perguntar-lhe como e porque comprou um jato para Eduardo Campos e Marina Silva.

    Assim, sei lá, só por curiosidade..

    Mas isso não é “republicano” na visão sabuja do Ministro da Justiça do Brasil.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=21469

     

  9. NYT: Dilma estava certa,

    NYT: Dilma estava certa, Miriam Leitão, errada

    :

    Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, presidente Dilma disse que a economia da Alemanha não ia bem, mas foi rebatida por Miriam Leitão, que insistiu que o país cresceria 1,5% esse ano, mais que o Brasil; reportagem publicada pelo New York Times aponta que um dos principais indicadores de confiança da mais forte economia da zona do euro caiu mais que o esperado, reforçando a estagnação da atividade econômica e a ameaça de o país entrar em recessão

    25 de Setembro de 2014 às 12:33

     

    247 – Reportagem publicada pelo jornal mais importante do mundo, o The New York Times, reforça que a presidente Dilma Rousseff estava correta durante sabatina no Bom Dia Brasil, da TV Globo, na última segunda-feira 22, enquanto a jornalista Miriam Leitão, que contestou os dados da presidente, errada.

    A discordância de números e as interrupções foram fatores frequentes na entrevista de meia hora, exibida na íntegra pela emissora. Quando Dilma falou que a economia alemã ia mal, Miriam discordou, rebatendo que a mais forte economia da zona euro cresceria 1,5% esse ano, mais que o Brasil, cujo mercado espera crescimento de 0,3%.

    A entrevistadora, no entanto, se referia à expectativa de crescimento da Alemanha, não um avanço real no PIB. Dilma disse que o país europeu havia crescido apenas 0,8% no segundo trimestre desse ano, dado que já foi calculado e divulgado oficialmente.

    A reportagem do NYT aponta que um dos principais indicadores de confiança das empresas alemãs caiu na terça-feira mais do que o esperado, para o patamar mais baixo desde 2012, intensificando assim os temores de que a economia do país esteja ameaçada de entrar em recessão.

    “A economia alemã já registrou um declínio no segundo trimestre, quando a produção caiu 0,2% em comparação com o trimestre anterior. Outro declínio trimestral consecutivo colocará o país em recessão”, diz a matéria, sobre a economia que, como diz o jornal, serviu de âncora para o restante da zona do euro durante quatro anos de crise intermitente e de crescimento irregular.

    A crise internacional é justificativa frequente da presidente Dilma para o baixo crescimento do PIB brasileiro. Com alguns adendos: enquanto países europeus desempregava, o Brasil criava empregos, aumentava a renda, mantinha os investimentos em infraestrutura e mantinha a redução da desigualdade. A tese é rebatida por economistas e políticos da oposição. Mas não parece estar nem um pouco incorreta. Os dados da economia alemã são prova disso

     

     

    In Germany, Business Indicator Falls, Raising Specter of Recession

    SEPT. 24, 2014 Photo  A construction site in Berlin. Any pause in German growth spells trouble for France, Italy and other European countries. Credit Thomas Peter/Reuters Continue reading the main storyContinue reading the main story Share This PageEmailShareTweetSavemoreContinue reading the main story

    FRANKFURT — A closely watched indicator of German business sentiment fell more than expected on Wednesday to its lowest level since 2012, intensifying worries that the eurozone’s largest economy is at risk of slipping into recession.

    The stalwart German economy has anchored the rest of the eurozone during four years of intermittent crisis and uneven growth. Any pause in German growth spells trouble for countries like France and Italy, which depend heavily on trade with Germany, and are in much worse shape economically.

    The German economy already suffered a decline in the second quarter, when output fell 0.2 percent compared with the previous quarter. Another consecutive quarterly decline would put the country into recession, according to a popular definition of the term.

    “The eurozone’s biggest economy has reached a dangerous stage between soft spell and longer-lasting almost-stagnation,” Carsten Brzeski, an economist at ING Bank, said in a note to clients.

    The survey by the Ifo Institute in Munich showed that its business climate index, a composite of managers’ expectations for the future and their assessment of the current situation, fell to 104.7 in September, from 106.3 in August, the lowest level since April 2013.

    Within the survey, expectations for business in the next six months hit their lowest reading since December 2012, falling to 99.3, from 101.7 in August. The survey of about 7,000 managers measures sentiment compared with 2005, when the index was set at 100.

    “The German economy is no longer running smoothly,” Hans-Werner Sinn, president of the Ifo Institute, said in a statement.

    The Ifo survey is the latest warning of flagging economic output in the eurozone, which has yet to recover to levels seen before the beginning of the financial crisis in 2008. On Tuesday, a survey of purchasing managers in the eurozone by Markit Economics, a data analysis firm, also signaled slowing growth.

    On Monday, Mario Draghi, the president of the European Central Bank, told members of the European Parliament in Brussels that “the economic recovery in the euro area is losing momentum.”

    The German economy has suffered from turmoil in Ukraine, which has unsettled consumers and businesses and made them hesitant to spend. The sanctions that the West imposed on Russia for its intervention in Ukraine, which added to existing weakness in the Russian economy, has sapped demand and weakened the ruble. In addition, German exports have been hit by sluggish growth in the rest of the eurozone and weak demand from developing countries like China.

    There has been talk in Berlin of stepping up spending on infrastructure such as autobahns or university campuses, but the government led by Angela Merkel has shown little appetite for immense fiscal stimulus. On the contrary, Wolfgang Schäuble, the finance minister, has expressed pride that the government will not need to borrow money next year.

    Each new sign of flagging growth raises expectations that the European Central Bank will soon resort to large-scale purchases of government bonds, the same so-called quantitative easing used by the Federal Reserve to spur growth in the United States. Economists at Barclays and Commerzbank, among others, expect the central bank to begin quantitative easing early next year.

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    However, other economists doubt that the central bank is ready to risk alienating Germany, where many people regard government bond purchases by the central bank as a de facto transfer of wealth from richer European countries to poorer ones.

    “The E.C.B. is ready to do everything but buy government bonds,” Joachim Fels, chief global economist at Morgan Stanley, told reporters here on Wednesday.

    Most economists do not expect the central bank to announce plans to buy government bonds at its next meeting, on Oct. 2. The central bank has already said it would buy private sector debt, beginning next month, and was expected to provide details next week.

    Some economists consider fears of another eurozone recession overblown. James Paulsen, chief investment strategist at Wells Fargo Asset Management, noted that the United States economy also sputtered several times before regaining momentum.

    “It’s not uncommon during a recovery to have temporary pauses,” Mr. Paulsen said in an interview last week. Referring to the eurozone economy, he added, “What’s been happening in recent months looks very familiar to me.”

  10.  
     
    O mapa eleitoral do
     

     

    O mapa eleitoral do Brasil

    Por , postado em setembro 25th, 2014 | 19 comentários

    Os infográficos abaixo evidenciam uma realidade incontestável, só mesmo escondida pela mídia.

    O eleitorado de Marina Silva é incrivelmente concentrado em São Paulo, onde tem caído (tinha 38% e agora tem 32%).

    O primeiro infográfico é do Estadão Dados, feito com números do Ibope. A mancha vermelha é Dilma. A amarela, Marina.

    Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.

    Em Minas, pintado como cinza ou “empate técnico”, Dilma tem 32%, Marina 20% e Aécio 31%.

    No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.

     

    dilma

    Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

     

    ScreenHunter_4916 Sep. 25 10.55

    Está claro que a candidatura de Dilma Rousseff é infinitamente mais capilarizada, mais representativa, mais distribuída, por todo o Brasil.

    O fenômeno Marina é uma reação assustada de São Paulo, querendo subjugar o resto do Brasil. Sendo um estado com alto nível de industrialização, e com receitas próprias muito relevantes, São Paulo não se entusiasma tanto com os programas sociais federais, nem com a política de investimentos em infra-estrutura.

    São Paulo está errada, contudo.

    O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.

    A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos.

    – See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/09/25/o-mapa-eleitoral-do-brasil/#sthash.PNBpvluq.dpuf
     

     

    O mapa eleitoral do Brasil

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    Os infográficos abaixo evidenciam uma realidade incontestável, só mesmo escondida pela mídia.

    O eleitorado de Marina Silva é incrivelmente concentrado em São Paulo, onde tem caído (tinha 38% e agora tem 32%).

    O primeiro infográfico é do Estadão Dados, feito com números do Ibope. A mancha vermelha é Dilma. A amarela, Marina.

    Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.

    Em Minas, pintado como cinza ou “empate técnico”, Dilma tem 32%, Marina 20% e Aécio 31%.

    No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.

     

    dilma

    Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

     

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    Está claro que a candidatura de Dilma Rousseff é infinitamente mais capilarizada, mais representativa, mais distribuída, por todo o Brasil.

    O fenômeno Marina é uma reação assustada de São Paulo, querendo subjugar o resto do Brasil. Sendo um estado com alto nível de industrialização, e com receitas próprias muito relevantes, São Paulo não se entusiasma tanto com os programas sociais federais, nem com a política de investimentos em infra-estrutura.

    São Paulo está errada, contudo.

    O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.

    A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos.

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    Por , postado em setembro 25th, 2014 | 19 comentários

    Os infográficos abaixo evidenciam uma realidade incontestável, só mesmo escondida pela mídia.

    O eleitorado de Marina Silva é incrivelmente concentrado em São Paulo, onde tem caído (tinha 38% e agora tem 32%).

    O primeiro infográfico é do Estadão Dados, feito com números do Ibope. A mancha vermelha é Dilma. A amarela, Marina.

    Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.

    Em Minas, pintado como cinza ou “empate técnico”, Dilma tem 32%, Marina 20% e Aécio 31%.

    No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.

     

    dilma

    Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

     

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    São Paulo está errada, contudo.

    O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.

    A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos.

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    Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.

    Em Minas, pintado como cinza ou “empate técnico”, Dilma tem 32%, Marina 20% e Aécio 31%.

    No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.

     

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    Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

     

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    O fenômeno Marina é uma reação assustada de São Paulo, querendo subjugar o resto do Brasil. Sendo um estado com alto nível de industrialização, e com receitas próprias muito relevantes, São Paulo não se entusiasma tanto com os programas sociais federais, nem com a política de investimentos em infra-estrutura.

    São Paulo está errada, contudo.

    O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.

    A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos. Não houvesse a política industrial, poderíamos – incluindo São Paulo – ter saído da crise com um cenário de devastação.

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    Os infográficos abaixo evidenciam uma realidade incontestável, só mesmo escondida pela mídia.

    O eleitorado de Marina Silva é incrivelmente concentrado em São Paulo, onde tem caído (tinha 38% e agora tem 32%).

    O primeiro infográfico é do Estadão Dados, feito com números do Ibope. A mancha vermelha é Dilma. A amarela, Marina.

    Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.

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    No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.

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    Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

     

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    Está claro que a candidatura de Dilma Rousseff é infinitamente mais capilarizada, mais representativa, mais distribuída, por todo o Brasil.

    O fenômeno Marina é uma reação assustada de São Paulo, querendo subjugar o resto do Brasil. Sendo um estado com alto nível de industrialização, e com receitas próprias muito relevantes, São Paulo não se entusiasma tanto com os programas sociais federais, nem com a política de investimentos em infra-estrutura.

    São Paulo está errada, contudo.

    O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.

    A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos. Não houvesse a política industrial, poderíamos – incluindo São Paulo – ter saído da crise com um cenário de devastação.

     

     

  11. A morte do cientista Luiz Hildebrando

    O jornalista escreveu que Luiz Hildebrando escolheu a Amazônia, o que não está errado. Só que poderia dizer que o cientista escolheu Porto Velho (RO).

     

    Morre Luiz Hildebrando, pesquisador de doenças tropicais de Rondônia

     

    Luiz Hildebrando Pereira da Silva, pesquisador e diretor do Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia (Ipepatro), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e instalado em Porto Velho, morreu, na noite desta quarta-feira (24), com falência múltipla dos órgãos. O cientista, considerado um dos maiores pesquisadores mundiais da malária, tinha 86 anos e estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, onde era tratado, desde o dia 8 de setembro, de uma pneumonia.

    Luiz Hidelbrando desenvolveu pesquisas sobre a malária e foi consagrado como um dos maiores pesquisadores de doenças tropicais no mundo. O pesquisador era graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e atuou na área de pesquisas em Bruxelas e na França. Foi também aluno, professor e diretor de departamento do Instituto Pasteur, em Paris.

    Em 1998, o cientista optou por trabalhar na Amazônia, para pesquisar sobre malária e outras doenças tropicais. O médico era professor emérito da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e foi idealizador e responsável pela implementação do Ipepatro, onde era diretor e se dedicava à pesquisa em Imunologia e Epidemiologia da malária. O pesquisador tem 80 trabalhos científicos publicados sobre a doença e mais de 150 pesquisas sobre outras patologias.

    Luiz Hidelbrando era casado e pai de cinco filhos. O corpo do cientista será cremado em São Paulo e a família ainda irá decidir onde serão jogadas as cinzas do pesquisador.

     

    Fonte:

    http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2014/09/morre-luiz-hildebrando-pesquisador-de-doencas-tropicais-de-rondonia.html

  12. Como a Índia chegou a Marte

    Como a Índia chegou a Marte gastando menos que um filme de Hollywood

    Jonathan Amos Correspondente de Ciência da BBC NewsHá 7 horas A missão da Índia a Marte foi uma das iniciativas interplanetárias mais baratas já realizadas

    O programa espacial da Índia conseguiu, na primeira tentativa, o que outros países tentam há anos: enviar uma missão operacional para Marte.

    O satélite Mangalyaan foi confirmado na órbita do planeta vermelho na terça-feira. Um feito considerável.

    A missão foi orçada em 4,5 bilhões de rúpias (cerca de US$ 74 milhões, ou R$ 178 milhões), o que, para os padrões ocidentais, é incrivelmente barato.

    A sonda americana Maven, que chegou a Marte na segunda-feira, está custando quase dez vezes mais.

    Em junho, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, brincou que a ‘aventura na vida real’ da Índia custava menos do que o filme de ficção de Hollywood Gravidade, orçado em US$ 100 milhões.

    Mesmo os filmes de ficção científica de Bollywood, como Ra.One, custam menos que o que foi gasto para levar Mangalyaan a Marte.

    Como a Índia fez isso?

    Gerenciando custos

    Com certeza, os custos com pessoal são menores na populosa nação de 1,4 bilhão de pessoas, e os cientistas e engenheiros que trabalham em qualquer missão espacial são sempre a maior fatia do preço da passagem espacial.

    O primeiro-ministro Narendra Modi disse que o país conquistou “praticamente o impossível”

    Componentes e tecnologias domésticas também foram priorizadas em detrimento das caras importações estrangeiras.

    Mas, além disso, a Índia teve o cuidado de fazer as coisas de forma simples.

    “Eles mantiveram o satélite pequeno. A carga pesa só cerca de 15 kg”, diz o professor Andrew Coates, da Grã-Bretanha, que será investigador-chefe da missão da Europa a Marte em 2018.

    “É claro que essa complexidade reduzida sugere que a missão não será tão cientificamente avançada, mas a Índia foi inteligente ao priorizar algumas áreas que irão complementar o que os outros estão fazendo.”

    Missão

    O Mangalyaan está equipado com um instrumento que vai tentar medir o metano na atmosfera. Este é um dos tópicos mais quentes na pesquisa em Marte no momento, após observações preliminares sobre o gás.

    A atmosfera da Terra contém bilhões de toneladas de metano, a grande maioria proveniente de micróbios, como os encontrados no trato digestivo dos animais.

    A suspeita dos cientistas é que alguns organismos produtores de metano, ou metanogênicos, possam existir em Marte se viverem no subterrâneo, longe das duras condições da superfície do planeta.

    Investimento em ciência em tecnologia pode beneficiar todo o país

    Os cientistas ocidentais também estão animados de ter a sonda indiana na estação. Suas medições de outros componentes atmosféricos complementarão as medições da Maven e as observações feitas pela europeia Mars Express.

    “Isso significa que estaremos recebendo as medições de três pontos, o que é muito importante”, diz o professor Coates.

    Isto irá permitir que os pesquisadores entendam melhor como o planeta perdeu o grosso de sua atmosfera bilhões de anos atrás, determinar que tipo de clima o planeta pode ter tido, e se era ou não propício à vida.

    Gerador de riqueza

    Mas há muitas críticas a respeito do programa espacial da Índia.

    Uma delas parte do princípio de que a atividade espacial é um brinquedo melhor deixado para os países ricos e industrializados, sem valor para as nações em desenvolvimento.

    Para os que defendem este argumento, seria melhor aplicar o dinheiro do contribuinte indiano em saúde e saneamento básico.

    Mas o que essa posição muitas vezes ignora é que o investimento em ciência e tecnologia também constrói aptidão e capacidade, desenvolvendo o tipo de mão-de-obra que beneficia a economia e a sociedade de forma mais ampla.

    A atividade espacial é geradora de riqueza. Algumas das coisas feitas no espaço fazem circular dinheiro aqui embaixo. As nações industrializadas sabem disso e essa é uma das razões pelas quais eles investem pesadamente na atividade espacial.

    O Reino Unido, por exemplo, aumentou drasticamente seus gastos com espaço nos últimos anos. O governo até identificou a área de satélites como sendo uma das “oito grandes” tecnologias que podem ajudar a reequilibrar a economia do país.

    A Índia quer embarcar nesta tendência. Com o Mangalyaan e os outros programas de satélites e foguetes, o país está se posicionando fortemente em mercados internacionais de produtos e serviços espaciais.

     

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