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Redação

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  1. A “obra” de Sérgio Moro já destruiu 14 mil empregos nos estaleir

    Tijolaço

    A “obra” de Sérgio Moro já destruiu 14 mil empregos nos estaleiros

     

    14 de julho de 2015 | 01:38 Autor: Fernando Brito  

    maricachegando

    O navio aí em cima, o Cidade de Maricá, é uma bela imagem, e está sendo completado a todo vapor, mas é uma exceção. Ele está atracado ao lado do Estaleiro Mauá, que vive o drama de uma pré-falência, mesmo com três navios tanque em seu cais, quase prontos, esperando os acabamentos para que possam levar derivados leves de petróleo. Estão parados, como parados estão os mil trabalhadores do estaleiro.

    O Sindicato da Construção Naval divulgou, semana passada, os números do emprego nos estaleiros.

    De dezembro a junho deste ano, os estaleiros, em todo o país, fecharam 14.472 postos de trabalho: o número de trabalhadores caiu de 82.474 para 68 mil, agora.

    A quatro pessoas na família de cada trabalhador desempregado, são perto de 60 mil brasileiros  em dificuldades.

    E uma inflexão na chamada “curva de aprendizado” essencial para o desenvolvimento tecnológico da construção de navios que cobrará seu preço por muito tempo depois da esperada recuperação do setor.

    empregoestaleirosOs dados do Sindicato confirmam aquilo que se escreveu aqui há 15 dias: já perdemos dois anos de avanços na cadeia industrial ligada ao petróleo, ao menos em matéria de emprego, como você vê no quadro ao lado, na primeira queda, em uma década, do número de trabalhadores na construção naval, como você vê no quadro ao lado.

    O Brasil perdeu sondas e cascos de navios-plataforma quem diante das dificuldades dos fornecedores nacionais, tiveram de ser encomendados na Ásia.

    Logo, com a entrada de operação de novos poços, vamos precisar de navios de grande porte, os “aliviadores”, que recolhem o petróleo nos navios-plataforma e o transporta para as refinarias ou os leva aos terminais de exportação.

    Se não recuperarmos rapidamente a nossa capacidade de produzir grandes embarcações, teremos de recorrer a afretamentos no estrangeiro.

    E indústria naval não é algo que se reconstrua do dia para a noite.

    Aí está o resultado da devastação provocada por  uma investigação conduzida de forma a fazer de todos suspeitos ou culpados antecipadamente, como faz o Dr. Sérgio Moro.

    Ele, realmente, faz diferença.

    Para pior.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28260

  2. Porque a “batida”na casa de Collor atinge em cheio Renan e Cunha

    Tijolaço

    Porque a “batida” na casa de Collor atinge em cheio Renan e Cunha

     

    14 de julho de 2015 | 23:05 Autor: Fernando Brito  

    cunharenan

    A esta altura, creio que ninguém com um mínimo de lucidez espera encontrar provas materiais de corrupção dos casos apurados pela Operação Lava Jato dormindo nas gavetas das casas ou escritório dos acusados.

    Pode até haver alguma exceção, de algum político ou empresário que habite o mundo da Lua e tenha deixados guardados bilhetes, planilhas, e-mails ou qualquer coisa do gênero que os possa comprometer.

    A pistas e provas, se existirem, só podem ser reunidas por movimentações bancárias, saques, recebimentos, remessas ao exterior e outras operações do tipo, que não vão ter comprovantes guardados tal como eu e o distinto leitor guardamos recibos de pagamento das contas de luz, telefone, água…

    Mesmo os computadores, qualquer guri sabe, ficam à mercê de um mero HD externo, que guarda numa embalagem do tamanho de um maço de cigarros milhares de documentos que não se queira deixar em um disco rígido local.

    O que levou, então, o MP a requerer e o Supremo  a autorizar as “batidas” de hoje?

    A interpretação que se deve dar a essa movimentação espalhafatosa não está nos autos dos processos, mas na construção de um suporte político para operações mais agudas.

    Collor e o exibicionismo de sua coleção de carros certamente são uma “benção” para esta “ação de marketing judicial”, melhor não haveria.

    Ninguém duvide que se vai “medir” a reação do Senado e da Câmara e preparar outros movimentos.

    Porque não é só na Câmara Alta que Paulo Roberto Costa despejava suas benesses. Na Câmara, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras também abastecia muita gente…

    Outras escaramuças virão, de  preferência durante o recesso parlamentar que começa ao final desta semana.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28270

  3. Má condução da Lava Jato pode custar R$ 200 bi do PIB, segundo e

    Do DCM

    Má condução da Lava Jato pode custar R$ 200 bi do PIB, segundo especialistas

     

    Postado em 13 de julho de 2015 às 11:05 pm  

    Do Conjur:

     

     

     

    A investigação de irregularidades em contratos da Petrobras é fundamental para o aperfeiçoamento de nossas instituições. A apuração dos fatos e a eventual condenação dos responsáveis são necessárias.

    Até agora, contudo, o espetáculo na investigação da operação “lava jato” prevaleceu sobre o conteúdo. E o real objeto de investigação deu lugar a mitos que causam enormes prejuízos ao emprego, à produção e, ao final, retarda o próprio processo de aperfeiçoamento institucional.

    Há três noções que têm apelo popular e dão boas manchetes, mas que são totalmente equivocadas e geram efeitos devastadores.

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    A primeira é a proposição de que a Petrobras teria sido vítima de um cartel de empreiteiras. Tal noção é insustentável. Do ponto de vista da defesa da concorrência, não faz sentido discutir qualquer infração sem a compreensão de qual é a estrutura do mercado na qual o suposto ilícito teria ocorrido.

    No caso da Lava Jato, a Petrobras tem enorme poder de compra, para não dizer poder absoluto. O termo técnico é pouco conhecido: trata­se de um monopsônio, situação na qual há apenas um comprador, que pode, portanto, orientar e dirigir o mercado. Não há margem para os fornecedores formarem um cartel e prejudicarem o comprador.

    Tal fato é ainda mais claro no caso da Petrobras que detém o comando do processo de contratação mediante regime jurídico que limita o raio de manobra de suas contratadas. A lei nº 9.478/97 (Lei do Petróleo) autorizou a companhia a celebrar contratos por meio de procedimento licitatório simplificado.

    Assim, a Petrobras deixou de seguir o modelo tradicional estabelecido na lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações) para desenvolver forma própria de contratação de bens e serviços. Portanto, a barreira à entrada de novos competidores decorre não de uma ação concertada entre empresas, mas do próprio formato de contratação sob o comando da Petrobras. É a Petrobras quem define os participantes das licitações por intermédio das cartas­-convite.

    A segunda noção equivocada é a de pretender que as empresas investigadas deixem de participar de novas licitações. Não há base constitucional para impedir que empresas sob investigação, que não tenham sido condenadas em última instância, participem de licitações.

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/ma-conducao-da-lava-jato-pode-custar-r-200-bi-do-pib-segundo-especialistas/

  4. Serviços vitalícios de segurança a ex-governadores da Bahia

    Na página do STF:

    Segunda-feira, 13 de julho de 2015

    ADI questiona lei sobre serviços vitalícios de segurança a ex-governadores da BA

     

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5346, com pedido de liminar, para questionar norma que prevê a concessão vitalícia de serviços de motorista e segurança, a serem prestados por servidores livremente escolhidos, a ex-governadores do Estado da Bahia que tenham ocupado o cargo por quatro anos ininterruptos ou cinco intercalados.

    Na ação, Janot se insurge contra a expressão “de forma vitalícia”, contida no artigo 1º da Lei estadual 13.219/2014, por entender que a regra afronta os princípios da igualdade, da razoabilidade, da moralidade e da impessoalidade, bem como o princípio republicano, todos previstos na Constituição Federal. “Não há critério razoável e proporcional capaz de legitimar tratamento vitalício privilegiado estabelecido em favor de ex-governadores, os quais exerceram múnus público temporário, plenamente conscientes disso”, destaca.

    Para o procurador-geral, o princípio republicano busca assegurar tratamento igualitário a todos os cidadãos, sem regalias ou privilégios que beneficiem, sem juízo de razoabilidade, determinado grupo ou classe em detrimento dos demais. “Os princípios republicanos e da igualdade exigem que, ao final do exercício de função eletiva, seus ex-ocupantes sejam tratados como os demais cidadãos, sem que haja razão para benefícios decorrentes de situação pretérita, ainda mais de forma vitalícia”, diz.

    No entanto, Janot reconhece que, diante dos riscos decorrentes do exercício da função do chefe do Executivo estadual, é injusto que um ex-governador seja destituído de segurança no dia seguinte ao término do mandato. “Nessa perspectiva, não há inconstitucionalidade na lei baiana por haver previsto segurança especial para ex-governadores”, afirma. Mas, ele explica que tal prerrogativa poderia ser legitimamente fixada por prazo equivalente a um ou dois mandatos sem que houvesse inconstitucionalidade. “Colisão com a ordem constitucional ocorre na previsão de essa segurança ser fornecida de forma vitalícia, pois, decorrido certo prazo, é intuitivo que riscos decorrentes do exercício da função pública tendem a desaparecer por completo”, explica.

    Ele alega também que o benefício vitalício concedido pela lei baiana ofende os princípios da moralidade e da impessoalidade, uma vez que o único propósito da regra seria privilegiar “destinatários certos e determináveis” à custa do Estado. Por fim, ressalta que conceder essa regalia a ex-ocupante de cargo público afronta um dos objetivos da República Federativa do Brasil – o de construir sociedade justa e solidária.

    Pedidos

    O procurador-geral pede a concessão de liminar para suspender a eficácia da norma quanto aos ex-governadores da Bahia que tenham concluído o mandato há mais de quatro ou oito anos “com base em juízo de proporcionalidade, a fim de não fazer cessar por completo a proteção da lei, que é legítima durante certo tempo”. No mérito, pede que seja julgado procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade da expressão “de forma vitalícia”, prevista no artigo 1º da Lei baiana 13.219/2014.

    SP,EC/AD

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=295617

  5. Bancada evangélica tenta dar às igrejas poder de questionar Supr

    Bancada evangélica tenta dar às igrejas poder de questionar Supremo

    Por Luciana Lima – iG Brasília | 

     

    15/07/2015

     

    A proposta representa a próxima ofensiva da bancada evangélica que conseguiu aprovar sob o comando de Eduardo Cunha a isenção de impostos sobre repasses a pastores

    A bancada religiosa prepara uma nova ofensiva na Câmara para, desta vez, aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui as igrejas na lista de instituições capazes de propor ação direta de inconstitucionalidade ou ação declaratória de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    Para analisar a proposta, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), formou uma comissão especial composta em sua esmagadora maioria, por parlamentares a favor da medida. A comissão se reunirá por mais 40 sessões e o objetivo dos evangélicos é aprovar o projeto até o final do ano.

    O texto é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o mesmo que propôs a regulamentação da “cura gay”. Para o autor da emenda, a proposta não fere o princípio da laicidade do Estado, previsto na Constituição.

    “Nesta proposta não estamos tratando de dogmas religiosos, não estamos tratando de princípios teológicos. Nós estamos tratando de matéria constitucional e corrigindo uma lacuna deixada pelo constituinte”, disse o deputado João Campos em entrevista ao iG.

     

    Ofensiva

    Esta é mais uma medida de caráter conservador que os deputados evangélicos querem emplacar na gestão de Cunha. Com apoio do presidente da Casa, a bancada religiosa já conseguiu tirar da gaveta o texto sobre a redução da maioridade penal e ainda conseguiram aprovar, no âmbito de uma das medidas provisórias do pacote fiscal, um artigo que isenta igrejas do pagamento de impostos sobre os repasses feitos a pastores e outros líderes religiosos.

    Eduardo Cunha, presidente da Câmara,  formou uma comissão especial composta em sua maioria, por parlamentares a favor da medida DivulgaçãoEduardo Cunha, presidente da Câmara, formou uma comissão especial composta em sua maioria, por parlamentares a favor da medida

    Para não ter problemas com Cunha, a presidente Dilma Rousseff acabou sancionando a medida de isenção de impostos para as igrejas ao sancionar a lei que aumenta tributos para produtos importados.

    Atualmente, a Constituição garante a competência para oferecer questionamentos ao Supremo para a presidente da República; para mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; para as mesas das Assembleias Legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; para os governadores de Estado ou do Distrito Federal; para o procurador-geral da República; para o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); para partidos políticos com representação no Congresso Nacional; além de confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

    Interesses

    A depender da comissão especial instaurada na Câmara, não haverá voz dissonante para aprovação da proposta. O relator,  deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG), é católico e apresentará um parecer favorável.

    Entre as instituições citadas no projeto está a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que chegou a ser recusada como amicus curiae (amigos da corte) quando solicitou ao Supremo, em 2008, ser ouvida no processo que tratava sobre a questão da interrupção da gravidez em caso de bebês com anencefalia.

    Os parlamentares pastores também tomaram as cadeiras da comissão. Um deles é o deputado Paulo Freire (PR-SP), filho do Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, Pastor José Wellington Bezerra da Costa. Esta entidade também figura entre as instituições que passariam a ter o direito de questionamento ao Supremo com a aprovação do projeto.

    Paulo Freire sustenta em sua biografia fazer parte de uma família de pastores. Sua mãe, irmã Vanda Freire Costa é líder Nacional da Unemad – União das Esposas dos Ministros das Assembléia de Deus, que pelas regras propostas também seria contemplada pela mudança na Constituição.

    Além dele, também toma assento na comissão o pastor Marco Feliciano, (PSC-SP), que presidiu a comissão de Direitos Humanos e travou durante seus dois mandatos uma luta na Câmara para impedir o avanço de leis que garantam direitos para a população gay.

    Outro membro da comissão é o deputado Pastor Eurico (PSB-PE), que protagonizou a discussão com a apresentadora Xuxa Meneguel, no ano passado, durante as discussões sobre a chamada lei da palmada. O deputado atacou a apresentadora, que defendia a aprovação da lei que pune adultos que pratiquem castigos físicos contra crianças, lembrando que ela participou de cenas eróticas com crianças no filme “Amor, Estranho Amor”.

    Outro pastor presente na comissão é o deputado Missionário José Olímpio (PP-SP), da Igreja Mundial do Poder de Deus. Um dos mais fiéis seguidores de Eduardo Cunha, o deputado foi um dos 71 deputados que alterou seu voto sobre o financiamento privado das eleições no Brasil. Na primeira votação, votou contra o financiamento privado e 24 horas depois, em nova votação imposta por Cunha, votou a favor.

    Questões

    Entre os assuntos listados pelo autor da proposta capazes de despertar o interesse das igrejas em julgamentos do Supremo estão as questões que garantem direitos às famílias homoafetivas – que na opinião dos religiosos afetam a concepção de família defendia pela igreja, formada exclusivamente pela união entre homem e mulher.

    Além disso, os evangélicos querem garantir o direito de, em suas pregações, continuar condenando as práticas homossexuais sem que isso seja enquadrado como atitude homofóbica. Os religiosos também querem usar o direito de questionamento para contestar futuramente uma eventual aprovação da proposta que tipifica o crime de homofobia.

    Outro alvo dos evangélicos é a questão do uso de drogas. De acordo com o deputado João Campos, se a proposta que dá poder de questionamento às igrejas já estivesse valendo, os evangélicos já iriam se contrapor, por exemplo, ao recurso extraordinário que questiona punições para usuário de drogas, que está sendo analisado pelo Supremo.

    “O argumento desse recurso é que o uso de drogas é uma decisão individual, no entanto, nós não achamos isso. O uso de drogas afeta a família e toda sociedade. Com certeza, este seria um tema que nós gostaríamos de opinar”, argumentou o deputado.

     

  6. Deputado do DEM diz que rebaixamento de Bahia e Vitória foi ‘cul

    Deputado do DEM diz que rebaixamento de Bahia e Vitória foi ‘culpa do PT’

    Postado em 14 de julho de 2015 às 8:47 pm  
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    Do Bahia Notícias:

    O deputado federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM, creditou o rebaixamento da dupla Bahia e Vitória ao envolvimento de figuras ligadas ao PT na administração dos dois maiores clubes baianos. De acordo com a Tribuna da Bahia, Aleluia citou as influências de Fernando Schmidt, ex-secretário de Jaques Wagner, e José Rocha (PR), no Bahia e no Vitória, respectivamente, como uma forma de estatizar os clubes baianos. “A queda do Bahia e do Vitória foi culpa do PT. Eles que afundaram os clubes”, afirmou.

    O presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, questionou a sanidade de Aleluia quando soube da imputação de culpa ao partido. “As derrotas nas eleições majoritárias deixaram Aleluia fora de órbita. É simplesmente ridículo que um deputado federal que representa um estado como a Bahia esteja tão atrasado na forma de pensar e com o tamanho da hipocrisia que ele vem revelando em alguns temas relacionados ao país”, cravou o petista.

     

  7. O jabá e o “jornalismo” da Jovem Pan.

    O jabá e o “jornalismo” da Jovem Pan.                   Por Kiko Nogueiran

     Postado em 14 jul 2015por :  Ela

    Ela

     

      

    A Piauí conta que a Jovem Pan veicula propaganda do governo Alckmin disfarçada de reportagem. O ouvinte é premiado com “publieditoriais” sem qualquer aviso. O Metrô, lê-se na revista, investiu 235 mil reais na Pan neste ano. Em 2014, esse valor chegou a um milhão de reais.

    O valor pago pela Sabesp não é revelado. Mas a emissora cobre a crise de falta d’água em São Paulo de uma maneira original: só boas notícias, como se pode verificar no site oficial da rádio.

    Em abril, o jornalista Luiz Antonio Cintra publicou no Viomundo um relato didático de como as coisas funcionam. Cintra estava ajudando a dar sustentação aos comentários do publicitário Mauro Motoryn (mais conhecido por servir de escada para Marco Antonio Villa num programa em que os dois debatem).

    Ele lembra que Motoryn acatou uma sugestão de falar dos problemas no Sistema Cantareira. Não foi muito longe. Um “supervisor” da Pan entrou no estúdio. “Mauro, aí não… aí não, Mauro. desse jeito fica ruim pra gente… Melhor não falar de água por enquanto, a Sabesp está colocando uma grana na rádio. Não tem outro assunto, não?”, disse o funcionário, de acordo com Cintra.

    Providenciou-se outro assunto.

    A Piauí cita também um dinheiro desembolsado pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, atual ministro das Cidades. Durante sua gestão, jornalistas recebiam até 10 mil reais a mais por “matérias” favoráveis.

    Uma fonte do DCM que trabalhou na Câmara Municipal na época me diz que Kassab dava aos vereadores da base aliada um “mensalinho” para bancar programas radiofônicos. Além da Pan, Tupi e Capital também entravam no bolo.

    Quem conhece um pouco a Jovem Pan pode tudo, menos se surpreender. Isso é o clássico jabá, uma especialidade do meio que a empresa de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o “Tutinha”, elevou ao estatuto de arte.

    Jabá é, pura e simplesmente, um suborno. No mundo do FM, serve para gravadoras promoverem artistas. Ou se paga, ou a música não toca.

    Tutinha sempre carregou a fama nacional de “jabazeiro”. Numa entrevista à Playboy, ele declarou que não se importava com o rótulo e que fazia, na verdade, “acordos comerciais”.

    “Hoje chegam 30 artistas novos por dia. Por que eu vou tocar? Eu seleciono dez, mas não tenho espaço para tocar os dez. Aí eu vou nas gravadoras e para aquela que me dá alguma vantagem eu dou preferência”, disse. “Eu tocava, mas queria alguma coisa. Promoção, dinheiro.”

    O “extra” para o reportariado elogiar o governo também é uma prática antiga. André Midani, ex-presidente da extinta CBS e da Warner, responsável por lançar boa parte das bandas dos anos 80, explicou o mecanismo para a Folha. 

    “O que aconteceu é que os funcionários de rádio não ganhavam e não ganham muito dinheiro. São salários modestos. Então no início o disc-jóquei encontrou nessa manobra um meio de ganhar um pouco mais”, disse. Os donos, prossegue Midani, “ficavam contentes, pois não tinham que aumentar os salários. Mas, na medida em que a soma de dinheiro foi ficando maior, começaram a pensar: ‘E eu nessa história?’”.

    Para Midani, Tutinha fazia isso de “forma profissional”. “Armava-se quase uma operação de marketing genuína”, definiu.

    Não existe quase genuíno, como não existe semi virgem. O modus operandi da emissora de Tutinha no jornalismo é o mesmo da música — área em que acumulou know how ao longo de décadas. Foi ali que Tutinha, filho do fundador, cresceu. Entre suas criações está o Pânico. Na Wikipedia, ficamos sabendo que ele “lançou do anonimato à fama os apresentadores Luciano Huck e Adriane Galisteu”. Desde junho de 2014, é o presidente do grupo.

    Com a derrocada da indústria fonográfica, Tutinha e sua Jovem Pan tiveram de buscar outras fontes de receita, mas o método não difere. Ele já chegou a falar que queria “ser menos dinheirista” à revista Trip. “Parece demagogia, mas é verdade”, disse. “Caceta, que é que eu tô fazendo pros outros? Grande merda tudo dar certo e não fazer nada pros outros!”.

    Bem, o que ele fez pelos outros é uma usina de ódio partidário, em que propaganda é travestida de jornalismo. O jabá a serviço do combate à corrupção.

     

  8. Em vídeo, humorista faz piada com a direita e pede o impeachment

    Em vídeo, humorista faz piada com a direita e pede o impeachment do papa

    Por iG São Paulo | 

    14/07/2015 22:22extoGregorio Duvivier interpreta personagem inspirado nos opositores do governo Dilma; críticas miram o papa Francisco, chamado de defensor do comunismo e do ‘gayzisO humorista Gregorio Duvivier publicou nesta terça-feira (14) nas redes sociais um vídeo que usa uma série de clichês dos oposicionistas que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff para propor o impeachment do papa Francisco do Vaticano, apontado como um defensor do comunismo e do ‘gayzismo’.O humorista Gregorio Duvivier lançou uma espécie de manifesto defendendo o impeachment do papa Francisco, numa alusão aos pedidos de impeachment da presidente DilmaReprodução/FacebookO humorista Gregorio Duvivier lançou uma espécie de manifesto defendendo o impeachment do papa Francisco, numa alusão aos pedidos de impeachment da presidente Dilma

    “Vem me falar que o capitalismo é ruim? Que o melhor é o comunismo? Então boa sorte, papa. Vai para Cuba”, diz o personagem com tom exaltado.

    Durante a campanha presidencial de 2014 e no início do segundo mandato de Dilma, Duvivier foi hostilizado por ponderações favoráveis ao seu governo – numa direção oposta a de muitos humoristas, que preferiram apoiar o ‘Fora Dilma’.

    No vídeo, Duvivier propõe duas hashtags para defender a saída de Francisco – #impeachmentdopapa e #forapapa. O personagem Peo Fracarolli conta que tem o site Revoltados da Revolta (uma alusão ao Revoltado Online, contra o governo da presidente Dilma), o Instagram Revoltados Revolti e o Twitter Revoltsbr.

    Assista:

    O humorista diz que o “Vaticano só chegou onde chegou, ao nível zero de analfabetismo e zero de homicídio… graças a um regime liberal de direita, sem nunca sustentar vagabundo, sem nunca sustentar ‘gayzismo’. Abrir para o ‘gayzismo’ é abrir para a miséria.” Duvivier adverte: “Te dou uma semana para aquilo lá [o Vaticano] estar igual a Osaco [cidade na Grande São Paulo]. É isso que você quer fazer, uma grande república bolivariana no Vaticano.” O papa Francisco, segundo o personagem do humorista, não passa de mais um que faz parte da “turma do PT”. “É da miséria que você gosta, mas isso eu não vou permitir, não com a minha Igreja. Por isso crisei a #impeachmentdopapa e #forapapa e leva a Dilma junto. Ou muita gente que eu conheço vai rasgar o crisma”, finaliza o vídeo.

     

  9. O que os carrões de Collor contam sobre o Brasil.

    O que os carrões de Collor contam sobre o Brasil.   Por Paulo Nogueira

    Postado em 15 jul 2015por :  Que Mujica diria disso?

    Que Mujica diria disso?

    O episódio dos supercarros de Collor é revelador das complexidades – e das misérias —  da política brasileira.

      

    Considere.

    No Twitter, o editor do Globoesporte, Gustavo Poli, postou uma foto em que Dilma aparece num palanque com Collor.

    Mas um momento.

    Estamos falando de um homem que é sócio dos patrões de Gustavo, como Jota Hawilla, Sarney etc.

    Tudo bem isso? Subir num palanque com Collor é um horror, mas ser sócio dele é ok.

    É a seletividade marota do que provoca indignação.

    Suponhamos que alguém mandasse a Poli uma foto de seus patrões com Collor. Ele publicaria? Não. Acharia imoral a imagem? Aí não sei, mas penso que não, por incrível que pareça.

    Para além disso, os carrões de Collor simbolizam o atraso monumental das oligarguias políticas brasileiras.

    Falávamos outro dia no DCM das virtudes do Papa Francisco. Ora, a mensagem essencial de Francisco é a simplicidade franciscana, da qual deriva todo o resto.

    Sempre falamos também de Mujica, uma espécie de alma gêmea de Francisco.

    Um homem que controla seus impulsos de aquisição e ostentação tem os melhores atributos para a vida pública.

    Mas o que dizer de alguém que tem aqueles carros que saíram, em desfile abjetamente triunfal, da Casa da Dinda?

    O que ele não faz para ter aquele tipo de coisa?

    Pouco tempo atrás, numa entrevista à BBC, Mujica falou tudo. Quem gosta de dinheiro, disse ele, não deve entrar na política. Deve ser empresário.

    A política exige, ou deveria exigir, frugalidade, abnegação, capacidade de você se doar à sociedade.

    A frota de Collor é a negação disso. Collor é a negação disso.

    Para alimentar suas pretensões políticas, Collor encontrou na Globo o melhor aliado do mundo.

    A questão básica é: como Collor pode ser dono de uma emissora – a afiliada da Globo em Alagoas — quando a Constituição proíbe isso?

    Políticos no controle de tevês e rádios farão disso uma propaganda ininterrupta para si próprios.

    Isso vai dar em outros Catões de ocasião da política nacional.

    Aécio é um desses casos. Sem cerimônia, e sem cobrança da imprensa nacional, colocou dinheiro público nas suas empresas jornalísticas quando foi governador de Minas.

    Isso, em circunstâncias normais, liquidaria a carreira de um político, mas Aécio está aí, nos importunando com suas lições de moral fajutas.

     

    Meritocracia à Aécio

    Meritocracia à Aécio

    b

     

    Até recentemente, o Brasil sequer sabia que ele tinha rádios em Minas. A informação apareceu quando ele foi pego numa blitz na noite carioca com um veículo – uma Land Rover — de que estava em nome de uma rádio sua.

    Eduardo Cunha é outro caso, com uma rádio evangélica no Rio da qual se serve para fazer autopropaganda e ganhar dinheiro.

    É um tema que tem que ser discutido também neste episódio dos carros de Collor.

    Há reflexões paralelas, igualmente. Uma delas é a seguinte: os carrões de Collor provavelmente ficariam ignorados na Dinda se ele pertencesse ao PSDB.

    Outra já é antiga: boa parte das reformas imprescindíveis na política brasileira não foram feitas por causa da governabilidade.

    O PMDB ficou com FHC e depois seguiu com Lula e Dilma.

    Isso significou a impossibilidade, na prática, de modernizar a política.

    O estremecimento entre o PMDB e o governo de Dilma tem um mérito: minar as bases desse câncer imobilizador chamado governabilidade.

    Sem isso, qualquer governo vai ter que se esforçar muito mais para emplacar coisas no Congresso — mas você não será obrigado a ver coisas como aqueles supercarros saindo da casa de Collor.

     

  10.  http://www.sintrajud.org.br/

     

    http://www.sintrajud.org.br/conteudo/detalhe_noticia.php?cod=3902

     

    Servidores vão cobrar do STF defesa do PLC 28 nesta quarta (15)

     

    Dilma põe ministro para anunciar veto e falar em 16% para o Judiciário; Supremo não se pronuncia

    Por Hélcio Duarte Filho

    Servidores do Judiciário Federal pretendem cobrar do STF, nesta quarta-feira (15), a defesa do projeto salarial da categoria, aprovado no Congresso Nacional, mas sob o risco de ser vetado pela presidente Dilma Rousseff (PT).

    Dirigentes da federação nacional da categoria (Fenajufe) devem ser recebidos pelo diretor-geral do Supremo Tribunal Federal, Amarildo Vieira, às 14p0. “Vamos insistir para que o ministro Ricardo Lewandowski nos receba imediatamente”, informa Adilson Rodrigues, da coordenação da federação.

    A pressão na base da categoria para que o presidente do STF se manifeste e saia em defesa do PLC 28 aumentou diante das recentes declarações do governo. Na segunda-feira (13), a presidente Dilma Rousseff (PT) escalou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para anunciar que vetará o projeto salarial do Judiciário Federal, logo após a reunião da coordenação política do governo, na segunda-feira (13).

    O titular da pasta cujos representantes reiteradas vezes alegaram que as questões do Judiciário não lhes dizem respeito, porque se trata de outro e autônomo poder, voltou a bater na falsa tecla do reajuste de 70% e sugeriu índices mais “condizentes com a realidade fiscal”, chegando a falar em 16%.

    O Supremo Tribunal Federal manteve-se em silêncio e não defendeu o projeto. Desde que o PLC 28 foi aprovado no Senado Federal e encaminhado para análise da presidente Dilma, o ministro Ricardo Lewandowski não se pronunciou publicamente sobre o assunto. Já Amarildo entrou de férias, regressando antecipadamente no último domingo, segundo informou.

    Greve e mobilização

    Por outro lado, a greve dos servidores do Judiciário Federal e do MPU segue forte e promete fazer muito barulho em Brasília nesta quinta-feira (16), quando ocorrem na capital federal novas manifestações nacionais da categoria. Nas atividades de mobilização nos estados, crescem as críticas ao modo como o ministro Lewandowski vem tratando a questão.

    Há pelo menos cinco anos, desde a época em que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral, ele pede paciência aos servidores e aponta soluções jamais concretizadas para a questão salarial em futuro próximo. No final do ano passado, atuou ou pelo menos permitiu que o Congresso Nacional aprovasse aumento somente para os magistrados e toda a cúpula dos três poderes. Os servidores foram excluídos e viram o projeto salarial da categoria ser posto no gelo na Câmara.  

    Agora, o silêncio de Lewandowski não soou nada bem para os servidores, que cobram da autoridade máxima da Justiça brasileira uma atuação condizente com o cargo em defesa da autonomia entre os poderes e do projeto salarial cuja autoria assina. 

  11. Uso de depósitos judiciais em Minas

    Pimentel sanciona lei para uso dos depósitos judiciais

    Norma permite a utilização de recursos de processos vinculados ao TJMG para o pagamento de despesas do estado

     

     

     

     

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     postado em 15/07/2015 13:20 / atualizado em 15/07/2015 13:26

     Estado de Minas

    A Lei 21.720, de 2015, que autoriza a utilização de depósitos judiciais pelo estado, foi sancionada pelo governador Fernando Pimentel e publicada no Diário Oficial Minas Gerais desta quarta-feira. A norma  foi aprovada, em segundo turno, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais na sexta-feira passada (10).

    Saiba mais

    Minas poderá pagar dívidas com depósitos judiciais  Minas poderá pagar dívidas com depósitos judiciaisGoverno de Minas garante R$ 5,6 bi com o uso de depósitos judiciais Governo de Minas garante R$ 5,6 bi com o uso de depósitos judiciaisDe acordo com a lei, de autoria conjunta do governador Fernando Pimentel e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o estado poderá utilizar parte dos recursos dos depósitos judiciais em processos vinculados ao TJMG. Esses recursos serão usados no custeio da previdência social, no pagamento de precatórios e assistência judiciária e na amortização da dívida do Estado com a União. Assim, a norma permite que os depósitos judiciais em dinheiro, tributários e não tributários, sejam transferidos para conta específica do Poder Executivo. Não poderão ser utilizados pelo estado os depósitos judiciais tributários transferidos aos municípios por força de lei.

    O estado poderá dispor de 75% do valor total dos depósitos judiciais no primeiro ano de vigência da lei. No segundo ano, esse percentual cai para 70%. A parcela não transferida ao estado permanecerá na instituição financeira custodiante e constituirá fundo de reserva destinado a garantir restituições e pagamentos referentes aos processos judiciais. Se o saldo desse fundo de reserva atingir um valor inferior a 25% do total de depósitos no primeiro ano de vigência da lei, o Tesouro Estadual terá que recompor esse percentual no prazo de 30 dias. O mesmo se aplica no segundo ano de vigência da lei, quando o percentual mínimo desse fundo de reserva é de 30%.

    Caso o saldo do fundo de reserva não seja suficiente para honrar a restituição ou o pagamento de depósitos judiciais, o TJMG comunicará o fato ao Poder Executivo, que disponibilizará, em até três dias úteis, a quantia necessária para honrar esse pagamento.

    O montante total transferido ao estado será objeto de remuneração de 0,3% ao mês, paga pelo Poder Executivo ao TJMG até o dia 20 de cada mês. O Poder Executivo também terá que garantir a remuneração do montante total de depósitos judiciais transferidos, conforme o percentual acordado entre o TJMG e a instituição financeira custodiante.

    Os recursos dos depósitos judiciais constarão no Orçamento do estado como fonte de recursos específica, com a identificação de sua origem e aplicação. Para a implementação da lei, o Poder Executivo terá que firmar um termo de compromisso com o TJMG. A lei entra em vigor na data da publicação.

    Com informações  da ALMG Tags: depósitos judiciais governo de Minas assembleia

     

  12. “Ponte une e permite que se superem obstáculos”, diz presidente

    …durante inauguração de ponte em Laguna.

    Depois de três anos de obras e R$ 760,8 milhões investidos, a Ponte Anita Garibaldi, em Laguna (Sc), foi inaugurada nesta quarta-feira com a presença da presidente Dilma Rousseff, do governador do estado, Raimundo Colombo e do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.  

     

    — Uma ponte é um símbolo muito forte, ela une, fortalece, permite que você supere obstáculos — afirmou Dilma Rousseff, Reiterando a parceria entre governo federal e estadual que vai se se estender a outras obras de infraestrutura, como a BR-470 e a BR-280.

    Durante a cerimônia,  a presidente recebeu do prefeito de Laguna um quadro de Anita Garibaldi, parabenizou os lagunenses pelo aniversário da cidade, o trabalhador mais antigo da obra, Caio de Souza, e agradeceu  ao governador Raimundo Colombo pelo apoio nos últimos anos.

    O governador Raimundo Colombo retribuiu o sentimento de gratidão pela ponte de Laguna e outras obras, além de elogiar o modelo RDC utilizado,  que simplifica as licitações públicas. Em referência ao aeroporto de Jaguaruna, lembrou que o Sul de SC não está mais “ilhado por ar, mar e terra”. Na mesma direção,  o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, destacou a melhora que a ponte trará para o trânsito no Sul catarinense e homenageou os mais de 1,5 mil operários que trabalharam na obra. 

    A estrutura e o túnel do Morro do Formigão serão liberados até esta quinta-feira.

     

    http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/07/ponte-une-e-permite-que-se-superem-obstaculos-diz-presidente-durante-inauguracao-da-ponte-de-laguna-4802257.html

  13. *

    Contrária a acordo, vice-ministra das Finanças pede demissão na Grécia

    Sul 21 / Agência Lusa

    http://www.sul21.com.br/jornal/contraria-a-acordo-vice-ministra-das-financas-pede-demissao-na-grecia/

    A vice-ministra grega das Finanças, Nadia Valavani, apresentou nesta quarta (15) carta de demissão enviada ao primeiro-ministro, na qual afirma que o acordo assinado na segunda-feira (13) de manhã com os credores “não é viável”.

    “Não vou votar a favor do projeto de lei [que adota o acordo com os credores] e penso que não posso ficar no governo votando contra”, disse Valavani, deputada do partido Syriza, em declarações citadas por agências internacionais.

    Na carta que enviou ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, a agora ex-governante explica que considera que o acordo foi, na verdade, “uma solução imposta à Grécia” e que o próprio desenho do pacote de reformas “não é viável”.

    A demissão surge na sequência do acordo assinado na segunda-feira de manhã entre a Grécia e os credores internacionais, depois de um fim de semana de intensas negociações em Bruxelas.

    No princípio da semana, o próprio primeiro-ministro tinha previsto divisões dentro do seu próprio partido e chegou a dizer que iria confiar na oposição para aprovar o novo pacote de austeridade, em troca de apoio financeiro para fazer face a compromissos de curto prazo, entre os quais, o pagamento de 3,5 bilhões de euros ao Banco Central Europeu já na segunda-feira.

     

     

  14. *

    As imagens do dia que marca a história da Grécia

    Jornal de Notícias

    http://www.jn.pt/multimedia/galeria.aspx?content_id=4683218

     

    O parlamento grego aprovou, quarta-feira à noite, o pré-acordo com os credeores europeus

    O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, enfureceu muita gente no seu partido antiausteridade, o Syriza, e apoiantes de esquerda ao ceder às exigências da Zona Euro

    para obter mais ajuda financeira para o país, que poderá atingir 86 mil milhões de euros

    Assumo a responsabilidade por um texto em que não acredito, mas que assinei para evitar um desastre no país”, disse Tsipras

    O ex-ministro, Yanis Varoufakis, votou contra e foi apupado

    A porta-voz do Parlamento grego, Zoe Constantopoulou, também votou contra. Uma mais entre 39 deputados do Syriza contra este acordo

    Antes da votação, quarta-feira à noite, ocorreram confrontos entre a polícia e manifestantes

    Alguns dos manifestantes que protestam contra a aprovação pelo parlamento do acordo com os credores internacionais que imporá mais austeridade

    atiraram “cocktails molotov” à polícia, que respondeu com gás lacrimogéneo

    Concentrados em frente ao parlamento, no final de uma manifestação que reuniu na praça cerca de 12 mil pessoas contra o acordo assinado com Bruxelas na segunda-feira

    dezenas de manifestantes encapuzados atiraram pedras e incendiaram partes da praça Syntagma

    Os manifestantes estão contra um acordo que prevê impopulares reformas para desbloquear o terceiro programa de resgate financeiro da Zona Euro

    Pelo menos 60 pessoas foram detidas, anunciou a polícia

    Os confrontos causaram ferimentos em quatro polícias e dois jornalistas

    Ainda antes da votação, o Syriza aprovou, com o voto favorável de 109 dos 201 membros, uma declaração em que considera o acordo um golpe dos líderes europeus contra a Grécia

    FOTOS: YIANNIS KOURTOGLOU, YANNIS BEHRAKIS, JEAN-PAUL PELISSIER, ALKIS KONSTANTINIDIS, CHRISTIAN HARTMANN, ALEXANDROS VLACHOS

     

     

     

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