China já tem a alavanca para derrubar o petro-dólar, por Jim Willie C. B.

China já tem a alavanca para derrubar o petro-dólar

Por Jim Willie C. B.

no Russia Insider

Tradução de Ricardo Cavalcanti-Schiel

(os trechos entre colchetes são elucidações do tradutor)

Quando Pequim começar a comprar o petróleo saudita em yuan todo o equilíbrio geopolítico sofrerá uma maciça perturbação tectônica.

O governo chinês está extremamente agastado com a imposição do uso do dólar americano no pagamento de petróleo bruto no mercado global. Mas agora, as autoridades de Pequim finalmente conquistaram poder de influência para estabelecer um significativo acordo de pagamento de petróleo bruto em renmimbi (ou yuan). As negociações avançam há alguns meses, com escassa cobertura da mídia financeira, inclusive dos meios alternativos. Mas para que aconteça pode já não ser mais que uma questão de tempo, e seus efeitos serão de grande alcance e provavelmente devastadores.

O status de reserva monetária global que o dólar goza está, assim, sob alto risco. Ele não será deposto pelo mercado financeiro, como seria de se esperar no caso de alguma falha no mercado de títulos ou de um calote nas transações do mercado primário de ouro. Seria tão tresloucado esperá-lo como impossível de acontecer. Os banqueiros ocidentais são especialistas em manipular os mercados financeiros em sua totalidade. A retaguarda dos bancos centrais foi estendida para amortecer os choques financeiros e, portanto, ao amplo espectro dos títulos corporativos. O governo norte-americano, nesse caso, está cada vez mais dependente de seu último recurso de poder, e os assaltos estão chegando por muitos flancos e bases.

O papel fundamental do petro-dólar

O pilar fundamental desse recurso de poder é a regra universal da venda de petróleo bruto em dólares norte-americanos. Essencialmente, a forma de pagamento é o uso de títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Como regra, a OPEP converte seus excedentes de petróleo nesses mesmos títulos, de modo que o comércio de cru nunca abandona o padrão do dólar americano.

O pacto foi estabelecido em 1973 por um agente do grupo Rockefeller chamado Heinz Kissinger. Ele sucedeu a quebra do acordo de Bretton Woods sobre o padrão ouro, violado impetuosamente por Nixon. Na verdade, o arranjo foi sugerido pelo lado norte-americano da mesa. Pouco importou que tenha sido o grupo Rockefeller que na realidade forjou a triplicação do preço do petróleo, exatamente ao contrário do que se consagrou nos anais da história.

O outro detalhe do acordo de fato em torno do petro-dólar é que os sauditas, bem como seus vizinhos árabes do Golfo, comprariam equipamento militar exclusivamente dos Estados Unidos. Esses últimos viriam a prover aos árabes conflitos regionais em abundância, e, ao longo das quatro décadas seguintes, os árabes acumularam alguns trilhões de dólares em títulos do Tesouro norte-americano.

Os relatórios periódicos do Tesouro (TIC) sobre ativos estrangeiros em títulos americanos não é muito mais que uma grande falsificação. A maioria das participações dos sauditas em obrigações americanas foi sequestrada e roubada, usando-se para isso o Fundo de Estabilização de Câmbio (ESF) do Tesouro norte-americano. Pelo menos 3 trilhões em títulos sequestrados eles nunca verão. Uma piada, na verdade, já que o ESF é o fundo dos trilhões mais secretos de toda a história humana.

O elo fraco na reserva mundial de divisas

A reserva monetária global consiste nos pagamentos comerciais feitos em dólares americanos junto com o montante que o sistema bancário detém em Títulos do Tesouro Americano como ativo principal. Os países ocidentais controlam os mercados financeiros, mas é o Oriente que controla cada vez mais a capacidade de produção global. A economia dos EUA é fortemente dependente de insumos importados. Até certo ponto, os produtores da Ásia, do arco do Pacífico e dos mercados emergentes podem ditar os termos sobre o pagamento comercial.

A vulnerabilidade saudita

Os sauditas são os grandes candidatos a objeto de um eventual debate sobre um reino falido, uma monarquia colapsada, uma nação quebrada, com finanças sangrando tinta vermelha como nunca antes em sua breve história. Uma contenda, que deixou no mínimo um forte ressentimento interno, acabou de arrancar o título de príncipe herdeiro para Mohammed bin Salman (MbS). Os déficits estão em níveis surpreendentes. A baixa do preço do petróleo cru derrubou as receitas pela metade, enquanto a infame Guerra no Iêmen fez pesar todos os custos do balanço financeiro. Os sauditas emitiram títulos para financiar suas dívidas, avançando os sinais [da ordem moral islâmica], o que enervou vários muçulmanos de linha dura. Suas operações de hedge [compra de venda de moeda] de vez em quando sinalizam os perigos com que se defrontam. Os incidentes com o Qatar deixaram os sauditas com poucos amigos, se é que no mundo árabe há amigos. O acordo de armas com o presidente Trump não era mais que história de gibi. Até Langley [ou seja, a CIA] está com raiva, porque MbS estragou seus planos de estabilizar o reino e a região, por meio da meta de diminuição do terrorismo. Outro palhaço violento, Mohammed bin Zayed (MbZ), é o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ambos podem em breve tornar-se dispensáveis.

Campos de petróleo de mentirinha em operação

Os grandes mentirosos no salão do petróleo são os sauditas. Eles mentiram sobre sua capacidade ociosa de produção desde, pelo menos, o ano 2000. Essas mentiras são usadas com o intento de manobrar e controlar o preço do cru. Eles também mentiram sobre suas reais reservas de petróleo durante anos. Que tenham esgotado suas reservas é motivo perfeitamente plausível para sua guerra predatória no Iêmen. O que querem é roubar as reservas de petróleo e gás dos iemenitas, que são enormes e abundantes, mesmo que nunca tenham sido mencionadas na imprensa ocidental especializada.

Depois de 50 anos de produção de petróleo, o campo de Ghawar [extremo leste da Arábia Saudita] está bombeando mais de 98% de água e salmoura. Outros campos gigantes estão igualmente exauridos. Os sauditas têm vários campos menores em produção, mas não compensam os campos gigantes abandonados. Definitivamente, os sauditas mentem quando falam de reservas de petróleo.

Dando partida no acordo ARAMCO

Os sauditas querem realizar uma Oferta Pública Inicial (IPO) em ações de 10% dos ativos e receitas da ARAMCO. Eles estimam que a corporação petroquímica valha um total de 2 trilhões de dólares. Como resposta, os analistas ocidentais desse mercado embarcaram no esforço de análise financeira do valor da companhia. Bom, surpresa! A avaliação feita foi a de que a gigante ARAMCO não vale mais que 500 bilhões de dólares, ou seja, quando muito um quarto do valor previamente inchado e apregoado pelos mentirosos príncipes sauditas.

O acordo IPO está paralisado, provavelmente porque as agências de corretagem não queiram se ver objeto de processos judiciais num futuro próximo, por conta da eventual subscrição dos termos desse acordo. Enquanto isso, os sauditas estão suando, preocupados por perderem sua comissão de 200 bilhões de dólares. Terão sorte se conseguirem 50 bilhões num depreciado acordo IPO. Abaixo dele não há mais do que uma planta do disperso complexo de propriedades do Estado.

A China no cavalo branco

Os chineses são sempre oportunistas. Eles investem no comércio e em infraestrutura, na esperança de ganhar parceiros comerciais e amigos. Eles não fazem guerra para aplanar o caminho. Os chineses estão observando o acordo ARAMCO e suas enormes dificuldades. Eles podem aportar aos sauditas uma oferta sobrevalorizada em uma bandeja dourada.

A China ficou longe de qualquer envolvimento direto na Guerra do Iêmen. No entanto, ela pode ser a fornecedora de alguns mísseis utilizados naquele país pelos seus defensores nativos [os Houtis], entregues pelas Forças Armadas do Irã. A China pode pagar por uma participação na empresa ARAMCO por dois motivos. Primeiro, ela quer uma “toe-hold” [participação minoritária que garanta espaço na tomada de decisão] no reino, a fim de ganhar outros acordos comerciais em grau de exclusividade. Ela se tornaria o filho estrangeiro favorito no processo, especialmente se outras casas financeiras ocidentais se recusarem a investir na empresa petroquímica superestimada. Em segundo lugar, os chineses estarão em condições de exigir que as vendas de petróleo para a China sejam pagas em padrão renmimbi (yuan). O investimento ARAMCO, grande ou pequeno, servirá de alavanca para a fratura do petro-dólar em sua base, dentro da Arábia Saudita. As ondas de choque serão escutadas ao redor de todo o mundo financeiro.

Dano simulado como incêndio florestal

Uma vez que os chineses ganhem o privilégio de comprar o petróleo saudita usando o padrão renmimbi, os outros produtores de petróleo do Golfo Árabe ajustarão a oferta de venda de cru aos chineses na moeda do comprador, e não no dólar americano. O padrão de fato do petro-dólar estará prestes a receber vários pregos no seu caixão. Os demais rivais árabes no Golfo não vão querer perder participação no mercado para os sauditas. Eles acolherão os termos de pagamento chineses em remnimbi sem maiores dificuldades.

De outra parte, os clientes de petróleo do Sudeste Asiático vão querer comprar petróleo cru da região do Golfo geralmente em moeda diferente do dólar norte-americano. Eles estão se desfazendo rapidamente de seus Títulos do Tesouro Americano, uma tendência que já dura quase dois anos. Os árabes do Golfo concederão aos asiáticos o direito de pagar petróleo cru em qualquer moeda que desejarem, de forma bastante flexível.

O resultado será extremamente prejudicial para o dólar. A região do Golfo passará a vender petróleo fora dos termos financeiros norte-americanos, de forma generalizada e em escala significativa. Com certeza, os sauditas e outros rivais árabes serão pressionados pelo governo dos EUA a não acordar vendas em renmimbi. Mas aí Washington já terá perdido a maior parte do seu prestígio e boa parte do seu poder. Enquanto isso, os neocons do governo mantêm sua atenção desviada para a sutil tentação de seu inútil nonsense. O Congresso norte-americano não é muito mais que uma casa de membros corrompidos e tagarelas abobados, a maioria dos quais conformados à condição de fantoche.

Efeito geopolítico

Quando os chineses, assim como asiáticos em geral, começarem a comprar o petróleo saudita ― e o cru do Golfo em geral―, todo o equilíbrio geopolítico sofrerá uma maciça perturbação tectônica. O petro-dólar será reconhecido como morto, não mais o padrão. Se não estiver morto, será reconhecido como o corpo que deixou a UTI para seguir em direção ao necrotério, com um pedaço de papel sobre seu cadáver sem vida, à espera de uma cova no cemitério.

Como manda a lógica, nenhum padrão monetário pode suportar grandes exceções, seja para o lado do comprador seja para o lado do vendedor. O advento do “universo dual” terá seu início, com a esfera dólar coexistindo com a esfera do yuan. O impacto recairá sobre as reservas bancárias globais, em prejuízo dos títulos de menor remuneração. E o mercado será tomado por preocupações sobre como o governo dos EUA e o Fed poderão gerenciar os enormes volumes de Títulos do Tesouro em circulação. A máquina dos derivativos se verá diante de tensões desesperadas, mesmo com alguma publicidade no sentido contrário.

Os asiáticos despejarão seus títulos americanos, preferindo tanto títulos em yuan quanto ouro físico. O jogo mudará de forma a tornar claro o fim do reinado do dólar. A grande transição dos títulos soberanos ocidentais para o ouro em barra começará de verdade. Quarenta anos de inflação exportada serão revertidos, e causarão estragos na economia dos EUA. Os Estados Unidos serão obrigados a criar e lançar um novo dólar exclusivamente doméstico, acompanhado de calotes oficiais. Chamemo-lo New Scheiß Dollar [o uso da palavra alemã busca uma elegância estritamente terminológica, porque a tradução literal seria: “novo dólar de merda”], com uma longa sequência de desvalorizações. O déficit comercial anual de 500 bilhões de dólares se tornará a maior arena de debate. Ele abrirá as portas do Terceiro Mundo para os Estados Unidos.

Redação

43 Comentários

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  1. http://ticdata.treasury.gov/P

    http://ticdata.treasury.gov/Publish/mfh.txt

    O artigo é uma fantasia. O numero de imprecisões é monumental. Nada tem logica. O “grupo Rockefeller” não tem nada a ver com petroleo desde os anos 30, a familia Rockefeller tem interesses em bancos e imoveis, não tem mais participação na Exxon.

    O “pagamento” de petroleo em dolar se faz por comodiade e operacionalidade, não por comando politico. Os paises estarngeiros usam como reserva os titulos do Tesouro dos EUA por causa de sua imediata liquidez, que nenhum outro titulo tem

     que titulos chineses não tem. O que dá lastro ao dolar é o poder militar dos EUA e a segurança do sistema juridico americano,

    não há sistema juridico confiavel na China, o Governo chines é uma ditadua e não uma democracia, quem confia na estabilidade das instituições chinesas a longo prazo? Tampouco os bancos chineses tem governança solida, há muitas

    analises de enormes bolhas nos bancos chineses, os balanços são pouco confiaveis.

    As reservas de petroleo são calculadas pela Agencia Internacional de Energia das Nações Unidas, o mapeamento se faz por satelite e é referendada por consultorias de alta credibilidade como a antiga Cambridge Energy, de Daniel Yergin.

    Dizer que as reservas sauditas são falsas e que a produção é inventada para mandar no mercado não faz sentido. No

    mundo do petroleo todos sabem tudo, o petroleo é cotado em bolsa e as informações sobre reservas e produção são completamente conhecidas, há mil olhos sobre tudo o que acontece nesse setor da economia mundial.

    Ninguem é obrigado a comprar petroleo em dolar, trata-se de mera conveniencia. O comercio entre Brasil e Argentina pode ser feito em Reais ou pesos, há acordos especificos sobre isso mas 99% é ainda feito em dolar por convniencia, não porque o governo americano manda, não se trata de vontade de governos e sim de facilidade de transação, o dolar é aceito nos confins da Siberia e nas ilhas da Patagonia, nenhum outra moeda tem essa aceitação, questão de historia e costume,

    pode mudar mas não porque alguem quer ou comanda, moeda é confiança.

    O artigo é para leigos, quem entende alguma coisa de finanças do petroleo vai dar risada.

    1. O contraponto

      Obrigado AA, estava aguardando um contraponto ao artigo. Também achei, e escrevo achei porque não entendo nada dessas transações de petro dólares, mas como você citou é muto fantasioso supor que a Arábia Saudita consiga mascarar a suas reservas de petróleo e outra questão é que o articulista coloca a derrocada do dólar como coisa já definitiva,como se não houvessem movimentos contrários a essa ação da China, quer dizer que os EUA e até mesmo a Rússia assistem isso impassivelmente? Não dá para acretitar.

    2. Esse é o tipo de assunto que

      Esse é o tipo de assunto que você não pode analisar exclusivamente pela ótica econômica, você também precisa levar a ótica política em consideração.

        1. Meu caro, um artigo que diz o

          Meu caro, um artigo que diz o “asqueroso legado de David Rockefeller” não é serio. A familia Rockefeller não é “dona” da Fundação Rockefeller , assim como a familia Ford não é “dona” da Fundação Ford. Essas fundações antigas já de há muito são instituições publicas, a familia já deixou de ter laços, os Rockefellers tem enorme prestigio intelectual e politico por causa de sua historica importancia mas eles todos juntos não tem mais uma fortuna que remotamente fique entre os 50 maiores bilionarios americanos, hoje são mais nome do que dinheiro, nem o Rockefeller Center é mais dles..

          David Rockefeller foi um cidadão admiravel e dedicou tempo de prestigio a cusas e não a ficar mais rico, doou o predio das Nações Unidas em Nova York, doou tempo e dinheiro para uma infinidade de causas, sua filha Peggy Donahue morou em dois periodos quatro anos na favela da Rocinha como parte de um programa de assistencia, ia ao centro do Rio de onibus coletivo e

          quando vem ao Rio em visita dorme na favela da Rocinha, que filha de milionario brasileiro faria isso?

          Quanto a livros-tese não são validadores de nada, na lingua inglesa se publicam todos os dias livros-tese sobre tudo, 90% é lixo, livros de HISTORIA são outra coisa, um livro de Neil Feguson ou Tony Judd é serio mas sai muita bobagem em livro

          que não referenda nada.

           

          1. Mas que moça caridosa! Olha

            Mas que moça caridosa! Olha só ela dorme na Rocinha, qdo vem ao exótico Brasil ajudar os pobres faveladinhos…. Mas mesmo sendo a 50ª ou a 100ª ou a 200ª fortuna do mundo , não abrem mão do controle da riqueza do planeta, produzida pelos trabalhadores do mundo todo  ( e os faveladinhos aí se inclueim)  né? ? Vou parar pq as lágrimas me vem aos olhos, que gente tão boa, tão cristã….

          2. Nada a ver. Ela poderia ter

            Nada a ver. Ela poderia ter ficado em Nova York e veio cumprir uma missão humanitaria, isso não tem nenhum valor?

        2. Muniz Bandeira
          O André deveria se informar melhor pela leitura do “Desordem Mundial” do Muniz Bandeira. Tem uma aula ali sobre o uso do dólar no mercado mundial do petróleo.

      1. Nos ultimos meses postei aqui

        Nos ultimos meses postei aqui no blog SEIS artigos criticos ao Governo Trump, não sou portanto um fanatio do Partido Republicano, ao contrario, eles vem cometendo mega erros faz tempo, desde o governo Bush Jr. O ultimo bom governo Republicano e assim mesmo com alguns quivocos na area economica  foi o de Reagan.

        Meu comentario neste artigo é sobre a realidade como eu a vejo, há erros grosseiros que muitos cometem, inclusie o palestrante do MANHATTAN CONNECTION Ricardo Amorim que diz continuamente que sem a China os EUA não financiam seu deficit publico, quando a China tem hoje pouco mais que US$1 trilhão, menos que o Japão, a divida publica americana é de US$21 trilhões, dos quais US$7 trilhões estão na carteira do Federal Reserve e o mercado gira por dia de US$1,5 a US$2 trilhões, os leilões periodicos de titulos novos do Tesouro tem demanda de seis a sete vezes mais do que o ofertado, evidentemente que o Tesouro dos EUA não depende nem da China e nem de todos os paises estrangeiros somados que juntos

        tem apenas um quinto da divida publica americana, esta paga 1% ao ano de juros e não tem nenhum problema de refinanciamento, Amorim é mais do China-lovers que se enroscam no proprio engano.

    3. Na parte que conheço a tua observação é uma enorme besteira.

      Cara André, como deves saber trabalhei em petróleo por mais de quinze anos e mais em depósitos do que qualquer coisa, como para analisar a seriedade de um texto se olha primeiro aquilo que se conhece, posso dizer que na parte que me toca  que escreves é uma IMENSA BESTEIRA.

       

      “As reservas de petróleo são calculadas pela Agencia Internacional de Energia das Nações Unidas, o mapeamento se faz por satélite e é referendada por consultorias de alta credibilidade como a antiga Cambridge Energy, de Daniel Yergin.”

       

       Primeira coisa a Agência Internacional de Energia das Nações Unidas, como todos os órgãos das Nações Unidas trabalha com informações dos países membros, logo se um país diz que suas reservas são X para a Agência é este valor. Há mais de dois anos já escrevi aqui mesmo neste site que as reservas da Arábia Saudita não são auditadas, pois o Reino não permitia. Os Sauditas de uma hora para outra, para ganhar o direito de vender mais petróleo na OPEP subiu suas reservas em 30% sem ter achado nenhum campo novo.

       

      Porém a maior IDIOTICE foi escrever que o mapeamento se faz por satélite. Reservas para serem consideradas reservas confirmadas devem ter PERFURAÇÕES de POÇOS (perfurações, buracos,….) e além disto deve ter ENSAIOS DE PRODUÇÃO, JAMAIS, mas JAMAIS MESMO, se avalia depósitos por SATÉLITES nem como reservas não confirmadas.

       

      Para se ter uma ideia preliminar são feitos estudos GEOFÍSICOS como a chamada SÍSMICA, que consiste na detonação de cargas na superfície e a aquisição dos “ecos” com geofones, tudo isto junto ao solo ou no caso do mar junto a superfície marinha. Estes ensaios geofísicos detectam locais de prováveis depósitos de hidrocarbonetos, mas a confirmação destes só virá com a perfuração de poços e com ensaios de bombeamento.

       

      Logo como conclusão, NAQUILO QUE ENTENDO TU ESCREVESTE UM MONTE DE ABOBRINHAS, que mais parecem resultado de filmes de ficção científica de terceira linha do que dados reais, e quando se olhando o que se conhece se vê claramente que alguém está dizendo PERFEITAS BESTEIRAS se conclui que o resto segue o mesmo nível.

       

      No lugar de escrever “O artigo é para leigos, quem entende alguma coisa de finanças do petróleo vai dar risada.” escreverei que na parte que tenho conhecimento o que escreveste não é para dar risadas é para CHORAR de tristeza.

      1. Estamos falando de coisas

        Estamos falando de coisas distintas. Para exploração de petroleo a analise em terra, geofisica e geodesica é essencial para

        levantar os dados tecnicos para a perfuração, analise das rochas, da profundidade, da qualidade do oleo, os serviços que a SCHLUMBERGER vende para todas as petroliferas do mundo, inclusive à Petrobras no pre-sal.

        Outra coisa é o SATELLITE MEASUREMENT OF OIL RESERVES, é um mapeamento a grosso modo da presença de oleo

        nas quatro escalas da Society of Petroleum Engineers, oil in place (presença de oleo), reservas possiveis, resrvas provaveis

        e reservas confirmadas. A Energy Information Agency do Departamento de Energia dos EUA faz seu levantamento de reservas independente da Agencia Internacional de Inergia da ONU. As informações sobre reservas de petroleo são essenciais para determinação do trade mundial e os EUA sempre souberam mapear isso, mesmo antes de existir satelites.

        O petroleo da Arabia Saudita foi descoberto pela Standard Oil Co. of.of California, hoje CHEVRON na decade 1920 e eles sabem perfeitamente o volume de reservas da Arabia Saudita, a ARAMCO era um consorcio de quatro empresas americanas.

        Para dar um exemplo paralelo, o Departamento de Agricultura dos EUA sabe exatamente qual será a safra brasileira em todos os produtos, medição que se faz por satelite, da mesma forma sabem, grosso modo, o volume de reservas de petroleo e

        no site da ENERGY INFORMATION AGENCY voce encontra a relação detalhada por Pais sobre essas reservas.

        O que eu quis dizer é que é absurdo dizer que a Arabia Saudita “inventa” reservas que não existem, isso não faz sentido porqu

        o mercado mundial de petroleo é sofisticado o bastante para não viver de truques tão rasos.

         

        1. tão rasos quanto ….

          … o golpe dos subprimes?

          é lógico que a casa-grande dos e.u.a. sabem.

          a china também, e parece que resolveram pagar para ver.

          isso explica, também, o golpe no brasil, temer, moro e o assalta ao pré-sal.

          1. Exatamente, seremos nós e os

            Exatamente, seremos nós e os venezuelanos que serão entupidos com verdinhas falsas, as quais usaremos para comprar combustível refinado, ao invés de armas…

          2. Vai ver que os venezuelanos

            Vai ver que os venezuelanos preferem receber em BOLIVARES, moeda maravilhosa e não em dolares, que ninguem quer.

    4. Mapeamento de volumes de campos de petróleo por satélites?
      Sinto muitíssimo dizer isso, mas essa tecnologia nunca será capaz disso. Se não perfurar e testar poços não hás mínima garantia de mensurar uma reserva. Qualquer peão que trabalha na área técnica de uma petrolífera sabe disso.

  2. Pô, seria bom viver para ver

    Pô, seria bom viver para ver ruir o império americano. Só que… impérios não costumam ruir de forma pacífica.

    De qualquer forma vou começar a ler os blogs que o Ricardo indica pra ficar mais otimista. Já imaginou que gostoso ver os Estados Unidos, que desgraçaram com o seu quintal sul americano, sucumbirem frente a China. 

    Se a China ocupar o lugar dos americanos com menos guerra e respeitando mais o direito natural dos povos será bem vinda como império.

  3. Acompanho o debate. Faço uma

    Acompanho o debate. Faço uma ressalva a propósito de uma afirmação do André: a China é uma ditadura e os EUA são uma democracia. Sim, a China é uma ditadura, mas a democracia americana, no fundo, tornou-se mera formalidade. Parece que quem de fato manda na economia americana é a banca financeira, em associação com o poder bélico e órgãos de segurança. Trump é decorativo, enquanto o “presidente” chinês é o comandante das forças armadas e do Estado. Claro, o poder militar  sustenta o dólar, que sustenta a economia amerciana. 

    1. A democracia americana NÃO é

      A democracia americana NÃO é uma formalidade. O fato de poderes economicos terem influencia sobre o governo se repete em todos os tempos e em todos os lugares, o que não quer dizer que Democracia e Ditadura sejam a mesma coisa.

      Na Ditadura o cidadão comum não tem nenhuma garantia, nem de vida e na Democracia há garantias embora não perfeitas.

      1. A democracia americana é tão
        A democracia americana é tão democracia quanto o comunismo soviético foi comunismo. O Lênin-Trotski do grande irmão do norte chamava-se James Madison, o homem que lançou as bases desse Estado privado e corporativista que eles tem por lá, hoje.

        1. Nada a ver. No comunismo

          Nada a ver. No comunismo sovietico quem estava em oposição ao governo era fuzilado, nos EUA não, a diferença é de alguns milhões de mortos e de algumas dezenas de campos de concentração na Siberia.

          1. “Nada a ver” é uma definição
            “Nada a ver” é uma definição perfeita para a relação entre o seu comentário e o meu.

          2. É, Edward Snowden, Julian

            É, Edward Snowden, Julian Assange, Chelsea Manning que o digam!

            Sem contar as centenas de “terroristas” cuidadosamente mantidos à distância do Estado de Direito em Guantánamo, símbolo maior da pujante Democracia amerciana, uma ditadura bipartidária onde, de 4 em 4 anos, os americnaos tem a oportunidade de trocar seis por meia dúzia.

             

      2. Nos engane, por favor, pois

        Nos engane, por favor, pois adoramos! Faça uma enquete com jovens negros e chicanos pobres nos EUA para verificar a “democracia” tão decantada em versos e prosa nos EUA!

        1. Há um termometro muito

          Há um termometro muito simples de democracia, é a existencia de uma oposição livre para criticar o governo de ocasião,

          outro termometro é a ALTERNANCIA DE PODER. Nos EUA há uma imensa quantidade de movimentos criticos de tudo,

          de protestos contra o sistema e contra o establishment de Washington. Por outro lado um tipo como Trump tomou o lugar

           de outro tipo completamente EM OPOSIÇÃO a quem estava na Casa Branca, o poder mudou TOTALMENTE de mãos.

          Tudo isso JAMAIS ACONTECERIA na China, viu como é simples usar o termometro da democracia?

          Democracia não é uma solução para tudo, [e apenas um modo menos ruim de organizar a sociedade mas muitos problemas continuarão a existir em qualquer sociedade pela propria natureza da condição humana.

  4. Quando li o artigo, disse
    Quando li o artigo, disse comigo mesmo: vou esperar meia hora para voltar ao blog, e ver a resposta do André Araújo. Errei por alguns minutos.
    Tenho lembrança de ficar irritado com AA – e com o Nassif, também – quando ambos ainda qualificavam a política econômica pós-Joaquim Levy como equivocada, ou consequência de erros de diagnóstico, quando era, na realidade, deliberada e com objetivos bem definidos. Ambos modificaram o discurso, e eu, do alto da minha condição de leigo, os elogiei neste espaço. Já quando o assunto é Estados Unidos, duvido muito que AA venha a mudar sua postura. Não sei se é o “Grande Medo da China” , ou alguma conveniência de qualquer natureza.
    De qualquer forma, ele está no direito dele, embora, nesse assunto, sua posição seja bastante desfavorável. Uma coisa é pôr a nu uma corja de quadrilheiros de quinta categoria, como a que temos aqui, e outra, bem diferente, é aceitar a nudez do Imperador, ainda mais quando suas vestes foram, um dia,tão opulentas.

    1. Historinha

      Já há várias décadas atrás, poucos anos após o fim do regime militar, eu era um jovem oficial da Marinha, recém saído da Escola Naval, quando fui “grampeado” pelo Centro de Informações da Marinha (CIM), que substituíra o famigerado CENIMAR, de lúgubre memória nos anais da tortura no Brasil. Na época, eu era militante do PT e vivia cercado por todo tipo de livros “de esquerda”, que eu não fazia absolutamente questão de esconder de ninguém.

      O informe do CIM, que serviria de subsídio para todos os meus possíveis comandantes, recomendava enfaticamente que eu não deveria ter acesso a documentos secretos e material criptográfico, não por conta de alguma razão funcional, mas por conta do meu “envolvimento ideológico” (expressão exata do órgão de informações).

      Hoje isso soa engraçado, mas na época era absolutamente devastador para quem tivesse alguma preocupação com a carreira. Não era meu caso. Tanto que menos de dez anos depois eu já era professor de alfabetização em escolas rurais, e logo em seguida estaria nos cafundós da Amazônia, por conta do meu mestrado em antropologia.

      Mas o caso do André Araújo pode ser explicado pela mesma razão aventada pelo CIM: “envolvimento ideológico”. Simples assim.

      Não é preciso nenhum órgão de informações para “atestar” isso. O próprio blog já o fez, ao apresentá-lo singelamente como “colunista do GGN e consultor de empresas estrangeiras no Brasil e do International Republican Institute (IRI), braço externo do Partido Republicano norte-americano” (https://jornalggn.com.br/noticia/desmonte-e-perda-de-referencial-no-poder-brasileiro).

      Preciso dizer mais alguma coisa?…

  5. China já tem a alavanca para derrubar o petro-dólar,p Jim Willie

    Em nossa torcida e ate preces aos Ceus que fazemos diariamente para um mundo melhor, a partir do texto acima devemos direcionar nossos bons fluidos aos Chineses, que pelo CENARIO ATUAL da Geopolitica sera o grande protagonista em favor da DIVERSIDADE DA EXISTENCIA DAS NAÇÕES com a efetiva PRATICA DE UM MUNDO MULTIPOLAR … UFA, pelo visto logo, logo estaremos respirando aliviados sem o FETIDO ODOR DO PETRO-DOLAR imposto pela hipocrisia yanke desde 1973 … que os Deuses nos ajudem … ja passa a ser um alento !!!

  6. Tudo leva a Maduro

    Bom a Venezuela é a segunda maior reserva de petróleo do mundo, pelo que diz o artigo e pelo preço do petróleo que os sauditas tentaram fixar, deve ser a maior. A força de fixar o preço em dólar está em todo mundo precisar  ter reservas em, em dólar,  para comprar petróleo, não tem jeito.

    Na realidade esta mudança começou com o Iran, e não vae ter este impacto tão esperado.

  7. Virada?

    Mascarar reservas? Quais reservas, P10, P90? RRR ou URR?

    É prática empresas e governos publicarem números que lhes interessam.

    Além disso, na década de 80 a OPEP mudou suas regras, associando a comercialização do petróleo ao volume das reservas. Dos países membros, 6 deles (entre os quais os sauditas) aumentaram da noite pro dia o tamanho d as reservas de forma a aumentar suas exportações.

    Não, o pagamento de petróleo em dólar não é uma comodidade, porque se originou de desenvolvimentos políticos e econômicos após a segunda grande guerra e tem origem portanto em processos históricos. Mas certamente é cômodo e vantajoso à economia dos Estados Unidos (isso revela que o AA é um pouco estadudinense… ha ha ha).

    A ARAMCO era originalmente chamada Califórnia-Arabian Oil Company, pertencendo a Standard Oil. 

    Sim, o artigo tem muito de espetacularização. O que esperar em um mundo do espetáculo? Mas também toca em um fenômeno real.

    PS – o poder militar dos EUA é movido a (muito) petróleo e dinheiro

    1. E se querem abandonar o dolar

      E se querem abandonar o dolar porque não abandonam? Ninguem obriga ninguem a vender petroleo em dolar, pode ser em qualquer moeda. Ocorre que os paises que vendem QUEREM receber em dolar e grande parte do comercio de petroleo é via tradings como GLENCORE (US$770 bilhões ano de venda de oleo), VITOL (US$420 bilhões/ano em vendas de oleo), TRAFIGURA (US$330 bilhões/ano em venda de oleo). A OPEP fica em Viena porque não decidem vender em Euros?

      Então não adianta reclamar que o trade de oleo é em dolar, não é porque o governo americano obriga, é porque é a moeda que interessa aos vendedores, veja se a Venezuela ou Angola quer vender petroleo em Reais, eles não querem porque precisam comprar mercadorias que se paga em dolar)

      Moeda não se impõe, é aquilo que as partes querem, a nossa querida Argentina não vende trigo em Reais, só em dolar.

      Quanto às reservas não adianta um Pais declarar que tem tal reserva, o MERCADO mundial de petroleo sabe exatamente quanto cada Pais tem de reserva, existem agencias de inteligencia especializadas em petroleo como a Cambridge de Daniel Yergin (hoje mudou de nome)  que tem mais de 1.000 analistas especializados em petroleo, RESERVA NÃO É CHUTE,

      como fizeram aqui com o pre-sal quando foi descoberto, chutaram numeros absurdos que ninguem no mundo acreditou.

       

      1. Russia e Irã já exportam para China em moedas locais

        Não sei qual o percentual no comércio bilateral, mas já usam Rublo e Renminbi nas exportação de petróleo e gás da Rússia para a China. Irã também comercializa em moedas locais para estes dois países.

        1. O que e relevante não é o uso

          O que e relevante não é o uso de moeda na compra e venda e sim saber em que moeda e onde se aplicam as reservas internacionais de cada Pais. Para efeito de apresentação de reservas  junto ao sustema financeiro mundial e nos organismos multilaterais como o FMI e o BIS só são validas moedas conversiveis. As reservas da Russia e da China são ambas enormes

          e são apresentadas em dolar ou euro depositadas junto ao sustema financeiro internacional, não valem moedas locais como reservas internacionais. Tambem e possivel trocas em convenios de credito reciproco em moedas locais mas a liquidação do saldo se faz em dolar, como o Brasil tem com a Argentina, esse deve ser o caso de Russia e China.

          1. Comentário sem noção, a

            Comentário sem noção, a importância do dólar deriva justamente da posição que ocupa como moeda internacional de troca, justamente o que os americanos buscavam ao construir o sistema Bretton Woods I. As funções de conta e de reserva de valor decorrem da função de troca. Há várias referências a isso no artigo(como a questão da exportação da inflação, decorrente do fim do sistema Bretton Woods I pelo governo Nixon e a reforma da carta do FMI).

    1. A China moderna começou na

      A China moderna começou na sua abertura para o mundo na visita do Presidente Nixon a Mao Tse Tung em

      22 a 28 de fevereiro de 1972, dentro de uma estrategia desenhada por Henry Kissinger, que o artigo acima diz ter sido

      homem do grupo Rockefeller, Antes da abertura a China morria de fome, na Era Mao morreram 70 milhões.

      Se foram os EUA que inventaram a China dinamica de hoje, porque iriam invadi-la?

      Invadir um pais com 1,5 bilhão de pessoas, qual a logica?

      1. Comentário ignorante.
        A China

        Comentário ignorante.

        A China moderna começa com a proclamação da República Popular da China em 1949, após a vitória dos comunistas sobre o corrupto Kuomitang, apoiado pelos EUA.

        A destruição do Império chinês teve início com sua invasão por forças estrangeiras, a começar pela Inglaterra em sua infame Guerra do Ópio, que, em nome da “liberdade de comércio”, atacou a China para defender seu direito de envenenar os chineses com ópio. A decadência teve continuidade com a partilha da China pelos estrangeiros, patrocinada pelos EUA, que causou muito mais miséria aos chineses do que o fracasso do Salto Adiante, anos depois.

        Henry Kissinger era sim parte do grupo de Rockefeller, e conheceu Nixon através do grupo de estudos de política internacional, financiados por Rockefeller. A política de aproximação com a China era parte da leitura realista de um mundo multipolar, esposada por Kissinger, relacionada ao reconhecimento dos limites do poderio americano(o mesmo contexto de sua retirada do Vietnã). 

        Os EUA não tiveram a mera intenção de invadir a China, mas o fizeram deliberadamente, por décadas, diretamente ou por meio de seus prepostos entreguistas. A China se fez por si própria, a afirmação ignorante de Araújo de que foram os EUA que inventaram a dinâmica chinesa deve ser atribuída a sua provinciana e subdesenvolvida visão neocolonialista de mundo.

  8. Nunca existiu democracia nos EUA…..

    Nunca existiu democracia no governo dos EUA , se finge divergencia entre os partidos mas todos eles obedecem a uma base que realmente comenada as ações do País dentro e fora das fronteiras , Rússia e China são bem mais democraticas ,embora as mídias (americanizada ou Ocidentalizadas) mostrei o Tio Sam como paladinos da ética e da liberdade .

  9. O mundo real vem aí
    A mudança na economia real do mundo após a decolagem chinesa, em algum momento vai desembocar na quebra do padrao dolar como moeda de reserva. Fissuras começam a aparecer de todo lado. A propria eleição de Sir Donald Trump, é totalmente sintomática. Quem leu seu livro, publicado ANTES de sua vitoria eleitoral, tem um diagnostico perfeito da situação real dos USA. Os americanos perderam suas fabricas, menos as de armas. E seu sistema financeiro é alicerçado em poder militar. Que começa a mostrar deficiencias evidentes.
    O texto só faz uma previsão factivel de por onde os chineses vão iniciar a derrocada do poder americano. Estes, por sua vez, ou aceitam a perda do poder hegemonico, ou destroem o mundo. O mundo está vendo o nascimento dos bomba boys, os novos trilhardarios americanos, que tem um poder imenso nas maos, e um nivel cultural pouco acima de zero. E começam a tomar decisoes sobre inteligencia artificial, colonização de outros planetas, sem nenhum respaldo democrático. É a festa do final de uma era.

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