Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Um exemplo da diferença entre concessão e privatização. Sacaram?

    quarta-feira, 18 de março de 2015

    Pedágio na ponte Rio-Niterói (via federal) cai de R$ 5,20 para R$ 3,70

     

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/ 

    Na licitação realizada hoje (18) para renovar a concessão da Ponte Rio-Niterói pelos próximos anos, o preço do pedágio caiu dos atuais R$ 5,20 para R$ 3,70 a partir de 1º de junho deste ano.

    A Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A. foi a vencedora ao oferecer preço bem menor do que a atual concessionária CCRponte, que administra a via por 20 anos até o mês de maio quando vence a antiga concessão. 

     

     

  2. Fórum Internacional contra resurgimento do neoliberalismo

    Aconteceu semana passada!

    Um fórum para discutir à alternativa ao neoliberalismo. Emir Sader e Leonardo Boff também participaram. Merece divulgação.

    Foro Internacional Por la Emancipación y la Igualdad
    http://www.cultura.gob.ar/agenda/emancipacion-e-igualdad-foro-internacional/

    Um fórum para discutir a alternativa ao neoliberalismo a partir de 12 de março, 2015 a 14 de março de 2015.
    Noam Chomsky, Álvaro García Linera, Emir Sader e Gianni Vattimo, entre outros, participam de discussões e debates no Teatro Cervantes. em Buenos Aires.

    PARTICIPANTES:
    Noam Chomsky (EUA), Cuauhtemoc Cardenas (México), Constanza Moreira (Uruguai), Emir Sader (Brasil), Piedad Córdoba (Colômbia), Iñigo Errejón (Espanha), Jorge German (Argentina), Ignacio Ramonet (Espanha) Alvaro Garcia Linera (Bolívia), Nicholas Lynch (Peru), Gabriela Montaño (Bolívia), Axel Kiciloff (Argentina), Gabriela Rivadeneira (Equador), Leonardo Boff (Brasil), Gianni Vattimo (Itália), Paco Taibo (México) René Ramírez (Equador), Nidia Diaz (El Salvador), Ticio Escobar (Paraguai), Horacio González (Argentina), Camila Vallejo (Chile) e Marisa Matias (Portugal) são alguns dos políticos e intelectuais que participam da reunião.

    O Ministério da Cultura da Argentina  realizou de 12 a 14 de março, no Teatro Cervantes (Buenos Aires), o Fórum Internacional para a concessão e à igualdade, que refletiu sobre os processos políticos que se desenvolvem em América Latina e a crise económica e social na Europa.

    “Esta reunião analisa os processos de transformação que ocorreram em nosso país e na América Latina, uma região que conseguiu mudar o foco da discussão e ação política para a esquerda, com foco na defesa dos interesses nacionais e da inclusão das maiorias populares. Além disso, as apresentações e discussões que aconteceramm nestes dias foram uma nova oportunidade para discutir as mudanças em curso na Europa e as tentativas atuais de minar os processos democráticos da América Latina com o evidente propósito de restaurar o status quo neoliberal ” disse o Ministro de Estado da Cultura, Teresa Parodi.

    Este Fórum Internacional é organizado pela Secretaria de Coordenação Estratégica para o Pensamento Nacional (da Argentin), dirigido intelectual Ricardo Forster, e pretende colocar no centro do debate a dignidade do homem e dos povos, com destaque para a política como instrumento de emancipação democrática.

    Assim, líderes sociais e políticos, intelectuais e líderes da América e Europa se reúnem para dizer não às ameaças de restauração neoliberal, buscando fortalecer os horizontes de emancipação e igualdade que devem nortear a vida das pessoas.

    O Fórum Internacional de emancipação e igualdade teve entrada franca.

    Foro Internacional Por la Emancipación y la Igualdad – Jornada 1

     [video:https://www.youtube.com/watch?v=C0HiNDAV0eE%5D

    Foro Internacional Por la Emancipación y la Igualdad – Jornada 2

     [video:https://www.youtube.com/watch?v=ye1E7VT1nv8%5D

    Foro Internacional Por la Emancipación y la Igualdad – Jornada 3

     [video:https://www.youtube.com/watch?v=UZfGkvQeni0%5D
     

    (*) Videos sem legendas em idioma portugués, inglês e espanhol.

    PROGRAMA

    JUEVES 12 DE MARZO
    14.00 h. Acto de apertura.

    15.00 h. Mesa 1: Desafíos y encrucijadas en América Latina
    Panelistas: Cuauhtémoc Cárdenas (México), Constanza Moreira (Uruguay), Emir Sader (Brasil), Piedad Córdoba (Colombia). Moderador: Víctor Hugo Morales.

    17.30 h. Conferencia magistral de Noam Chomsky
    Palabras introductorias a cargo de Anthony Arnove.

    20.00 h. Mesa 2: América Latina y Europa, en espejo
    Panelistas: Iñigo Errejón (España), Ignacio Ramonet (España), Ricardo Forster (Argentina) y Álvaro García Linera (Bolivia). Moderador: Diego Tatián.

    VIERNES 13 DE MARZO
    11.00 h. Mesa 1: Nuevas izquierdas y tradiciones populares en América Latina
    Panelistas: Nicolás Lynch (Perú), Gabriela Montaño (Bolivia), Vladimir Acosta (Venezuela) y René Ramírez (Ecuador). Moderador: Eduardo Rinesi.

    14.30 h. Mesa 2: Nuevas izquierdas y tradiciones populares en Europa
    Panelistas: Martina Anderson (Irlanda), Konstantinos Tsoukalas (Grecia) y Germán Cano (España). Moderador: Pedro Brieger.

    17.00 h. Mesa 3: Actualidad de las tradiciones emancipatorias
    Panelistas: Leonardo Boff (Brasil), Gianni Vattimo (Italia), Horacio González (Argentina), Marcelo Sánchez Sorondo (Argentina). Moderador: Jorge Alemán.

    SÁBADO 14 DE MARZO
    11.00 h. Mesa 1: Cultura: nuevas subjetividades, neoliberalismo y proyecto emancipador
    Panelistas: Paco Taibo (México), Ticio Escobar (Paraguay), Eduardo Moisés Torres Cuevas (Cuba) y Nidia Díaz (El Salvador). Moderador: Gonzalo Civila (Uruguay).

    14.00 h. Mesa 2: La nueva generación ante la disputa del presente
    Panelistas: Iñigo Errejón (España), Camila Vallejo (Chile), Marisa Matias (Portugal) y Axel Kiciloff (Argentina). Moderador: Ricardo Forster

    16.00 h. Clausura del Foro

  3. Para quem não lembra mais de

    Para quem não lembra mais de como é a relação entre grupos de mídia e governos neoliberais…

     

     

    Jornalista que denunciou Peña Nieto é demitida no México

    UOL  A jornalista mexicana Carmen Aristégui (Foto:  AP)

    A jornalista mexicana Carmen Aristégui (Foto: AP)

    De todos os países da América Latina que oferecem riscos e obstáculos para o exercício da profissão de jornalista, o México é, de longe, o caso de maior gravidade. O número de profissionais mortos devido a denúncias feitas a líderes de cartéis ou políticos e empresários envolvidos com o narcotráfico é de 97, entre 2010 e 2015. Mas a pressão sobre a imprensa, que no interior é realizada de modo sangrento, na capital do país se exerce de modo mais engenhoso e político. Um desses movimentos causou a demissão da veterana jornalista Carmen Aristégui da rádio MVS, onde mantinha um programa diário de mais de quatro horas.

    Aristégui, 51, é a jornalista mais famosa do México, e possui também um programa de comentários de notícias da América Latina na rede CNN. Em 2014, foi eleita mulher mais poderosa do país pela “Forbes”. Também no ano passado, revelou que a mulher do presidente Enrique Peña Nieto, a atriz Angélica Rivera, havia comprado uma casa de valor estimado de US$ 7 milhões de um empresário beneficiado pelo governo em obras de infraestrutura. A denúncia de Aristégui desencadeou uma verdadeira novela em torno da chamada “Casa Blanca”, um dos pontos altos foi o vídeo que a primeira-dama gravou em resposta à jornalista, no qual defendeu com evidente hipocrisia que a propriedade havia sido comprada com seu salário de atriz televisiva.

    Na tarde de sua demissão, centenas de pessoas rodearam a sede da emissora com faixas que diziam: “Eu sou Carmen” e “Fora, Peña!”, enquanto uma campanha online arrecadou mais de 200 mil assinaturas pedindo sua reintegração. A jornalista vinha sendo uma das vozes mais engajadas em pedir justiça pelos 43 estudantes desaparecidos de Ayotzinapa. Aristégui disse que sua demissão era resultado do “vendaval autoritário” que julga estar por trás do silêncio dos meios de comunicação.

    A emissora justifica a demissão dizendo que era impossível responder ao ultimato dado pela apresentadora para que voltassem atrás na demissão de outros dois jornalistas de sua equipe. Irving Huerta and Daniel Lizarraga haviam colaborado com Aristégui para realizar a denúncia. Mas acabaram demitidos. “Eles deveriam ser premiados, não mandados embora”, disse a jornalista em pronunciamento após a demissão. A emissora ainda acrescenta que Aristégui fazia propaganda indevida de seu projeto, o Mexicoleaks, em seu programa. A plataforma digital dedica-se a receber denúncias anônimas de escândalos políticos no país.

    A demissão de Aristégui chega num momento em que o presidente Enrique Peña Nieto enfrenta uma queda de popularidade, hoje por volta dos 25%, devido à propaganda negativa do país no exterior por conta da violência e aos maus resultados na economia. Apesar de haver proposto uma elogiada reforma energética, Peña Nieto não tem sabido lidar com as consequências da queda do preço do barril de petróleo. A previsão de crescimento do país em 2015 é pelo menos 2% menor do que anunciava o governo no fim do ano passado. Com a aproximação da eleição de meio de mandato, onde o PRI pode perder a maioria de apoio que hoje possui no Congresso, Peña Nieto e seus aliados tentam fazer com que os 43 estudantes desaparecidos desapareçam dos noticiários.

    Os grupos Azteca e Televisa têm pactos informais com o governo, para evitar veicular notícias negativas com relação à violência no país. Nesse sentido, Aristégui era uma espécie de voz solitária, junto a algumas publicações, como a revista “Proceso”, a expor casos de corrupção que envolvem esferas superiores, assim como o encobrimento de vários crimes cometidos pelo narcotráfico e por políticos envolvidos com o comércio ilegal de drogas. Aristégui diz que não vai se calar, e continuará com o projeto online e com seu programa diário na CNN. Sua voz, ainda que contestada por colegas que a consideram muito vaidosa e sensacionalista, será mais do que necessária nesse momento de transição no país.

     

  4. Globo confirma

    Globo confirma Amaury:
    NauFraga naufragou no HSBC

    Seria esse um dos dutos tucanos, Dr Moro ?

    Compartilhe VoteAvaliação NegativaAvaliação PositivaImprimir Imprimir

    Saiu no Globo:
     

    Doadores de campanha estão na lista do HSBC

    Ao menos 16 pessoas que doaram mais de R$ 50 mil na campanha eleitoral de 2014 também aparecem na lista dos brasileiros que eram correntistas do HSBC na Suíça em 2006/2007. Juntas, elas deram R$ 5,824 milhões para políticos de 12 partidos. Esta é a conclusão do cruzamento entre as pessoas físicas que mais dinheiro doaram às campanhas com os registros do HSBC vazados por um ex-técnico de informática do banco. Consultados, os doadores negaram irregularidades. Dois deles apresentaram provas de que declararam suas contas às autoridades brasileiras.

    (…)

    CONEXÃO COM PARAÍSOS FISCAIS

    Os 16 nomes encontrados foram os de Alceu Elias Feldmann (Grupo Fertipar); Arminio Fraga Neto (ex-Banco Central e atual Gávea Investimentos); Benjamin Steinbruch (CSN); Carlos Roberto Massa (o apresentador Ratinho, do SBT); Cesar Ades (Banco Rendimento); Cláudio Szajman (Grupo VR); Edmundo Rossi Cuppoloni (da incorporadora 5S); Fábio Roberto Chimenti Auriemo (empreiteira JHSF); Francisco Humberto Bezerra (ex-sócio do BicBanco); Gabriel Gananian (Steco Construtora); Hilda Diruhy Burmaian (Banco Sofisa); Jacks Rabinovich (CSN); José Antonio de Magalhães Lins (Axelpar); Miguel Ricardo Gatti Calmon Nogueira da Gama (advogado, OAB-SP); Paulo Roberto Cesso (Colégio Torricelli) e Roberto Balls Sallouti (BTG Pactual).

    (…)

    Receberam dinheiro desse grupo de 16 financiadores relacionados a contas na Suíça as campanhas presidenciais de Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos e Marina Silva (PSB). O comitê de Dilma Rousseff não ganhou recursos diretamente, mas o PT está na lista por meio de diretórios estaduais da legenda.

    Ao todo, os tucanos foram os que mais receberam do grupo analisado. Aécio, outros candidatos do PSDB e diretórios do partido foram beneficiados como R$ 2,925 milhões. Já o PT e seus candidatos tiveram R$ 1,505 milhão de doações.

    (…)

    Navalha

    O Conversa Afiada e o Viomundo divulgaram o importante furo do Amaury Ribeiro Jr, pioneiro também na revelação da Privataria Tucana.

    Agora se vê que, aparentemente, os tucanos continuaram a operar, mesmo depois da Privataria, e da Operação Banqueiro.

    Eles parecem incansáveis !!!

    Observe, amigo navegante, que nessa mesma quinta-feira 19/03 o Naufraga deita ciência na primeira página do PiG cheiroso (ver no ABC do C Af): acha o superávit fiscal do Levy, 1,2%, uma merreca.

    Ele quer mesmo é uma bomba atômica: 3%.

    Desde que o Levy não queira apropriar-se de fortunas de brasileiros agasalhadas na Suíça.

     

    Em

  5. Globo confirma

    Globo confirma Amaury:
    NauFraga naufragou no HSBC

    Seria esse um dos dutos tucanos, Dr Moro ?

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    Saiu no Globo:
     

    Doadores de campanha estão na lista do HSBC

    Ao menos 16 pessoas que doaram mais de R$ 50 mil na campanha eleitoral de 2014 também aparecem na lista dos brasileiros que eram correntistas do HSBC na Suíça em 2006/2007. Juntas, elas deram R$ 5,824 milhões para políticos de 12 partidos. Esta é a conclusão do cruzamento entre as pessoas físicas que mais dinheiro doaram às campanhas com os registros do HSBC vazados por um ex-técnico de informática do banco. Consultados, os doadores negaram irregularidades. Dois deles apresentaram provas de que declararam suas contas às autoridades brasileiras.

    (…)

    CONEXÃO COM PARAÍSOS FISCAIS

    Os 16 nomes encontrados foram os de Alceu Elias Feldmann (Grupo Fertipar); Arminio Fraga Neto (ex-Banco Central e atual Gávea Investimentos); Benjamin Steinbruch (CSN); Carlos Roberto Massa (o apresentador Ratinho, do SBT); Cesar Ades (Banco Rendimento); Cláudio Szajman (Grupo VR); Edmundo Rossi Cuppoloni (da incorporadora 5S); Fábio Roberto Chimenti Auriemo (empreiteira JHSF); Francisco Humberto Bezerra (ex-sócio do BicBanco); Gabriel Gananian (Steco Construtora); Hilda Diruhy Burmaian (Banco Sofisa); Jacks Rabinovich (CSN); José Antonio de Magalhães Lins (Axelpar); Miguel Ricardo Gatti Calmon Nogueira da Gama (advogado, OAB-SP); Paulo Roberto Cesso (Colégio Torricelli) e Roberto Balls Sallouti (BTG Pactual).

    (…)

    Receberam dinheiro desse grupo de 16 financiadores relacionados a contas na Suíça as campanhas presidenciais de Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos e Marina Silva (PSB). O comitê de Dilma Rousseff não ganhou recursos diretamente, mas o PT está na lista por meio de diretórios estaduais da legenda.

    Ao todo, os tucanos foram os que mais receberam do grupo analisado. Aécio, outros candidatos do PSDB e diretórios do partido foram beneficiados como R$ 2,925 milhões. Já o PT e seus candidatos tiveram R$ 1,505 milhão de doações.

    (…)

    Navalha

    O Conversa Afiada e o Viomundo divulgaram o importante furo do Amaury Ribeiro Jr, pioneiro também na revelação da Privataria Tucana.

    Agora se vê que, aparentemente, os tucanos continuaram a operar, mesmo depois da Privataria, e da Operação Banqueiro.

    Eles parecem incansáveis !!!

    Observe, amigo navegante, que nessa mesma quinta-feira 19/03 o Naufraga deita ciência na primeira página do PiG cheiroso (ver no ABC do C Af): acha o superávit fiscal do Levy, 1,2%, uma merreca.

    Ele quer mesmo é uma bomba atômica: 3%.

    Desde que o Levy não queira apropriar-se de fortunas de brasileiros agasalhadas na Suíça.

     

    Em

  6. A Formula Dos Primos, de novo… parte 3

    A Formula Dos Primos, de novo…  parte 1

    https://jornalggn.com.br/noticia/fora-de-pauta-534#comment-603159

    A Formula Dos Primos, de novo…  parte 2

    https://jornalggn.com.br/noticia/fora-de-pauta-535#comment-603816

     

    A ultima pergunta que eu deixei no ar foi “qual eh a resolucao maxima de um “tubo” lunatico, gerado de, digamos, uma infinidade de imans?”

    A resposta eh simples.  Que a resolucao desse tudo eh infinita eh evidente, o que nao eh eh que ele reproduz em si toda a matematica que o gerou.  Isso eh, o conteudo informacional total dele eh exatamente igual ao conteudo informacional da maquina que o gerou POIS P = NP, NAO EH MESMO?  E a maquina que o gerou tem arquitetura oracular.  Ora, entao sabemos gerar os primos, nao sabemos?  Ou pelo menos temos uma nocao basica de uma maquina que os gera!

    A logica a ser desenvolvida para uma formula dos primos entao se faz clara:  o codigo SE interfere consigo mesmo fractalmente, da mesma maneira que a arquitetura oracular eh sempre emaranhada em si mesma.

     

    *******

     

    Achei Jisuis, arrependi dos pecados, e ja nao sou canhoto.  Sou direito desde a mais tenra idade.  Ah, sou.  Sou tao direito que nao levo minha mao, eh minha mao que me leva.  Tao direito que andaria pra direita ate Escapar Pela Borda do Mundo!  Eu e meu irmao.  Ah, somos…

    Bom, da pra ver aonde isso vai terminar.  Um anti-codigo SE.  Isso nos chega aa tona porque o neutron eh logicamente oposto ao proton na arquitetura “atomica” que eu sugeri e ja expliquei antes.

    Entao, necessariamente, um interplay entre codigo SE e anti-codigo SE necessariamente deixa passar uma arquitetura prima.

    Por enquanto, so dando uma olhada.  Aqu estao os numeros binarios interpretados em codigo SE e anti-codigo SE, com os primos destacados.  Surpreendentemente, o anti-codigo nao eh exatamente espelho do codigo!  Sao logicos opostos mas nao sao simetricos no sentido que a gente pensaria.

    00 …  0 –  E  –  E

    01…  1  –                           E  –  E

    02…  10  –                         SS  –  EE

    03…  11  –                         EE  –  EE

    04…  100    –  SSS  –  EEE

    05…  101    –                     SSE  –  ESS

    06…  110    –  SSS  –  EEE

    07…  111    –                     EEE  –  EEE

    08…  1000   –  SSSS  –  EEEE

    09…  1001   –  SSSE  –  ESSS

    10…  1010   –  SSSS  –  ESSE

    11…  1011   –                    SSEE  –  ESSS

    12…  1100   –  SSSS  –  EEEE

    13…  1101   –                    SSSE  –  EESS

    14…  1110   –  SSSS  –  EEEE

    15…  1111   –  EEEE  –  EEEE

    16…  10000  –  SSSSS  –  EEEEE

    17…  10001  –                   SSSSE  –  ESSSS

    18…  10010  –  SSSSS  –  ESSSE

    19…  10011  –                   SSSEE  –  ESSSS

    20… 10100  –  SSSSS  –  ESSEE

    21…  10101  –  SSSSE  –  ESSSS

    22…  10110  –  SSSSS  –  ESSSE

    23…  10111  –                   SSEEE  –  ESSSS

    24…  11000  –  SSSSS  –  EEEEE

    25…  11001  –  SSSSE  –  EESSS

    26…  11010  –  SSSSS  –  EESSE

    27…  11011  –  SSSEE  –  EESSS

    28…  11100  –  SSSSS  –  EEEEE

    29…  11101  –                   SSSSE  –  EEESS

    30…  11110  –  SSSSS  –  EEEEE

    31…  11111  –                   EEEEE  –  EEEEE

    Etc…

    Em termos estritamente logicos, se ha um codigo SE interagindo com um anti-codigo SE, a distribuicao reversamente logaritmica do codigo SE vai se inverter para dentro do anti-codigo.  Notavelmente, o anti-codigo nao eh espelho do codigo, o que implica que…

    Agora temos multiplas distribuicoes reversamente logaritmicas em ambas direcoes simultaneamente, emaranhadas em si mesmas.  E elas nunca erram.

    Essa eh a logica a ser desenvolvida na formula dos numeros primos.

    Sim, ela existe.

    Sim, voce tambem a podera encontrar.

  7. VAMOS EDUCAR AS NOSSAS CRIANÇAS (QUE O AVANÇO VEM)

    Na ONU, ganhador do Prêmio Nobel da Paz fala sobre luta para erradicar o trabalho infantil

    Publicado em 18/03/2015 Atualizado em 18/03/2015   AUMENTAR LETRA DIMINUIR LETRA  

    Número de crianças trabalhando em todo o mundo tem diminuído significativamente desde 2000, caindo de 246 para 168 milhões, comemorou Kailash Satyarthi.

    Prêmio Nobel da Paz, Kailash Satyarthi. Foto: ONU/Mark Garten

    Prêmio Nobel da Paz, Kailash Satyarthi. Foto: ONU/Mark Garten

    Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de crianças trabalhando em todo o mundo tem diminuído significativamente desde 2000, caindo de 246 para 168 milhões. Em entrevista ao Centro de Notícias da ONU, o ativista dos direitos da criança e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2014, Kailash Satyarthi, parabenizou a dinâmica adquirida na luta para erradicar o trabalho infantil e a escravidão de crianças.

    Privar as crianças de sua infância e de sua liberdade é “o maior crime contra a humanidade”, declarou Satyarthi nesta terça-feira (17) durante uma visita à sede das Nações Unidas em Nova York (EUA). “Todas as crianças são nossos filhos e temos que reagir”, disse. “Não podemos esperar, porque a infância não pode esperar.”

    Satyarthi atribuiu grande parte das conquistas nesta luta ao impacto cumulativo e aos esforços das organizações da sociedade civil, governos, agências da ONU, empresas e da sociedade civil como um todo. Consumidores também ajudaram a impulsionar a conscientização e a divulgar a mensagem de que o trabalho infantil não é mais aceitável, concluiu.

     

     

  8. BOA IIDEIA E INICIATIVA

    HappySoundsLike: ONU lança campanha global para criar lista de músicas sobre felicidade

    Publicado em 18/03/2015 Atualizado em 18/03/2015   AUMENTAR LETRA DIMINUIR LETRA  

    As músicas que melhor representam o sentimento de felicidade podem ser sugeridas por pessoas do mundo inteiro e serão incluídas em uma ‘playlist’ que será divulgada em 20 de março, Dia Internacional da Felicidade.

     

     

    .

    A felicidade tem um som? E, se tem, qual é de fato o seu som? Esse é o mote da nova campanha das Nações Unidas – #HappySoundsLike (“Como soa a felicidade”, em tradução livre) –, um apelo às pessoas em todo o mundo “para indicar uma música que traga um sorriso para o seu rosto” no Dia Internacional da Felicidade, celebrado em 20 de março.

    Para dar início à campanha, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, gravou um vídeo desejando a todos que sejam felizes nas seis línguas oficiais da Organização: árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo.

    A campanha, que conta com apoio do serviço de streaming MixRadio, busca inspirar as pessoas por um “amanhã melhor” e pede sugestões de músicas que melhor representem o sentimento de felicidade. As músicas serão pré-selecionadas e escolhidas para a playlist #HappySoundsLike que estará disponível online e de graça para o mundo inteiro, no dia 20 de março.

    Ban escolheu a música “Signed, Sealed, Delivered”, de Stevie Wonder, que é mensageiro da paz da ONU. O secretário-geral acrescentou que ficará feliz com um novo acordo sobre o clima no final do ano, no encontro de dezembro em Paris, e com o estabelecimento de um conjunto de metas de desenvolvimento sustentável, em decisão que também será tomada pelos líderes globais no final deste ano. Diversos artistas estão participando da iniciativa.

    Criado por meio de uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012, o Dia Internacional da Felicidade reconhece que “a busca pela felicidade é um objetivo humano básico”. Em seu 70º aniversário, a ONU realizará várias campanhas para ajudar a alcançar esse objetivo.

    Conheça detalhes da campanha e participe em http://www.happysoundslike.com e pela hashtag #HappySoundsLike

     

     

  9. As cartas de Bernardo Kucinski a Lula

    Analisando o (suposto) documento da Secom vazado ontem, uma primeira consideração é que o governo Dilma – todo governo, na verdade – precisa de um grilo falante, como Bernardo Kucinski foi para Lula, no 1º mandato.

    Diariamente, enviava cartas a Lula e a alguns ministros comentando a repercussão dos atos de governo na imprensa e na maioria das vezes, criticando-os duramente. As chamadas “cartas críticas” eram enviadas em mãos e em envelopes lacrados a fim de evitar vazamentos.

    Kucinski respondia diretamente a Luiz Gushiken, que impediu sua demissão algumas vezes em função do tom das críticas que fazia. Nunca se encontrou pessoalmente com Lula, mas o irritou diversas vezes, ajudando-o com isso a governar melhor o país.

    As cartas foram reunidas em livro, lançado no ano passado.

    http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Sobre-as-Cartas-a-Lula/4/32754

    Sobre as Cartas a Lula

    De forma crítica e direta, os informativos comentam os principais temas veiculados na mídia e que seriam decisivos na vida do Brasil.

    Sinopse: Durante o mandato presidencial de Lula, entre os anos de 2003 e 2006, Bernardo Kucinski atuou como assessor especial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e reúne nesse livro impressos escritos diariamente guardados em envelopes e entregues ao presidente na primeira hora do dia. As cartas narram de forma exclusiva o processo de criação do Fome Zero, os embates em torno do salário-mínimo e o estouro do escândalo do mensalão. De forma crítica e direta, os informativos, também usados para pautar as reuniões diárias da cúpula do governo, comentam os principais temas veiculados na mídia e que seriam decisivos na vida do Brasil. Cartas a Lula revela as decisões e posições adotadas pelo presidente, e apresenta uma maneira singular de conhecer a história recente do país.

    Abaixo, texto de Bernardo Kucinski sobre seu livro:

    Antigamente se dizia que governar é abrir estradas. No governo Lula eu diria que governar era enfrentar crises. As crises nunca faltaram. Começaram antes mesmo da posse, com a campanha de terrorismo financeiro que levou Lula a fazer um acordão com os bancos para ter condições de governabilidade. Avalizado por Palocci e Meirelles, esse pacto não escrito, mas que incluía metas de contenção de gastos, amarraria suas mãos e travaria o governo durante os dois primeiros anos de mandato, provocando forte tensão interna e deprimindo o presidente.

    Assumido o governo deu-se de cara o caos em torno do programa Fome Zero. Caminhões e caminhões de mantimentos eram enviados ao governo por grandes empresas pressurosas em agradar e não se sabia o que fazer com aquilo tudo. Esse foi o tema principal das primeiras Cartas Críticas. Desse programa, no entanto, surgiria depois o Bolsa Família, uma revolução que instituiu o pobre como sujeito de direitos de cidadania e exigiu para o seu funcionamento a criação do primeiro cadastro nacional dos pobres, base de todas as atuais políticas públicas de cunho social.

    Seguiu-se a batalha da reforma da previdência, principal projeto de reformas do governo Lula. Uma reforma necessária devido às transformações demográficas no país, mas que contrariava as bases sindicalistas do petismo. A Carta Crítica tentou desenvolver os argumentos lógicos pela reforma que foram pouco aproveitados. A muito custo, a reforma acabou emplacando e sua sequela foi o fenômeno Psol, o surgimento de uma oposição ao PT pela esquerda, tratada numa Carta Especial.

    Ao mesmo tempo, instalava-se o imbróglio das rádios comunitárias, perseguidas pelo Ministério das Comunicações no governo Lula, mais ainda que nos anteriores. Muitas eram falsamente comunitárias, outras de proselitismo religioso. Para desgosto profundo de Lula e decepção do campo popular, nada se resolveu. Foi um dos problemas que a Casa Civil, toda poderosa no governo Lula, delegava a uma comissão especial para propor soluções que nunca saiam.

    Em agosto desse primeiro ano de mandato ocorreu a tragédia de Alcântara: a explosão do foguete que matou 21 técnicos e dirigentes do nosso programa espacial. Lembro que na ocasião senti no desastre uma espécie de prenúncio do que seria o governo Lula. Felizmente meu pressentimento estava furado. Mas a tragédia nos atrasou em vinte anos nosso programa espacial. Alcântara para mim é até hoje o símbolo da nossa condição de sociedade periférica, dependente e sem um projeto nacional. A natureza nos deu ali o melhor local do planeta terra para o lançamento de foguetes e no entanto até hoje não fizemos daquilo uma indústria rentável, um polo de lançamentos a serviço de todos os países.

    Nessa mesma época a Carta Crítica começa a abordar a questão dos mortos e desaparecidos durante a ditadura, a partir de extensas matérias e documentos inéditos publicados pelo Correio Braziliense sobre a guerrilha do Araguaia. Vivia-se um paradoxo. Muitos dos presos ou torturados durante a ditadura estavam agora no governo, inclusive o presidente e o ministro chefe da Casa Civil. Tinham a tarefa de governar esse país gigantesco, atender demandas sociais reprimidas e solucionar problemas complexos. A revisão dos horrores da ditadura, ao arriscar uma crise na relação com os militares não ajudaria. As cartas abordando esse tema algumas vezes até quase minha saída do governo, refletem essa contradição. Foi também meu desassossego com esse tema que me levou – entre outras razões – a sair do governo pouco antes do final do mandato. Sentia crescente desconforto por estar no coração de um aparelho de Estado que a rigor não abjurara seus crimes, cometidos pouco tempo antes.

    A análise da grande mídia, a condutora ideológica da oposição no governo Lula, ocupa lugar de destaque nas cartas. Já no primeiro semestre de governo, em junho, surgiu na mídia o escândalo do Banestado e das contas CC5, criadas secretamente pela Circular numero 5 do Banco Central, usadas durante anos por centenas de pessoas e empresas para remeter divisas para exterior. Foi criada uma CPI que o governo administrou de modo hesitante, provocando muita critica da mídia. É provável que por deter informações explosivas sobre o Banestado, José Dirceu tenha provocado a campanha que por fim o derrubaria dois anos depois. O mal estar do Banestado, como Carta Critica chamou esse episódio, acabou abafado.

    Para produzir a Carta Critica não bastava saber o que se passava fora do governo, era preciso saber também o que se passava dentro. Conhecer as preocupações do presidente e suas reações às cartas. Minha equipe passou a investigar internamente o funcionamento do governo, principalmente o que não funcionava. A imprensa pouco sabe desses assuntos. Assim nasceram, entre outras, as cartas sobre a crise da aftosa. Descobrimos um dos principais mecanismos que fazem com que o Brasil não funcione: todos os programas federais – o combate à aftosa era um deles – são implantados através de convênios com os Estados, a maioria incluindo contra-partidas. Se a Secretaria de Agricultura de um Estado não elabora um programa de combate à aftosa no seu estado e não o apresenta, não tem convênio. Não tem combate à aftosa. E muitas não o faziam. Daí os percalços que se vêem até hoje em programas como Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida.

    As dificuldades de projetos e políticas públicas decolaram, seja por ineficácia da máquina administrativa, seja pela negação das verbas pela equipe econômica, que foi objeto de muitas Cartas Criticas especiais mono temáticas. Assim produzimos a Carta Crítica especial sobre o couro Wet Blue que exportamos quase de graça para a China fabricar calçados que vão competir deslealmente com nossa indústria de calçados; sobre o ambicioso Plano Naval, criado para repor a frota sucateada pelo governo FHC; sobre as a ausências de campanhas para evitar o grande número de mortes no trânsito.  

    Por iniciativa de Lula, as cartas passaram a ser entregues também a outros ministros, a começar pelo chamado núcleo duro do governo: Zé Dirceu, Palocci além de Gushiken que já recebia como meu chefe imediato. Logo foram incluídos outros ministros e auxiliares, em algumas ocasiões chegando a quinze destinatários, sempre em mãos, já impressas e em envelopes lacrados. Não circulavam pela intranet para evitar vazamentos. Assim as cartas foram se tornando um instrumento coletivo de trabalho. Várias vezes aborrecido com as cartas, Lula quis me demitir. No último momento recuava.

    Mais de uma vez o ministro Palocci pediu minha cabeça e Gushiken não deu. Desde o início, as cartas criticavam as políticas recessivas de Palocci. Passou a ser uma marca da Carta Critica dar combate ao Paloccismo dentro do governo. Em algumas ocasiões, reconheço, até exagerada ou o que é pior, previsível. As cartas a Lula, portanto, não eram neutras nem ingênuas. Era um exercício duro e consciente que só não foi desautorizado por Lula porque tomávamos extremo cuidado nas informações e caprichávamos nos seus conteúdos didáticos. Lula via as vantagens de ter esse instrumento. Dava a ele uma alavancagem nas reuniões e nos encontros com ministros. No início, adotei a linha editorial anti-paloccista por iniciativa própria, de forma intuitiva. Explicava a anomalia dos juros no Brasil, os mais altos do mundo, martelando na tecla da necessidade de redução dos juros. Tornou-se tão insistente e pesada minha cobrança que a cada véspera da reunião do Copom, Lula ficava nervoso. Depois, conseguiu com muita pressão cortar alguns pontos na Taxa Selic, mas uma década depois voltávamos à estaca zero, com juros anômalos, os mais altos do planeta, numa demonstração de domínio absoluto dos bancos e do capital rentista sobre nossa economia.

    1. MCN, sincronia …

      Veja o que eu postei no dia 17/03. Reprise no domingo às 23 horas. 

      Bernardo KUCINSKI, na TV Brasil, 17/03/15 (Programa Espaço Público, 22 horas).

      Livro: Cartas para Lula

      Reprise: Domingo, 22/03, 23 horas.

      Algumas falas do entrevistado:”… o 5o. Poder – a Força Tarefa – se aliou ao 4o. Poder e tem total autonomia…”

      “Fazem jogo político sem terem mandato para isto…”

      “Quem determina o que vai acontecer amanhã no Brasil é o juiz Moro …”

      “Procuradores jovens, com sentimento de missão…”

  10. BOA IDEIA E AÇÃO

    Técnicas para armazenar água e produzir alimentos ajudam a viver no Semiárido

    Agência Brasil+A-AImprimirPUBLICIDADE

    A solução para reduzir os impactos negativos da seca está no próprio Semiárido. É o que demonstram diversas famílias e comunidades cearenses que conseguem fazer bom uso dos recursos que ficam escassos nos meses de estiagem. E muita coisa é feita ali, ao lado das casas. O agricultor João Firmino, 85 anos, desceu a serra de Baturité, no centro-norte do Ceará, na década de 1950 para viver no Sertão Central (historicamente considerada a área mais árida do estado) e conta que, naquela época, não faltava serviço. Para ter água em casa, entretanto, era preciso sair às duas da madrugada em direção a um açude.

    Firmino vive na comunidade de Bom Jardim, em Quixadá, há 25 anos. Hoje, ao lado da cisterna-calçadão (que capta água por meio de um “calçadão” construído ao lado do reservatório), ele fica admirado quando a filha Lourdes, 41 anos, pega um balde e retira água de uma pequena abertura. “É muita água, graças a Deus.” As chuvas que caíram em Quixadá entre o final de fevereiro e o início de março praticamente encheram a cisterna de 52 mil litros, cuja água é utilizada para irrigar a produção de frutas, hortaliças e grãos. Na frente da casa, outra cisterna capta água da chuva pelas calhas para consumo familiar.

    A agricultora Lourdes Lopes Alves seguiu os passos dos pais e é quem hoje mantém o quintal produtivo da família. De lá, saem não só os alimentos que a família consome. Ela reúne o excedente para vender na feira em Quixadá. Além disso, produz e vende um bolo feito com o milho colhido em casa.

    A segurança hídrica é apenas um dos muitos pontos importantes da convivência com o Semiárido. Odaléa Severo, integrante da coordenação estadual da Articulação no Semiárido (ASA), defende que o acesso à terra e a estocagem de alimentos para as pessoas e para os animais são outros meios de manter as famílias sertanejas em suas terras. “Seca não se combate. É preciso criar mecanismos para viver bem no Semiárido. Experiências como essa mostram que isso é possível. Estamos rompendo com um paradigma de combate à seca que foi repercutido ao longo da história.”

    Em Nova Russas, na região dos Inhamuns (a 239 quilômetros de Quixadá), a comunidade Irapuá é uma demonstração do potencial do Semiárido. Lá, os produtores se reuniram em associações para organizar o trabalho, que envolve a produção de frutas e hortaliças, de artesanato, de aves e de mel de abelha. O próximo passo da comunidade é conseguir um selo que comprove a excelência do trabalho na produção orgânica de mel. Além disso, os apicultores aguardam a próxima florada, resultado das chuvas recentes, para colocar em funcionamento o novo entreposto – local em que o mel é beneficiado para chegar ao consumidor. 

    A expectativa para as primeiras produções no novo local é um pouco menor. Antes das chuvas, quando a água estava escassa e a temperatura era alta, as abelhas deixaram mais da metade das 320 colmeias de Irapuá. Atualmente, os apicultores contam com, aproximadamente, 150 colmeias. Mesmo assim, o presidente da Associação Agroecológica de Certificação Participativa dos Inhamuns (Acep), Vicente Pinto de Carvalho Neto, está otimista. Ele estima que, em abril, já haverá mel e que o número de colmeias voltará a crescer. “Como choveu, as abelhas que foram embora voltam, trazem outras e se reproduzem.”

    Com as chuvas de fevereiro e março, a cisterna de enxurrada (que capta água diretamente do solo e faz duas filtragens antes de ser armazenada) do quintal do agricultor João Pinto, 52 anos, ficou praticamente cheia. Mesmo assim, ele não deixou de ficar atento ao bom uso da água. Uma tecnologia que ajuda no uso sustentável do recurso é o chamado canteiro econômico. Trata-se de um espaço de nove metros quadrados onde a irrigação se dá de baixo para cima, por meio de uma tubulação com furos que passa por baixo da terra. A água é colocada por uma abertura e distribuída na terra pelos furos. João estima que o canteiro precise de dez litros de água, enquanto espaços convencionais cheguem a consumir até 40 litros de água.

    Na comunidade de Irapuá, a produção de algodão agroecológico é a principal fonte de renda dos agricultores que trabalham com o manejo ecológico, segundo o presidente da Associação dos Produtores da Agricultura Familiar (Apaf), Antônio Giovane Pinto de Carvalho. No quintal de João Pinto, as primeiras sementes já foram plantadas e as plumas devem ser colhidas entre junho e julho. Uma empresa estrangeira com sede no Brasil adquire a produção orgânica cearense e já apresentou aos agricultores a meta de comprar 4 mil quilos de pluma de algodão. Um grande desafio para Irapuá, que produziu no ano passado 400 quilos. Além dos agricultores da comunidade, segundo o presidente da Apaf, há cerca de 60 trabalhadores na região dos Inhamuns certificados para produzir algodão agroecológico e mais 50 interessados em trabalhar dentro dessa perspectiva.

    Com autonomia para decidir o que plantar e acompanhamento para saber trabalhar com recursos escassos em momentos de seca, o sertanejo não precisa sair de sua terra, avalia o técnico agrícola da Cáritas de Crateús, Edmar Filho. Para ele, o Poder Público tem muito o que aprender com os sertanejos.

    “Existe uma troca de conhecimentos, de técnicas de convivência com o semiárido, entre nós, técnicos, e as comunidades que ainda não usam essas técnicas. Elas [as técnicas] são bastante disseminadas entre as entidades que acompanham as comunidades e esperamos que sejam mais disseminadas ainda entre os governos. O Poder Público tem que vir no campo e ver o que os agricultores estão fazendo”, defende.

     

  11. Cena cotidiana

    Prezado Nassif:

    Boa tarde.

    Eu moro num condomínio de apartamentos num bairro nobre de Brasília, o Lago Norte. Há uma área no Lago Norte em que há diversos condomínio de apartamentos. Classe média alta.

    Pelo fato das pessoas morarem em apartamento, muitas delas tem aqueles cachorrinhos menores. Raras as vezes em que eu vi alguém passeando com um labrador, um rottweiler (parece que este saiu um pouco de moda) ou até mesmo o cocker, que é um cão de porte médio.

    Normalmente as pessoas saem com seus Shih Tzu, Yorkshire, Maltês, Schnauzer, Poodles e, claro, Pinscher.

    Pois ontem eu presenciei uma cena interessante.

    Eu estava passando na calçada em volta destes condomínios na hora em que os cãezinhos passeavam. 

    De repente vários destes cachorrinhos, todos presos por coleiras, se encontraram. Ficaram naquela de um cheirar o nariz do outro, que deve ser o jeito deles conversarem. Em volta deles aquele monte de coleiras e nas pontas, claro, os seus donos.

    Olha que engraçado: os cachorros ficaram ali um tempo papeando no esquema cachorrês deles e nas pontas das coleiras os donos ficavam calados, até mesmo alheios, sem um sequer olhar para o outro. 

    Os cachorros conversavam. E os donos aguardavam.

    Bom, diante deste relato, caro Nassif, pergunto: isso não explica muito da realidade brasileira atual?

     

     

  12. HSBC

    Lily Marinho da Globo e Armínio Fraga, do PSDB, na lista do HSBC

    Segundo Datafolha, a maioria dos que foram às ruas no dia 15, em todo o país, empunharam a bandeira contra a corrupção. Os principais articuladores da marcha foram as organizações Globo e o PSDB. Agora a sociedade, através das redes sociais, foi informada de que Armínio Fraga, que seria ministro da Fazenda do candidato Aécio Neves, do PSDB, está na lista do HSBC. Pasmem! Lily Marinho, já falecida, viúva do também falecido Roberto Marinho, todo poderoso da Globo, também está na lista. O empresário Carlos Roberto Massa, o  “Ratinho”, aquele apresentador de programa de TV que dá surto ao vivo, dizendo-se indignado com a corrupção, também está na lista. Fazem parte também da lista da “lavagem de dinheiro” empresários como Benjamin Steinbruch (CSN); Alceu Elias Feldmann (Grupo Fertipar) e Claudio Szaman (Grupo VR).

    Durante a ditadura militar, uma forma de afastar qualquer suspeita era a máxima; sabe com quem está falando? Agora os poderosas usam, por exemplo, a retórica exacerbada, como Armínio que para se defender do escândalo do HSBC afirmou: “Não faço parte dessa lama”. Já Maluf usou para se defender das acusações de contas no exterior: “essa assinatura não é minha” . Agora a mídia usa o sobrenome Monteiro, nome do primeiro casamento, para esconder Lily Marinho, esposa de Roberto Marinho da Globo. Sr Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vamos botar a justiça, o ministério Público, a Polícia e a Receita Federal para investigar essas pessoas!

    O problema é que a mídia não informa isso ao povo, tentam jogar para baixo do tapete, como sempre fizeram! Por isso, é importante dizer para a sociedade que a corrupção nunca foi investigada neste país, como agora; e, pela primeira vez, corruptos e corruptores estão indo para a cadeia e seus bens estão sendo confiscados. Agora, se vamos permitir a blindagem na investigação de figuras poderosas vamos voltar à estaca zero.

    Afinal queremos realmente combater a corrupção ou vamos entrar no jogo do PSDB, da Globo e da grande mídia em geral de usar o argumento da corrupção contra alguns e esconder outros? Como dizia Stanislaw Ponte Preta: “Ou restaura-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 19 de março de 2015

     

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