Nunca confiei em Protógenes. Sua figura trêfega passa leviandade. Daí não me ter chocado em nada sua ligação umbilical com Idalberto Matias Araújo, vulgo “Dadá”, braço direito de Carlos Cachoeira. [Como assim?! Dois dias antes da publicação do artigo de Arthur Virgílio, o deputado Protógenes esclareceu “a ligação umbilical” com Dadá [aqui]. O ex-senador não dever ter lido ou, no mínimo, agiu de forma leviana…]
Acreditava e continuo acreditando nos valores que Demóstenes pregava. Pena, pena mesmo, que ele tivesse um lado “a” e um lado “b”, uma personalidade se chocando com a outra. O lado “a” era a virtude; o “b”, o vício. [Interessante… O senador é pego com a boca na botija – cabe defesa e vamos respeitar o rito – e isso é tido, por Arthur Virgílio, como um simples “vício”.]
Nem por minutos depositei crença em Protógenes. Apenas achei irônico que seu lado “b” tenha aflorado tão rapidamente, exibindo sua proximidade com o esquema tentacular de Cachoeira. Repito que não me surpreendeu seu pedido a “Dadá” para dificultar inquérito da Polícia Federal que investigava o próprio Delegado: “Dadá, diga a eles que só falará em juízo. Siga minhas instruções”. [Protógenes Queiroz, diferente de Demóstenes Torres, só tem um lado… o “b”… Protógenes parece ser aleijado de virtudes.]