Gilmar Mendes: o óbito da probidade?

Gilmar Mendes está cercado de fatos graves, como a lista em que aparece um valor de R$185 mil do Valerioduto, mas a imprensa, exceto Carta Capital, e a oposição não dão um pio sobre o desastrado e probo(?) ministro do STF
 



Gilmar Mendes, o mais controverso e combatido ministro do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte da justiça brasileira segue enrolado, mais uma vez, em sérias denúncias.Desta vez surge em uma lista em que, como apontam os indícios, teria recebido R$ 185 mil do esquema do mensalão tucano, desembolsado pelo publicitário Marcos Valério, para o caixa dois da campanha ao governo de Minas Gerais de Eduardo Azeredo em 1998.

O ministro indicado pelo ex-presidente FHC perde, a cada novo fato que se apresenta contra sua pessoa, as condições morais exigidas para desempenhar tão delicada função na república.

Já bastaria toda a desastrosa narrativa em que denunciou Lula por pressioná-lo a não julgar o mensalão este ano, ato desmentido por Lula e por Nelson Jobim, também presente no encontro, para removê-lo do STF.
O ministro acusou mas não provou, jogou todas as suas fichas em sua imagem de homem público e probo, para convencer a opinião pública de que falava a verdade.  Fracassou.

Aliás o histórico de Mendes não é dos melhores, segundo juristas importantes, o douto ministro desmoraliza e descredencia o STF como lugar de justiça e guardiã dos pilares da democracia.
Como chegou a afirmar o jurista Dalmo Dallari, ao advertir que, se Mendes chegasse ao Supremo, estariam “correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional”. Dallari tem tido toda a razão.

Seu envolvimento suspeito com Demóstenes Torres, após viagem patrocinada por Carlinhos Cachoeira no jatinho do contraventor, trazendo-os de Berlim para o Brasil, já seria mais um episódio capaz de marcá-lo por grandes dúvidas advindas de tal passeio, cercado por tal companhia e patrocínio.

Os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas em apenas 48 horas, enquanto Mendes era presidente do Supremo, já seriam suficientes para escandalizar o magistrado e toda a sociedade brasileira.

Mas tais arroubos passaram discretamente pelos holofotes da imprensa e não foram motivos de moções de desagravo da oposição, nem mesmo daquela se coloca mais a esquerda.

Mendes segue colecionando escândalos e sendo protegido dos feitos duvidosos que protagoniza.

O personagem deste mal acabado enredo, não custa nada lembrar, no caso do Mensalão tucano, votou convicto pela rejeição da denúncia contra o senador tucano de Minas Gerais, Eduardo Azeredo…

 
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