Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. Déficit 170 bi

    Nassif,

    Dilma havia previsto deficit de 96 bi. Temer espichou para 170.  Dá para saber o rombo dos 04 primeiros meses do ano e se serve para fazer uma projeção para dezembro dpara ver quem tem razão? 

  2. Zika:125 cientistas anglo-saxõe pedem que Olimpíada seja adiada
    (Meio suspeito, né?): 

    Vírus Zika: Mais de 100 cientistas pedem em carta que Olimpíada do Rio seja adiada ou transferida

    27 maio 2016BBC

     

    Em carta aberta enviada à OMS (Organização Mundial da Saúde), um grupo formado por mais de 100 cientistas internacionais afirma que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deveriam ser transferidos ou adiados em decorrência do surto de vírus Zika.

    Os especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam “antiética” a manutenção dos Jogos no Rio. Na carta, os cientistas também pedem que a OMS reveja com urgência suas recomendações sobre o Zika, um vírus relacionado a uma série de problemas no nascimento, incluindo microcefalia.

    A carta ainda diz que o adiamento ou a transferência dos Jogos também “diminui outros riscos trazidos por uma turbulência história na economia, governança e na sociedade do Brasil – que não são problemas isolados, mas que fazem parte de um contexto que tornam o problema do Zika impossível de resolver com a aproximação dos Jogos”.

    Em maio, o Comitê Olímpico Internacional disse que não vê razões para atrasar ou transferir os Jogos por causa da doença. No Brasil, a explosão da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti aconteceu há um ano – hoje mais de 60 países e territórios são afetados pela doença.

    A carta afirma que o Zika está relacionado à microcefalia (crescimento do crânio abaixo da média) em recém-nascidos e que pode trazer síndromes neurológicas raras e às vezes fatais a adultos.

    O documento é assinado por 125 cientistas, médicos e especialistas em ética médica de instituições como as universidades de Oxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos.

     

     

    Fracasso

    Na carta, eles citam o “fracasso” no programa de erradicação do mosquito no Brasil e o sistema de saúde “fragilizado” do país como razões para o adiamento ou transferência da Olimpíada, marcada para o próximo mês de agosto.

    “Um risco desnecessário é colocado quando 500 mil turistas estrangeiros de todos os países acompanham os Jogos, potencialmente adquirem o vírus e voltam para a casa, podendo torna-lo endêmico”, diz o texto. O principal risco seria que atletas contraíssem a doença e voltassem para suas casas em países pobres que ainda não foram afetados pelo surto da doença.

    A OMS, que recentemente classificou o vírus como uma emergência global de saúde pública, comentou a carta.

    Segundo nota enviada pelo órgão, baseado nas informações atuais, “cancelar ou mudar o local da Olimpíada de 2016 não irá alterar siginificantemente a propagação internacional do vírus Zika”.

    A OMS lembra o que o Brasil é um dos mais de 60 países que continuam a reportar a transmissão contínua do vírus por mosquito, e que pessoas viajam entre essas nações por vários motivos.

    A nota reforça a recomendação de que mulheres grávidas evitem viajar para esses lugares – o que inclui o Rio.

    “Não há motivos de saúde pública para adiar ou cancelar os jogos. A OMS continuará a monitorar a situação e irá atualizar suas recomendações se necessário.”

    Na última quinta-feira, o cientista Tom Frieden, chefe da Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, disse que “não há motivos de saúde pública para o cancelamento ou atraso dos Jogos”.

    Ele também pressionou autoridades norte-americanas a agirem mais rapidamente para evitar que gestantes contraiam o Zika, em meio a um impasse no congresso sobre a liberação de quase 2 bilhões de dólares para financiamento de políticas de saúde.

     

     

    ‘Brasil preparado’

    Procurado pela BBC Brasil, o governo federal afirmou que o Zika está presente em 60 países, e que a população brasileira representa “apenas 15% das pessoas expostas” ao vírus.

    Na nota enviada pelo Ministério do Esporte, a gestão do presidente interino Michel Temer ressalta que agosto, mês da Olimpíada, é considerado um período “não endêmico para transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti, como Zika, dengue e chikungunya”.

    O texto lembra que agosto foi o mês do ano passado com menor incidência de casos de dengue no país.

    O governo diz ainda que a OMS não fez nenhuma recomendação para restrição em viagens, “exceto às grávidas”, e que a diretora-geral do organismo mundial, Margaret Chan, já confirmou que virá aos Jogos. “O que deve ser interpretado como um simbolismo da segurança deste período de baixa transmissão do vírus Zika.”

    A nota destaca ainda que o orçamento para ações de combate ao mosquito e às doenças causadas por ele foram ampliadas, e que só no Rio foram contratados 3 mil agentes para a mobilização contra o Aedes, entre outras medidas.

    A Prefeitura do Rio, por sua vez, informou que suas equipes vão diariamente a campo, mesmo nos meses de menor incidência do mosquito.

    “Ainda que no mês de agosto, quando acontecem os Jogos Olímpicos, haja menos incidência do mosquito, a prefeitura vai intensificar as inspeções”, afirma a nota.

    “Cerca de um mês antes da abertura do evento, uma equipe vai percorrer todos os locais de competição para eliminar possíveis focos do vetor e, durante os jogos, uma equipe fixa estará focada nas instalações olímpicas”, acrescentou a gestão carioca.

  3. OMS rechaça pedido para adiar Olimpíadas
         

    OMS rechaça pedido de cientistas para adiar ou transferir Olimpíada do Rio por conta do Zika

    Os especialistas querem que a OMS peça o adiamento das Olimpíadas do Rio de Janeiro

           Silvia Ayuso  Washington 27 MAI 2016 – 20:45 BRT

    Um grupo de 150 cientistas e especialistas em saúde de universidades de prestígio como Harvard, Columbia e Zurique enviou uma carta aberta à Organização Mundial da Saúde (OMS) instando-a a “reconsiderar” sua posição e assumir a postura “ética” de recomendar o adiamento ou a mudança de local dos Jogos Olímpicos previstos para agosto no Rio de Janeiro devido ao Zika vírus.

      Fumigação para combater o Zika vírus no Sambódromo do Rio de Janeiro. Leo Correa APOMS recomenda evitar áreas pobres durante os Jogos Olímpicos  

    “A OMS deve avaliar a questão do Zika e adiar ou mudar o lugar dos Jogos”, afirmam os signatários de uma “carta aberta” dirigida à diretora-geral do organismo, Margaret Chan, com “cópia” para o Comitê Olímpico Internacional (COI). Eles também pediram que a OMS crie um grupo independente para assessorar de forma “transparente” o COI sobre essa questão. Não fazê-lo seria “irresponsável” tendo em vista as consequências “éticas e em matéria de saúde pública” que implicaria, enfatizam.

    A OMS rebateu o pedido, em nota, dizendo que uma mudança não iria “alterar significativamente a disseminação internacional do Zika vírus” e que “não há justificativa de saúde pública para adiar ou cancelar os jogos”. “O Brasil é um dos quase 60 países e territórios que ainda reportam transmissão do Zika por mosquitos. As pessoas continuam a viajar entre estes países e territórios para uma variedade de motivos. A melhor maneira de reduzir o risco de doença é seguir os conselhos de viagem de saúde pública”, diz a organização, enumerando uma série de conselhos.

    Os especialistas que fizeram o pedido de adiamento dizem que, de acordo com os últimos testes, a cepa do Zika vírus que afeta o Brasil tem consequências médicas mais graves do que se acreditava até agora. O vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, produz na maioria dos casos uma infecção leve, mas está vinculado à microcefalia em bebês de mães infectadas e a outros distúrbios neurológicos graves.

    Com cerca de 26.000 casos notificados, o Rio de Janeiro “é uma das áreas mais afetadas do país” pelo Zika, lembram. Tudo isso torna “imperativo” que a OMS faça “uma nova avaliação baseada em evidências do Zika e dos Jogos, assim como de suas recomendações para os viajantes” reclamam.

    “Cria-se um risco desnecessário se for permitido que 500.000 turistas estrangeiros de todos os países viajem para assistir aos Jogos, adquiram potencialmente o vírus e voltem para suas casas em lugares onde ele poderia se tornar endêmico”, insistem os cientistas. Correr esse tipo de risco “não é ético”, advertem.

    A carta foi escrita pelos professores Amir Attaran, da Universidade de Ottawa; Christopher Gaffney, da Universidade de Zurique e Arthur Caplan e Lee Igel, da Universidade de Nova York.

    Os dois últimos já haviam feito um apelo semelhante em fevereiro, num artigo publicado na revista Forbes. O professor Attaran também escreveu na revista especializada em saúde pública da Universidade de Harvard que o evento “pode acelerar a propagação do vírus” e sugeriu que seja realizado em outra cidade brasileira ou que seja adiado.

    As autoridades olímpicas e políticas não cogitam essa possibilidade a menos de três meses dos Jogos, quando esperam a visita de quase um milhão de turistas.

    Até agora, a OMS tinha se limitado a publicar um guia com recomendações para evitar contrair o Zika vírus destinada a atletas, jornalistas e turistas que visitarão o Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, em agosto, mas evitou dar o passo pedido pelos signatários da carta. A opinião destes não é, além disso, compartilhada por toda a comunidade científica.

    O diretor do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Tom Frieden, rejeitou a proposta esta semana.

    “Não há nenhuma razão de saúde pública para cancelar ou atrasar os Jogos”, disse ele numa conversa com jornalistas em Washington. Conforme afirmou, o CDC estudou o impacto potencial do fato de que tantas pessoas de tantos lugares diferentes viajem para uma área com Zika vírus e o resultado não mudaria substancialmente o risco de propagação geral desse vírus. “Viajar para os Jogos representaria menos de 0,25% de todas as viagens que se realizam às áreas afetadas pelo Zika”, explicou. “Assim, mesmo se fosse decidido não realizar os Jogos, ainda continuaria existindo um risco de 99,75% que o Zika continue a se propagar”, acrescentou.

    Mergulhado numa grave crise política, o Governo brasileiro, interinamente nas mãos de Michel Temer, dedicou pouco tempo nas últimas semanas a falar sobre os Jogos. As autoridades do Rio repetem que a cidade está preparada

  4. Argentina condena oficiais da Operação Condor

    Em julgamento histórico, Argentina condena oficiais da Operação Condor

    :

    Justiça argentina declarou culpados diversos oficiais militares por participação na Operação Condor, cooperação entre regimes autoritários da América do Sul entre as décadas de 1970 e 1980 para combate à “subversão” nos países.; tribunal de Buenos Aires condenou o último presidente de fato do país, Reynaldo Bignone (1982-1983), a 20 anos de prisão por crimes de lesa-humanidade; outros 17 militares – 16 argentinos e um uruguaio – foram condenados por sequestro, tortura e desaparecimento forçados

    27 de Maio de 2016 às 19:07

     

     

    Opera Mundi – A Justiça argentina declarou culpados, nesta sexta-feira (27/05), oficiais por participação na Operação Condor, cooperação entre regimes autoritários da América do Sul entre as décadas de 1970 e 1980 para combate à “subversão” nos países.

    O tribunal de Buenos Aires condenou o último presidente de fato do país, Reynaldo Bignone (1982-1983), a 20 anos de prisão por crimes de lesa-humanidade.

    Além dele, outros 17 militares – 16 argentinos e um uruguaio – foram condenados por sequestro, tortura e desaparecimento forçados. Destes, sete oficiais, incluindo o ex-ditador Jorge Videla, morreram durante o processo.

    Cerca de 220 testemunhas foram ouvidas durante os três anos de audiências, das quais 133 participaram a partir do exterior, por meio de videoconferências.

    Do total de 105 vítimas da Operação Condor que integram esse processo há 45 uruguaios, 22 chilenos, 15 paraguaios, 13 bolivianos e 10 argentinos.

    A Operação Condor foi uma rede de repressão política e troca de prisioneiros formada pelos serviços de inteligência das ditaduras do Cone Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai), que agiu entre as décadas de 1970 e 1980.

  5. Cunha entra com ação no STF contra Jean Wyllys

    O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ingressou com uma queixa-crime no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por calúnia, difamação e injúria.

    Cunha acusa Wyllys de ter ferido sua honra e dignidade, além de ter quebrado o decoro parlamentar, durante seu voto na sessão do dia 17 de abril, quando a Câmara autorizou a continuidade do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

    Em seu voto, o deputado do PSOL afirmou que estava “constrangido de participar dessa farsa sexista, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão, urgida por um traidor, conspirador, apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos”.

    Mais, no link

    http://www.ejornais.com.br/jornal_diario_do_para1.html

     

  6. José Serra: O chanceler do oportunismo

    O representante diplomático dos golpistas tem uma ambição e um oportunismo cujas gigantescas dimensões são inversamente proporcionais aos seus escrúpulos.

     

    Eric Nepomuceno, para o Página/12, do Rio de Janeiro

    do Carta Maior

    José Cruz / Agência Brasil

    Dos integrantes do gabinete interino do interino presidente Michel Temer, José Serra é o de mais longa trajetória política e o que mais cargos importantes já ocupou. Foi deputado nacional, ministro do Planejamento e da Saúde, governador de São Paulo – o Estado mais rico do Brasil – e prefeito da cidade de São Paulo. Disputou a presidência em duas ocasiões e foi amplamente derrotado. Primeiro, por Lula da Silva, em 2003. Depois, em Dilma Rousseff, em 2010. Em 2014, foi eleito senador, cargo que ocupava quando nomeado chanceler por Temer.

     
    Sua origem política foi o movimento estudantil. Serra foi presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) durante o governo de Jango Goulart (1961-1964), e um dos fundadores da AP (Ação Popular), ativa e poderosa organização de esquerda da época. Em 1964, quando o golpe instaurou no Brasil uma ditadura que duraria 21 anos, Serra foi preso. Se exilou, primeiro na Bolívia, depois na França, e logo no Chile. Com o golpe de Pinochet, ele se refugiou na Embaixada de Itália – é filho de italianos –, e em seguida se exilou nos Estados Unidos.
     
    Sua trajetória, um tanto comum em nossas esquerdas, é a de uma guinada radical à direita mais dura. E essa mudança, em seu caso particular, foi reforçada por dois aspectos de sua personalidade: uma ambição e um oportunismo cujas gigantescas dimensões são inversamente proporcionais aos seus escrúpulos.

     

    Serra atua nas sombras e é conhecido por ser bastante vingativo. Adepto feroz da teoria de dividir para dominar, o chanceler interino e um especialista em dividir companheiros para ampliar seu espaço de manobra.

     
    Durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, seu amigo desde os tempos do exílio chileno, Serra quis ser ministro da Fazenda. No primeiro, teve que se contentar com a pasta do Planejamento. No segundo, insistiu em que seu objetivo era a Fazenda, e novamente ficou sem ela, foi destinado à Saúde. Chegou a conquistas de grande importância, como a quebra de patentes internacionais e a entrada dos genéricos no país e desenhou uma política de combate à AIDS que foi considerada referência. Seus amigos e familiares, por outro lado, obtiveram duvidosos contratos milionários junto à indústria farmacêutica.
     
    A flexibilidade de princípios de Serra se mostrou em todo o seu esplendor durante a disputa presidencial com Dilma Rousseff, em 2010. Enquanto alimentava nas sombras uma campanha junto aos setores conservadores da Igreja contra sua oponente, acusada de ateia e comunista, ele fazia campanha junto às paróquias, e chegou comungar seis vezes num só dia.
     
    Declarando-se feroz opositor do aborto, insinuou que Dilma era favorável a essa política. Por acaso, se esqueceu que sua esposa, a chilena Mónica Allende, havia praticado um aborto de um filho seu – fato que foi conhecido durante a campanha.
     
    Quando o golpe institucional destinado a destituir Dilma Rousseff começou a ganhar força, seu partido – o PSDB, derrotado quatro vezes consecutivas pelo PT nas presidenciais – titubeou em subir no carro da conspiração parlamentar-judicial-midiática. Atuando nos bastidores e com oportunismo, como é do seu mais conhecido feitio, Serra se aliou aos golpistas. Seus rivais no partido, o senador Aécio Neves (derrotado por Dilma nas presidenciais de 2014) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (derrotado por Lula em 2006), se mantiveram à margem, buscando tatear melhor o cenário.
     
    Assim, Serra se transformou no vínculo entre o PSDB, Michel Temer e os demais conspiradores. Quando Alckmin e Aécio se uniram ao golpe, era tarde: o espaço principal já estava ocupado.
     
    Uma vez mais, Serra, economista de formação, tentou se apoderar do Ministério da Fazenda. E novamente não conseguiu. Tentou o do Planejamento, e nada. Ficou com um nada desprezível prêmio de consolo, o Ministério de Relações Exteriores. Estreou na pasta com uma guinada radical na política implantada por Lula, e mantida por Dilma. Do sue passado de esquerda, surgiu um fidelíssimo paladino do neoliberalismo mais extremo.
     
    Tão logo soube do afastamento de Romero Jucá, devido a uma confissão que surgiu no noticiário brasileiro como uma verdadeira autópsia do golpe que ele nega existir, o chanceler voou rapidamente de volta a Brasília. Antes, claro, filtrou aos meios de comunicação o rumor de que era a principal opção de Temer para ocupar o posto de Jucá, ou seja, o desejado Ministério do Planejamento.
     
    Até a noite de ontem, nada. Mas Serra, conhecido por ser um noctívago, sabe esperar. Enquanto se desvela, ele conspira. E, se não consegue outra vez o cargo no Planejamento, saberá impor suas novas ideias na política externa brasileira.
     
    Esta é uma péssima hora para a América Latina.

  7. Wadih Damous divulgou nota oficial para responder a Moro

    O deputado Wadih Damous divulgou nota oficial para responder às manifestações do Juiz Moro Torre de Londres: quem é contra os métodos dele é conivente com a roubalheira (do PT)!

    NOTA OFICIAL

    Diante da interpretação leviana que vem se dando aos projetos de lei de minha autoria, venho esclarecer o seguinte:
     
    Apresentei o PL nº 4372/2016, com o objetivo de aperfeiçoar a figura da delação premiada, adequando-a aos princípios constitucionais. Dizer que o projeto cria embaraços à delação é simplesmente mentiroso.
     
    A minha proposição  funda-se na necessidade de tornar esse instituto compatível com os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição da República, de 88.
     
    Além disso, o projeto torna crime o vazamento de informações que correm sob segredo de justiça. Nos últimos anos, vazamentos seletivos e sistemáticos, quase sempre movidos por interesses políticos estranhos ao bom direito, se transformaram em grave ameaça ao Estado Democrático de Direito.
     
    Outro ponto fundamental do PL 4372 é o que enfatiza o caráter voluntário da delação premiada, justamente para evitar que seja utilizada como instrumento de coação, o que fere a dignidade da pessoa humana.
     
    Já o PL nº 4577/16 apenas torna efetivo o que já se encontra na Constituição: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. É o princípio da presunção de inocência. Basta imaginar alguém que seja encarcerado após a decisão de segunda instância e anos depois de preso ser absolvido nos tribunais superiores. Cumpriu pena injustamente. Qual o preço de tamanha injustiça? Hoje, tem-se em mente os políticos e empresários corruptos, que sempre dão um jeito de se safar. Mas, na verdade, quem sofre de fato é a população pobre, vulnerável e sem direitos.
     
    Esses projetos foram amplamente debatidos por juristas, advogados e magistrados e protocolados bem antes da publicação dessas gravações. Nada têm de coniventes com o crime. Os que defendem tese contrária defendem, na verdade, a barbárie e o desrespeito a direitos e garantias fundamentais.
     
    Estou na linha de frente do combate à corrupção. Mas isso não deve ser incompatível com o respeito à Constituição e às leis. Aliás, ninguém é dono exclusivo do combate ao crime.

    Deputado federal Wadih Damous

  8. Pode um juiz federal prevaricar impunemente?

    Trecho de artigo de Juarez Rocha Guimarães, professor no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG:

     

    Pode um juiz federal fazer isso impunemente?

    1) Pode um juiz federal decretar prisões em série por tempo indeterminado de acusados antes de serem julgados, passando por cima da presunção da inocência, do direito de defesa, do devido ônus da prova, por cima de razões excepcionais e legítimas que justifiquem a prisão cautelar?

    2) Pode um juiz federal ou a procuradores federais dirigirem um processo de acusação que viola diariamente o segredo de justiça previsto em lei, que vaza de forma seletiva e politicamente orientada delações premiadas para empresas de mídia partidarizadas?

    3) Pode um juiz federal e um procurador-geral da República repassar para uma empresa de mídia gravações telefônicas criminosas, obtidas sem autorização, da presidente da República?

    4) Pode um juiz federal mandar grampear escritórios de advocacia que atuam em defesa dos acusados em processo que dirige?

    5) Pode um juiz federal, de forma reiterada, e de forma acintosamente midiática contra um ex-presidente da República, impor depoimentos coercitivos a pessoas que nem estão indiciadas e que se dispõem civilmente a prestar depoimentos?

    6) Podem agentes da Polícia Federal responsáveis por dirigir investigações, de profundo impacto político, promover publicamente campanhas de difamação da presidente da República?

    7) Pode um membro do STF emitir juízos partidários, reunir-se secretamente e promover seminários com lideranças partidárias que o indicaram para ministro, defender e violar escandalosamente o princípio da imparcialidade em julgamentos a favor de seu partido?

    8) Pode um ministro do STF de públicos e notórios vínculos, protagonismos e juízos partidários presidir um Tribunal Superior Eleitoral?

    9) Pode um STF impedir a posse, por decisão monocrática, de um cidadão ex-presidente não indiciado ou sequer acusado de tomar posse como ministro e, logo depois, permitir que nove ministros investigados por corrupção assumam seus cargos em um novo governo ilegítimo?

    10) Podem ministros do STF sistematicamente omitirem juízos públicos prévios a processos que irão julgar sem o exame qualificado das razões que virão a justificá-los?

    11) Pode o Procurador-Geral da República vazar criminosamente trechos de delação premiada, sob segredo de justiça, de um senador que acusa a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula para justificar midiaticamente um pedido de seus indiciamentos?

    12) Pode o STF, casuisticamente e sem amparo legal,  decidir em horas a prisão de um senador flagrado em fala gravada sem autorização judicial de manifestar intenção de influenciar ministros do STF e, logo depois, nada decidir sobre  outro senador, presidente de um partido, ministro e reconhecido com um dos principais articuladores do golpe parlamentar, que declara haver conspirado com ministros do STF para abafar a investigação sobre corrupção?

    13) Pode o STF permitir que um presidente da Câmara Federal, gravemente denunciado e com provas robustas de corrupção sistemática, dirija e organize o processo de impeachment de uma presidente sob a qual não pesa nenhuma acusação?

  9. Bom, agora é rezar para que

    Bom, agora é rezar para que não haja ondas não previstas no projeto original ….

     

     

    Nova via do Elevado do Joá é inaugurada neste sábado

    Com nova configuração, espera-se redução no tempo de viagem do sentido Barra

     Inauguração do novo elevado do Joá Foto: Custódio Coimbra / Agência O GloboInauguração do novo elevado do Joá – Custódio Coimbra / Agência O Globo

    por Fábio Teixeira

     

     

    28/05/2016 8:06

    / Atualizado

    28/05/2016 10:14

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    RIO — A nova via do Elevado do Joá foi inaugurada às 7p5 da manhã deste sábado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. A nova pista do Joá e o tabuleiro inferior terão velocidade máxima permitida de 80km/h. Já no tabuleiro superior, a velocidade máxima será de 50 km/h. As vias contarão com fiscalização eletrônica. A ligação viária promete desafogar o trânsito entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, ampliando em 35% a capacidade de tráfego na via, que hoje é de cem mil veículos por dia.

    — Agora vamos ter uma queda permanente de tapumes. Temos que lembrar que essa obra não estava prevista para as Olimpíadas — disse Paes, que falou também sobre a ciclovia do Joá. – Poderíamos tê-la inaugurado junto com o túnel, mas vamos checar um pequeno trecho aqui (São Conrado) que tem mais contato com o mar e fazer todos os estudos.

    Segundo o prefeito, nada vai ser aberto “sem ter toda segurança”:

    – O carioca pode ficar tranquilo, estamos checando e rechecando e o nosso objetivo é ter as duas ciclovias (Joá e Niemeyer) abertas em conjunto. Queremos devolver esse grande presente para a população, que infelizmente causou essa tragedia, a morte de duas pessoas.
     

    Inauguração do novo elevado do Joá – Custódio Coimbra / Agência O Globo

    Com a nova configuração do elevado, espera-se uma redução de até 60% no tempo de viagem do sentido Barra, no período da manhã. Já no período da tarde, a redução poderá chegar a 20%, em média, no trecho do Joá. No sentido contrário, o tempo de viagem será reduzido em 10%.

    Pelas pistas em operação do Joá trafegam 85 mil veículos por dia. Por conta da redução de 85% do volume de tráfego durante a madrugada, a pista em mão dupla do tablado superior será fechada todas as noites, das 23p0m às 4p0m. Exceto quando ocorrer manutenção em outras pistas.
     

    Caso haja necessidade de fechamento do tablado inferior ou da pista nova do Joá para serviços de manutenção ou conservação, o tablado superior funcionará em mão única. Neste caso, será permitida a circulação de ônibus, caminhões e motos.

    Para os jogos olímpicos, haverá duas faixas dedicadas aos jogos: uma na nova pista, sentido Barra; e outra em direção a São Conrado, no tablado inferior.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/nova-via-do-elevado-do-joa-inaugurada-neste-sabado-19389502#ixzz49xrgSybL
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  10. Rede costurada por Sarney rasga, Renan Calheiros é a bola da vez

    Rede costurada por Sarney rasga e Renan Calheiros é a bola da vez

    por Andrei Meireles

    do Os Divergentes

    Senador Renan Calheiros. Foto Joel Rodrigues

    Há um silêncio ensurdecedor no ar. Só se ouvem áudios com as vozes dos personagens gravados pelo ex-senador Sérgio Machado ou transcrições lidas por repórteres. O contraponto é de quem ainda não se sente seguro para se arriscar a refutar as denúncias, ganha-se tempo com respostas protocolares de suas assessorias de imprensa.

       O silêncio é geral. Todos estão calados. De um lado e do outro. Ninguém sabe quem mais foi atingido pela metralhadora de Sérgio Machado. No governo Fernando Henrique, mais do que líder do PSDB no Senado, ele era tido e havido como operador de negociatas que teriam beneficiado tucanos, especialmente no Banco do Nordeste. Pulou depois para o barco do PMDB. Foi escalado por Renan e os caciques do partido no Senado para presidir a Transpetro, uma subsidiária da Petrobrás que cuida da logística da empresa, negócio que movimenta bilhões de reais.

    Na Transpetro, Sérgio Machado fez um acordo com petistas de alto coturno para a partilha da propina. Cada negócio ali rendia 3% para o consórcio entre o PMDB e o PT. De acordo com o balanço auditado da Transpetro, nada menos que R$ 275 milhões saíram pelo duto. Uma fonte que participou do esquema me disse que esses valores estão subestimados, o rombo seria bem maior.

    De acordo com investigadores, o que Sérgio Machado contou em depoimentos, gravou em conversas, entregou em documentos deu “materialidade” às investigações em relação a Renan Calheiros, presidente do Senado. Dizem eles que há provas mais que suficientes em relação aos operadores de propina para senadores do PMDB como o próprio Renan, Edison Lobão, Jader Barbalho e Romero Jucá.

    Entre os procuradores que rastreiam as ligações de Sérgio Machado com Renan Calheiros, alguns consideram que já existe munição suficiente para pedir ao Supremo Tribunal Federal o afastamento de Renan da presidência do Senado. Outros avaliam que ainda não é a hora. Os mais experientes lembram que o processo de afastamento do deputado Eduardo Cunha só ocorreu depois que o pedido de impeachment foi para o Senado.

    Por esse raciocínio, na pior das hipóteses, Renan ainda tem algum tempo no comando do Senado. Mesmo que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhe logo um pedido neste sentido. O que antes se ouvia nos bastidores do Senado e as gravações de Sérgio Machado deram uma boa pista é sobre a última linha de defesa da turma do PMDB. Se fossem flagrados,  todos contavam com o socorro do ex-presidente da República José Sarney.

    Na imaginação dos colegas, José Sarney continuava com a varinha mágica que operava milagres na Justiça. Sempre tiveram bons motivos para acreditar nisso. Com a ajuda do advogado Saulo Ramos, Sarney reorganizou o Judiciário depois de seu redesenho pela Constituinte. No governo Fernando Henrique, em uma conversa com o excelente repórter  Expedito Filho e comigo, Arthur Virgílio, então secretário-geral da Presidência da República, nos falava sobre os mais estranhos pedidos que recebia dos políticos. De repente, interrompeu um raciocínio e disse: “Olha, o Sarney e o Lobão não pleiteam cargos no governo, só pedem transferências e promoções de juízes federais”.

    Pois bem. Essa sofisticada rede tecida por José Sarney rasgou.

  11. A desidratação de Temer e a negação de Itamar

    A desidratação de Temer e a negação de Itamar

    por Tereza Cruvinel

    do Brasil 247

     

    As duas primeiras semanas do governo interino de Michel Temer foram devastadoras para sua sustentação e efetivação depois de uma agora não tão certa condenação da presidente afastada Dilma Rousseff. Tão precoce corrosão vem sendo determinada por um fator congênito, a ilegitimidade decorrente da natureza golpista do impeachment, e os erros cometidos com determinação pelo governo e pelo próprio  presidente. Já deu para ver que  Temer não será um Itamar Franco: um presidente de transição que entendeu seu papel e tratou de representá-lo com a combinação de grandeza e a humildade  que o momento exigia. Efetivado, fez o melhor possível no curto tempo restante, inclusive o Plano Real,  cuja paternidade é sempre atribuída exclusivamente a seu ministro da Fazenda, FHC.

    Não há evidência maior da deterioração acelerada do que o fato de a grande mídia, depois da enorme contribuição dada ao afastamento de Dilma, estar agora veiculando  caudalosamente as gravações de Sergio Machado que expõem, de maneira obcena,  as conspirações para fazer do impeachment uma grande operação abafa da Lava Jato.   Agora até a Veja admite que o impeachment foi uma grande armação das oligarquias de sempre.  Por detrás desta enxurrada de conversas desmoralizantes para os partidos que apoiam o novo governo, e do tratamento que a mídia lhe dispensa,   estão os primeiros indícios de que as fichas da aposta começam a ser recolhidas.  Não para permitir a restauração do governo Dilma mas para viabilizar uma outra pactuação, na melhor das hipóteses pela antecipação da eleição presidencial.  Deve estar para sair uma pesquisa, do Ibope ou do Datafolha,  sobre a avaliação do presidente interino nestes dias trepidantes que estão gerando frustração e não esperança.

    Diferentemente de Itamar Franco, Temer ignorou o significado da interinidade. Comportou-se como um presidente eleito indiretamente e fez da aspereza a marca inicial da gestão. Insurgiu-se contra as estruturas e as políticas públicas que vinham sendo implementadas pela presidente da qual era vice, com a qual fora eleito a partir de outro programa.  A tomada do poder com indisfarçada energia revanchista, chutando a porta, derrubando as estruturas,   removendo os antigos colaboradores com incivilidade, e  toda uma coreografia de assalto ao butim, não passou desapercebida pela população, inclusive por setores que apoiaram o impeachment. Ao anunciar as primeiras medidas fiscais, Temer afirmou, em tom de queixa, que é interino mas não pode deixar o país parado. Não se trata disso,  ele sabe.  Deixar o pais parado é uma coisa.  Ignorar que ainda há uma presidente com mandato, apenas impedida de exercê-lo, é outra.

    Itamar Franco montou uma equipe provisória com todos os partidos que apoiaram o afastamento de Collor. O PT liberou Walter Barelli, neste primeiro momento, para assumir o Trabalho. Quando veio o governo definitivo, após a condenação de Collor, é que cometeu o erro de vetar o ingresso de Erundina na equipe.  A única exigência de Itamar aos partidos foi a de que os indicados fossem à prova de denúncias de corrupção. Temer, por sua vez, nomeou investigados pela Lava Jato. Já perdeu Jucá e é grande a pressão para que afaste logo Henrique Alves. Muitos outros foram citados por Sergio Machado como vulneráveis.   Ainda na interinidade, uma das poucas inovações de Itamar foi criar a Comissão Nacional de Combate à Corrupção.  Já Temer chegou ao cargo ungido pelos que conceberam o impeachment como “um grande acordo para estancar esta sangria”.

    Recordemos a conversa:

    MACHADO – Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

    JUCÁ – Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha‘. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

    MACHADO – É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

    JUCÁ – Com o Supremo, com tudo.

    MACHADO – Com tudo, aí parava tudo.

    JUCÁ – É. Delimitava onde está, pronto.

    Mas Temer deve ter motivos para não agir como interino e fazer tudo ao contrário de Itamar, o primeiro “presidente interino” que o Brasil teve por motivo de impeachment.   Entre 3 de outubro, dia em que tomou posse como chefe do governo provisório,  e 29 de dezembro, dia da condenação de Collor, Itamar Franco não forçou as costuras do paletó de interino. Todos os ministros foram orientados a gerir suas pastas com sobriedade, trocando apenas os ocupantes de cargos de estrita confiança, e gerindo as políticas que estavam em curso sem grandes piruetas.  Gustavo Krause, na Fazenda,  foi orientado a zelar pela estabilidade econômica e o controle possível da inflação. No governo definitivo é que Itamar passaria a buscar um plano arrojado para debelar a inflação, que veio a ser o Real. Temer, em poucos dias, não pacificou nem reunificou. Seu governo espalhou mais ventos e começa a colher tempestades.

    Temer, todos sabem, deu um cavalo de pau na estrutura governamental e na política econômica. A equipe econômica está implementando um programa com medidas de arrocho que alegram os financistas e assombram os trabalhadores.   Tornou invisíveis, dentro de secretarias de pouco importância, temas como políticas para mulheres, direitos humanos e igualdade racial.   A intolerância para com os que deixaram o governo vitimou até mesmo um garçom, por sinal negro,  do gabinete presidencial. Fala-se muito, nas repartições, em “espantar o cheiro de petista”. A forte reação do setor de cultura forçou a recriação do Minc mas eles continuam nas ruas, gritando “Fora Temer”. Os movimentos sociais já sitiaram a casa de Temer em São Paulo e apoiadores do impeachment vivem sendo “escrachados” dentro de aviões, na praia, no comércio.   A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo organizam novas manifestações.

    Por que faz tudo isso, mesmo tendo prometido ser alguém “capaz de unificar o país”?  Por que tanta trepidação. Em sua entrevista à Folha, no dia 22, (antes do furacão Sergio Machado),  o editor da revista americana Foreign Polícy, David Rothkopf,  também manifestou estranheza. Revisitando:

    Foolha – O sr. já se manifestou pessimista também com o governo Temer.
    David Rothkopf – Não só ele está sob uma nuvem de suspeitas, mas tantos membros do Congresso estão que parece que mais caos, batalhas políticas e paralisia absoluta são muito prováveis.

    Se ele é culpado de quaisquer dos crimes de que é acusado, ele deveria renunciar. Porque se ele não faz isso e também é removido do cargo, seria uma catástrofe para o Brasil e para a democracia brasileira.

    Se ele não é culpado, então ele deveria seguir uma agenda simples,  focada na recuperação econômica e particularmente no bem estar dos mais pobres, que são os que mais sofrem com a recessão, enquanto permite a atores independentes  combater a corrupção em todos os níveis. Investigações, leis e reformas que combatam de fato esse mal. Só com um esforço intensivo ele pode ganhar alguma credibilidade real.”

    Temer, entretanto, optou não por uma agenda simples e conciliadora mas por uma agenda de guerra.  Uma agenda que levanta poeira, propiciando aos que tramaram o impeachment a execução do plano de escapar no meio da ventania, no bojo de um acordo de que o Brasil não deveria ter tomado conhecimento. Mas a politica é feita de contradições, e foram elas que permitiram o vazamento das gravações de Sergio Machado. 

     

     

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