Quem investirá num país sem leis?

Com o bando de energúmenos, idiotas e imbecis das bancadas de apoio ao atual governo, com um empresariado completamente estúpido e sem a mínima noção de política (nacional e internacional) o país está sendo levado a sua maior crise de credibilidade internacional que se viu na sua história, nem mesmo durante as ditaduras de Vargas e de 1964, que romperam o pacto constitucional tivemos uma precariedade na representação política, econômica e empresarial como temos nos dias de hoje.

Estamos sobre o comando de alguém que além de tudo que se fala demonstra publicamente uma total completa e absoluta ignorância sobre a liturgia do cargo, provavelmente se ele [o energúmeno mor] lesse este artigo ele pensaria que liturgia é coisa de padre! Mas a coisa não para por aí, os pilares básicos deste atual governo começam a mostrar estas palavras são meras figuras de linguagem.

Temos um ministro da justiça que controla uma parte significativa do judiciário, controla a polícia federal e no mundo inteiro recebe qualificações de chefe da corrupção. Chamando a atenção que a má qualificação do judiciário vai do juiz de primeira instância ao supremo, tendo como seus aliados o ministério público.

Por outro lado, o outro pilar do governo faz jus a denominação que lhe foi dada na campanha, um posto de gasolina com uma loja de conveniência, ou seja, vende petróleo e produtos básicos como escovas de dentes, papel higiênico e bolachas, nada mais do que isto.

A ignorância é tal que ameaçam um jornalista norte-americano ganhador do prêmio máximo da imprensa daquele país que tem um site escrito em INGLÊS (The Intercept – não o brasileiro) e como o que em todo mundo ninguém sabe português (exceto em Portugal e suas antigas colônias) será a fonte de informações do chamado primeiro mundo.

Tudo bem, dentro do Patropi o governo tem controle da Rede Globo, dos sites de mentiras de direita e de um bando de analfabetos funcionais que são chamados Bolsominhos, porém não adianta vender dois caminhões de abacates para a Argentina ou fazer bijuterias de Nióbio, o país precisa muito mais do que isto.

A economia está em frangalhos, em rota de colisão com a depressão, os capitalistas nacionais (até parece gozação falar de capitalistas nacionais) não tem dinheiro para investir no país e mesmo se tivessem não teriam para quem vender. Logo, tanto o governo como os nossos mentecaptos líderes empresariais esperam ansiosamente os rios de dinheiro que não virão depois da reforma da previdência.

Mas por que não virão borbotões de investimentos externos para o Brasil?

Muito simples em breve o nosso país que pensávamos ser do futuro será considerado um país do passado, e dum passado nada glorioso.

Qualquer administrador de fundos de investimento, presidentes de grandes empresas internacionais, pensarão duas vezes em investir num país sem LEI, com o agravante que no momento que eles olharem com atenção o governo verão que ele está umbilicalmente ligado ao crime organizado. Ao saberem que o chefe do clã é amigo e até vizinho de criminosos foragidos que foram regularmente agraciados com medalhas pelos diletos filhos herdeiros, confundirão o país com uma Uganda de Idi Amin Dada ou com uma República (e reino) no tempo do Mobutu Sese Seko, e pelo que eu saiba, durante o governo destes não houve nenhum investimento maciço de capital estrangeiro. Lembre-se que nestes períodos os ditadores latino-americanos, africanos e asiáticos podiam e jogavam com a possibilidade de perdendo seus cargos serem substituídos por elementos mais próximos a URSS.

A pergunta que deve ser feita é o que a reforma da previdência trará de vantagem para o capitalismo internacional? Vejam a reforma trabalhista que “flexibilizou” (seria melhor acabou) a lei trabalhista faria em tese um ambiente muito mais favorável para os especuladores internacionais.

A grande resposta para quem estariam interessados em investir no país temos diversas fontes, as máfias internacionais, a Tríade, a Yakuza, a Cosa mostra, a Camorra, ou a Ndrangheta, mas como entraram em conflito com as milícias, talvez nem elas venham.

Redação

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