Demóstenes Torres, o “mosqueteiro da ética” segundo a Veja, foi cassado pelo Senado. Suas relações fora da lei com Carlinhos Cachoeira para abastecer a Veja de “denúncias” foram descobertas e tornaram-se sua ruína política
Conforme esperado, Demóstenes foi cassado pelos colegas do Senado, por 56 votos. O outrora menestrel da ética, um dos políticos com grande presença na imprensa brasileira, incumbido de passar o recado da moralidade e da retidão dos gestos da oposição e de si mesmo, cai sozinho, solidarizado por votos secretos de possíveis aliados que não teriam a coragem de apertar o botão contrário a sua cassação, caso a votação fosse aberta.
Demóstenes Torres foi um personagem útil para seus pares e para a imprensa conservadora que o patrocinou em suas frequentes aparições nos jornalísticos televisivos mais assistidos do Brasil, quase toda noite em horário nobre.
Muitas vezes fazendo discursos para um plenário vazio, mas com câmeras ligadas a seu dispor.
Tal como ocorre ainda com Álvaro Dias, outro político apadrinhado pela grande imprensa.
A oposição perdeu um de seus “melhores símbolos”, isto já foi dito… Mas percebe-se que os menestréis eleitos pela mídia em nada lembram personagens políticos de nossa história, que, inglória que fosse a causa, apresentavam-se, publicamente e nos bastidores, municiados de capital moral e conceitos claros de ética na vida pública na defesa de posicionamentos cruciais.
Os “menestréis” de hoje, principalmente aqueles que povoam programas jornalísticos noturnos, apenas precisam de holofotes, câmeras e microfones para uso difuso e midiático de teses impopulares e que atentam contra a soberania nacional, infelizmente…
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