Chamada aos presidentes Trump, Putin e Xi para convocar um encontro emergencial para tratar dos perigos da guerra

Convocados para não tratarem apenas dos perigos imediatos de guerra no Sudoeste Asiático, mas para produzir um efeito permanente com a criação de um Novo Paradigma para o mundo

Enviado por Rogério Mattos

Da Executive Intelligence Review

Chamada aos presidentes Trump, Putin e Xi para convocar um encontro emergencial para tratar dos perigos da guerra

Se o mundo quer evitar uma espiral de retaliações e contra-retaliações na
esteira do assassinato do general iraniano Qasem Soleimani e do comandante da
Unidade de Mobilização Popular iraquiana, Abu Mahdi al-Muhandis, os presidentes
dos Estados Unidos, Rússia e China devem convocar um encontro emergencial para
tratar da crise atual no Sudoeste Asiático e das soluções para esta crise.

 Setenta e cinco anos atrás, os Estados Unidos, Rússia e China se
alinharam na luta internacional que derrotou o fascismo, e hoje, os presidentes
devem agir em concerto para salvar a paz.

 Em 3 de janeiro, a fundadora do Instituto Schiller, Helga Zepp-LaRouche,
emitiu uma declaração emergencial com a seguinte conclusão:

 “É claro que, entre os três presidentes, tanto Trump – que prometeu o fim
das guerras infinitas e já tomou várias decisões nesta direção – quanto Putin e
Xi Jinping, existe a intenção e a capacidade para driblar a manobra dos
belicistas e estabelecer uma cooperação de nível superior. Esse potencial é o
motivo de que o golpe – Russiangate e agora o impeachment – foram orquestrados
contra Trump. Agora é a hora desses três líderes excepcionais realizarem o
potencial que a previdência histórica concedeu a eles”.

A Crise

Todas as guerras mundiais e as grandes guerras do século passado foram
desencadeadas pela política de guerra permanente da geopolítica do Império
Britânico, lançando nações umas contra as outras para manter seu poder como
elite global.

 Em lugar algum os efeitos dessa maléfica política imperial de colocar
nações, povos, religiões e facções como inimigas uma das outras tem sido mais
evidente do que no Oriente Médio, onde esta política foi codificada pelo
Tratado Sykes-Picot estabelecido pelo imperialismo britânico efrancês após a
Primeira Guerra Mundial.

 Compreendendo esta história, Lyndon LaRouche, num discurso pronunciado 15
anos atrás, forneceu as bases sobre as quais se deve entender e atuar na crise
atual:

 “E quando você olha para as possibilidades dessa região, como o Sudoeste
Asiático, a única chance virá não de dentro do Sudoeste Asiático. Nós faremos,
e devemos fazer, o que podemos para essa área, para tentar parar com o
derramamento de sangue, a agonia, e prevenir a guerra. Mas nos não teremos sucesso
enquanto não mudarmos a história, mudarmos o mundo onde esta região está
inserida”.

A Solução

 

 Sendo assim, convocamos o presidente Trump para encontrar com os
presidentes Putin e Xi para não tratarem apenas dos perigos imediatos de guerra
no Sudoeste Asiático, mas para produzir um efeito permanente com a criação de
um Novo Paradigma para o mundo – para mudar o mundo, como LaRouche disse.

 Tal paradigma deve ser baseado nos princípios da Paz de Wesfália, que
acabou com a Guerra de Trinta Anos na Europa. Nações em guerra quebraram o
ciclo de vingança e revanche e agiram para o “benefício do outro”.

 Tal paradigma deve acabar com a geopolítica e o imperialismo, e
estabelecer uma nova arquitetura estratégica e financeira para o mundo, baseado
na defesa da soberania e integridade cultural de todas as nações.

 OS EUA, China, Rússia, e outras nações como a Índia, devem agir para
estabelecer um plano conjunto para o desenvolvimento econômico de toda a
região, calcadas nas políticas defendidas por Lyndon LaRouche e Helga
Zepp-LaRouche nas últimas décadas, e agora tornadas vivas pela iniciativa
chinesa Um Cinturão, Uma Rota.

 Tal política irá realizar a visão de LaRouche: “Existe uma solução, uma
solução em princípio. E a solução é: Acabar com esse maldito sistema
imperialista! E entender que nós, como povo, devemos desenvolver nossa cultura
espiritual, isto é, os poderes criativos da humanidade para levar adiante o
desenvolvimento da humanidade”.

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