O que Levy pensava em 2012

Folhapress

16/04/2012

 
Não dá para crescer como China e Índia, afirma Levy
 
Para ex-secretário do Tesouro, governo precisa “deixar economia respirar”
 
Reformas podem assegurar crescimento da economia no longo prazo, diz Levy, hoje
no mercado financeiro
 
Joaquim Levy, diretor da Bram, gestora de investimentos do Bradesco
 
ÉRICA FRAGA; MARIANA SCHREIBER; DE SÃO PAULO
 
Um dos principais formuladores da política econômica do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o país deveria desistir de tentar crescer no ritmo acelerado de outros emergentes, como China e Índia, e ganharia mais se trabalhasse para tornar sustentável o crescimento do país.
 
“Não dá para querer crescimento de Índia e China, pois a Índia é quase o Brasil dos anos 1970”, diz o economista Joaquim Levy, que chefiou a Secretaria do Tesouro Nacional no início do governo Lula. Hoje, dirige a Bram, do Bradesco, especializada em gestão de investimentos.
 
A economia brasileira cresceu apenas 2,7% em 2011 e a taxa de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) deve se aproximar de 3% neste ano, segundo projeções do mercado. O governo quer crescer ao menos 4,5% e tem adotado medidas de estímulo à indústria e outros setores.
 
Em entrevista à Folha, Levy diz que é natural que os governos tenham papel mais ativo em momentos turbulentos, mas acha que está na hora de o governo brasileiro “deixar a economia respirar”.
 
Leia a seguir os principais tópicos da entrevista, concedida por e-mail:
 
 
 
Controle de capitais
 
É natural que em momentos de crise o governo tenha um papel maior, afinal ele é uma instituição que existe exatamente para enfrentar desafios que superam a capacidade individual dos cidadãos. É que nem organizar a produção em período de guerra. E, quando acaba a guerra, os recrutas voltam à vida normal. Com a economia provavelmente também será assim, sem que a gente precise dos exageros dos anos 2000.
 
Há bastante tempo antes da crise, se apontava um relaxamento regulatório, por exemplo, nos Estados Unidos, que estimulou a tomada de risco pelo setor privado, talvez para manter a economia girando enquanto o governo evitava enfrentar desafios fiscais e estruturais.
 
Isso vai exigir um ajuste longo, mas não foi ou é [problema] único dos EUA ou do capitalismo em si, mas de política em geral.
 
Crescimento e inflação
 
Não acredito que haja expectativa de que mais inflação vai gerar crescimento ou emprego, e isso é enfatizado em todas as atas do Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central].
 
Por outro lado, na situação peculiar que o mundo vive, há choques nos preços de commodities e um excesso de liquidez global que dificulta manter a inflação baixa em um país que está crescendo.
 
O que eu acho mais relevante na política monetária nesses dois últimos anos foi o amadurecimento da discussão. O BC conseguiu tornar consenso que o mix fiscal-monetário [controle da inflação por meio da taxa de juros e da contenção dos gastos públicos] é essencial -algo que se sabe há tempos e o Tesouro Nacional sempre sublinhou, mas que por razões diversas não estava tão explícito.
 
A discussão mais recente da produtividade, não só na indústria, é outro passo importante. Esses progressos têm facilitado para o BC flexibilizar os juros sem risco exagerado para o sistema de metas de inflação.
 
Aliás, a mensagem dos relatórios de inflação tem sido de que as metas de inflação são para valer e taxa de juros, um modo legítimo de implementar a política monetária, só que agora coordenado com a política fiscal. Não tenho dúvida que o BC subirá os juros se precisar. Eles são a ferramenta de excelência para o controle da inflação.
 
Metas de inflação
 
O regime de metas continua atualíssimo. Veja que o próprio Fed [BC americano] resolveu explicitar não só as projeções de juros, mas principalmente como procura cumprir seu mandato.
 
O [presidente do Fed] Ben Bernanke falou que precisava de uma meta de inflação porque ajuda a diminuir o desemprego, para o qual não dá para estabelecer uma meta, porque é difícil descobrir a “taxa natural”. A discussão assim fica mais compreensível e, portanto, democrática.
 
Gastos públicos e crescimento
 
O crescimento sempre ajuda, e a disciplina continua indispensável. Priorizar é escolher entre coisas que têm mérito, e por isso é difícil.
 
Em relação ao crescimento, se a gente comparar o desafio fiscal em 2000 e agora, o que se vê é que naquela época havia uma enorme demanda social, reprimida pela desordem dos anos 1980 e 90, que punha pressão no gasto corrente. Foi nesse contexto, por exemplo, que foi passada a emenda do gasto mínimo com a saúde, que continua importante.
 
Mas, nos anos recentes, fica evidente, por exemplo, que a sociedade, incluindo a classe C, ficou mais confortável em poupar para ter um plano de saúde privado. Na verdade, isso se tornou aspiracional e um complemento para qualquer emprego. Então, hoje o governo tem fôlego para direcionar mais recursos para o investimento, sem aumentar a carga tributária.
 
Cortes em 2011
 
Claro que, como o presidente Lula dizia, dinheiro é talvez um dos ingredientes menos importantes para esse investimento, pois há um deficit de capacidade de projeto, implementação etc., decorrente de três décadas de baixo investimento no setor público.
 
A diminuição do investimento em 2011 se explica em parte por isso. Esse deficit vem sendo atacado. O próprio PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e a reformulação do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e da Funasa [Fundação Nacional de Saúde] vão nessa direção. Além disso, a presidente [Dilma Rousseff] mostrou que não há conflito entre investimento público e trazer capital e tecnologia privada, por exemplo, via concessões.
 
Quanto crescer
 
A nossa renda per capita, assim como nossa produtividade, ainda é menor que nos Estados Unidos ou no Japão. Mas estamos crescendo, e o importante é o crescimento ser sustentável.
 
Não quero ser complacente, mas a nossa demografia se estabilizou e somos um país de renda média, ainda que mal distribuída. Então não dá para querer crescimento de Índia e China, pois a Índia é quase o Brasil dos anos 1970.
 
E, falando nisso, felizmente temos menos problemas que a Bélgica, a começar pela nossa dívida pública… O Brasil “macunaimizou” a dicotomia Belíndia [misto de Bélgica e Índia, na expressão de Edmar Bacha].
 
O desafio mesmo é a fronteira tecnológica e do conhecimento. É a nossa agência espacial virar uma fonte de inspiração e desenvolvimento como a Nasa, e a pesquisa promovida por empresas crescer, objetivo para o qual o pré-sal deve ajudar.
 
Daí a importância de um quadro regulatório que deixe o setor privado respirar, sem demérito do apoio do governo à pesquisa, que permanece fundamental.
 
A geração Y está com vontade de aprender e fazer acontecer, e vai à luta. Outro dia descobri que a jovem “maîtresse d’hôtel” de onde às vezes almoço faz MBA em liderança. Então é deixar a economia respirar, que as oportunidades e o crescimento vão aparecer.
 
O que fazer
 
Coisas como ponderação fiscal, para mostrar que há espaço para o setor privado crescer, ou a valorização da competição, sinalizadas, por exemplo, com os leilões de concessões.
 
Pegando esse exemplo, o desempenho do nosso fundo de infraestrutura, que investe em companhias listadas desse setor, reflete bem a contribuição da iniciativa privada para o investimento e o crescimento do Brasil, tendo tido um rendimento superior ao da Bolsa, em geral, nos últimos 18 meses.
 
Evidentemente, reforçar isso requer mais do que medidas pontuais, e a subida do preço dessas ações reflete um grau de confiança em opções fundamentais do governo.
Redação

14 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Bom deixando claro que eu não

    Bom deixando claro que eu não entendo nada de economia.nesta entrevista ele bate onde o Nassif já cantou desenvolvimento tecnologico,mais fiquei com receio dele citar geração Y,é justamente essa geração que prega os maiores absurdos nas rede sociais,estou com saudades da Bulgara Scarlate.

  2. O que Levy pensava em

    O que Levy pensava em 2012…

     Eu não tenho certeza;

           Mas tenho certeza que em 1961 ele pensava em mamadeira.

             O articulista ignora que as pessoas crescem em todos os sentidos.

                    Dia após dia….

                     Que dirá de 2012 pra cá….

                

           

    1. Olha, o que ele pensa hoje irá se descobrir mas que tem cara de

      Olha, o que ele pensa hoje irá se descobrir mas que tem cara de banana, isto têm rsrsrs….

    2. Pode começar dando um parecer sobre este artigo

       

      g20.jpg

       

       

      G 20 and BRICS Great Schism

       

       

      Global trade relationships and agreements are moving in very different directions. The public relations press releases hide the undercurrents that are driving the formations of alternative economic alliances. While the G 20, markets its all inclusive umbrella policy forums, the mere formation of a BRICS counterweight forecasts deep and fundamental differences. So what is really behind the creation of a different approach to the post WWII dominate U.S. lead model? A clue can be found in an attempt to modify the operations and direction of IMF functions.

      Announced in the Russian press, BRICS to propose IMF reform at G20 summit, is a pressure attempt to move the center of power away from current synergism.   

      “At the G20 summit in the Australian city of Brisbane on November 15-16, Russia and other BRICS countries (Brazil, India, China and South Africa) will propose alternative solutions concerning the reform of the International Monetary Fund, involving, in particular, gradual implementation of reforms, Russian G20 Sherpa Svetlana Lukash told reporters.

      “The most important thing for us is the still unresolved G20 problem of the IMF reform,” Lukash said. She recalled the U.S. Congress has yet to ratify the 2010 resolution. “Not only does it thwart the process of renewing the IMF in accordance with the current reality where we see a big rise in the role of emerging economies. It also prevents the decisions to double the IMF capital from coming into force,” she said.”

      The appearance of maintaining a working relationship among opposing interests may present an assuring PR message, but who really believes that the path to a new cold war is paved with mutual cooperation? Impetus for a parallel financial system is certainly based more on political objective than commerce or economic benefits.

      The Washington Post describes What the new bank of BRICS is all about in this manner.

      “Heads of state from Brazil, Russia, India, China, and South Africa (the so-called BRICS countries) agreed to establish a New Development Bank (NDB) at their summit meeting. They will have a president (an Indian for the first six years), a Board of Governors Chair (a Russian), a Board of Directors Chair (a Brazilian), and a headquarters (in Shanghai). What is the purpose of this BRICS bank? Why have these countries created it now? And, what implications does it have for the global development-finance landscape?

      The “what” is relatively straightforward. The NDB has been given $50 billion in initial capital. As with similar initiatives in other regions (see below), the BRICS bank appears to work on an equal-share voting basis, with each of the five signatories contributing $10 billion. The capital base is to be used to finance infrastructure and “sustainable development” projects in the BRICS countries initially, but other low and middle-income countries will be able buy in and apply for funding. BRICS countries have also created a $100 billion Contingency Reserve Arrangement (CRA), meant to provide additional liquidity protection to member countries during balance of payments problems. The CRA—unlike the pool of contributed capital to the BRICS bank, which is equally shared—is being funded 41 percent by China, 18 percent from Brazil, India, and Russia, and 5 percent from South Africa.”

       

       

      BRICS-Bank-cartoon-300x274.jpg

       

       

      China’s motivation to participate in BRICS banking is most interesting and revealing. Since it is not absolutely essential for China to be a member of BRICS, Gudrun Wacker, from the German Institute for International and Security Affairs presents this finding in a report, China’s role in G20 / BRICS and Implications, may shed an insight on their reasoning.

      “The future of BRICS depends on the future performance of the G7/8 and G20: If the G20 develops into a real coordination mechanism, there might be less Chinese interest in BRICS. The future prospects of BRICS were presented as less promising than those of the G20, since BRICS will not be able to solve global problems. It is not yet clear whether the main deliverable of BRICS will be directed at cooperation among its members or at third countries. While the idea of BRIC as a group was originally picked up by Russia (the invitation to the first summit, as a move toward “extension” of the strategic triangle Russia, China. India?), its members are now all active in certain fields. For China, it is also an important effort to emerge from its isolation (Copenhagen climate summit). Another factor shaping the future of BRICS might be the development of US-China relations: While all interview partners agreed that BRICS does not aim at creating a new, anti-Western world order, it can be seen as a response to the US-led world order.”

      The methodology of Mr. Wacker’s research relied upon comments from interviews. Relying on sentiments that BRICS goal is not bent on developing a counterbalance to Western banking hegemony is poppycock. Geopolitical dimensions in international affairs have Russia as the latest bogyman. Any economic analysis that ignores power brokers desperate attempt to shift the causes of a failing world economy onto the backs of enemy nations is flawed.

      Also, the notion that major economic transnational corporatists operate with altruism for third world countries is sheer lunacy. All these trade organizations are attempts to position vying interests to settle for a subservient role to a subordinate structure under a global debt creation banking system.  

      Attempts to scare the populist into believing that Global Warming inaction raises specter of war over climate change are absurd. “At the G20 summit, other nations overrode host Australia’s attempts to keep climate change off the agenda and agreed to call for strong action with the aim of adopting a binding protocol at the Paris conference.” Such initiatives are pure political “PC” orthodoxy and actually diminish prosperity.  

      The great schism in trade among nations is that some countries are not willing to lie down with diseased parasites. This should not be construed to favor the emergence of the BRICS union as a shining future. However, what it does purport is that the road to the NWO modeling for globalism by entrenched financial elites has produced opposition.

      Conflict is the normal human condition, and especially when money is used as a medium of world control and domination is the goal. The G 20 is useless. Breaking the banking monopoly that fosters endless terror and war is the universal objective for the inhabitants of this planet. Another unsavory photo op for world leaders just produces more nausea.

      James Hall – November 19, 2014

      – See more at: http://www.batr.org/corporatocracy/111914.html#sthash.a0evY5Fb.dpuf

  3. Controle de capitais É
    Controle de capitais É natural que em momentos de crise o governo tenha um papel maior, afinal ele é uma instituição que existe exatamente para enfrentar desafios que superam a capacidade individual dos cidadãos. É que nem organizar a produção em período de guerra. E, quando acaba a guerra, os recrutas voltam à vida normal. Com a economia provavelmente também será assim, sem que a gente precise dos exageros dos anos 2000. Há bastante tempo antes da crise, se apontava um relaxamento regulatório, por exemplo, nos Estados Unidos, que estimulou a tomada de risco pelo setor privado, talvez para manter a economia girando enquanto o governo evitava enfrentar desafios fiscais e estruturais. Isso vai exigir um ajuste longo, mas não foi ou é [problema] único dos EUA ou do capitalismo em si, mas de política em geral. Pelo que eu entendi ele é a favor apenas em períodos de absoluto caos. Considero isso é ruim.

  4. Vai ser interssante ver um

    Vai ser interssante ver um ultra ortodoxo operar em um governo que tem como objetivo numero um a distribuição de renda e o emprego, é agua com azeite, a ver.

    1. Eu queria um ministro que não

      Eu queria um ministro que não fosse irresponsável como o Mantega e nem ortodoxo, apenas um socialista conhecedor do capitalismo. Que desse prioridade a certas questões:

      – Descentralizar o capital, uma lei mais rigorosa anti-monopólio (Cade), as desonerações do Mantega/Dilma foram um desastre que serviram apenas para capitalizar ainda mais quem já tinha muito capital.

      – Valorizar a empresa nacional, cada dia a globalização do capital é uma farsa, países sem identidade são engolidos facilmente. A esquerda mundial ainda não entendeu o fortalecimento da extrema direita na Europa, os ultra direitistas brasileiros são uns babacas que querem o neoliberalismo (apenas para tirar o PT) enquanto seus pares no velho continente não querem o Thatcherismo. 

      – Uma política industrial efetiva, priorizar setores tecnológicos, estratégicos e intensivos em mão de obra; agronegócio e mineração trazem pouco retorno. O próprio PT pode aprender com o que já foi feito pelo PT (Indústria naval, bens de capital, farmacos, defesa).

      – Discutir a Reforma tributária, como aumentar os impostos diretos e reduzir os indiretos? Também como equilibrar o sistema tributário com o país mais competitivo sem atrapalhar o estado bem-estar social.

      – Reformular o papel do Banco Central, além da inflação tem que priorizar o crescimento e o pleno emprego.

      – O estado tem que manter ativo na infra-estrutura, ilusão pensar que aumentar investimentos privados nessa área vai resolver sabendo que empresa visa o lucro e tem interesses conflitantes aos dos cidadão.

      – Inevitável a discursão sobre o mercado financeiro, depois de uma grave crise econômica e de analistas palpiteiros do que não é de suas responsabilidades, alguma coisa terá que ser feita pois nada será como antes. Seja controle de capitais ou outras medidas necessárias.

      1. Meu caro, esse foi Lord

        Meu caro, esse foi Lord Keynes, ao contrario do que muitos pensam, Keynes era um economista ORTODOXO, alto funcionario do Tesouro britanico, que era um templo do conservadorismo fiscal, MAS Keynes era suficientemente inteligente para operar DENTRO DAS CIRCUNSTANCIAS, quando se precisa criar empregos para que as pessoas não morram de fome ele mandou emitir dinheiro a rodo, sem se importar com a inflação, de modo que seis milhões de americanos foram empregados em um ano para limpar parque e estradas.. Esse é o segredo da inteligencia superior,

        quando lhe cobraram a falta de coerencia na  ortodoxia que faltava na  receita do New Deal ele respondeu ‘ EU SOU COERENTE COM AS CIRCUNSTANCIAS”.O problema com os ultra ortodoxos como Levy é que eles são SEMPRE  ortodoxos, é como o medico que tem sempre o mesmo remedio para tratar do doente sem se importar com as condições do doente,  um metodo imutavel pode matar o doente.

        No limite o ORTODOXO SEMPRE é um burro que não muda o passo e o caminho nem que se abra um precipicio na frente dele. Foi o caso do Presidente Hoover, quando estourou a Bolsa de Nova Tork e se iniciou a Grande Depressão e seu Secretario do Tesouro Andrew Mellon inisistiram na continuidade da ortodoxia, o que só aprofundava a depressão. Felizmente vieram as eleições, Hoover não foi reeleito e chegou Roosevelt com Keynes ao lado.

        O maior critico da ortodoxia nos paises emergentes foi Albert Hirschman, um dos pais do desenvolvimentismo, economista alemão que passou grande parte de sua vida na America Latina e teve grande influencia na formação da CEPAL. Suas memorias editadas no Brasil   (AUTO SUBVERSÃO) tem o prefacio de FHC. Hirschman dizia que o economista ortodoxo usa “”sempre a mesma receita,  não importa qual a febre do doente, ele não quer saber da diferenças de diagnostico, tem sempre o mesmo remedio para qualquer situação, ele é a negação da inteligencia.””

        O valor de Levy vai ser dar um up no mercado mas não vejo como ele possa executar um plano de ajuste fiscal pesado com esse Congresso, com esse PT, com essa coalizão e nesse quadro politico.

        Outra hipotese, que desconheço, é que o Joaquim Levy 2 ser diferente do Joaquim Levy que foi conhecido no passado, pode ser que tenha evoluido para uma visão menos rigida da economia, o que é pouco provavel.

         

  5. Genérico do Trabuco?

    Peralá, se Levy é funcionário do Bradesco e Trabuco não aceitou o convite por que Lázaro Brandão não deixou, ele não é genérico do Trabuco?

  6. Ou o povo brasileiro, os

    Ou o povo brasileiro, os movimentos sociais, estudantes, trabalhadores, profissionais diversos partem para cobrar nas ruas o fim da desigualdade social e o crescimento sustentável em favor das maiorias ou vdm. A presidente conclamou ao diálogo. De fato, o diálogo é a alternativa à violência. Porém esse papo de que há folga para apertar o cinto dos mais pobres está fadado a significar diálogo em favor dos ricos. Devagar com o andor que o santo é de barro. Raposa tomando conta de galinheiro nunca deu boa coisa …

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador