Fora de Pauta

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Redação

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  1. http://www.novocpdoc.fgv.br/a

    http://www.novocpdoc.fgv.br/accessus/imagem_fundo/GVFOTO37.jpg

    ESTADO NOVO : O AUTORITARISMO ESSENCIAL – Há 78 anos, em 10 de novembro de 1937, Getulio Vargas proclamava o Estado Novo, fechando o  Congresso e nomeando todos os governadores de Estado e prefeitos do Pais por ato pessoal do Presidente, canceladas as eleições gerais previstas para 1938. Getulio, até então governando o Pais como Presidente pela Constituiçao de 1934, tornou-se ditador com apoio do Exercito sob comando do General Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra.

    A adesão dos governadores se deu por um paciente trabalho de convencimento que leou um ano, executado por Francisco Negrão de Lima, Ministro da Justiça, que visitou cada um dos governadores para obter sua adesão, tendo sucesso com todos menos um, o governador da Bahia, Juracy Magalhães, que perdeu o cargo e tornou-se desde então um visceral inimigo de Vargas e do varguismo.

    As razões profundas do autogolpe do Estado Novo foram o panorama internacional que precedia a Segunda Guerra Mundial que já se prenunciava pelo aumento das tensões internacionais na Europa e na Asia

    e as razões imediatas de agitação politica promovidas pelos comunistas, que tinham tentado uma revolta em 1935 e os fascitas que tentaram um golpe em 1937. O pretexto inventado foi um “plano” de tomada do poder pelos integralistas, denominado “Plano Cohen”, uma ficção escrita pelo Capitão Olimpio Mourão Filho, do Estado Maior do Exercito, pretensamente apreendido com os integralistas. Os integralistas de Plinio Salgado eram a versão brasileira dos fascitas, um movimento que emulava seus modelos europeus. Por tras dessas razões ideologicas havia outra, muito mais concreta. Já havia dois candidatos fortes para as eleições de 1938, Armando de Salles Oliveira, lider da elite cafeeira paulista e José Americo de Almeida, paraibano e Ministro da Viação de Getulio. Com o Estado Novo eliminava-se o risco de Getulio perder a eleição de 1938,o que era uma possibilidade, Vargas tinha resistencias em S.Paulo e no Rio Grande do Sul.

    O golpe foi bem sucedido sem qualquer confrontação porque atendia ao momento politico daqueles anos, o clima estava tenso e tumulttuado, duas insurreições , uma perto da outra, a dos comunistas que irrompeu no Rio e em Natal, com destruição e mortes e a dos integralistas que quase mataram Getulio em um cerco ao Palacio Guanabara.

    O Estado Novo correspondeu a um periodo de oito anos de grandes realizações. Getulio tinha a visão de um Estado forte e centralizador, pretendia a industrialização do Pais e no geral era um bom administrador. Reorganizaou a gestão publica com a criação do DASP, orgão que modernizou a administração com a instituição de concursos publicos, que até então não eram a regra para admitir no serviço publico, criou uma maquina de propaganda eficiente, o Departamento de Imprensa e Propaganda., o DIP, evidentemente a liberdade de imprensa desapareceu, toda ela era controlada pelo Estado, que alem disso tinha os jornais A NOITE e a RADIO NACIONAL, o jornal O Estado de S.Paulo foi estatizado, Getulio tinha poderes infinitamente maiores do que os Presidentes militares do regime de 1964. A policia politica de Vargas estava em toda parte

    e muita gente foi presa por razões politicas, houve mortes, torturas, exilios e prisões de inimigos do regime.

    Na politica exterior a simpatia pela Alemanha e Italia que era a linha até 1939, a Alemanha era o maior parceiro comercial do Brasil, mudou com a guerra, virando o Brasil o maior aliado dos EUA na America Latina em 1942.

    O Estado Novo foi uma solução de circunstancia para Getulio porque via que forças poderosas, a maior das quais a elite paulista, iriam lhe tomar o poder em 1938, Vargas agiu pela logica, era melhor para o Brasil um regime autoritario do que um

    quadro caotico de fragmentação do poder politico, o que parece ter coincidido com a opinião dos brasileiros. Quando essa opinião mudou em 1945, Vargas foi deposto e não tentou resistir, fino faro politico percebeu que o Estado Novo tinha chegado ao seu fim porque a época era agora de Democracia no mundo.

  2. Uma pergunta “liberal”: Quem paga esse almoço “di grátis”?

    Os novíssimos neoliberais tupiniquins aderem ao 0800. Olha o pão com “mortandela” rolando aí, gente!

    O aprendiz (já quase mestre) de picareta: começa desse modo, dindim na conta pessoal para o moleque “brincar” de $uper-$uper-herói; aí ele toma gosto pela brincadeira; terminada a missão, passará a sonhar com outras aventuras, com o dindim que vai financiá-las…

    Tem muita gente “brincando” de $uper-herói assim, começaram do mesmo modo, recebendo dinheiro de movimentos e campanhas em suas contas pessoais, depois “administrando” suas “eventuais” sobras. É exatamente o que fazem todos os corruptos que ele diz combater.

    Tem “meninos” crescidinhos que bancam o almoço 0800 e adotam $uper-heróis:

    O moleque exibe sua pretensa “arma”, descarregada, pelo jeito, pois é incapaz de explicar qual “munição” ela guarda. Quem é que assina? Qual é sua profissão?

     

  3. Do DW

    A biblioteca do futuro

    Escandinávia exporta conceito de espaço dedicado não apenas ao empréstimo de livros, mas também ao lazer e a serviços, além de servir como ponto de encontro. Alemanha começa a aderir à ideia.

    DOKK1, na dinamarquesa Aarhus, a maior biblioteca pública da Escandinávia

    Um burburinho em inúmeras línguas preenche uma das salas da Kölner Volkshochschule, em frente à Biblioteca Municipal de Colônia. Uma “sala de conversação” foi criada na escola para servir de ponto de encontro de refugiados e de todos aqueles que ainda precisam dominar o idioma alemão. Aqui, todos podem aproveitar gratuitamente as ofertas da Biblioteca Municipal, utilizar programas de aprendizado nos computadores ou emprestar livros e jogos.

    Além de um espaço de encontro, a “sala de conversação” é palco de leituras em diversos idiomas e disponibiliza materiais didáticos em diferentes línguas. Mentores auxiliam famílias sírias, afegãs e romenas a se adaptar à cidade e à Alemanha.

    A biblioteca de Colônia é reconhecida na Alemanha por suas inovações. Em 2015, ela recebeu o título de Biblioteca do Ano, por sua ousadia com projetos midiáticos e pela estratégia de transformar o local num espaço de encontros e não apenas de empréstimo de livros. A ideia não é nova: o conceito de “Makerspace” vem dos Estados Unidos e especialmente da Escandinávia. Na Finlândia e na Dinamarca, as bibliotecas públicas têm como papel serem espaços de conhecimento para todos.

    Na Dinamarca, é lei que toda comunidade tenha uma biblioteca em bom estado. E para isso não há economia de verbas, como na Alemanha, por exemplo, onde muitas bibliotecas municipais já precisaram ser fechadas. Para atrair o público jovem, o Estado de bem-estar social dinamarquês criou locais vivos e atrativos, nos quais o empréstimo de livros e mídias tornou-se quase secundário.

    Além de livros, DOKK 1 oferece opções de lazer para crianças e adultos

    Mais que livros

    A biblioteca DOKK 1, na dinamarquesa Aaarhus, representa o novo conceito de biblioteca: um local para todos aqueles com fome de conhecimento. A cidade industrial e portuária no sul do país será a Capital Europeia da Cultura de 2017, e, para isso, toda a zona portuária ganhou um projeto arquitetônico completamente novo. E a DOKK 1 está lá, aberta 24 horas e ponto de encontro para jovens e adultos. A transformação num centro de conhecimento foi perfeitamente bem sucedida.

    Na biblioteca, não se pode apenas emprestar livros, CDs ou DVDs, mas também estender o passaporte, entregar a declaração do imposto de renda ou emitir a carteira de motorista. A maior biblioteca pública da Escandinávia, inaugurada há alguns meses, é tanto um centro de serviços para o cidadão quanto espaço de conhecimento. Enquanto esperam para serem atendidas, as pessoas leem ou estudam.

    A DOKK 1 abriu a cidade de Aarhus para novas possibilidades. Tudo é gratuito e equipado com novas e modernas tecnologias, que incluem uma impressora 3D. Ali, ler romances, escutar música e jogar xadrez no computador é tão importante quanto estudar livros especializados.

    Schulz: “As bibliotecas do futuro devem realmente inspirar as pessoas, mesmo sem livros”

    Espaços inspiradores

    “As bibliotecas do futuro devem realmente inspirar as pessoas, mesmo sem livros”, constata Knud Schulz, diretor-geral da DOKK 1. Foram mais de dez anos de planejamento e implementação. Por todos os lados, há espaço para encontros e trocas. Uma área para pais e filhos, sala de brincadeiras, sala de leitura com vista para o porto e zonas de silêncio para estudo dão ao local um caráter cosmopolita.

    Para Schulz, o futuro está na aprendizagem ao longo de toda a vida e no intercâmbio de conhecimentos entre gerações – e este é o principal objetivo de seu trabalho na biblioteca. Até um ateliê com máquinas de costura e equipamentos profissionais faz parte da DOKK 1, mostra ele. Jovens poderiam aprender com pessoas mais velhas como consertar uma torradeira estragada em vez de comprar uma nova, acrescenta.

    “O conhecimento se forma em espaços que propiciam trocas entre as pessoas”, diz Schulz. Um conceito que a Biblioteca de Colônia já começou a adotar, fazendo do aprendizado uma forma de diversão.

     

     

  4. Nassif, gostei muito do

    Nassif, gostei muito do Brazilianas de ontem. Teria sido melhor se algum procurador tivesse feito parte do debate.Valeu muto a pena ver as ideias, e convicções de André Araújo; o cara é demais! Quanto ao advogado, talvez por ter ficado meio nervoso, foi pequena a participação dele; não gostei. O representante da PF, que tem por obrigação defender a corporação, e a Lava a Jato, pecisava estar lá para fazer contrapontos ao Sr. André Araújo.

  5. É Preciso Ouvir os Trabalhadores da Samarco

    É preciso ouvir os trabalhadores que estavam no dia a dia da empresa. Eles mais do que ninguém sabem o que ocorria e as prioridades da empresa.

    Os acidentes só são vistos quando saem dos portões da empresa, em catástrofes como essa, mas são o cotidiano dos trabalhadores da mineração.

    A propósito, nos três anos últimos anos morei em Belo Horizonte e pude conhecer mineiros, a maioria sindicalista, de diversas empresas, inclusive da Samarco e da região atingida, como participante de um projeto de pesquisa-extensão. Tema bastante discutido nos encontros com os mineiros era a dificuldade de aplicar o ‘direito de recusa’ (diante de risco grave e iminente), previsto na legislação, e que talvez tivesse poupado algumas vidas em Mariana ou mesmo todas. A Nota abaixo do PSTU traz pistas sobre isso.

    “Nas horas anteriores ao rompimento da barragem, segundo o relato de vários trabalhadores, foram sentidos sinais de rachaduras, o que foi informado à empresa, mas a ordem foi seguir trabalhando.

    Trata-se de uma barragem que está em funcionamento há mais de 20 anos, sem fiscalização do estado e consequentemente sem manutenção por parte da empresa.

    Mais de uma vez, e não apenas em relação à Samarco, mas também à Vale e à CSN , os trabalhadores e os Sindicatos têm alertado sobre os altos índices de adoecimentos e de acidentes existentes na mineração.

    Nos últimos anos, repetidas vezes tem sido proposta dos trabalhadores a criação de agentes de saúde e segurança para atuarem juntamente com as Cipas e sindicatos e garantir uma inspeção cotidiana das condições de trabalho dentro das empresas.

    O modelo predatório com que estas empresas trabalham para garantir o máximo de lucros no mínimo de tempo com os menores gastos possíveis, só pode gerar acidentes e mortes, como as que tragicamente ocorreram ontem.”

    http://pstuvale.blogspot.com.br/2013/10/nota-do-pstu-sobre-tragedia-ocorrida-na.html

    1. Esta conta é também do PSDB

      Os governos mineiros, especialmente os psdbistas que lá estiveram por tantos anos, são igualmente responsáveis pela tragédia, pois não exerceram as fiscalizações que tinham o dever de fazer. Esta conta é também do PSDB.

  6. A polêmica experiência das

    A polêmica experiência das prisões nos EUA que cobram pela estada dos prisioneiros

    Jessica Lussenhop
    BBC News

    BBC

    David Mahoney está devendo US$ 21 mil (cerca de R$ 80 mil). Mas não é por causa do cartão de crédito ou financiamentos universitários.

    Ele acumulou a enorme dívida nos dias em que passou em um presídio de Marion, no Estado de Ohio (EUA), uma pequena cidade que enfrenta uma alta de casos de dependência de heroína. O Estado, assim como diversos locais nos Estados Unidos, cobra dos seus presos uma taxa conhecida como “pague para ficar”.

    Ele tinha de pagar US$ 50 (R$ 190) por dia na prisão, mais uma taxa de reserva de US$ 100 (RS$ 380). Era quase o esquema de um hotel.

    Mahoney, de 41 anos, vem lutando contra o vício desde sua adolescência – às vezes roubando para comprar drogas. Ele foi pego diversas vezes, inclusive assaltando o mesmo bar pela segunda vez.

    Hoje ele está sóbrio há 14 meses e mora e trabalha no Arnita Pittman Community Recovery Center, uma casa de recuperação no norte da cidade. Seu tutor diz que ele está indo “muito bem” e espera que um dia ele mesmo se torne um conselheiro da casa.

    Mas ele ainda sofre com as dívidas. Além da cobrança pela estadia na prisão, ele ainda precisa pagar restituição às vítimas que roubou e custos administrativos da Justiça.

    “Obviamente a situação em que me encontro é minha culpa. Estou tentando recomeçar”, diz. “Mas pessoas que acabam na prisão normalmente já estão com problemas. Elas estão passando por julgamento e sofrimento. Por que focar nas pessoas que já estão com problemas?”

    Estudo

    Ele não está sozinho. Um de seus vizinhos na casa de recuperação deve cerca de US$ 22 mil. Um terço dos moradores deve ainda mais: US$ 35 mil. Eles ouviram falar de um homem na cidade que deve US$ 50 mil – o que é confirmado pela casa de recuperação.

    “Estão me cobrando”, diz Brian Reed, o homem com uma conta de US$ 35 mil. “Fico sem esperanças.”

    BBCImage captionReed precisa pagar US$ 35 mil. ‘Fico sem esperanças’, diz ele

    Até o xerife do condado, Tim Bailey, que apoia as taxas, ficou surpreso ao saber o valor que as dívidas tinham atingido.

    “Uau, isso é um escândalo”, disse à BBC.

    Nos Estados Unidos, estima-se que exista uma dívida de US$ 10 bilhões com a Justiça contraída por cerca de 10 milhões de homens e mulheres que tiveram passagem pelo sistema de justiça criminal. É uma dívida que não é muito estudada – ou compreendida.

    Na segunda-feira, o American Civil Liberties Union (ACLU, sigla para a União Americana pelas Liberdades Civis, ONG empenhada na defesa de direitos e liberdades individuais) de Ohio, lançou o primeiro grande estudo que examina especificamente políticas de “pague para ficar” e como elas são usadas nos Estados.

    Transferência de ônus

    Após solicitar registros de todas as prisões de 75 cidades e condados de Ohio, o estudo verificou que 40 cobram taxas por dia de permanência.

    O local em que você é detido e preso pode fazer uma grande diferença em como as taxas são cobradas – elas afetam mais condados rurais e nos subúrbios, e variam de US$ 1 a US$ 66 por dia. O estudo descobriu ex-presidiários com dívidas de até US$ 35 mil (cerca de R$ 133 mil).

    “Alguns dizem que esta dívida afeta sua concessão de crédito e os impede de fazer diversas coisas”, diz Mike Brickner, diretor de políticas sênior do grupo.

    De acordo com Lauren-Brooke Eisen, conselheira sênior do programa de justiça do Brennan Center, da Escola de Direito da Universidade de Nova York, esse tipo de taxa é legalizada em quase todos os Estados americanos – menos em Washington DC e no Havaí.

    Seu grupo trabalha em um projeto para mostrar quais são os lucros e custos disso pelo país, mas no momento a prática ainda não é muito estudada.

    “Há uma transferência do ônus para os membros mais pobres da nossa sociedade no sistema de Justiça. Se eles não podem pagar, os membros da sua família pagam”, diz ela.

    BBCImage captionOsborne diz que taxa desonera contribuintes

    Após os protestos denunciando a violência policial contra negros em Ferguson (no Estado do Missouri), foi revelado que tribunais pelo país estavam usando a aplicação da lei para gerar receitas para o governo local. Brickner diz que políticas de ‘pague para ficar’ são apenas um exemplo de como tentar arrecadar dinheiro de pessoas pobres no sistema criminal de justiça.

    “Essas políticas simplesmente não funcionam. As pessoas estão saindo da prisão com dívidas de centenas de milhares de dólares e, se você é um ex-presidiário, isso é mais um peso”, diz.

    “É um programa que pode fazer pessoas com uma mentalidade dura em relação ao crime se sentirem bem, mas é uma prática infrutífera.”

    Leia também: 18 anos: a idade mais perigosa para mulheres no Brasil

    Dale Osborne, administrador da prisão em que Mahoney ficou, defende a taxa com o mesmo argumento usado desde que a ela foi legalizada em Ohio, em meados dos anos 1990.

    “Ela compensa as despesas dos contribuintes. Quanto mais dinheiro eu gero em uma unidade, menos o contribuinte precisa pagar.”

    Mas ele admite que o programa arrecada, a cada ano, apenas cerca de 3% (entre US$ 60 mil a US$ 70 mil) dos US$ 2 milhões cobrados de ex-presidiários no período.

    “Se não pudermos mais cobrar a taxa aqui, não vou ter nenhuma grande dor de cabeça por isso”, diz.

    A quantia que é arrecadada não vai direto para os cofres do condado. A prisão tem contrato com a empresa Intellitech Corporation, que atua com um agente de cobrança, enviando cartas e fazendo telefones para antigos detentos.

    ReutersImage copyrightReutersImage captionApós os protestos de Ferguson, houve denúncias de que a lei estava sendo aplicada, muitas vezes, para aumentar arrecadação local

    Toda vez que alguém paga ou negocia uma dívida, 30% do valor vai para o condado e 70% para a empresa.

    De acordo com o presidente da empresa, John Jacobs, a Intellitech tem programas de cobrança em 12 condados em Ohio e em seis outros Estados.

    “É algo que vamos continuar a fazer, porque acreditamos nisso”, diz ele, chamando o programa de “uma vitória para o contribuinte e para o xerife”.

    Cobrança

    Outras jurisdições do Estado optaram por implementar as cobranças por conta própria. O condado de Macomb, no Michigan, tem um dos programas mais antigos, e no passado anunciou que havia coletado US$ 18 milhões em 26 anos.

    Mas o xerife Tony Wickersham diz que a arrecadação caiu desde 2009. Nos últimos três anos, eles arrecadaram apenas US$ 240 mil por ano com dois funcionários dedicados a isso. O custo de manter o programa é praticamente o mesmo do que ele arrecada, diz ele.

    Muitos condados com resultado parecidos ou que operavam o programa no vermelho abandonaram a prática. Outros dizem que mesmo as pequenas quantias recolhidas valem o esforço. O condado de Dakota, em Minnesota, usa o dinheiro arrecadado em programas de assistência a ex-presidiários.

    “Nossa meta é reduzir a reincidência. Se pudemos usar esse dinheiro para não vê-los de novo, já valeu”, diz o subxerife Joe Leko.

    Em 2005, um estudo de 224 prisões do país descobriu que não havia consenso em relação à prática: administradores de prisões a classificavam tanto como “a mais eficiente” quanto como a “menos eficaz”.

    Também varia a política adotada pelos condados para lidar com débitos enormes. Muitas pessoas endividadas descreveram, na pesquisa feita pela ACLU, os “cobradores como agressivos e disseram que eles ameaçaram denunciá-los para agências de crédito”, disse Brickner.

    BBCImage captionPresídio em que David Mahoney ficou detido; registro mostra que, de prisões de 75 localidades em Ohio, 40 cobram taxas de permanência.

    Em Michigan, o site do condado de Macomb diz: “Processamos cerca de 1200 casos por ano. Já confiscamos salários, contas bancárias e restituição de impostos. Já cobramos em forma de propriedades (recolhemos veículos, barcos, casas de estilo trailer etc).” Wickersham diz que eles só vão atrás do dinheiro nos casos em que o ex-presidiário conseguiu emprego após a soltura.

    Brickner, da ACLU, argumenta que a prática é essencialmente equivocada.

    “Estamos em uma situação em que queremos ver reforma em nosso sistema de justiça criminal”, diz ele. “Tenho esperanças de que, por meio dos dados e dessas histórias, as pessoas irão ver que é uma política que simplesmente não funciona”, diz.

    Tanto Mahoney quanto Reed dizem que suas famílias ajudaram com as dívidas, mas que agora já não o fazem. Mahoney está se concentrando em pagar a dívida escolar para poder voltar às aulas e terminar seu curso tecnológico.

    Ele diz que não tem muitas esperanças de que consiga pagar a dívida da prisão, mas espera que a prática seja interrompida.

    “Gostaria de ver isso parar e parar de afetar a vida das pessoas”, afirma.

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151109_taxa_presos_eua_lab

    1. EUA, mau exemplo para o mundo

      Os EUA são um país de merda no qual a elite econômica toma dinheiro até de preso, uma sociedade cujo eixo é constituído pela exploração econômica dos mais fracos pelos ricaços, pornografia generalizada e o “olho por olho, dente por dente”. Que terrinha de merda.

  7. ‘Índio morto não luta mais’,

    ‘Índio morto não luta mais’, diz delegado da PF a grupo guarani do Mato Grosso do Sul

    http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/11/cimi-repudia-acao-de-delegado-da-policia-federal-que-ameacou-comunidade-indigena-9263.html

    Intimidação foi registrada em vídeo durante tentativa de desocupação na última quarta-feira; Cimi pede medidas contra policialpor Redação RBA publicado 08/11/2013 12:28, última modificação 08/11/2013 17:54 ©reprodução delegado Alcídio

    Delegado Alcídio já foi denunciado por outros episódios de truculência

    São Paulo – O Conselho Indigenista Missionário repudiou em carta as intimidações do delegado da Superintendência da Polícia Federal do Mato Grosso do Sul, Alcídio de Souza Araújo, contra a comunidade guarani Ñandeva do território Yvy Katu, durante uma tentativa de desocupação na quarta-feira (6). Os indígenas gravaram um vídeo e postaram nas redes sociais.

    Na conversa com os indígenas, Araújo declarou que, se fosse preciso, chamaria a Força Nacional para retirar os indígenas e observou que “índios mortos não lutam mais, o sonho acabou”.

    Conforme o denunciado pelas lideranças da comunidade, Araújo declarou: “Se vocês estiverem em 4 mil aqui, eu posso juntar 10 mil policiais, Força Nacional, militares do Exército para cumprir a ordem judicial.”

    “Vocês, índios, vivos podem até cobrar um milhão de reais pela morte de índio do governo, mas quem morreu já morreu”, disse. Depois concluiu: “Não sei na crença de vocês, mas na minha crença só um homem ressuscitou, que é Jesus Cristo.”

    O líder indígena Tonico Benites afirmou que a forma de abordagem do delegado constrangeu a comunidade. “Foi muito constrangedor a forma que se comportou, disse que ia juntar milhares de policiais para expulsar. Quando dissemos que não íamos sair ele disse que não gostava de falar de morte, mas disse que índio morto não luta mais, em um tom de ameaça”, disse à Rádio Brasil Atual.

    As lideranças indígenas afirmam que o delegado foi um dos responsáveis pela operação que terminou com a morte de Oziel Terena, e com a apreensão de equipamentos de indígenas e jornalistas, em maio deste ano.

    O Cimi salientou que o pedido de afastamento do delegado da Polícia Federal já havia sido feito por lideranças indígenas à época, e que caso haja qualquer tipo de violência contra a comunidade de Yvy Katu,os responsáveis serão o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a presidenta Dilma Rousseff.

    Os vídeos com as ameaças do delegado estão na página do Facebook da comunidade Aty Guassu.

    Ouça aqui a reportagem de Marilu Cabañas.

  8. Por isto eu acredito !!

    *Elen Campos

    Respira fundo, sussurra seu “crendeuspai” e faça uma meia volta. Não perca seu tempo.

    Claro que te entendo. Se você diz, com esse semblante amarelo de raiva, só posso compreender e aceitar. Deve ser mesmo uma vontade tsunamica essa de soltar um “lunático!” a cada vez que o atleticano comete uma atleticanice. Se eu vi a de ontem? Vi, sim. Foi depois do gol do Dátolo (foto), não foi? Eu também percebi pela TV quando a torcida começou a gritar “Eu acredito!” no finalzinho da partida contra o Figueirense. Achei foi graça. Eu sei, no seu lugar, acharia outra coisa. Provavelmente, faria igual, debocharia também. Mas é que eu sou alvinegra, você sabe, entendo o meu lado. E vou te dizer: olhando com nossos olhos, essa loucura toda faz algum sentido. No fundo, atleticanos e loucos são seres incompreendidos.

    Eu sei que você sofre. Deve ser difícil dormir sob o mesmo teto, dividir a mesma bancada no escritório, ter aula com aquele professor de história no dia seguinte. Eu mesma não queria estar na sua pele. Mas, olha, minha missão aqui é de paz. Venho dar um conselho sincero para acalmar sua alma: “Deixa o atleticano pra lá!”. Deixa ele com essa mania de fazer questão de falar que é atleticano antes de dizer o próprio nome. Deixa caçar confusão na fila e esperar dar 13p3 pra emitir o bilhete. Deixa tatuar o Victor nas costas, batizar o filho de Luan ou de Ana Citelta, que é atleticana de trás pra frente. Respira fundo, sussurra seu “crendeuspai” e faça uma meia volta. Não perca seu tempo. Atleticanos e fãs de Los Hermanos são mesmo seres esquisitos.

    Se era o que eu faria? Mas é óbvio! Se fosse um de vocês, não dava confiança para nenhum de nós. Muito menos aqueles sem conserto, o tipo Galo de pedra. Aquele que ainda acha que vai acontecer um milagre e o Atlético vai ser campeão brasileiro de 2015. Rá! Eu rio. Deixa o cara fazer promessa de descer a escada do prédio pelado fazendo cambalhota, uai! Deixa dizer que vai adotar uma criança, o que é que tem? O que é que muda na sua vida? Larga o atleticano fazendo a cena dele. Atleticanos e Shakeasperes são seres bem dramáticos.

    É só fazer como um bom torcedor racional, seguir levando em consideração a lógica das coisas visíveis e matemáticas e parar de dar trela para as maluquices do atleticano, porque ele não vai mudar de tema, não. Atleticano e os “eu-odeio-os-petistas” são seres monotemáticos, e o que é pior, a coisa pode se voltar contra. Posso garantir que quanto mais você tentar sufocar um coração atleticano, mais forte ele volta a bater. Atleticanos e baratas são seres altamente resistentes.

    Quer saber, em vez de querer que o atleticano mude, acho que você devia desejar uma atleticanização do mundo. Taí! Este planeta anda precisando mesmo é daquilo que o atleticano tem de sobra: irmandade em torno de uma mística pacífica, paixão por causas amorosas que não levam a lugar nenhum. Anda faltando uma dose diária de loucura para tornar nossa passagem pela vida menos enfadonha e mais visceral.

    Tô falando sério, uai. Coloca um tiquinho de lado essa sua raiva e você vai ver que, embora eu seja assim passional como meu povo, até que tenho razão. E aí você será capaz de largar o atleticano sendo esse torcedor sem explicação que é, sujeito que te faz dispensar o adjetivo fanático para não incorrer em pleonasmo.

    Deixa o atleticano ser atleticano, sô! Não adianta pedir explicação para a ciência, que ela ainda não é capaz. Atleticanos são feitos de uma Massa de moléculas de outro tipo. Atleticanos e mutantes são seres que podem voar.

    A coluna é assinada por uma torcedora atleticana e reflete exclusivamente a opinião da autora

    * Elen Campos é jornalista, roteirista e trabalha com posicionamento de marcas, mas o que gosta mesmo é de escrever sobre o Galo, sua paixão de marca maior. 

  9. BRICS, calo no sapato geopolítico

    No vídeo a seguir, e que foi postado aqui no blog, o governo russo antecipa ações hostis do Ocidente à Rússia. Não deu outra: ameaçam excluir a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio. A WADA (Agência Mundial Antidoping) divulgou relatório em que recomenda que a Rússia seja suspensa de todas as competições, inclusive dos Jogos Olímpicos do Rio. A WADA já suspendeu laboratório antidoping de Moscou.

    A derrubada do avião russo no Egito tem viés de represália do Ocidente ao ataque russo ao ISIS, um grupo armado pelo Ocidente. A tecnologia bélica russa usada no ataque e a unilateralidade da iniciativa surpreenderam os ocidentais

    Mas não é só. O Brasil foi (ou está sendo) investigado pela WADA, com base, também, em que o governo brasileiro estaria estimulando os atletas brasileiros a se doparem.

    Os EUA atacam, com o luxuoso apoio de nossos MPF e juiz Moro, nossa principal empresa que detém o recurso mais cobiçado pelos americanos, petróleo.

    A China foi recentissimamente provocada pelos americanos no mar da China! Os americanos levaram um navio de guerra a menos de 12 milhas náuticas de uma das ilhas artificiais da China.

    E há ainda a denúncia de que os EUA promovem a deposição de Dilma.

    É, os BRICS estão incomodando.

    [video:https://youtu.be/VTo5htjAssA%5D

    [video:https://youtu.be/qDTKlOvRXiE%5D

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