Obama vai se reunir com ativistas LGBT na Rússia

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Do Sul 21

Cúpula do G20: EUA e Inglaterra pretendem pressionar Putin em relação a direitos LGBT

Da Redação

O presidente norte-americano Barack Obama e o primeiro-ministro britânico David Cameron deixaram claro que irão pedir explicações a Vladimir Putin sobre o tratamento discriminatório de homossexuais na Rússia, durante a cúpula do G20, que será realizada no país nessa semana. Cameron anunciou que pretende conversar com o presidente russo sobre uma lei recente que bane “propagandas” de relações não-heterossexuais. Nesta terça-feira (4), cerca de mil pessoas se reuniram em Londres para o protesto Love Russia, Hate Homophobia (Ame a Rússia, Odeie a Homofobia).

Obama convidou militantes de direitos humanos russos, incluindo ativistas LGBTs, para se reunirem com ele durante a cúpula. O convite veio após o presidente norte-americano ter cancelado uma reunião com Putin em Moscou devido ao asilo temporário que a Rússia concedeu a Edward Snowden, em agosto. Os dois líderes não marcaram uma reunião particular durante a cúpula do G20, que acontecerá em São Petersburgo.

O presidente russo afirmou, em uma entrevista a Associated Press transmitida pelo canal estatal do país nesta quarta-feira (4), que os gays não são discriminados na Rússia, e afirmou que atletas que vão ao país para as Olimpíadas de Inverno não serão enquadrados na lei da propaganda caso expressem apoio pela causa LGBT. “Nós temos relações absolutamente normais e eu não vejo nada fora do comum aqui”, disse Putin.

Ele ainda disse que a Rússia ama o compositor Tchaikovsky, mesmo que ele tenha sido homossexual. “Para falar a verdade, nós não o amamos por isso, mas ele era um ótimo músico e nós todos amamos sua música”, declarou. Putin também se ofereceu a se encontrar membros da comunidade gay e lésbica caso eles peçam por uma reunião.

O ativista Igor Kotchetkov, da Rede LGBT da Rússia, disse que essa oferta não o exime de seu fracasso em proteger os direitos dos cidadãos. Ele e outros militantes irão se reunir com Obama em um hotel perto do aeroporto de São Petersburgo. Kotchetkov afirmou que pretende pedir por diálogos direitos entre o presidente norte-americano e o russo sobre os direitos gays no país.

“O Putin disse que não há problema com a discriminação contra gays. Alguém precisa convencê-lo de que o oposto é a verdade”, declarou. Após a entrevista, o também ativista Nikolai Alekseev postou no Twitter um pedido para se encontrar com Putin e disse que iria entrar com um pedido oficial, de acordo com a agência estatal de notícias russa.

Com informações do The Guardian

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Do G1

Obama vai se reunir com militantes dos direitos dos homossexuais na Rússia

France Presse 

SÃO PETERSBURGO, 04 Set 2013 (AFP) – O presidente americano, Barack Obama, vai se reunir nesta sexta-feira com defensores dos direitos dos gays na Rússia, onde foi adotada uma lei condenando a ‘propaganda’ homossexual, anunciaram nesta quarta-feira a Casa Branca e organizações convidadas.

Barack Obama vai ‘encontrar representantes da sociedade civil para discutir o importante papel que ela desempenha na promoção dos direitos humanos e da tolerância’, segundo um alto funcionário da Casa Branca.

Obama se reunirá com representantes de organizações de defesa da causa homossexual, dos direitos humanos, do meio ambiente e da liberdade de imprensa, acrescentou essa autoridade.

Igor Kotchetkov, diretor da associação LGBT Network, indicou à AFP que participará do encontro, previsto para a noite de sexta-feira, após o encerramento da cúpula do G20.

A associação Coming Out também estará representada, indicou à AFP sua presidente, Anna Anissimova.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou em junho uma lei punindo a ‘propaganda’ homossexual diante de menores, com penas que vão de multas à prisão. Essa lei foi considerada discriminatória por defensores dos direitos humanos e muito criticada no exterior.

Putin se comprometeu nesta quarta-feira a cuidar para que os Jogos Olímpicos de Inverno, que serão realizados em Sochi no mês de fevereiro, ocorram sem discriminação contra os gays, apesar da lei, que desencadeou pedidos de boicote ao evento esportivo.

Na véspera de sua chegada à Rússia, o presidente americano, que já havia criticado a lei, defendeu em Estocolmo o direitos dos homossexuais.

Luis Nassif

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